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Ciclo Cardíaco

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M4 - Isabella machado pessanha alves 
Propedêutica 
 ANATOMIA CARDÍACA 
- Coração tem 2 átrios e 2 ventrículos. O 
sangue entra pelo átrio direito pela veia 
cava, passa pela tricúspide e depois 
ventrículo direito. Cai na artéria pulmonar, 
vai em direção ao átrio esquerdo, passa plea 
mitral e depois ventrículo esquerdo e vai em 
direção a aorta passando pela valva aortica. 
- O ventrículo esquerdo é a parte mais espessa 
do coração porque é quem gera a nossa 
pressão arterial sistólica e ele que pulsa para 
colocar esse sangue na periferia. 
• Corte transversal do coração 
mostrando as valvas cardíacas 
 
- A valva mais anterior é a tricúspide depois a 
pulmonar, aortica (mais protegida do meio, 
ela tem 3 cúspides e existe uma doença 
valvar que é a valva aortica bicuspide, 
gerando estenose aortica) e a mais posterior 
é a mitral. 
 ANATOMIA ELÉTRICA DO CORAÇÃO 
- O coração tem o feixe elétrico próprio. O 
estimulo elétrico começa no nodo sinusal, 
vai através dos feixes intentarias para os 
dois átrios ao mesmo tempo, estimula a 
contração atrial. Depois esse estimulo vai 
para o nodo AV que faz um momento breve 
de pausa fisiológica, para que os átrios 
terminem a contração e esse estimulo 
elétrico passe nos ventriculos. E ele passa 
atrase através do feixe de Riss nos meio dos 
ventrículos e essas fibras periféricas (fibras 
de Purkinje), que é a que leva até a periferia 
dos músculos do ventrículo. 
- Esse feixe elétrico é suer importante no 
estimulo elétrico do coração, é através dele 
que vai ter a contração das células do 
miocárdio. 
 CICLO CARDÍACO 
- Quando tem o aumento da pressão dentro 
do ventrículo e tem o estimulo para liberar o 
sangue dentro da aorta, essa fase é a fase 
sistólica (curva contava para baixo). 
- A pressão áortica é o sangue que a aorta 
recebe, entoa vai receber sangue até o 
momento que vai parar de receber sangue e 
a valva cortiça vai fechar. Quando a valva 
cortiça fechar, há o termino da sístole e 
entra na fase da diastole. 
- Cai a pressão ventricular e a diastole é 
prat icamente um plato de pressão 
ventricular. Na diástole vai abrir as valvas 
atrioventriculares, o ventrículo vai receber 
sangue e a pressão vai diminuir nessa fase e 
vai ficar em platô depois. A curva de pressão 
sempre é o inverso da curva de volume. 
- A fase da sístole é menor que a fase da 
diastole. 
Ciclo Cardíaco
- O phonocardiograma marcava qualquer som 
cardíaco mas parou de ser usado porque 
demorava muito para registrar e tinha pouca 
informação. 
 SÍSTOLE 
- A fase da s ístole é quando tem a 
concavidade voltada para baixo. 
- A sístole vai acontecer dos fechamentos da 
valva atrioventricular até o fechamento da 
valva aortica e pulmonar. 
• Fases 
1. Contração isovolumétrica; 
- É a fase que tem o fechamento da valva 
mitra l e t r i cúspide , e entre esses 
fechamentos tem a abertura da aortica. 
- Como a aortica não está aberta ainda, há um 
aumento da pressão ventricular sem perda 
de sangue para aorta, ou seja, nessa fase tem 
um aumento de pressão no ventrículo mas 
sem perda de sangue. 
- Como tem o fechamento do atrioventricular 
no inicio desse momento de contração, esse 
fechamento representa a primeira bulha 
cardíaca. 
- Então, nessa fase o ventrículo contrai sem 
perda de sangues, a valva aortica ainda está 
fechada e o inicio dessa fase quem fecha é a 
valva mitral e tricúspide. 
- É importante nessa fase, no eletro tem a 
representação da onda S. 
- O início dessa fase da sístole tem a primeira 
bulha (B1), que é a que faz “tum”, e é 
representada pelo fechamento das valvas 
átrioventriculares. 
