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M4 - Isabella machado pessanha alves Propedêutica ANATOMIA CARDÍACA - Coração tem 2 átrios e 2 ventrículos. O sangue entra pelo átrio direito pela veia cava, passa pela tricúspide e depois ventrículo direito. Cai na artéria pulmonar, vai em direção ao átrio esquerdo, passa plea mitral e depois ventrículo esquerdo e vai em direção a aorta passando pela valva aortica. - O ventrículo esquerdo é a parte mais espessa do coração porque é quem gera a nossa pressão arterial sistólica e ele que pulsa para colocar esse sangue na periferia. • Corte transversal do coração mostrando as valvas cardíacas - A valva mais anterior é a tricúspide depois a pulmonar, aortica (mais protegida do meio, ela tem 3 cúspides e existe uma doença valvar que é a valva aortica bicuspide, gerando estenose aortica) e a mais posterior é a mitral. ANATOMIA ELÉTRICA DO CORAÇÃO - O coração tem o feixe elétrico próprio. O estimulo elétrico começa no nodo sinusal, vai através dos feixes intentarias para os dois átrios ao mesmo tempo, estimula a contração atrial. Depois esse estimulo vai para o nodo AV que faz um momento breve de pausa fisiológica, para que os átrios terminem a contração e esse estimulo elétrico passe nos ventriculos. E ele passa atrase através do feixe de Riss nos meio dos ventrículos e essas fibras periféricas (fibras de Purkinje), que é a que leva até a periferia dos músculos do ventrículo. - Esse feixe elétrico é suer importante no estimulo elétrico do coração, é através dele que vai ter a contração das células do miocárdio. CICLO CARDÍACO - Quando tem o aumento da pressão dentro do ventrículo e tem o estimulo para liberar o sangue dentro da aorta, essa fase é a fase sistólica (curva contava para baixo). - A pressão áortica é o sangue que a aorta recebe, entoa vai receber sangue até o momento que vai parar de receber sangue e a valva cortiça vai fechar. Quando a valva cortiça fechar, há o termino da sístole e entra na fase da diastole. - Cai a pressão ventricular e a diastole é prat icamente um plato de pressão ventricular. Na diástole vai abrir as valvas atrioventriculares, o ventrículo vai receber sangue e a pressão vai diminuir nessa fase e vai ficar em platô depois. A curva de pressão sempre é o inverso da curva de volume. - A fase da sístole é menor que a fase da diastole. Ciclo Cardíaco - O phonocardiograma marcava qualquer som cardíaco mas parou de ser usado porque demorava muito para registrar e tinha pouca informação. SÍSTOLE - A fase da s ístole é quando tem a concavidade voltada para baixo. - A sístole vai acontecer dos fechamentos da valva atrioventricular até o fechamento da valva aortica e pulmonar. • Fases 1. Contração isovolumétrica; - É a fase que tem o fechamento da valva mitra l e t r i cúspide , e entre esses fechamentos tem a abertura da aortica. - Como a aortica não está aberta ainda, há um aumento da pressão ventricular sem perda de sangue para aorta, ou seja, nessa fase tem um aumento de pressão no ventrículo mas sem perda de sangue. - Como tem o fechamento do atrioventricular no inicio desse momento de contração, esse fechamento representa a primeira bulha cardíaca. - Então, nessa fase o ventrículo contrai sem perda de sangues, a valva aortica ainda está fechada e o inicio dessa fase quem fecha é a valva mitral e tricúspide. - É importante nessa fase, no eletro tem a representação da onda S. - O início dessa fase da sístole tem a primeira bulha (B1), que é a que faz “tum”, e é representada pelo fechamento das valvas átrioventriculares. 2. Ejeção Rápida; - Abertura da valva aortica e pulmonar, sai o sangue em direção a aortica e pulmonar, e tem a sístole com ejeção rápida mas nesse momento como o sangue está passando, não tem nenhum som cardíaco relevante nessa fase, é quando sai aprox. 70% do sangue do ventrículo em direção a aorta. 