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SISTEMA DIGESTÓRIOSis���� Dig���óri� Sistema digestório Estendendo-se da boca ao ânus, o trato digestivo é um dos maiores sistemas do corpo humano. Contém órgãos que regulam a ingestão de alimentos, a sua digestão e a absorção da matéria útil que estes contêm. Além disso, o sistema digestivo também elimina os produtos residuais de alimentos e produtos de vários processos metabólicos endógenos. Órgãos primários: boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo), intestino grosso (cólon), reto e canal anal Órgãos acessórios Glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Vascularização Fornecida pelos ramos da aorta abdominal Artéria celíaca - irriga o fígado, o estômago, o baço, o 1/3 superior do duodeno e o pâncreas. Artéria mesentérica superior - irriga os 2/3 distais do duodeno, o jejuno, o íleo, o cego, o apêndice vermiforme, o cólon ascendente e o 1/3 proximal do cólon transverso Artéria mesentérica inferior - irriga a metade distal do cólon transverso, o cólon descendente, o cólon sigmóide, o reto e o ânus. Função do sistema digestório A função do sistema digestório realmente começa dentro do cérebro. Sempre que os estoques de energia do corpo (ou seja, reservas de glicose, proteína ou gordura no sangue) caem abaixo de um ponto fixo, os centros de fome do hipotálamo são ativados. Esses centros regulam a saciedade (plenitude) e o apetite para manter a homeostase energética. Isso sinaliza para o cérebro que existe a necessidade de obter comida. Tenha em mente, no entanto, que esta não é a única fonte de estimulação da fome, pois há elementos de prazer e conforto que podem ser derivados da ingestão de alimentos. Dois tipos de processos digestivos ocorrendo no trato digestório (digestivo) - digestão mecânica e química. Uma vez que o alimento desejado é obtido, o processo digestivo começa na boca com digestão mecânica. Aqui os dentes são usados para cortar, rasgar e moer pedaços de comida em partículas menores. Esse processo de mastigação envolve a ação alternada dos músculos da mastigação (a saber, os músculos masseter superficial e profundo, os pterigóides e os músculos temporais). - O ciclo é repetido até que as partículas de alimentos possam ser enroladas em um bolus (bolo alimentar) À medida que a língua rola o alimento mastigado em bolus (bolo alimentar), as glândulas salivares secretam saliva para umedecer o bolo para que ele passe suavemente para o estômago. - Observe também que alguma quantidade de digestão química também ocorre na boca, pois a saliva contém a enzima amilase, que quebra alguns carboidratos na boca. O bolus (bolo alimentar) então continua inferiormente em direção à laringofaringe e o reflexo da deglutição é iniciado no esôfago. Todas as ações de engolir até este ponto estavam sob controle voluntário; no entanto, o restante da ação é realizado por contrações peristálticas involuntárias que viajam de forma craniocaudal. esôfagoesôfago O esôfago é um tubo muscular colabável de aproximadamente 25 cm de comprimento que se encontra posteriormente à traqueia. O esôfago começa na extremidade inferior da parte laríngea da faringe, passa pelo aspecto inferior do pescoço, e entra no mediastino anteriormente à coluna vertebral. Em seguida, perfura o diafragma através de uma abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Histologia do esofago ➤túnica mucosa do esôfago consiste em - epit. estratificado pavimentoso não queratinizado - lâmina própria (tecido conjuntivo areolar) - lâmina muscular da mucosa (músculo liso) O epitélio escamoso estratificado associado aos lábios, boca, língua, parte oral da faringe, laringe e esôfago confere proteção considerável contra a abrasão e desgaste de partículas de alimento que são mastigadas, misturadas com secreções e deglutidas. ➤túnica mucosa próximo ao estômago, a do esôfago também contém glândulas mucosas. ➤tela submucosa contém tecido conjuntivo areolar, vasos sanguíneos e glândulas mucosas. ➤túnica muscular do terço superior do esôfago é de músculo esquelético, o terço intermediário é de músculo esquelético e liso, e o terço inferior é de músculo liso. Em cada extremidade do esôfago, a túnica muscular se torna ligeiramente mais proeminente e forma dois esfíncteres terço superior- músculo esquelético ⅔ inferiores É musculatura lisa Esfíncter esofágico superior (EES), que consiste em músculo esquelético.O esfíncter esofágico superior controla a circulação de alimentos da faringe para o esôfago. Esfíncter esofágico inferior (EEI), que consiste em músculo liso e está próximo do coração. o esfíncter esofágico inferior regula o movimento dos alimentos do esôfago para o estômago O esôfago secreta muco e transporta os alimentos para