2. Ejeção Rápida; 
- Abertura da valva aortica e pulmonar, sai o 
sangue em direção a aortica e pulmonar, e 
tem a sístole com ejeção rápida mas nesse 
momento como o sangue está passando, não 
tem nenhum som cardíaco relevante nessa 
fase, é quando sai aprox. 70% do sangue do 
ventrículo em direção a aorta. 
3. Ejeção Lenta; 
- Nessa fase tem 30% do sangue do ventrículo 
que passa em direção a aorta. 
- O ventrículo já está na fase final de 
c o n t r a ç ã o , c o m e ç a a r e p o l a r i z a r 
(representado no eleitor pela onda T). 
- Nenhum som cardíaco 
 
 DIÁSTOLE 
- Valva aortica aberta, saiu sangue plea sístole 
e a valva aortica fechou e começa a diastole, 
fazendo o relaxamento isovolumetrico e depois 
as outras fases. 
• Fases 
1. Relaxamento isovolumétrico; 
- É a primeira fase da diástole. Ocorre o 
fechamento da valva aortica, marcando o 
inicio da diástole. 
- Entre o fechamento da valva aortica e a 
abertura atrioventricular, tem a pressão 
ventricular caindo e a pressão aorta gerando 
a pressão diastólica que mede no exame 
físico da pressão arterial. 
- Se tem o fechamento da valva aortica e 
consequentemente da pulmonar ao mesmo 
tempo, os fechamentos das valvas cardíacas 
no coração geram bulhas. E esse fechamento 
vai gerar a segunda bulha (B2). 
- Entre o fechamento das valvas semilunares 
e a abertura das atrioventriculares, tem a 
diástole fase inicial chamada de relaxamento 
isovolumétrico. 
2. Enchimento ventricular rápido; 
- É quando as valas atrioventriculares abrem, 
e assim o sangue flui rapidamente do átrio 
para o ventrículo, e aprox. 50% do sangue 
desce do átrio para o ventrículo nessa fase. 
- Nesse momento pode ter uma terceira bulha 
(B3), que é uma bulha acessória. Podendo 
ser fisiológica ou patológica, e diferente das 
outras 2 bulhas que tem o fechamento das 
valvas, a terceira bulha é o impacto do 
sangue do átrio no ventrículo dilatado, 
gerando um ruído 3/terceira bulha. 
- A terceira bulha como está em um 
v e n t r í c u l o d i l a t a d o , a c o n t e c e n a 
insuficiência cardíaca congestiva, quando 
tem a miocardiopatia dilatada. 
- Nesse momento a B3 pode representar um 
coração dilatado, ou uma sobrecarga de 
volume e por isso que a B3 pode aparecer 
em gravida ou em crianças. 
3. Enchimento ventricular lento; 
- Passa aprox. 10-20% do sangue do átrio 
para o ventrículo e não tem nenhum som 
cardíaco relevante nesse momento. 
4. Sístole (contração) atrial; 
- Como passa 40-50% no enchimento 
ventricular rápido, e 10-20% no lento, sobre 
20% para passar na contração atrial, por 
isso a diastole precisa da contrária atrial 
para finalizar, porque essa contração atrial 
coloca dentro do ventrículo 20-30% do 
sangue que vem dos átrios para compor o 
volume diastólica final. 
- Nesse momento que a contração dos átrios 
acontecem, o eletro vai ter uma onda P que é 
a despolarização do átrio, e a contração 
atrial. E no momento dessa contração, se ela 
for muito vigorosa, pode haver uma 4 bulha 
(B4), que é uma bulha acessória. 
- A quarta bulha (B4) é o impacto do sangue 
na parede ventricular hipertrofiada 
(espessamento da parede). 
  
 EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR 
1. Inspeção 
- Começa com o paciente deitado entre 0 e 30 
graus, e vai observar o paciente no leito se 
tem alguma posição de prece maometana e 
blechman (ou sinal do travesseiro). Isso é o 
paciente em posição genupeitoral, onde ele 
afasta o saco pericárdico das pleuras e 
diminui a dor da pericardite aguda. 