3. Ejeção Lenta; - Nessa fase tem 30% do sangue do ventrículo que passa em direção a aorta. - O ventrículo já está na fase final de c o n t r a ç ã o , c o m e ç a a r e p o l a r i z a r (representado no eleitor pela onda T). - Nenhum som cardíaco DIÁSTOLE - Valva aortica aberta, saiu sangue plea sístole e a valva aortica fechou e começa a diastole, fazendo o relaxamento isovolumetrico e depois as outras fases. • Fases 1. Relaxamento isovolumétrico; - É a primeira fase da diástole. Ocorre o fechamento da valva aortica, marcando o inicio da diástole. - Entre o fechamento da valva aortica e a abertura atrioventricular, tem a pressão ventricular caindo e a pressão aorta gerando a pressão diastólica que mede no exame físico da pressão arterial. - Se tem o fechamento da valva aortica e consequentemente da pulmonar ao mesmo tempo, os fechamentos das valvas cardíacas no coração geram bulhas. E esse fechamento vai gerar a segunda bulha (B2). - Entre o fechamento das valvas semilunares e a abertura das atrioventriculares, tem a diástole fase inicial chamada de relaxamento isovolumétrico. 2. Enchimento ventricular rápido; - É quando as valas atrioventriculares abrem, e assim o sangue flui rapidamente do átrio para o ventrículo, e aprox. 50% do sangue desce do átrio para o ventrículo nessa fase. - Nesse momento pode ter uma terceira bulha (B3), que é uma bulha acessória. Podendo ser fisiológica ou patológica, e diferente das outras 2 bulhas que tem o fechamento das valvas, a terceira bulha é o impacto do sangue do átrio no ventrículo dilatado, gerando um ruído 3/terceira bulha. - A terceira bulha como está em um v e n t r í c u l o d i l a t a d o , a c o n t e c e n a insuficiência cardíaca congestiva, quando tem a miocardiopatia dilatada. - Nesse momento a B3 pode representar um coração dilatado, ou uma sobrecarga de volume e por isso que a B3 pode aparecer em gravida ou em crianças. 3. Enchimento ventricular lento; - Passa aprox. 10-20% do sangue do átrio para o ventrículo e não tem nenhum som cardíaco relevante nesse momento. 4. Sístole (contração) atrial; - Como passa 40-50% no enchimento ventricular rápido, e 10-20% no lento, sobre 20% para passar na contração atrial, por isso a diastole precisa da contrária atrial para finalizar, porque essa contração atrial coloca dentro do ventrículo 20-30% do sangue que vem dos átrios para compor o volume diastólica final. - Nesse momento que a contração dos átrios acontecem, o eletro vai ter uma onda P que é a despolarização do átrio, e a contração atrial. E no momento dessa contração, se ela for muito vigorosa, pode haver uma 4 bulha (B4), que é uma bulha acessória. - A quarta bulha (B4) é o impacto do sangue na parede ventricular hipertrofiada (espessamento da parede). EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR 1. Inspeção - Começa com o paciente deitado entre 0 e 30 graus, e vai observar o paciente no leito se tem alguma posição de prece maometana e blechman (ou sinal do travesseiro). Isso é o paciente em posição genupeitoral, onde ele afasta o saco pericárdico das pleuras e diminui a dor da pericardite aguda. • Pulsos Visíveis - O que tem que olharão precórdio é o Ictus VE, colocando o paciente deitado entre 0 e 30 graus e vai ficar em uma visão tangencial ou ficar na ponta do leito olhando esse ictus, e vai dizer se ele é visível ou invisível. - O Ictus de VE é a ponta do coração esquerdo, ou seja é a ponta do VE. Então, o quinto espaço intercostal na linha hemi clavicular esquerda, é o local onde é possível ver o Ictus de VE normalmente. - Caso o paciente for mais longilíneo vai estar no sexto espaço, e se for brevelineo vai estar no quarto espaço. - É possível visualizar também batimentos ectópicos, ou seja, batimentos diferentes no precórdio, e é possível visualizar na fúrcula esternal ou no subxifoidiano. E enquanto estiver palpando o impulso de baixo para cima pode pensar em uma pulsação de aorta normalem um paciente de baixo peso, mas se for em um paciente obeso ou sobrepeso, pode pensar que é um impulso gerado por um aneurisma de aorta. - Caso o batimento ectopico vir cefalo-caudal, quando palpa a ponta dos dedos na região subxifoidiana ela vem da região tórax do abdômen, tem provável batimento de VD. - E o Pulso Venoso Jugular da região cervical q u e v i s u a l i z a t a m b é m o p a c i e n t e lateralizando o pescoço. 