o estômago. Ele não produz enzimas digestivas nem realiza absorção. Apenas possui a função de transporte do alimento e impedir que ele volte. Deglutição O movimento do alimento da boca para o estômago é alcançado pelo ato de engolir, ou deglutição. A deglutição é facilitada pela secreção de saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago. A deglutição ocorre em três fases: - (1) a fase voluntária, em que o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe; - (2) a fase faríngea, a passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe até o esôfago; - 3) a fase esofágica, a passagem involuntária do bolo alimentar através do esôfago até o estômago. O bolo alimentar estimula os receptores da parte oral da faringe, que enviam impulsos para o centro da deglutição no bulbo e parte inferior da ponte do tronco encefálico. Os impulsos que retornam fazem com que o palato mole e a úvula se movam para cima para fechar a parte nasal da faringe, o que impede que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na cavidade nasal. Além disso, a epiglote fecha a abertura da laringe, o que impede que o bolo alimentar entre no restante do trato respiratório. O bolo alimentar se move pelas partes oral e laríngea da faringe. Quando o esfíncter esofágico superior relaxa, o bolo alimentar se move para o esôfago. Há relaxamento do esfíncter cricofaríngeo e o bolo entra no esôfago proximal. A presença do bolus (bolo alimentar) causa distensão do plexo mioentérico dentro das paredes do esôfago, iniciando a onda peristáltica esofágica primária. A presença continuada do alimento estimula as ondas peristálticas secundárias em uma direção craniocaudal. Essas ondas, juntamente com a ação da gravidade, movem o bolo em direção ao esfíncter esofágico inferior a uma taxa de 4 cm / s. - Em repouso, o esfíncter tem um tom alto. No entanto, a presença do bolus (bolo alimentar) ajuda ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior e a comida é capaz de penetrar no estômago. - Se o esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo do estômago pode retornar (refluxo) para a parte inferior do esôfago. Esta condição é conhecida como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Principais patologias - anomalias congênitas - lesões por disfunção motora - alterações vasculares - esofagite - neoplasia PATOLOGIAS DO ESÔFAGOpa����gi�� �� es����o Principais patologias, causas, patogenia, aspecto macro e microscópico, complicações. O trato gastrointestinal (GI) é um tubo oco, estendendo-se desde a cavidade oral até o ânus, que consiste em segmentos anatomicamente distintos, incluindo esôfago, estômago, intestino delgado, cólon, reto e ânus. Cada um desses segmentos apresenta funções únicas, complementares e altamente integradas, as quais em conjunto servem para regular a ingestão, o processamento e a absorção dos nutrientes ingeridos e a remoção dos produtos residuais. As variações regionais na estrutura e na função são refletidas nas doenças do trato GI, as quais frequentemente afetam um ou outro segmento preferencialmente. Consequentemente, após a consideração das diversas anormalidades congênitas importantes, a discussão é organizada anatomicamente. ANOMALIAS CONGÊNITASANOMALIAS CONGÊNITAS Dependendo da naturezae do tempo da lesão durante a gestação, uma variedade de anomalias do desenvolvimento pode afetar o trato GI. É importante ressaltar que, pelo fato de muitos órgãos se desenvolvem simultaneamente durante a embriogênese, a presença de distúrbios GI congênitos deve incitar a avaliação de outros órgãos. Alguns defeitos estão comumente associados a lesões gastrointestinais. ___ ATRESIAS, FÍSTULAS E DUPLICAÇÕES ___ Atresias, fístulas e duplicações podem ocorrer em qualquer parte do trato GI. Quando presentes dentro do esôfago, elas são descobertas rapidamente após o nascimento,geralmente devido à regurgitação durante a alimentação. - Caso não seja feita uma cirurgia de reparação rápida, essas lesões tornam-se incompatíveis com a vida. A ausência, ou agenesia,do esôfago é extremamente rara, mas a atresia, na qual o desenvolvimento é incompleto, é mais comum. Na atresia esofágica, um cordão fino e não canalizado substitui o segmento do esôfago, causando uma obstrução mecânica (Fig. 1A). Agenesia- parada do desenvolvimento. Atresia- formação incompleta do órgão. Fístula - ligação/comunicação. ● mais comum é a atresia com fístula distal.