• Pulsos Visíveis 
- O que tem que olharão precórdio é o Ictus 
VE, colocando o paciente deitado entre 0 e 
30 graus e vai ficar em uma visão tangencial 
ou ficar na ponta do leito olhando esse ictus, 
e vai dizer se ele é visível ou invisível. 
- O Ictus de VE é a ponta do coração 
esquerdo, ou seja é a ponta do VE. Então, o 
quinto espaço intercostal na linha hemi 
clavicular esquerda, é o local onde é possível 
ver o Ictus de VE normalmente. 
- Caso o paciente for mais longilíneo vai estar 
no sexto espaço, e se for brevelineo vai estar 
no quarto espaço. 
- É possível visualizar também batimentos 
ectópicos, ou seja, batimentos diferentes no 
precórdio, e é possível visualizar na fúrcula 
esternal ou no subxifoidiano. E enquanto 
estiver palpando o impulso de baixo para 
cima pode pensar em uma pulsação de aorta 
normalem um paciente de baixo peso, mas 
se for em um paciente obeso ou sobrepeso, 
pode pensar que é um impulso gerado por 
um aneurisma de aorta. 
- Caso o batimento ectopico vir cefalo-caudal, 
quando palpa a ponta dos dedos na região 
subxifoidiana ela vem da região tórax do 
abdômen, tem provável batimento de VD. 
- E o Pulso Venoso Jugular da região cervical 
q u e v i s u a l i z a t a m b é m o p a c i e n t e 
lateralizando o pescoço. 
1.Como delimita a sístole e a diástole: 
- Na sístole, a primeira bulha abre a sístole, a 
segunda bulha abre a diástole, então o que vai 
delimitar a sístole no exame fisico é a B1 e a 
B2. E o que delimita a diastole no exame 
fisico é a B2 e a próxima B1. 
2. O que vai ser menor? 
- A sístole é a menor 
RESUMINDO 
- B1 fechamento das valvas atrioventriculares 
- B2 fechamento das valvas semilunares
• Pulso Arterial X Venoso 
• Pulso Venoso 
• Pressão Venosa Central 
 
- O pulso venoso é o exame que faz 
começando de 0 a 30 graus. 
- Para examinar o pulso venoso, coloca o 
paciente entre 0 a 30 graus com o objetivo 
de visualizar se há um pulso venoso na base 
cervical. Se o paciente tiver uma turgência 
jugular ou uma estase jugular no momento 
da inclinação de a 30 graus. Então coloca o 
paciente em 45 graus, se mantiver a 
turgência jugular a 45 graus, significa que a 
turgência jugular pode ser patológica, que 
pode gerar uma pressão venosa central 
aumentada. 
- O pulso venoso representa uma pressão no 
átrio direito (PVC- Pressão Venosa Central). 
- Onda A: Sístole Atrial. Coincide com a 
onde P (ECG) 
- Onda A gigante: contração atrial 
vigorosa. HVD, HAP, trombo AD, 
estenose tricúspide. 
- Onda A em canhão: contração agrtail 
com tricúspide fechada BAVT. 
- Onda A ausente: não há contração. FA 
- Onda C: Representa pulso carotídeo. 
Aumento da pressão jugular decorrente do 
aumento da pressão ventricular no inicio da 
sístole. 
- D e s c e n s o x : d i a s t o l e a t r i a l . P o d e 
d e s a p a r e c e r n a F A e d i m i n u i r n a 
insuficiencia tricuspide. 
 - É o átrio mais vazio 
- Onda v: enchimento atrial 
- Onda v aumentada: aumento do 
volume de sangue no AD. Insuficiência 
tricúspide, CIA. 
- No pico da onda V abre a válvula 
tricúspide. 
- Descenso y: abertura da tricúspide. 
- Descenso y profundo: restrição ao 
relaxamento ventricular. Pericardite. 
Miocardiopatias restritivas. 
- Descenso y diminuído: enchimento 
ventr icu lar reduz ido . Estenose 
tricúspide. HVD. Tamponamento. 
PULSO VENOSO - PATOLOGIA 
1. Insuficiência da Valva tricúspide 
- Sobrecarregando o enchimento atrial. 
