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@isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II Cistos dos maxilares São cavidades patológicas revestidas por epitélio que contém em seu interior um material fluido ou semifluido (não é uma lesão solida como um tumor). No caso de cistos dá para fazer uma cirurgia exploratória (punção por aspiração) para a retirada do líquido para a identificação desse material que está contido dentro dessa lesão. Cistos odontogênicos - Cavidade patológica revestida total ou parcialmente por epitélio contendo no seu interior material líquido ou semifluido revestido por uma cápsula fibrosa. Cistos que se originam de remanescentes epiteliais do desenvolvimento dentário, ou seja, tem origem dos restos epiteliais de formação dos dentes), localizados nos ossos maxilares ou tecidos de sustentação dos dentes. A formação do dente: na odontogenese tem estímulos que são moleculares e celulares a célula da lâmina dentária. Essas células começam a se multiplicar, tendo a fase de formação dos dentes, podendo haver a formação de um cisto odontogênico por conta de algum remanescente que sobrou dessa formação dentária. Cistos não odontogênicos - Cavidade patológica revestida total ou parcialmente por epitélio contendo no seu interior material líquido ou semifluido envolto por uma cápsula fibrosa. Nestes cistos, o epitélio deriva de remanescentes de epitélio da formação da face não relacionado com a odontogênese. A etiologia é desconhecida. ➢ Cisto dentígero É o segundo cisto odontogênico mais comum e tem origem na separação do folículo que circunda a coroa de um dente não erupcionado. ✓ 20% dos cistos tem um revestimento total epitelial; ✓ Está associado a um dente incluso em sua região amelocementária (onde termina o esmalte e começa a raiz); ✓ Esse cisto possui algumas variáveis: hora ele pode estar completamente envolvendo a coroa desse dente incluso, hora ele pode envolver completamente apenas a raiz, hora circundando todo o dente. ✓ A formação desse cisto não é completamente elucidada, é uma origem incerta que pode estar associada a um fluido epitelial presente entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa do dente. E existe uma outra corrente que defende a origem de formação desse cisto que está associado a patogênese inflamatória, de que um dente decíduo que tem inflamação periapical pode levar a ocorrência do cisto dentígero no dente permanente sobrejacente. ✓ 65% desses cistos estão associados aos terceiros molares inferiores, mas também @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II podem ser encontrados nos caninos superiores, terceiros molares superiores e segundos pré-molares inferiores; ✓ Está associado também aos dentes supranumerários; ✓ É raro a ocorrência em dentes decíduos; ✓ Acomete mais homens e seu diagnóstico é e torno de 10 a 30 anos de idade; ✓ Podem se apresentar como cistos pequenos que são assintomáticos e normalmente descobertos em exames de rotina; ✓ Cistos grandes são capazes de provocar expansão óssea dolorosa e assimetria facial; ✓ A infecção é secundária a presença do cisto, podendo provocar o aumento do volume e da dor; Radiograficamente: • Área radiolúcida, unilocular associada a coroa de um dente incluso; • Possui margens bem definidas e halo radiopaco; A classificação das variantes do cisto detígero vai depender de qual a relação do cisto com o dente: • Variantes central: é a mais comum. O cisto vai circundar a coroa do dente, como se a coroa estivesse projetada para dentro do cisto. • Variante lateral: é associada comumente com o terceiro molar inferior impactado ou com inclinação mesioangular e parcialmente erupcionado, ou seja, é aquele terceiro molar que erupcionou parte da coroa, mas o restante ficou impactado porque não tem espaço para erupcionar completamente. Está localizada lateralmente ao longo da superfície radicular e pode se circundar de forma parcial a coroa do dente. • Variante circunferencial: envolve a cora e se estender pela raiz. Além de todas essas características, o cisto dentígero pode ainda deslocar o dente acometido e causa reabosrção radicular de um