Buscar

RI At 1

Prévia do material em texto

O que as empresas buscam é a abertura do mercado para seus bens ou serviços, uma entrada em um mercado ainda não desenvolvido pela empresa, mas com potencial de consumo para ela. Além da vontade da empresa conquistar este mercado, há a motivação primordial de um negócio: aumentar a sua riqueza por maximização do lucro. Assim, um processo de internacionalização procura um aumento de receitas por meio de vendas em outro país que não seja aquele de origem da empresa. Nosso foco nesta unidade foram as formas da empresa adentrar n os mercados mundiais.  
A tendência de todas as companhias é a de reproduzir um modelo já bem-sucedido em um mercado por ela já dominado. As empresas tendem a repetir as estratégias aplicadas ao mercado interno no mercado externo, no entanto há alguns cuidados a serem tomados tendo em vista a s possíveis diferenças culturais entre países, o que determina uma mudança de algumas nuances na formulação da estratégia internacional. Comportamento e hábitos de consumo são diferentes entre nações, a forma da comunicação com o mercado idem, uma logística eficiente dentro de um país pode ser totalmente ineficaz em outro – devido a sua infraestrutura. Ou seja, a estratégia vencedora no mercado interno é tão somente um guia para o mercado externo, deve se adaptá-la a cada nação ou bloco comercial.  
Visto isso, de acordo com os processos de internacionalização,  explique o processo de exportação e contrato de  assembly .  
O Assembly é quando somente a montagem do produto é feita no país exportador.
É a saída de bens, produtos e serviços do país de origem, exportar e atingir novos mercados têm sido uma alternativa valiosa para as empresas buscarem parceiros comerciais e expandirem suas operações, especialmente quando o cenário econômico interno não está favorável. 
Existem duas formas de exportação, a exportação direta, onde operação em que o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. Nesse caso, a empresa produtora deve ter conhecimento do processo de exportação em toda a sua extensão. 
Essa sistemática permite à empresa maior nível de controle sobre sua atuação no mercado externo. O custo e o retorno são maiores do que na exportação indireta, mas o nível de risco é menor, pois se pressupõe que a empresa tenha conhecimento do mercado externo e de quem são seus clientes no exterior.
Já a exportação indireta é realizada por intermediário de empresas estabelecidas no mercado interno, que adquirem produtos para exportá-los. Essas empresas geralmente são trading companies ou comerciais exportadoras. Esse tipo de operação representa baixo controle e custo, mas também baixo retorno com relativo alto risco, uma vez que a empresa produtora não tem qualquer vínculo com o cliente no exterior e o intermediário poderá substituí-la por outro fornecedor.
O produto deve ter diferenciais de preço, tamanho, inovações etc., para disputar com os produtos locais e com outros já importados. 
Antes de iniciar o processo de exportação, é importante realizar todo um processo de estudo e análise de mercado feito internamente pela sua empresa, e replicar ao mercado do país para o qual os produtos serão exportados. Além de buscar informações também sobre os acordos internacionais para os quais o Brasil tem preferência nas negociações, com encargos menores que facilitam a exportação. 
Para fixar o preço, deve-se levar em consideração os custos de produção, as taxas alfandegárias e portuárias, o seguro de mercadoria, o câmbio, custo de transporte e logística no Brasil e no país escolhido, condições do mercado etc. 
O Assembly é quando somente a montagem do produto é feita no país exportador.
Transpor fronteiras e atingir novos mercados têm sido uma alternativa valiosa para as empresas buscarem parceiros comerciais e expandirem suas operações, especialmente quando o cenário econômico interno não está favorável. 
Mas é um procedimento que impõe planejamento e conhecimento das normas, legislações e do mercado com o qual se está negociando para saber com o máximo de precisão os riscos e benefícios e não ser pego de surpresa nesta tratativa internacional. 
Neste artigo, vamos explicar os principais passos e cuidados para as empresas que desejam entrar no universo da exportação e quais programas e incentivos federais auxiliam o exportador neste processo. 