1.Como delimita a sístole e a diástole: - Na sístole, a primeira bulha abre a sístole, a segunda bulha abre a diástole, então o que vai delimitar a sístole no exame fisico é a B1 e a B2. E o que delimita a diastole no exame fisico é a B2 e a próxima B1. 2. O que vai ser menor? - A sístole é a menor RESUMINDO - B1 fechamento das valvas atrioventriculares - B2 fechamento das valvas semilunares • Pulso Arterial X Venoso • Pulso Venoso • Pressão Venosa Central - O pulso venoso é o exame que faz começando de 0 a 30 graus. - Para examinar o pulso venoso, coloca o paciente entre 0 a 30 graus com o objetivo de visualizar se há um pulso venoso na base cervical. Se o paciente tiver uma turgência jugular ou uma estase jugular no momento da inclinação de a 30 graus. Então coloca o paciente em 45 graus, se mantiver a turgência jugular a 45 graus, significa que a turgência jugular pode ser patológica, que pode gerar uma pressão venosa central aumentada. - O pulso venoso representa uma pressão no átrio direito (PVC- Pressão Venosa Central). - Onda A: Sístole Atrial. Coincide com a onde P (ECG) - Onda A gigante: contração atrial vigorosa. HVD, HAP, trombo AD, estenose tricúspide. - Onda A em canhão: contração agrtail com tricúspide fechada BAVT. - Onda A ausente: não há contração. FA - Onda C: Representa pulso carotídeo. Aumento da pressão jugular decorrente do aumento da pressão ventricular no inicio da sístole. - D e s c e n s o x : d i a s t o l e a t r i a l . P o d e d e s a p a r e c e r n a F A e d i m i n u i r n a insuficiencia tricuspide. - É o átrio mais vazio - Onda v: enchimento atrial - Onda v aumentada: aumento do volume de sangue no AD. Insuficiência tricúspide, CIA. - No pico da onda V abre a válvula tricúspide. - Descenso y: abertura da tricúspide. - Descenso y profundo: restrição ao relaxamento ventricular. Pericardite. Miocardiopatias restritivas. - Descenso y diminuído: enchimento ventr icu lar reduz ido . Estenose tricúspide. HVD. Tamponamento. PULSO VENOSO - PATOLOGIA 1. Insuficiência da Valva tricúspide - Sobrecarregando o enchimento atrial. - Regurgita sangue para cima - Uma onda V aumentada 2. Fibrilação Atrial - Ausência de onda A - O átrio não contrai, ele fibrila 3. Turgência Jugular Patológica - Pressão aumentada no átrio direito, a pressão venosa central (PVC) 4. Aumento da pressão no ventrículo direito - Insuficiência cardíaca esquerda gerando insuficiência cardíaca direita, chamada também de insuficiência cardíaca congestiva 2. Palpação • Ictus VE - É a ponta do coração - Localização: 5 ou 6 intercostal na linha hemiclavicular esquerda EICE LHCE - Extensão: 2-3cm, polpas digitais, globoso/ difuso - Amplitude: propulsivo (patológico, entra no caso de uma parede hipertrofiada, a HVE) ou não propulsivo - Duração: sustentado - Ritmo: regular x irregular - Mobilidade: Decúbito Lateral Esquerdo, o Ictus vai em direção a axila, caso fique móvel normalmente está relacionado a uma d o e n ç a n o p e r i c á r d i o c a l c i f i c a d o (pericardite constritiva, que pode ser causada por tuberculose por ex.) - Como achar o 5 espaço intercostal? Primeiro acha o angulo de Louis (ponta óssea na região do esterno) que corresponde ao 2 espaço intercostal. Normalmente o 5 espaço é infra- mamilar • Impulso (Ictus) VD - Normalmente ninguém tem o VD palpável, porém paciente muito magros podem acabar tendo, palpando na subxifoidana vai ter um impulso de cefalocaudal na sua mão, toracoabdominal. - Mas normalmente quem tem o VD palpável é quem tem doença na artéria pulmonar, hipertensão arterial pulmonar. ICTUS NORMAL 1. Palpável 2. Localizado no 5 espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda 3. 