- acontece a bronco aspiração. A complicação é pneumonia. DISFUNÇÃO MOTORADISFUNÇÃO MOTORA ● ACALASIA Falha no relaxamento parcial ou incompleto do esfíncter esofágico inferior. É a ausência do relaxamento do esfíncter inferior. Primárias: etiologia desconhecida, mas pode estar relacionado à alterações degenerativas da inervação intrínseca ao esôfago ou nos nervos vago extra-esofágicos e no núcleo dorsal do vago. À musculatura não irá trabalhar de forma adequada, tendo uma falha do relaxamento, sempre hipertônico. O conteúdo não chega ao estômago e pode causar um megaesofago. Secundária: por doença de chagas, o trypanosoma causa destruição do plexo intramural do esôfago, tendo como consequência, dilatação. Além disso, nas duas, pode ocorrer uma alteração no peristaltismo. A 2 é a mais comum. ● Achado na imagem: vela acesa Manifestação clínica - idade adulta - disfagia lentamente progressiva (dificuldade p/ engolir). O diagnóstico diferencial é neoplasia. - regurgitação - halitose - broncoaspiração - perda de peso ● ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Ou esôfago em saca-rolhas. Ou em ‘’quebra-nozes’’ Faz espasmo e forma várias ‘’bolinhas’’. Faz parte de um espectro de alterações da motilidade caracterizadas por diferentes contrações não propulsivas, contrações hidrodinâmicas ou pressão elevada do esfíncter esofágico. Patogenia Como nos ⅔ é musculatura lisa, sua contração é de baixo para cima, da cárdia para cima e contrai esses dois tercos do esofago. Etiologia desconhecida. Epidemiologia e relação Geralmente mulheres, 20/40 anos de idade. Pode estar relacionado à depressão, distúrbio psicossomáticos, ansiedade, fibromialgia.. Manifestação clínica - Dor torácica - Disfagia intermitente. - Irradiação para membro. - Doença isquêmica é o diagnóstico diferencial. Pensar em síndrome coronariana aguda. Solicitar eletro. Diagnóstico - Manometria com teste provocativo. Pra ver se esse esôfago vai ter contração. Paciente precisa estar em crise. ● HÉRNIA HIATAL Consiste na passagem de parte do conteúdo abdominal para a cavidade torácica através do hiato diafragmático. Hiato não consegue fechar. Epidemiologia - Idade acima de 45 anos em 80% dos casos. Muito comum. Sintomas - refluxo gastroesofágico - regurgitação - dsifagia Patogênese - fatores primários: enfraquecimento dos músculos em torno do hiato diafragmático. - FATORES SECUNDÁRIOS; pressão intra-abdominal- obesidade, tosse, vômito, gravidez, ascite. ALTERAÇÕES VASCULARESalterações vasculares ● VARIZES ESOFÁGICAS São dilatações circunscritas das veias do plexo submucoso e do plexo periesofágico, quase sempre adquiridas e secundária à hipertensão portal. É umas das alterações vasculares mais comum. A veia porta é formada pela veia esplênica com a mesentérica superior. À mesentérica inferior drena para esplénica Com hipertensão o fluxo inverso, as regurgitar. * veias retroperitoneias. Causas - cirrose - esquistossomose hepato-esplênica. Consequências - hemorragia digestiva alta. ESOFAGITEesofagite ● AGUDA É uma inflamação na parede esofágica, que pode ser causada por: - bactérias: estafilococos, esrep, salmonelas. - vírus: influenza, herpes simples, citomegalovirus - trauma: alimentos quentes, irritantes, sonda e subs. cáusticas, - pós radio e quimioterapia ● CRÔNICA- por refluxo. Pode ser causada por esofagite de refluxo- consiste na inflamação do esôfago causada por refluxo gastroesofágico. ● Aumente após os 40 anos de idade Patogenia - Diminui na eficácia do mecanismo anti-refluxo. - ineficácia da limpeza do material refluído - presença de hérnia de hiato - aumento do volume gástrico - diminuição da capacidade regenerativa da mucosa esofágica. estômagoes�ôma�� O estômago é um alargamento do canal alimentar em formato de J diretamente inferior ao diafragma no abdome. Liga o esôfago ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado. Como uma refeição pode ser consumida muito mais rapidamente do que os intestinos podem digeri-la e absorvê-la, uma das funções do estômago é servir como uma câmara de mistura e reservatório de retenção. No estômago, a digestão de amido e triglicerídeos continua, a digestão das proteínas começa, o bolo alimentar semi sólido é convertido em um líquido, e determinadas substâncias são absorvidas. Anatomia do estômago O estômago tem quatro regiões principais: a cárdia, o fundo gástrico, o corpo gástrico e a parte pilórica. A cárdia circunda a abertura do esôfago ao estômago. A porção arredondada superior e à esquerda da cárdia é o fundo gástrico. Inferior ao fundo gástrico está a grande parte central do estômago, o corpo gástrico. A parte pilórica pode ser dividida em três regiões. A primeira região, o antro pilórico, liga o corpo ao estômago. A segunda região, o canal pilórico, leva à terceira região, o piloro, que por sua vez se conecta ao duodeno. Quando o estômago está vazio, a túnica mucosa forma grandes rugas, as pregas gástricas, que podem ser vistas a olho nu. O piloro se comunica com o duodeno do intestino delgado por meio de um esfíncter de músculo liso chamado músculo