dente adjacente erupcionado. @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II Radiograficamente temos que diferenciar um cisto dentígero de um folículo coronário. O foliculo dentário normalmente é pequeno, é uma bolsa radiolucida que envolve um dente incluso e que mede de 1 a 2mm. Já o cisto dentígero mede de 3 a 4mm de diâmetro. OS ACHADOS RADIOGRÁFICOS NÃO SÃO DIAGNÓSTICOS DEFINITIVOS, porque existe uma variedade de lesões que podem ocorrer e apresentar a mesma característica radiográfica. Por isso, é necessário associar a outros meios de diagnósticos, como o exame histopatológico para chegar a um diagnóstico confiável e conclusível. Características histopatológicas: Cisto dentígero não inflamado - • Revestimento epitelial atrófico não queratinizado, tendo de 2 a 4 camadas de células; • Tecido conjuntivo adjacente é do tipo fibroso frouxo; • Possui uma interface plana que separa o epitélio do tecido conjuntivo. Cisto dentígero inflamado - • Pode ter colágeno na parede cística; • Infiltrado inflamatório crônico formado por linfócitos e plasmócitos (linfoplasmocitário). Tratamento e prognóstico: • Enucleação (remoção do cisto) + exodontia (remoção do dente que está associado); • Se for um cisto extenso e de grande proporção deve realizar uma descompressão ou marsupialização (reduzir a pressão que está no interior da cavidade); • Recidiva incomum. ➢ Cisto de erupção ✓ É semelhante ao cisto dentígero, mas o cisto de erupção acontece nos tecidos moles; ✓ Envolve a coroa de um dente em erupção recoberto por tecido mole; ✓ Provoca um pequeno aumento de volume; ✓ A aparência clinica da mucosa é uma mucosa com coloração mais arroxeada, translucida, que se encontra sobreposta a um dente decíduo ou permanente em erupção; ✓ Normalmente é comum em crianças de 10 anos de idade; @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II ✓ Acontece principalmente em incisivos centrais inferiores decíduos (6 meses de idade), primeiros molares permanentes (6 anos de idade) e incisivos superiores decíduos (8-9 meses de idade). ✓ Hematoma de erupção – está associado a um trauma, tem sangue na cavidade cística e possui coloração de aspecto azulado a marrom arroxeada. Características histopatológicas: • Epitélio oral de superfície na porção superior; • O cisto é revestido por um epitélio pavimentoso não queratinizado; • Pode ter um infiltrado inflamatório variável. Tratamento e prognóstico: • Se esperar vai ter um rompimento espontâneo; • Ou pode ser feito uma incisão para acelerar o processo de erupção do dente. ➢ Queratocisto odontogênico ✓ Ele se desenvolve a partir de restos celulares da lâmina dentária; ✓ Existem autores que defende que esse cisto é uma neoplasia e que tem como justificativa o grande potencial de crescimento e o alto índice de recidiva, e outros defendem que ele é um cisto de desenvolvimento; ✓ Pode ter uma possível associação com a síndrome de carcinoma nevoide basocelular; ✓ 60% dos casos acontece com indivíduos de 10 a 40 anos de idade; ✓ Acomete mais os homens; ✓ Acontece mais na mandíbula: corpo posterior e ramo; ✓ Pequenos queratocistos: é indolor e são identificados em exames radiográficos de rotina; ✓ Grandes queratocistos: causa dor, aumento de volume e pode ter uma drenagem de secreção; ✓ Crescimento anteroposterior; ✓ Não causa expansão óssea; ✓ 25% a 40% pode estar associado a um dente não erupcionado; ✓ É incomum a presença de reabsorção radicular de dentes adjacentes. Radiograficamente:• Área radiolucida, com margens radiopacas regulares bem definidas. Características histopatológicas: • Tem tecido epitelial com 5-8 camadas de células; • A cápsula de tecido conjuntivo fibroso vai estar frouxamente arranjado. @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II • As células da camada basal são alongadas, hipercromáticas e dispostas em paliçadas, uma do lado da outra; • Tem uma interface plana entre epitélio e conjuntivo; Tratamento e prognóstico: • Primeiro precisa de uma confirmação histopatológica; • Fazer um enucleação (remoção da lesão) + curetagem (para saber se a lesão foi removida por completo); • Outro procedimento que pode ser