- Regurgita sangue para cima 
- Uma onda V aumentada 
2. Fibrilação Atrial 
- Ausência de onda A 
- O átrio não contrai, ele fibrila 
3. Turgência Jugular Patológica 
- Pressão aumentada no átrio direito, a 
pressão venosa central (PVC) 
4. Aumento da pressão no ventrículo 
direito 
- Insuficiência cardíaca esquerda 
gerando insuficiência cardíaca direita, 
chamada também de insuficiência 
cardíaca congestiva 
2. Palpação 
• Ictus VE 
- É a ponta do coração 
- Localização: 5 ou 6 intercostal na linha 
hemiclavicular esquerda EICE LHCE 
- Extensão: 2-3cm, polpas digitais, globoso/
difuso 
- Amplitude: propulsivo (patológico, entra 
no caso de uma parede hipertrofiada, a 
HVE) ou não propulsivo 
- Duração: sustentado 
- Ritmo: regular x irregular 
- Mobilidade: Decúbito Lateral Esquerdo, o 
Ictus vai em direção a axila, caso fique 
móvel normalmente está relacionado a uma 
d o e n ç a n o p e r i c á r d i o c a l c i f i c a d o 
(pericardite constritiva, que pode ser 
causada por tuberculose por ex.) 
 
 
- Como achar o 5 espaço intercostal? Primeiro 
acha o angulo de Louis (ponta óssea na região 
do esterno) que corresponde ao 2 espaço 
intercostal. Normalmente o 5 espaço é infra-
mamilar 
• Impulso (Ictus) VD 
- Normalmente ninguém tem o VD palpável, 
porém paciente muito magros podem acabar 
tendo, palpando na subxifoidana vai ter um 
impulso de cefalocaudal na sua mão, 
toracoabdominal. 
- Mas normalmente quem tem o VD palpável 
é quem tem doença na artéria pulmonar, 
hipertensão arterial pulmonar. 
ICTUS NORMAL 
1. Palpável 
2. Localizado no 5 espaço intercostal na 
linha hemiclavicular esquerda 
3. 2 cm de extensão 
4. Amplitude normal ou não propulsivo 
5. Duração não sustentado 
6. Ritmo regular 
7. Imóvel em decúbito lateral esquerdo 
ICTUS NO CORAÇÃO HVE 
1. Localizado no 5 espaço intercostal 
2. 2-3 cm de extensão, normal 
3. Amplitude propulsiva 
4. Duração sustentado 
5. Regular 
6. Móvel 
OBS: O que causa? Hipertensão arterial 
sistêmica e Estenose da Valva Aórtica 
ICTUS DE CORAÇÃO DILATADO 
1. Localizado no 6 ou 7 espaço intercostal, 
o ictus é mais lateralizado, em direção 
a axila esquerda 
2. 3-4cm de extensão e globoso 
3. Amplitude não propulsiva 
4. Não sustentado 
5. Regular ou irregular 
6. Imóvel 
OBS: O que causa? Insuficiência cardíaca 
congestiva
ICTUS CORDIS 
1. Invisível ou impalpável 
- Portadores de enfisema 
- Obesidade 
- Musculatura muito desenvolvida 
- Grandes mamas 
2. Deslocado 
- Dilatação e/ou hipertrofia VE
- 4 formas de palpar o icuts: 
1. Punho cerrado 
- Coloca o punho no 3/4 espaço intercostal 
encostado no tórax do paciente. 
2. Região tenar 
3. Subxifoidiana 
- Parecido com a tenar, mas a mão vai para 
baixo do abdômen e aponta o dedo em 
sentindo ao coração, ao hemitorax esquerdo. 
4. Em garra 
• Choque valvar 
- Necessário palpar os focos para identificar 
possíveis choques valvares, que representa 
uma B1 e B2 mais hiperfonética, ou seja, 
som aumentado. 
- O que da um som aumentado de B1 e B2 são 
valvas calcificadas, espessadas ou próteses 
valvares principalmente metálicas. 
- Protese valvar mitral: B1 hiperfonética 
- Protese metálica aortica: B2 hiperfonética 
- Pode palpar na ponta do coração, o foco 
mitral que é no 5 espaço intercostal na linha 
hemiclavicular esquerda. 
- O B3 e B4 vão ser palpáveis no foco mitral 
normalmente quando é de VE. O de VD vão 
ser palpáveis no foco tricúspide mas é mais 
raro. 
