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E-book - PRODUTO VIRTUAL ESTÁGIO III


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DIFICULDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Beatriz Soares e Larissa Rayane
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 3
OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4
PRINCIPAIS DESCOBERTAS ................................................................................................................................... 5
 Surgimento do Ensino EAD #1 ................................................................................................................ 6/7
 Lidando com essa situação #2 .................................................................................................................... 8 
METODOLOGIA ................................................................................................................................................... 9
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 11
INTRODUÇÃO
 A alfabetização é um processo que não termina, pois no decorrer de nossas vidas estaremos sempre em constante aprendizagem, seja na questão intelectual na escrita ou na fala; estar aprendendo é estar se alfabetizando. Letramento é informar-se através da leitura, não apenas do que esta escrita mas quando por exemplo: uma pessoa identifica uma placa de pare, um sinal de proibido fumar, um sinal indicando silêncio, mesmo não sendo alfabetizada, isso é letramento.
 A pandemia, obrigando ao ensino a distância, tem incentivado o uso de recursos tecnológicos quando disponíveis, e tem estimulado professores a criar atividades que podem não só substituir sua interação direta com os alunos, mas também enriquecer, quando voltarmos ao “normal”, seu ensino presencial; Acreditando que desse modo o ensino a distância esteja 
promovendo, de alguma forma, o desenvolvimento profissional dos professores.
 O alfabetizador precisa conhecer bem o sistema de representação de fonemas em grafemas, acompanhar as possibilidades das crianças de compreender esse sistema complexo e bastante abstrato respeitando seu progressivo desenvolvimento cognitivo e linguístico, para assim poder orientar o processo de aprendizagem das crianças. A interação 
entre criança e alfabetizador é essencial nessa orientação, e a presença do alfabetizador muito dificilmente pode ser substituída por um adulto não formado para essa ação educativa.
OBJETIVO
Desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura
Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções e em diferentes gêneros 
Desenvolver as capacidades necessárias para o uso da escrita no contexto escolar 
Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e de circulação da escrita na sociedade
Sistematizar as capacidades mais relevantes no processo de alfabetização e letramento a serem atingidos pelos alunos 
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Agora, você pode se perguntar: o que podemos fazer nesse momento? Primeiro: se acalmar, procurar manter uma rotina saudável e o mais normal possível em casa, prevendo momentos de leitura, de atividade física, de relaxamento. Além das atividades normais da família, fazer o isolamento social, ficar atento a notícias falsas e se cuidar evitando o contágio do corona vírus.
A atual pandemia veio acrescentar novos desafios, afastando as crianças das escolas e das alfabetizadoras na fase fundamental do processo de escolarização. Por um lado, foi interrompido o processo de alfabetização no início do período em que a interação alfabetizadora-criança é indispensável, pois a aprendizagem do sistema de escrita alfabética depende da compreensão bem orientada das relações oralidade-escrita. Por outro lado, o afastamento das crianças da escola interrompe um processo apenas iniciado de escolarização, em que a criança começa a se inserir na “cultura escolar”.
SURGIMENTO DO ENSINO EAD
No ano de 1728, na cidade de Boston, nos Estados Unidos, se você estivesse por lá, folheando o jornal da cidade, teria se deparado com um anúncio inusitado; O professor Caleb Phillips oferecia um curso de Taquigrafia (uma técnica para escrever à mão de forma rápida, usando códigos e abreviações) para alunos em todo o país, com materiais enviados semanalmente pelo correio, este foi o primeiro registro de um curso a distância.
A partir do século XIX, o EAD começou a ser utilizado em vários outros países como solução para que pessoas que viviam distantes de instituições de ensino pudessem aprender. 
Além de novos cursos nos Estados Unidos, Suécia e Alemanha, surgiram também iniciativas na França, na antiga União Soviética, Japão, Austrália, Noruega, África do Sul, Argentina, Espanha e muitos outros países. 
Em seguida, veremos alguns tópicos interessantes:
Educação a Distância no Brasil:
Aqui no Brasil, a Educação a Distância foi oficialmente descrita no Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005: “Art. 1º – Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.” (leia aqui o decreto na íntegra)
Mas segundo a ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância), a história da EAD no Brasil se iniciou em 1904, quando um anúncio que oferecia um curso de datilografia por correspondência foi publicado nos classificados do Jornal do Brasil.
Educação a Distância e as Tecnologias de Comunicação:
Uma questão importante para ser observada é que a educação a distância sempre acompanha a evolução das tecnologias de comunicação. Veja:
Até 1910: os cursos eram oferecidos por correspondência em materiais impressos.
1910 a 1950: o rádio passou a ser utilizado para transmitir os conteúdos. Vale lembrar que este período compreendeu as duas guerras mundiais.
1950 a 1970: após a invenção e disseminação da TV, as experiências de telecursos deram seus primeiros passos.
1970 a 1990: TVs via satélite e a cabo passam a ser usadas na transmissão dos conteúdos.
1990 a 2000: começaram os cursos por computador via CD-ROM e, posteriormente, pela internet.