2 cm de extensão 4. Amplitude normal ou não propulsivo 5. Duração não sustentado 6. Ritmo regular 7. Imóvel em decúbito lateral esquerdo ICTUS NO CORAÇÃO HVE 1. Localizado no 5 espaço intercostal 2. 2-3 cm de extensão, normal 3. Amplitude propulsiva 4. Duração sustentado 5. Regular 6. Móvel OBS: O que causa? Hipertensão arterial sistêmica e Estenose da Valva Aórtica ICTUS DE CORAÇÃO DILATADO 1. Localizado no 6 ou 7 espaço intercostal, o ictus é mais lateralizado, em direção a axila esquerda 2. 3-4cm de extensão e globoso 3. Amplitude não propulsiva 4. Não sustentado 5. Regular ou irregular 6. Imóvel OBS: O que causa? Insuficiência cardíaca congestiva ICTUS CORDIS 1. Invisível ou impalpável - Portadores de enfisema - Obesidade - Musculatura muito desenvolvida - Grandes mamas 2. Deslocado - Dilatação e/ou hipertrofia VE - 4 formas de palpar o icuts: 1. Punho cerrado - Coloca o punho no 3/4 espaço intercostal encostado no tórax do paciente. 2. Região tenar 3. Subxifoidiana - Parecido com a tenar, mas a mão vai para baixo do abdômen e aponta o dedo em sentindo ao coração, ao hemitorax esquerdo. 4. Em garra • Choque valvar - Necessário palpar os focos para identificar possíveis choques valvares, que representa uma B1 e B2 mais hiperfonética, ou seja, som aumentado. - O que da um som aumentado de B1 e B2 são valvas calcificadas, espessadas ou próteses valvares principalmente metálicas. - Protese valvar mitral: B1 hiperfonética - Protese metálica aortica: B2 hiperfonética - Pode palpar na ponta do coração, o foco mitral que é no 5 espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda. - O B3 e B4 vão ser palpáveis no foco mitral normalmente quando é de VE. O de VD vão ser palpáveis no foco tricúspide mas é mais raro. - O B3 é o enchimento ventricular rápido (na protodiastóle, 2 fase da diástole) e B4 é contração atrial (na pré-sístole, 4 fase da diástole) • Frêmito (catáreo) - É o trepidar da mão ao palpar o foco - Palpar os 5 focos - Se palpou todos os focos e trepida da sua mão, provavelmente o paciente tem uma sensação tátil de um sopro. - O sopro palpável: é um turbilhonamento de sangue. PATOLÓGICO - O VD palpável que bate na mão, é uma sobrecarga de VD, refere-se a doença hipertensão arterial pulmonar. - Algumas doenças podem gerar hipertensão pulmonar secundária, por ex: DPOC, Insuficiência cardíaca esquerda gerando uma insuficiência cardíaca direita. FRÊMITO SISTÓLICO X DIASTÓLICO - A sístole é o início de quando a aorta recebe o pulso sistolico que correlaciona pulso carotídeo palpável. Então a sístole sempre vai ter relação com o pulso carotídeo. - Quando quer saber se o frêmito é sistolico, é necessário palpar o frêmito e ao mesmo tempo a carótida. - Se o frêmito aparecer na mão ao mesmo tempo da carótida, é um frêmito sistolico e se aparece diferente é um frêmito diastólica. - Igual com sopro, ausculta o sopro e palpa a carótida. Se o sopro aparece ao mesmo tempo da pulsação da carótida no dedo é um sopro sistolico. - Se o sopro aparece no momento diferente da alpaca da carótida no seu dedo, é um sopro diastólico. • Bulhas acessórias • Pulso Arterial - São palpáveis e comparativos. - Onda única - Não altera com mudança de decúbito e com manobra ventilatória. - O pulso carotídeo coincide com B1, que é o inicio da sístole. Então quando tem o pulso carótideo coincidindo com algum ruído, é um ruído/sopro sistólico. - Incisura dícrota é o fechamento da valva aortica, que da a onda de pulsação arterial. - Pulso parvo: mais lento (dificuldade da saída de sangue do coração) e de amplitude menor, ou seja, há um espessamentoda valva ártica, a estenose aórtica. - Pulso magno/célere/martelo d’água/ corrigan: rápido e de amplitude alta. É ao contrario da estenose aortica, ou seja, é uma insuficiência aortica onde joga mais sangue para dentro do ventrículo esquerdo, vem da aorta e volta para o