- O B3 é o enchimento ventricular rápido (na 
protodiastóle, 2 fase da diástole) e B4 é 
contração atrial (na pré-sístole, 4 fase da 
diástole) 
• Frêmito (catáreo) 
- É o trepidar da mão ao palpar o foco 
- Palpar os 5 focos 
- Se palpou todos os focos e trepida da sua 
mão, provavelmente o paciente tem uma 
sensação tátil de um sopro. 
- O sopro palpável: é um turbilhonamento de 
sangue. 
PATOLÓGICO 
- O VD palpável que bate na mão, é uma 
sobrecarga de VD, refere-se a doença 
hipertensão arterial pulmonar. 
- Algumas doenças podem gerar 
hipertensão pulmonar secundária, por 
ex: DPOC, Insuficiência cardíaca 
esquerda gerando uma insuficiência 
cardíaca direita.
FRÊMITO SISTÓLICO X DIASTÓLICO 
- A sístole é o início de quando a aorta 
recebe o pulso sistolico que 
correlaciona pulso carotídeo palpável. 
Então a sístole sempre vai ter relação 
com o pulso carotídeo. 
- Quando quer saber se o frêmito é 
sistolico, é necessário palpar o frêmito 
e ao mesmo tempo a carótida. 
- Se o frêmito aparecer na mão ao 
mesmo tempo da carótida, é um 
frêmito sistolico e se aparece diferente 
é um frêmito diastólica. 
- Igual com sopro, ausculta o sopro e 
palpa a carótida. Se o sopro aparece ao 
mesmo tempo da pulsação da carótida 
no dedo é um sopro sistolico. 
- Se o sopro aparece no momento 
diferente da alpaca da carótida no seu 
dedo, é um sopro diastólico. 
 
• Bulhas acessórias 
• Pulso Arterial 
 
- São palpáveis e comparativos. 
- Onda única 
- Não altera com mudança de decúbito e com 
manobra ventilatória. 
- O pulso carotídeo coincide com B1, que é o 
inicio da sístole. Então quando tem o pulso 
carótideo coincidindo com algum ruído, é 
um ruído/sopro sistólico. 
- Incisura dícrota é o fechamento da valva 
aortica, que da a onda de pulsação arterial. 
- Pulso parvo: mais lento (dificuldade da 
saída de sangue do coração) e de amplitude 
menor, ou seja, há um espessamentoda 
valva ártica, a estenose aórtica. 
- Pulso magno/célere/martelo d’água/
corrigan: rápido e de amplitude alta. É ao 
contrario da estenose aortica, ou seja, é uma 
insuficiência aortica onde joga mais sangue 
para dentro do ventrículo esquerdo, vem da 
aorta e volta para o ventrículo esquerdo. 
Quando o ventrículo esquerdo contrai na 
sístole, pega o volume de sangue diástole 
final mais o volume de sangue regurgitante, 
consequentemente o pico é muito maior. 
- Pulso bisferiens: duplo pico que 
normalmente acontece por uma doença 
muscular dentro do ventrículo esquerdo, 
que gera uma passagem de sangue me dois 
momentos na sístole e essa doença se chama 
miocardiopatia hipertrofica. 
- Pulso alternante: uma alternância de 
picos sistolico e acontece por causa do 
coração frágil, insuficiência cardíaca 
congestiva leva um pulso alternante. 
OBS: O pulso alvo para perceber a 
amplitude é o pulso carotídeo 
- Pulso paradoxal: quando tem a queda da 
pressão sistólica maior que 10 mmHG na 
inspiração, significando um tamponamento 
cardíaco pois no tamponamento tem desvio de 
septo para dentro da cavidade do VE com 
queda da pressão sistólica. Já a Tríade de Beck 
é quando o paciente tem hipotensão arterial, 
mais hipofonese de bulha mais turgência 
jugular patológica. 
3. Ausculta 
- A ausculta cardiaca é mais difícil em 
pacientes com DPOC, obesos, mulheres com 
uma mama muito grande. 
• Focos de Ausculta 
- O foco mitral coincide com o Ictus VE, no 5 
espaço intercostal na linha hemiclavicular 
esquerda. 