esfíncter do piloro. A margem medial côncava do estômago é chamada curvatura menor; a margem lateral convexa é chamada curvatura maior. =Histologia do estômago A parede do estômago é composta pelas mesmas camadas básicas que o restante do canal alimentar, com certas modificações. A superfície da túnica mucosa é uma camada de células epiteliais colunares simples, chamadas células mucosas da superfície. A túnica mucosa contém a lâmina própria (tecido conjuntivo areolar) e a lâmina muscular da mucosa (músculo liso. As células epiteliais se estendem até a lâmina própria, onde formam colunas de células secretoras chamadas glândulas gástricas. Várias glândulas gástricas se abrem na base de canais estreitos chamadas criptas gástricas. Secreções de várias glândulas gástricas fluem para cada cripta gástrica e, em seguida, para dentro do lúmen do estômago. Glândulas gástricas contém 3 tipos de células glandulares exócrinas que secretam seus produtos para o lúmen do estômago: as células mucosas do colo, as células principais gástricas e as células parietais. Tanto as células mucosas superficiais quanto as células mucosas do colo secretam muco. Além disso, as glândulas gástricas incluem um tipo de célula enteroendócrina, a célula secretora de gastrina, que está localizada principalmente no antro pilórico e secreta o hormônio gastrina na circulação sanguínea. Como veremos em breve, esse hormônio estimula vários aspectos da atividade gástrica. ➤Células parietais produzem fator intrínseco (necessário para a absorção de vitamina B12) e ácido clorídrico. - fundo gástrico e corpo gástrico. ➤Células principais gástricas secretam pepsinogênio e lipase gástrica- degradação de proteínas. Fundo e corpo gástrico. As secreções das células mucosa, parietal e principal gástrica formam o suco gástrico,que totaliza 2.000 a 3.000 mℓ/dia. A cárdia e o antro são revestidos principalmente por células foveolares secretoras de mucina que formam as pequenas glândulas. As glândulas antrais são similares, mas também contêm células endócrinas, tais como as células G, que liberam gastrina para estimular a secreção luminal de ácido pelas células parietais dentro do fundo e do corpo gástrico. Também, células D- produtora de somatostatina. A tela submucosa do estômago é composta por tecido conjuntivo areolar. A túnica muscular tem três camadas de músculo liso (em vez das duas encontradas no esôfago e nos intestinos delgado e grosso): uma camada longitudinal externa, uma camada circular média e fibras oblíquas internas Digestão mecânica e química Alguns minutos depois de o alimento entrar no estômago, ondas de peristaltismo passam pelo estômago a cada 15 a 25 s. Poucas ondas peristálticas são observadas na região do fundo gástrico, que tem principalmente uma função de armazenamento. Em vez disso, a maior parte das ondas começa no corpo gástrico e se intensifica à medida que alcança o antro pilórico. Cada onda peristáltica move o conteúdo gástrico do corpo gástrico para baixo para dentro do antro pilórico, em um processo conhecido como propulsão. Os alimentos podem permanecer no fundo gástrico durante aproximadamente 1 h sem serem misturados ao suco gástrico. Durante este tempo, a digestão pela amilase salivar das glândulas salivares continua. Logo, no entanto, a ação de agitação mistura o quimo com o suco gástrico ácido, inativando a amilase salivar e ativando a lipase lingual produzida pela língua, que começa a digerir os triglicerídeos em ácidos graxos e diglicerídeos. Embora as células parietais secretam os íons hidrogênio (H+) e íons cloreto (Cl–) separadamente no lúmen do estômago, o efeito líquido é a secreção de ácido clorídrico (HCl). BOMBA DE PRÓTONS A enzima anidrase carbônica, que é especialmente abundante nas células parietais, catalisa a formação de ácido carbônico (H2CO3) a partir da água (H2O) e dióxido de carbono (CO2). Quando o ácido carbônico se dissocia, ele fornece uma fonte pronta de H+ para as bombas de prótons, mas também produz íons bicarbonato (HCO3–). Conforme o HCO3– se acumula no citosol, ele sai da célula parietal na troca por Cl– via antiportadores Cl–-HCO3– na membrana basolateral (próxima da lâmina própria). - O HCO3– se difunde nos capilares sanguíneos próximos. Esta “maré alcalina” de íons bicarbonato entrando na corrente sanguínea após uma refeição pode ser grande o su�ciente para elevar ligeiramente o pH do sangue e deixar a urina mais alcalina As bombas de prótons alimentadas pela H+-K+ ATPase transportam ativamente o H+ para o lúmen enquanto trazem os íons potássio (K+) para dentro da célula. Ao mesmo tempo, o Cl– e o K+ se difundem para fora para o lúmen através dos canais de Cl– e K+ da membrana apical. Uma vez que o quimo entrou na primeira parte do