O avanço da tecnologia, melhores condições e infraestrutura, além de uma maior regulamentação do setor, têm fortalecido a educação a distância no mundo todo. Só no Brasil, já são quase 2.000 cursos, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, que alcançam mais de 3 milhões de pessoas. Isso não significa que o ensino presencial tradicional esteja com seus dias contados, mas mostra que a experiência de aprendizagem será cada vez mais abrangente; Quanto mais a tecnologia evoluir, mais a educação a distância poderá proporcionar experiências tão ricas nas quais a sensação de presença e proximidade seja muito próxima da realidade.
Fonte: https://blog.expandr.com.br/quais-as-principais-diferencas-entre-o-ensino-presencial-e-o-ensino-a-distancia-ead/
Mas o que podemos fazer pelo nossos alunos na alfabetização? Como orientá-los na continuidade dos estudos para que mantenham a rotina de estudos e se preparando para a volta, mesmo que ela possa demorar mais do que pensamos? para isso é preciso orientar as famílias a criar uma rotina de estudos para suas crianças; Devemos levar em consideração alguns pontos: 
A casa não é escola. Não espere que a família se comporte como uma sala de aula;
Pais e responsáveis não são professores. Tenha paciência com eles. Use uma linguagem que compreendam. Proponha atividades que sejam possíveis delesaplicarem com os alunos;
Tempo de estudo escolar não é o mesmo tempo da vida em família. Quatro ou cinco horas de estudo ou mais é só na escola. Lembre-se: muitos responsáveis podem estar trabalhando remotamente em suas casas. As crianças precisam de acompanhamento;
Nem todos tem acesso e/ou familiaridade com as tecnologias. Nem mesmo nós, professores, sabemos lidar sempre com essas novidades tecnológicas. Por isso, use a criatividade e procure aprender com algum colega para que possa orientar da melhor maneira possível as famílias. Peça ajuda a coordenação pedagógica de sua escola e monte grupos de estudo, por exemplo, entre colegas professores;
Não somos professores as 24 horas do dia. Faça combinados com o grupo das famílias. De tempo, de devolutiva. Preserve seu tempo pessoal, mas se for necessário abra alguma exceção;
LIDANDO COM ESSA SITUAÇÃO
METODOLOGIA
Dentre vários modos de alfabetizar e letrar a distância, podemos fazer da seguinte forma: através de imagens, mostrando vídeos com os sons das palavras, fonemas e afins. Para trilhar o árduo caminho de reflexão que levará à conquista da escrita alfabética, para compreender as regras de geração do nosso sistema de escrita, a criança precisará exercitar, continuamente alguns procedimentos como: Refletir sobre a relação oral-escrito em situações reais de leitura e escrita de textos; Utilizar todo o conhecimento e os recursos disponíveis para escrever da forma que conseguir, sempre da melhor forma possível; Analisar as características do próprio nome e dos nomes de pessoas conhecidas; Tomar decisões diante dos desafios colocados por essas situações, confiando na própria capacidade de fazer escolhas e arriscar respostas. O ensino à distância é diferente do presencial e isso pode ser usado a seu favor. Essa é a hora ideal para aproveitar os materiais disponíveis digitalmente, como vídeos, imagens, áudios e animações; Crie atividades lúdicas que mexam com a criatividade das crianças e que levem à autonomia. Uma das dicas mais fáceis que os responsáveis podem fazer em casa é ler livros infantis e poemas, podendo até mesmo criar um cantinho da leitura para estimular o hábito. Em meio a essas metodologias ainda existem mais métodos e infinitas possibilidades de como apresentar o alfabeto para os alunos. Todo esse trabalho exige muita dedicação e acompanhamento próximo para entender as dificuldades de cada criança.
CONCLUSÃO
Podemos dizer que o conteúdo tem como objetivo principal explorar e desenvolver temas sobre a alfabetização e letramento em tempos de ensino á distância, de que forma isso é feito, como os professores se posicionam com relação a isso, os métodos utilizados, afins. Sobretudo, é de fácil afirmação que esse tema foi essencial para nossa formação acadêmica, trazendo assim, uma pesquisa abordada e explicativa de todo o conteúdo; Destacando um efeito positivo desse ensino é que os pais podem estar muito mais presente na aprendizagem de seus filhos.
Concluímos que isso serve como incentivo para que as escolas tenham condições de adquirir recursos tecnológicos adequados também para o ensino presencial. Isso já vem se anunciando na educação superior e também em escolas privadas para a educação básica, mas é um dever de igualdade e equidade apoiar as escolas públicas para que também seus alunos tenham direito a esses recursos.
REFERÊNCIAS
Fonte: https://www.futura.org.br/como-fica-a-alfabetizacao-e-o-letramento-durante-a-pandemia/
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19044/alfabetizacao-em-tempos-de-coronavirus-como-fazer
Fonte: https://allevanteducacao.com.br/blog/a-historia-da-educacao-a-distancia-no-brasil-e-no-mundo/#:~:text=Caleb%20Phillips%2C%20um%20professor%20de,interessados%20de%20todo%20o%20pa%C3%ADs.&text=1892%20(EUA)%3A%20criada%20a,Extens%C3%A3o%20da%20Universidade%20de%20Chicago.
Fonte: https://www.ead.com.br/como-surgiu-ensino-a-distancia
Fonte: https://www.futura.org.br/como-fica-a-alfabetizacao-e-o-letramento-durante-a-pandemia/

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