- O foco tricúspide fica entre o 4 e 5 espaço 
intercostal linha paraesternal esquerda. 
- O foco pulmonar fica no 2 espaço 
intercostal na linha paraesternal esquerda. 
Acha o espaço intercostal palpando o Ictus. 
- O foco aórtico fica no 2 espaço intercostal 
na linha paraesternal direita. 
- O foco aórtico acessório fica no 3 espaço 
intercostal na linha paraesternal esquerda. 
• Causas do desdobramento B2 
- Se ocorre um atraso de fechamento d 
pulmonar em relação a aortica, há um 
desdobramento de B2. 
- Patológica: No Bloqueio de ramo esquerdo, 
e na estenose aórtica, o componente aortico 
já vai estar atrasado em relação a pulmonar 
no início. No CIA, desdobramento fixo de 
B2, pois tanto na inspiração e quanto na 
expiração, o ruído é semelhante. Na 
estenose pulmonar, no bloqueio de ramo 
direito (BRD). 
- É auscultado em um foco especifico, o foco 
pulmonar 
- Fisiológico: Inspiração 
- É comum. 
- Na expiração o B2 vai estar “Tá" que é o 
aortico pulmonar juntos e na inspiração, o 
componente pulmonar atrasa e fica um 
“Tlá” e há esse atraso pois na inspiração 
a u m e n t a o r e t o r n o v e n o s o , 
consequentemente aumento o sangue no 
átrio direito, aumentando também no 
ventrículo direito, assim, atrasando o 
fechamento da pulmonar. 
• B3 
- Pode ser palpável ou audível 
- É um som de baixa frequência que pode ser 
melhor audível com a campânula 
- Protodiastólico na segunda fase da diastole 
- Através do Enchimento Ventricular Rápido 
- Pode aparecer em crianças, gestantes, 
paciente com insuficiência cardíaca com 
dilatação do VE 
- Aparece por sobrecarga de volume 
- A parede do coração fica dilatada e pouco 
complacente, ocorrendo um ruído de 
terceira bulha para um impacto do sangue 
em uma parede dilatada. 
• B4 
- Som de baixa frequência, no qual a 
campânula ajuda a ouvir 
- Ruído pré-sistólico 
- Contração atrial vigorosa, que vem sendo 
uma hipertrofia ventricular concêntrica 
causada principalmente por hipertensão ou 
estenose da valva aortica 
- Sobrecarga de pressão no coração gera a 
quarta bulha que é o impacto do sangue no 
átrio esquerdo sobre o ventrículo esquerdo e 
hipertrofiado. 
• Sopros Cardíacos 
- Turbilhonamento de sangue dentro do 
coração. Normalmente por uma doença 
valvar. 
- Observação: 
1. Localização no coração ou no 
Ciclo 
- Necessário definir o foco mais 
audível (por ex: se tem um sopro 4+ 
de 6 em um foco aortico e 1+ em 6 no 
foco mitral, a doença está na aortica) 
- Identificar se o sopro é sistólico 
(como a sistole conscide com o 
bat imento carot ídeo, quando 
ausculta um sopro no foco mitral por 
ex. E palpa a carotida, se o corpo 
aparece junto com a carótida) ou 
diastolico (o corpo não aparece junto 
1. Ritmo cardíaco regular x irregular 
2. Ausculta de B1 e B2 
 2.1 Caso tenha um abafamento do 
 som da ilha, está hipofonetica 
 2.2 Caso tenha um aumento do 
 som da bulha, está hiperfonetica 
 - Quando for auscultar, colocar o 
 esteto no foco mitral, vai palpar a 
 carótida no mesmo momento. O 
 pulso carotídeo equivale o inicio da 
 sístole que equivale a B1. 
 2.3 O desdobramento B1 e B2 é o 
 atraso em relação ao outro. Em vez 
 de ser “tum" é “trum" e em vez de 
 ser “ta" é “tra”. Se tem o atraso de 
 uma dessas valvas (B1-fechamento 
 da mitral e da tricúspide, B2- 
 fechamento da aorta e da 
 pulmonar), há um 
 desdobramento da bulha.
com a carótida) 
- Identificar se é proto, meso ou tele 
sistêmico ou diastólica é pouco 
necessário. 