ventrículo esquerdo. Quando o ventrículo esquerdo contrai na sístole, pega o volume de sangue diástole final mais o volume de sangue regurgitante, consequentemente o pico é muito maior. - Pulso bisferiens: duplo pico que normalmente acontece por uma doença muscular dentro do ventrículo esquerdo, que gera uma passagem de sangue me dois momentos na sístole e essa doença se chama miocardiopatia hipertrofica. - Pulso alternante: uma alternância de picos sistolico e acontece por causa do coração frágil, insuficiência cardíaca congestiva leva um pulso alternante. OBS: O pulso alvo para perceber a amplitude é o pulso carotídeo - Pulso paradoxal: quando tem a queda da pressão sistólica maior que 10 mmHG na inspiração, significando um tamponamento cardíaco pois no tamponamento tem desvio de septo para dentro da cavidade do VE com queda da pressão sistólica. Já a Tríade de Beck é quando o paciente tem hipotensão arterial, mais hipofonese de bulha mais turgência jugular patológica. 3. Ausculta - A ausculta cardiaca é mais difícil em pacientes com DPOC, obesos, mulheres com uma mama muito grande. • Focos de Ausculta - O foco mitral coincide com o Ictus VE, no 5 espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda. - O foco tricúspide fica entre o 4 e 5 espaço intercostal linha paraesternal esquerda. - O foco pulmonar fica no 2 espaço intercostal na linha paraesternal esquerda. Acha o espaço intercostal palpando o Ictus. - O foco aórtico fica no 2 espaço intercostal na linha paraesternal direita. - O foco aórtico acessório fica no 3 espaço intercostal na linha paraesternal esquerda. • Causas do desdobramento B2 - Se ocorre um atraso de fechamento d pulmonar em relação a aortica, há um desdobramento de B2. - Patológica: No Bloqueio de ramo esquerdo, e na estenose aórtica, o componente aortico já vai estar atrasado em relação a pulmonar no início. No CIA, desdobramento fixo de B2, pois tanto na inspiração e quanto na expiração, o ruído é semelhante. Na estenose pulmonar, no bloqueio de ramo direito (BRD). - É auscultado em um foco especifico, o foco pulmonar - Fisiológico: Inspiração - É comum. - Na expiração o B2 vai estar “Tá" que é o aortico pulmonar juntos e na inspiração, o componente pulmonar atrasa e fica um “Tlá” e há esse atraso pois na inspiração a u m e n t a o r e t o r n o v e n o s o , consequentemente aumento o sangue no átrio direito, aumentando também no ventrículo direito, assim, atrasando o fechamento da pulmonar. • B3 - Pode ser palpável ou audível - É um som de baixa frequência que pode ser melhor audível com a campânula - Protodiastólico na segunda fase da diastole - Através do Enchimento Ventricular Rápido - Pode aparecer em crianças, gestantes, paciente com insuficiência cardíaca com dilatação do VE - Aparece por sobrecarga de volume - A parede do coração fica dilatada e pouco complacente, ocorrendo um ruído de terceira bulha para um impacto do sangue em uma parede dilatada. • B4 - Som de baixa frequência, no qual a campânula ajuda a ouvir - Ruído pré-sistólico - Contração atrial vigorosa, que vem sendo uma hipertrofia ventricular concêntrica causada principalmente por hipertensão ou estenose da valva aortica - Sobrecarga de pressão no coração gera a quarta bulha que é o impacto do sangue no átrio esquerdo sobre o ventrículo esquerdo e hipertrofiado. • Sopros Cardíacos - Turbilhonamento de sangue dentro do coração. Normalmente por uma doença valvar. - Observação: 1. Localização no coração ou no Ciclo - Necessário definir o foco mais audível (por ex: se tem um sopro 4+ de 6 em um foco aortico e 1+ em 6 no foco mitral, a doença está na aortica) - Identificar se o sopro é sistólico (como a sistole conscide com o bat imento carot ídeo, quando ausculta um sopro no foco mitral por ex. E palpa a carotida, se o corpo aparece junto com a carótida) ou diastolico (o corpo não aparece junto 1. Ritmo cardíaco regular x irregular 2. Ausculta de B1 e B2 2.1 Caso tenha um abafamento do som da ilha, está hipofonetica 2.2 Caso tenha um aumento do som da bulha, está hiperfonetica - Quando for auscultar, colocar o esteto no foco mitral, vai palpar a carótida no mesmo momento. O pulso carotídeo equivale o inicio da sístole que equivale a B1. 