duodeno, ele ativa o eixo neuro-hormonal, que promove a liberação de bile (do fígado e da vesícula biliar) e outras enzimas do pâncreas. As ondas peristálticas continuam a mover o quimo ao longo do trato intestinal. O intrincado dobramento dos intestinos facilita a absorção de nutrientes do quimo. A maioria dos nutrientes são absorvidos dentro do intestino delgado. Os remanescentes são passados através da válvula ileocecal unidirecional para o ceco. À medida que as ondas peristálticas continuam no cólon, o quimo continua a se mover ao longo do trato. Mais absorção de eletrólitos e água do quimo restante ocorre e o quilo é então convertido em fezes, que é armazenado no reto. À medida que o reto se distende, os receptores de estiramento sinalizam para o cérebro que promove a defecação. Enquanto os esfíncteres anais internos estão sob regulação autonômica, os esfíncteres anais externos estão sob controle voluntário. Portanto, o indivíduo pode resistir ao desejo de defecar até que um local e hora apropriados sejam identificados. PATOLOGIAS DO ESTÔMAGOpa����gi�� �� es�ôma�� Os distúrbios do estômago são causa frequente de doenças clínicas, em que lesões inflamatórias e neoplásicas são particularmente comuns. GASTRITE AGUDAgastrite aguda A gastrite é um processo inflamatório da mucosa. Quando há a presença de neutrófilos, a lesão é conhecida como gastrite aguda. Quando células inflamatórias são raras ou estão ausentes, o termo gastropatia é aplicado. Reação inflamatória da parede do estômago - Primária: Fica limitada à mucosa - Secundária: Quando associada a doenças inflamatórias sistêmicas como sífilis, tuberculose, micose profunda , que pode comprometer não só a mucosa . Manifestações clínicas: dispepsia, epigastralgia, hematêmese, melena Patogenia A luz/lumen gástrica possui um pH próximo de 1, mais do que um milhão de vezes mais ácido do que o sangue. Esse ambiente hostil contribui para a digestão, mas também tem opotencial de danificar a mucosa gástrica. Múltiplos mecanismos têm evoluído para proteger a mucosa gástrica. A mucina, secretada pelas células foveolares da superfície, forma uma camada fina de muco e fosfolipídios que evita que partículas grandes de alimento toquem diretamente o epitélio. Também, quando o HCL é liberado, haverá sua quebra em H e CL. O H, é lançado diretamente na mucosa. A camada de muco também promove a formação de uma camada “inerte” de fluido sobre o epitélio que protege a mucosa e tem pH neutro, como resultado da secreção do íon bicarbonato pelas células epiteliais da superfície. Abaixo do muco, uma camada contínua de células epiteliais gástricas forma uma barreira física que limita a retrodifusão de ácido e o vazamento de outros materiais luminais, incluindo a pepsina, na lâmina própria. A substituição completa das células foveolares da superfície, a cada 3 a 7 dias, é essencial para a manutenção da camada epitelial e para a secreção do muco e bicarbonato dessas células. Nas do estômago em que há secreção de ácido, uma “onda alcalina” capilar é gerada conforme as células parietais secretam o ácido clorídrico na luz gástrica e bicarbonato nos vasos sanguíneos. Além de fornecer bicarbonato, o rico suprimento vascular da mucosa, libera oxigênio e nutrientes enquanto remove o ácido que foi retrodifundido na lâmina própria. A gastropatia, gastrite aguda e gastrite crônica podem ocorrer como consequência da perda de um desses mecanismos protetores. ● AINES ● Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) inibem a síntese de prostaglandinas E2 e I2 dependente da ciclo- oxigenase (COX), as quais estimulam quase todos os mecanismos de defesa relatados, incluindo o muco, o bicarbonato e a secreção de fosfolipídios, fluxo sanguíneo da mucosa e restituição epitelial, enquanto reduz a secreção de ácido. Apesar de a COX-1 ter um papel mais importante do que a COX-2, ambas as isoenzimas contribuem para a proteção da mucosa. Portanto, enquanto o risco de lesão gástrica induzida por AINE é maior com inibidores não seletivos, como por exemplo a aspirina, ibuprofeno e naproxeno, a inibição de COX-2 seletiva, como no caso do celecoxibe, também pode resultar em gastropatia ou gastrite. ● A lesão gástrica que ocorre nos pacientes urêmicos e naqueles infectados com H. pylori secretor de urease pode ser decorrente da inibição dos transportadores gástricos de bicarbonato pelos íons amônio. Libera urease, que libera amônia, que é tóxica. Além de recrutar neutrófilos. ● A redução da secreção de mucina e de bicarbonato tem sido sugerida como um fator que explica o aumento da suscetibilidade de adultos mais velhos em relação à gastrite. ● A queda na liberação de oxigênio pode concorrer para uma incidência aumentada de gastrite aguda em altas