- Se for Holossistolico quer dizer que é 
em toda sístole e se for em toda 
diástole é holodiastolico. 
- Se for em todos os focos é um corpo 
pancardíaco. 
2. Tipo 
- Ejetivos: nas estenenoses (não abre 
adequadamente). 
- Regurgitativos: na insuficiência (a 
valva não fecha adequadamente, se 
for mitral regurgita do VE para o AE, 
se for aortico regurgita da aorta p/ 
VE ). 
- Contínuo: na cardiopatia congenita, 
é o corpo sistole diastolico. 
3. Intensidade 
- São de 2 a 3+ em 6 
4. Irradiação 
- A insuficiencia da valva mitral é a 
regurgitação mitral do ventrículo esquerdo 
em direção ao átrio esquerdo. Essa doença 
aparece no momento sisotlico, então o sopro 
mitral é para axila e para o dorso. 
- Axila: Insuficiência Mitral (IM) 
- Dorsal: Sopro Circular de Miguel 
Couto - IM 
- Já a Estenose áortica, o sopro é na valva 
a ó r t i c a d u r a n t e a s i s t o l e e é p o r 
espessamento da valva aortica. Sopro 
sistolico em valvolopatia esquerda so tem 
d u a s o p ç õ e s : e s t e n o s e a o r t i c a o u 
insuficiência mitral. Pra diferenciar na 
prática, é olhar e ver qual que está mais alto, 
normalmente na estenose vai ter um sopro 
sistêmico mais alto, 3+ em 6. 
- Pescoço: Estenose Aórtica (Eao) 
- Ápice VE: Fenômeno Galavardain - 
Eao 
5. M a n o b r a s q u e a u m e n t a o u 
diminui o sopro 
 - Valsalva: Sopra com a mão 
 fechada, aumenta a pressão 
 intratorácica e reduz o sopro de 
 qualquer valva. Há uma 
 excessão, que é miocarditopatia 
 hipertrofica, onde quando 
 diminui o sangue de dentro do 
 coração, aumenta o gradiente, 
 gerando um corpo de 
 miocardiopatia hipertrofica 
 aumentado na manobra de 
 valsalva. 
 - Muller: inspiração profunda 
 que aumenta o sopro da 
 insuficiência tricúspide . 
 - Rivero Carvallo: Sopro na 
 ponta do coração sistolico, 
 podendo ser insuficiência 
 tricúspide ou mitral. 
 OBS: Todas as 
 insuficiencias do 
 coração esquerdo, tem 
 correlação com as 
 insuficiências 
 do coração direto. 
 - Hand Grip: Mão fechada 
 com força para aumentar a 
 resistência vascular periférica, 
 aumenta qualquer sopro de 
 insuficiência tanto aortica 
 quanto mitral 
SOPROS PATOLÓGICOS X 
FUNCIONAIS 
- O sopro funcional é o sopro da anemia ou da 
gestante, é sistólico e pancardiaco. Não 
irradia, não tem sintomas prévios de 
doenças familiar e é difuso. 
 
• Um sopro sistólico é insuficiência mitral ou estenose aortica. Na sístole o 
ventrículo está contraindo, ou tem uma regurgitação do ventrículo esquerdo 
para o átrio esquerdo que é uma insuficiência mitral. Ou tem uma dificuldade 
de saída do coração esquerdo, do VE que é a estenose aortica. 
 - Como diferencia na prática? Pela altura do som nos focos 
 - Se forem iguais a altura? Faz a manobra de HANDGRIP, aumenta o sopro 
 na regurgitação mitral e diminui o sopro da estenose aortica. 
OBS: A intensidadedo sopro não caracteriza a gravidade da doença mas 
caracteriza a localização da doença 
• No sopro diastólica no foco aortico é insuficiência aortica, já no foco mitral é 
estenose mitral. Na diástole ventricular ou é estenose ou insuficiência pois na 
diástole ventricular, tem a valva aortica fechada e a valva mitral aberta. Se tem 
uma dificuldade de passagem de sangue do AE para o VE, tem uma estenose 
mitral, o sopro vai ser na diástole. Se tem uma regurgitação aorta VE, tem a 
insuficiência aortica.

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