2.3 O desdobramento B1 e B2 é o atraso em relação ao outro. Em vez de ser “tum" é “trum" e em vez de ser “ta" é “tra”. Se tem o atraso de uma dessas valvas (B1-fechamento da mitral e da tricúspide, B2- fechamento da aorta e da pulmonar), há um desdobramento da bulha. com a carótida) - Identificar se é proto, meso ou tele sistêmico ou diastólica é pouco necessário. - Se for Holossistolico quer dizer que é em toda sístole e se for em toda diástole é holodiastolico. - Se for em todos os focos é um corpo pancardíaco. 2. Tipo - Ejetivos: nas estenenoses (não abre adequadamente). - Regurgitativos: na insuficiência (a valva não fecha adequadamente, se for mitral regurgita do VE para o AE, se for aortico regurgita da aorta p/ VE ). - Contínuo: na cardiopatia congenita, é o corpo sistole diastolico. 3. Intensidade - São de 2 a 3+ em 6 4. Irradiação - A insuficiencia da valva mitral é a regurgitação mitral do ventrículo esquerdo em direção ao átrio esquerdo. Essa doença aparece no momento sisotlico, então o sopro mitral é para axila e para o dorso. - Axila: Insuficiência Mitral (IM) - Dorsal: Sopro Circular de Miguel Couto - IM - Já a Estenose áortica, o sopro é na valva a ó r t i c a d u r a n t e a s i s t o l e e é p o r espessamento da valva aortica. Sopro sistolico em valvolopatia esquerda so tem d u a s o p ç õ e s : e s t e n o s e a o r t i c a o u insuficiência mitral. Pra diferenciar na prática, é olhar e ver qual que está mais alto, normalmente na estenose vai ter um sopro sistêmico mais alto, 3+ em 6. - Pescoço: Estenose Aórtica (Eao) - Ápice VE: Fenômeno Galavardain - Eao 5. M a n o b r a s q u e a u m e n t a o u diminui o sopro - Valsalva: Sopra com a mão fechada, aumenta a pressão intratorácica e reduz o sopro de qualquer valva. Há uma excessão, que é miocarditopatia hipertrofica, onde quando diminui o sangue de dentro do coração, aumenta o gradiente, gerando um corpo de miocardiopatia hipertrofica aumentado na manobra de valsalva. - Muller: inspiração profunda que aumenta o sopro da insuficiência tricúspide . - Rivero Carvallo: Sopro na ponta do coração sistolico, podendo ser insuficiência tricúspide ou mitral. OBS: Todas as insuficiencias do coração esquerdo, tem correlação com as insuficiências do coração direto. - Hand Grip: Mão fechada com força para aumentar a resistência vascular periférica, aumenta qualquer sopro de insuficiência tanto aortica quanto mitral SOPROS PATOLÓGICOS X FUNCIONAIS - O sopro funcional é o sopro da anemia ou da gestante, é sistólico e pancardiaco. Não irradia, não tem sintomas prévios de doenças familiar e é difuso. • Um sopro sistólico é insuficiência mitral ou estenose aortica. Na sístole o ventrículo está contraindo, ou tem uma regurgitação do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo que é uma insuficiência mitral. Ou tem uma dificuldade de saída do coração esquerdo, do VE que é a estenose aortica. - Como diferencia na prática? Pela altura do som nos focos - Se forem iguais a altura? Faz a manobra de HANDGRIP, aumenta o sopro na regurgitação mitral e diminui o sopro da estenose aortica. OBS: A intensidadedo sopro não caracteriza a gravidade da doença mas caracteriza a localização da doença • No sopro diastólica no foco aortico é insuficiência aortica, já no foco mitral é estenose mitral. Na diástole ventricular ou é estenose ou insuficiência pois na diástole ventricular, tem a valva aortica fechada e a valva mitral aberta. Se tem uma dificuldade de passagem de sangue do AE para o VE, tem uma estenose mitral, o sopro vai ser na diástole. Se tem uma regurgitação aorta VE, tem a insuficiência aortica.
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