atitudes. A ingestão de químicos agressivos, particularmente ácidos ou bases, tanto acidentalmente quanto por uma tentativa de suicídio, também resulta em lesão gástrica grave, predominantemente como resultado da lesão direta da mucosa epitelial e das células estromais. Danos celulares diretos também contribuem para a gastrite induzida pelo consumoexcessivo de álcool, AINEs, terapia radioativa e quimioterapia. Agentes que inibem a síntese de DNA ou o aparelho mitótico, incluindo os utilizados na quimioterapia, podem causar danos generalizados na mucosa devido à renovação epitelial insuficiente. Etiologia da gastrite aguda Medicamentos, bebida alcoólica (diminui o muco), tabagismo( nicotina faz vasoconstrição), estresse- estimula secreção de gastrina. Sais biliares, uremia (metabolismo dela, formando amônia, à mucosa é agredida- renal crônica) ácidos fortes, agentes biológicos (vírus e bactérias, intoxicação alimentar. Mecanismo patogênico - aumento de ácido - redução de bicarbonato - retrodifusão de H+ - redução de prostaglandina Morfologia Histologicamente, a gastropatia e a gastrite aguda leve podem ser difíceis de reconhecer, já que a lâmina própria apresenta apenas edema moderado e congestão vascular leve. O epitélio superficial fica intacto, mas a hiperplasia de células foveolares, com perfis característicos de saca-rolhas e a proliferação epitelial, está tipicamente presente. Os neutrófilos não são abundantes, mas alguns podem ser encontrados entre as células epiteliais ou dentro das glândulas da mucosa no caso da gastrite. Há poucos linfócitos e plasmócitos. A presença de neutrófilos acima da membrana basal, em contato direto com células epiteliais, é anormal em todas as partes do trato GI e significa uma inflamação ativa, ou, nesse caso, gastrite (em vez da gastropatia). O termo “inflamação ativa” é preferido à inflamação aguda, já que a inflamação ativa pode estar presente nos estados agudo e crônico da doença. Com danos mais graves à mucosa, erosões e hemorragia se desenvolvem. A erosão denota a perda do epitélio, resultando em um defeito superficial na mucosa. Esta é acompanhada por um infiltrado neutrofílico pronunciado na mucosa e um exsudato purulento contendo fibrina na luz. A hemorragia pode ocorrer e causar pontos escuros na mucosa hiperêmica. Erosão e hemorragia simultâneas são chamadas de gastrite hemorrágica erosiva aguda. Quando as erosões se estendem profundamente, elas podem progredir para úlceras. GASTRITE CRÔNICAgastrite crônica Definida por uma inflamação crônica da mucosa, com processo inflamatório crônico, levando à atrofia da mucosa e uma metaplasia da mucosa- alteração displásica. Classificação Tipo A- corpo e fundo. Geralmente, gastrite autoimune anemia perniciosa - ausência de fator intrínseco. Tipo B- localizado no antro. Mais relacionada a H. PYLORI. Pode estar associada à úlcera duodenal Tipo AB- em todos estômago. A causa mais comum de gastrite crônica é a infecção com o bacilo H. pylori. A gastrite autoimune, a causa mais comum de gastrite atrófica difusa, representa menos de 10% dos casos de gastrite crônica, mas é a forma mais comum de gastrite crônica em pacientes sem infecção por H. pylori. Inicialmente ela é astral, pode evoluir para uma pangastrite- uma disseminação. Dá início à atrofia, baixa secreção de ácido e maior risco de câncer gástrico. O H. PYLORI pode causar úlcera duodenal, pois está no antro, inibe as células D- produtora de somatostatina. Sem ela, não haverá o Feedback negativo à gástrica, aumentando à produção gástrica. Esse ácido em contato com o antro e primeira porção duodenal, causará à úlcera. Causas menos comuns de gastrite crônica incluem lesão por radiação, refluxo biliar crônico, lesão mecânica (p. ex., um tubo nasogástrico) e envolvimento por doenças sistêmicas, tais como a doença de Crohn, amiloidose ou doença do enxerto-versus-hospedeiro. ● GASTRITE POR HELICOBACTER PYLORI H. pylori são bacilos em forma de espiral ou curva presentes em amostras de biópsia gástrica de quase todos os pacientes com úlceras duodenais, bem como na maioria dos indivíduos com úlceras gástricas ou gastrite crônica. A infecção por H. pylori não produz sintomas suficientes para que haja um alerta para cuidados médicos, na maioria dos casos; é a gastrite crônica que, por fim, faz com que o indivíduo busque tratamento. Organismos H. pylori estão presentes em 90% dos indivíduos com gastrite crônica que afeta o antro. Apesar de frequentemente haver concordâncias entre a colonização do antro e cárdia, a infecção da cárdia ocorre em taxas mais baixas. O H. pylori é menos comum na mucosa oxíntica (produtora de ácido) do fundo e do corpo. ● mais comum no ANTRO. Local onde tem a maior produção de muco. ● Em forma de S, adere