Estude o mercado estrangeiro – Todo o processo de estudo e análise de mercado feito internamente pela sua empresa deve ser replicado ao mercado do país para o qual os produtos serão exportados. 
Aqui, deve-se também dar atenção especial à legislação, normas sanitárias e à cultura do mercado, ou seja, todas as condições que este país e seu governo dão (ou não) aos produtos importados. 
Seu produto deve ter diferenciais (preço, tamanho, inovações, entre outros) para disputar com os produtos locais e com outros já importados.O Radar Comercial, ferramenta da Secretaria de Comércio Exterior, é um instrumento de consulta que pode auxiliar na seleção de mercados e produtos que apresentam maior potencialidade. 
Antes de iniciar o processo de exportação, vale a pena também visitar feiras internacionais de negócios para começar a entender e pesquisar sobre o mercado escolhido, e buscar informações também sobre os acordos internacionais para os quais o Brasil tem preferência nas negociações, com encargos menores que facilitam a exportação.O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) tem listados estes acordos. 
Mas, além disso, é preciso saber precificar corretamente seu produto para ser exportado, pois esse valor será determinante para mantê-lo competitivo e permitir a sobrevivência da sua empresa no mercado externo. 
Para fixar o preço, leve em consideração os custos de produção, as taxas alfandegárias e portuárias, o seguro de mercadoria, o câmbio, custo de transporte e logística no Brasil e no país escolhido, condições do mercado etc. 
Negociando com o importador (Incoterms) – Os Incoterms (Termos InternacionaisContainer de exportação de Comércio) são padrões internacionais para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações do exportador e do importador. 
São estabelecidos, por exemplo, o local onde o exportador deve entregar a mercadoria, qual das partes paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro, quem trata das movimentações nos terminais, liberações em alfândegas e obtenção de documentos. 
Como estas obrigações estão diretamente ligadas aos custos da operação, se o exportador não souber em qual contrato se enquadrar, pode arcar com gastos que não estavam em seu orçamento e gerar um grande desconforto com seu fornecedor. 
Depois, deve ser emitido uma Fatura Proforma (ou Pro Forma Invoice), documento que dá início ao negócio, com os dados essenciais do produto e da negociação – incluindo o Incoterm escolhido – e solicita que o importador providencie, entre outros, a Licença de Importação. 
Pagamento – A escolha da modalidade de pagamento normalmente é feita de comum acordo entre o exportador e o importador e depende, basicamente, do grau de confiança comercial existente entre as partes. 
A carta de crédito é a modalidade mais segura para ambas as partes em comércio internacional, onde o valor só será recebido através de transação bancária após a concretização do negócio. 
Mas, o pagamento também pode ser feito de forma antecipada, à vista no recebimento do produto, por remessa sem saque e cobrança documentária, cada um oferecendo mais ou menos vantagens ao importador ou ao exportador. 
O exportador também deverá providenciar a emissão dos documentos necessários para o embarque ao exterior como: nota fiscal, commercial invoice, romaneio de embarque (packing list), registro de exportação, certificados adicionais (benefícios tributários, sanitário, seguro) quando necessários, e conhecimento de embarque (ou Bill Of Lading – B/L, que é emitido após o embarque e varia conforme o modal de transporte escolhido).Empresas de gestão global dos processos – É possível contar com empresas que fazem a gestão global dos processos, com especialistas que terão uma visão ampla do processo de exportação. 
Farão, por exemplo, o contato com o importador para verificar a documentação de envio, análise do câmbio, pesquisa de acordos internacionais para encontrar as menores tarifações ou buscar um melhor enquadramento nos Incoterms. 
Este sistema garante processos de logística claros junto aos fornecedores para uma gestão efetiva de custos, além de qualidade na emissão de documentos e aumento de produtividade e confiabilidade em todas as etapas.

Continue navegando