na mucosa e se esconde no muco. Virulência Produção de urease: A urease é uma enzima que promove a quebra da ureia, presente no conteúdo gástrico, liberando bicarbonato e amônia. A amônia funciona como receptora de íons hidrogênio, aumentando o pH do estômago. É o mecanismo responsável pela sobrevivência do H. pylori no estômago. - Também, a amônia por si só, pode machucar a mucosa, além disso, a recrutamento de neutrófilos, pode diminuir a produção de muco. Produção de enzimas degradadoras de muco: Facilitam a progressão da bactéria através da camada de muco que reveste o epitélio do estômago. Para não ser movido junto ao bolo alimentar. Motilidade: A bactéria atravessa a camada de muco, quando em contato íntimo com as células epiteliais do estômago: Presença da bactéria em contato íntimo com a mucosa gástrica provoca reação inflamatória, rompe as junções intercelulares. Com atração de fa gócitos (neutrólos e monócitos) e liberação de citocinas pró- inflamatórias (IL-1, IL-8,IL-6, T NF-α), resultando na gastrite e formação de úlceras. A produção de gastrina local pode ser aumentada, mas a hipergastrinemia (aumento do nível sérico da gastrina) é rara. Morfologia As amostras de biópsias gástricas geralmente demonstram o H. pylori em indivíduos infectados. O organismo está concentrado no muco superficial que recobre as células epiteliais, nas regiões da superfície e do colo. A distribuição pode ser irregular, com áreas de intensa colonização adjacentes àquelas com poucos organismos. Quando vista endoscopicamente, a mucosa antral infectada por H. pylori é geralmente eritematosa e tem uma aparência grosseira ou mesmo nodular. Além da identificação histológica dos organismos, diversos testes diagnósticos têm sido desenvolvidos, inclusive testes sorológicos, não invasivos, para anticorpos para H. pylori, detecção bacteriana fecal, e o teste da respiração de ureia, baseado na geração de amônia pela urease bacteriana. Diferentemente da atrofia difusa da gastrite autoimune, os danos da gastrite por H. pylori são multifocais e deixam áreas de células principais e parietais residuais. Neutrófilos podem estar presentes, mas o infiltrado inflamatório é tipicamente composto de linfócitos, macrófagos e plasmócitos, frequentemente em associação com agregados linfóides e folículos. Os plasmócitos da lâmina própria superficial, típicos da gastrite por H. pylori, estão ausentes, e a reação inflamatória é geralmente profunda e centralizada nas glândulas gástricas. Está relacionada à metaplasia intestinal- linfoma malt. Pois, recrutam para a lâmina própria, linfócitos B. Formam agregados LT e em um desses agregados pode surgir o linfoma. ● GASTRITE AUTOIMUNE A gastrite autoimune é responsável por menos de 10% dos casos de gastrite crônica. Ao contrário da gastrite associada ao H. pylori, a gastrite autoimune tipicamente poupa o antro e está associada à hipergastrinemia. A gastrite autoimune é caracterizada por: • Anticorpos para células parietais e fatores intrínsecos que podem ser detectados no soro e nas secreções gástricas. • Concentração sérica de pepsinogênio I reduzida. • Hiperplasia de células endócrinas. • Deficiência de vitamina B12 . • Secreção alterada de ácido gástrico (acloridria). Patogenia A gastrite autoimune está associada à perda de células parietais, as quais são responsáveis pela secreção de ácido gástrico e fator intrínseco. A ausência da produção de ácido estimula a liberação de gastrina, resultando na hipergastrinemia e hiperplasia das células G antrais, produtoras de gastrina. A falta do fator intrínseco impede a absorção ileal de vitaminaB12 , levando, por fim, à deficiência de vitamina B12 e à anemia megaloblástica de início lento (anemia perniciosa). A reduzida concentração sérica de pepsinogênio I resulta da destruição de células principais. ● DOENÇA DA MUCOSA RELACIONADA AO ESTRESSE A doença da mucosa relacionada ao estresse ocorre em pacientes com traumas graves, queimaduras extensas, doenças intracranianas, que realizaram cirurgias de grande porte, que apresentam sérias doenças clínicas e outras formas de estresse fisiológico grave. Mais de 75% dos pacientes em situação crítica desenvolvem lesões gástricas visíveis por endoscopia durante os primeiros 3 dias de suas doenças. São múltiplas pequenas ulcerações. Em alguns casos, as úlceras associadas recebem nomes específicos com base na localização e nas associações clínicas. Por exemplo: ● As úlceras de estresse são mais comuns em indivíduos com choque, sepse ou trauma grave. ● As úlceras que ocorrem no duodeno proximal e estão associadas a queimaduras graves ou traumas são chamadas de úlceras de Curling. ● Úlceras gástricas, duodenais e esofágicas que surgem em pessoas com doença intracraniana são chamadas de úlceras de Cushing e apresentam alta incidência de perfuração. Patogenia A patogenia da lesão da mucosa gástrica relacionada ao estresse é mais comumente relacionada à isquemia local. Isto pode ocorrer devido à hipotensão sistêmica ou fluxo sanguíneo reduzido, causado pela vasoconstrição esplâncnica induzida por estresse. Sabe-se que as lesões associadas a lesões intracranianas são causadas pela estimulação direta dos núcleos vagais, o que causa uma hipersecreção de ácido gástrico. A acidose sistêmica, um achado frequente em tais condições, também pode contribuir para lesão na mucosa pela diminuição do pH intracelular das células mucosas. Morfologia As lesões da mucosa gástrica relacionadas ao estresse variam desde erosões superficiais causadas por danos epiteliais superficiais até lesões profundas que penetram à profundidade da mucosa. As úlceras agudas são redondas e com menos de 1 cm de diâmetro. Diferentemente das úlceras pépticas, as quais surgem na condição de lesão crônica, as úlceras de estresse agudas são encontradas em qualquer parte do estômago e são mais comumente múltiplas.* Estão visivelmente ausentes a cicatrização e o espessamento dos vasos sanguíneos que caracterizam as úlceras pépticas crônicas. A cicatrização com reepitelização completa ocorre desde alguns dias até semanas após a remoção dos fatores que resultaram na lesão. DOENÇA ULCEROSA PÉPTICAdoença ulcerosa péptica Péptica: vem de ácido. Conceito: abertura da mucosa do trato digestório que se estende através da muscular da mucosa até tecido mais profundo. A doença ulcerosa péptica (DUP) refere-se à ulceração crônica da mucosa, que afeta o duodeno ou o estômago. Quase todas as úlceras pépticas estão associadas à infecção por H. pylori, AINEs ou ao consumo de cigarros, stress fisiológico. Úlcera causada pela ação do ácido no estômago Lesão escavada - geralmente solitária crônica, em consequência de digestão ácido péptica dos tecidos. É uma lesão única, arredondada ou ovalada de 1 a 2 cm, com fundo limpo.* Pode estar localizada no duodeno (1º porção); no estômago, geralmente a ntro; na junção gastro -esofágico; nas margens de gastrojejunostomia Pode ser classificada em: ** ● Superficial: atinge até a submucosa. ● Profunda: compromete a muscular própria ● Perfurante: atinge todas as camadas da parede e se abre na cavidade peritoneal ● Penetrante: ultrapassa todas as camadas, mas fica tamponada por órgão vizinho ( alça intestinal , pâncreas..) A forma mais comum da DUP ocorre dentro do antro gástrico ou duodenal, como resultado de uma gastrite antral induzida por H. pylori, a qual é associada com o aumento da secreção ácida gástrica, e com a queda da secreção de bicarbonato duodenal. Além disso, pode ocorrer devido ao esvaziamento gástrico rápido. A incidência da DUP está caindo em países desenvolvidos, juntamente com a redução da prevalência de infecções por H. pylori. No entanto, um novo grupo de pacientes com DUP duodenal, acima dos 60 anos, tem emergido como resultado do aumento do uso de AINEs. ● Úlcera péptica gástrica ● Etiologia - Principalmente pelo H.pylori - Localização: Pequena curvatura (entre corpo e antro). ● Complicações: - Hemorragia maciça: hematêmese ou melena devido a lesão de vasos de maior calibre. o - Pequena hemorragias: pode passar despercebida o u levar à anemia. - Perfuração - pode causar peritonite - Malignização ● Manifestação clínica: - Dispepsia - Epigastralgia - Hematêmese - Melena ● Úlcera péptica duodenal Mais comum na 1 porção duodenal. Patogenia A DUP resulta de desequilíbrios entre os mecanismos de defesa da mucosa e fatores lesivos que causam a gastrite crônica (discutidos anteriormente). Logo, a DUP geralmente se desenvolve em um ambiente de gastrite crônica. As razões pelas quais algumas pessoas desenvolvem somente a gastrite crônica enquanto outras desenvolvem a DUP, são pouco entendidas. Morfologia As úlceras pépticas são solitárias em mais de 80% dos pacientes. As lesões de menos de 0,3 cm de diâmetro tendem a ser superficiais, enquanto aquelas acima de 0,6 cm tendem a ser mais profundas. A úlcera péptica clássica é um defeito em saca-bocado, arredondado a oval. À margem da mucosa pode projetar levemente a base, mas geralmente está nivelada com à mucosa circundante. A profundidade das úlceras pode ser limitada pela espessa muscular própria gástrica ou pelo pâncreas aderente, pela gordura omental ou pelo fígado. Hemorragia e deposição de fibrina estão frequentemente presentes na serosa gástrica. A perfuração para a cavidade peritoneal é uma emergência cirúrgica, que pode ser identificada pela detecção de ar livre abaixo do diafragma nas radiografias verticais do abdome.
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