feito é uma ostectomia periférica (desgaste ósseo do osso onde essa lesão está inserida) e uma cauterização química (solução de Carnoy). • A parede cística fina e friável, o que dificulta a remoção; • As recidivas são comuns na mandíbula, por isso deve ter o acompanhamento clínico e radiográfico prolongados. ➢ Síndrome do carcinoma nevoide basocelular ✓ Essa síndrome acontece por conta de mutações do gene PTCH (gene supressor tumoral); ✓ Desenvolve múltiplos queracitonictos e seu diagnóstico é precoce; ✓ Outros achados que podem acontecer em conjunto com esses múltiplos queratocistos é a presença de fenda palatina, má oclusão, presença de impacção dentária, agenseia dentária e prognatismo mandibular leve; ✓ São pacientes que tem a circunferência craniana aumentada, possuem olhos separados, hipertelorismos ocular leve (projeção externa do globo ocular) Para o diagnóstico dessa síndrome, temos que somar dois critérios maiores ou apenas um critério maior + dois critérios menores. Critérios maiores: mais de dois carcinomas basocelulares ou um antes dos 20 anos; ceratocistos odontogênicos confirmados pela histologia; três ou mais depressões palmo- plantares; calcificação bilamelar da foice cerebral; Costelas bífidas, fundidas ou achatadas; parente de primeiro grau com a síndrome. Critérios menores: macrocefalia determinada após ajuste para estatura; malformações congênitas: fenda labial ou palatina, bossa frontais, fáceis grosseira, hipertelorismo; alterações esqueléticas: deformidade de Sprengel, peito deformado, hemivértebras, fusão ou alongamento de corpos vertebrais, defeitos das mãos e dos pés, sindactilia, cistos ósseos em @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II chama de veia nas mãos; pontificação da seia túrcica; fibroma ovariano; meduloblastoma. Características histopatológicas: • Possui queratocistos; • São cistos satélites, ilhas sólidas de proliferação epitelial e restos epiteliais odontogênicos dentro da cápsula fibrosa; • Diferentes focos de calcificação; • Podemos identificar através da imunohistoquimica a expressão de p53 (gene supressor tumoral) e ciclina D1 (atua no ciclo celular). Tratamento e prognóstico: • Aconselhamento genético; • No carcinoma de células basais: exérese/remoção simples que pode ser adicionado ao laser ou a terapia fotodinâmica; • Ressecção/ remoção dos queratocistos que venha acontecer; • Nos pacientes que estão associado a síndrome, os queratocistos possui taxas mais elevadas de recidiva; • O tratamento tem que englobar todos os achados presente na síndrome, que pode envolver a má oclusão, agenesia dentária, presença de fenda palatina e etc. ➢ Cisto gengival do recém nascido • São pápulas pequenas, superficiais, preenchidos por queratina; • O sitio mais comum é na região de mucosa alveolar/ gengiva/ rebordo alveolar; • Essa lesão surge de remanescentes da lâmina dentária; • São muito comuns em crianças; • Sua regressão é espontânea, por isso não é necessário nenhum tipo de intervenção • Clinicamente observamos uma pápula esbranquiçada na região de rebordo alveolar, principalmente na região de maxila. Características histopatológicas: • É um revestimento epitelial delgado/ fino e achatado; • A superfície luminal tem a presença de paraqueratina; • Lúmen possui restos de queratina que preenche a lesão. Tratamento e prognóstico: • Sem necessidade de intervenção cirúrgica; • Regressão espontânea; • Raramente diagnosticadas após 6 meses de idade. @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II ➢ Cisto gengival do adulto ✓ É uma lesão incomum; ✓ É a contraparte em tecidos moles do cisto periodontal lateral; ✓ Se origina dos restos de Serres que também estão associadas ao desenvolvimento dentário; ✓ É comum em região de caninos e pré-molares inferiores, localizados próximos a esses dentes em gengiva vestibular ou mucosa alveolar; ✓ É comum entre a 5ª e 6ª décadas de vida; ✓ Clinicamente se apresenta como um nódulo indolor em forma de cúpula, com um tamanho menor do que 0,5 cm; ✓ É de cor azulada ou cinza-azulada, depende de qual mucosa está inserido; ✓ Pode provocar uma reabsorção do osso alveolar subjacente “Reabsorção em taça”; ✓ Geralmente não se detecta em radiografia. Características histopatológicas: • Revestimento epitelial delgado e achatado; • Pode ter pequenos ninhos de células claras ricas em glicogênio no tecido conjuntivo adjacente. Tratamento e prognóstico: • Excisão cirúrgica; • Prognóstico excelente. ➢ Cistos periodontal lateral ✓ É incomum; ✓ Está presente na superfície radicular lateral; ✓ Se origina de restos da lâmina dentária; ✓ É a contraparte intraóssea do cisto gengival do adulto; ✓ Diagnóstico diferencial: cistos radiculares laterais e queratocisto; ✓ É assintomática que comete paciente entre a 5ª a 7ª década de vida; ✓ Acomete principalmente região de pré molares superiores e inferiores; ✓ Menor do que 1 cm de diâmetro; ✓ Múltiplos cistos é incomum; ✓ Aspecto botrióide: aspecto policístico - “cachos de uva”. Radiograficamente: • Área radiolúcida bem circunscrita lateral à raiz de um dente vital; • Achados radiográficos não são suficientes para diagnóstico. @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II Características histopatológicas: • Possui uma cápsula fibrosa delgada, tendo de 1 a 3 camadas de espessura; • Ausência de inflamação; • Células do epitélio são achatadas ou cuboidais; • Pode ter células claras ricas em glicogênio. Tratamento: • Enucleação conservadora; • Recidivas incomuns. ➢ Cisto odontogênico calcificante ✓ Surge do epitélio odontogênico e contém células fantasmas e células claras; ✓ Ocorre na maxila e mandíbula; ✓ 65% dos casos acontece em região de caninos e incisivos; ✓ O diagnóstico é por volta dos 30 anos de idade; ✓ Pode causar reabsorções radiculares e divergências/ mover de dentes adjacentes; ✓ 5% a 17% vão possuir uma variante extraóssea; ✓ Clinicamente se apresenta como nódulos gengivais localizados; que podem ser sésseis ou pediculados; ✓ Diagnóstico diferencial: fibromas gengivais, cistos gengivais ou lesão periférica de células gigantes; ✓ É comum entre a 6ª a 8ª décadas de vida. Radiograficamente: • Lesão radio lúcida bem definida, unilocular; • Como ele é calcificam-te, ele possui focos radiopacas em seu interior. Características histopatológicas: • Cápsula fibrosa; • Epitélio de revestimento com 4 a 10 camadas de espessura; • Presença de células fantasma que tem a perda de núcleos com preservação do contorno celular. @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II Tratamento: • Enucleação; • Recidivas incomuns. ➢ Cisto odontogênico glandular ✓ É raro porém agressivo; ✓ Possui características glandulares ou salivares; ✓ Possui uma coloração mais arroxeada; ✓ A média de diagnóstico é de 46 a 51 anos de idade; ✓ 75% dos casos aconteceem região anterior de mandíbula; ✓ Possui tamanho variável; ✓ Grandes tamanhos estão associados com a expansão óssea e parestesia. Radiograficamente: • Margem radiolúcida unilocular ou multilocular de grandes dimensões; • Margens bem definidas. Tratamento: • Enucleação/remoção e curetagem; • 30% dos casos acontece recidivas; • Ressecção em bloco por conta da sua natureza agressiva e pelos seus altos índices de recidivas; • Lesões císticas grandes sempre antecedemos com marsupialização e descompressão, buscando reduzir seu tamanho e conseguir fazer a remoção do cisto. ➢ Cisto do ducto nasopalatino ✓ Cisto não odontogênico mais comum; ✓ Surge por conta dos remanescentes de componentes faciais do ducto nasopalatino; ✓ Patogênese incerta; ✓ Acontece em paciente entre a 4ª e 6ª décadas de vida, principalmente em homens; ✓ Se caracteriza pela tumefação (aumento de volume) na região anterior do palato e que pode estar relacionado com drenagem de secreção e dor; ✓ São diagnosticados em exames radiográficos de rotina; ✓ Não é capaz de causar reabsorção radicular dos dentes envolvidos, inclusive quando @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II removido os dentes podem voltar para a sua posição normal; ✓ É uma lesão redonda ou oval, com borda esclerótica (esbranquiçada); ✓ Os radiologistas dizem que tem um formato de pêra invertida; ✓ Seu tamanho é variado, porque depende do momento do diagnóstico; ✓ Devemos saber distinguir esse cisto do forame incisivo, a diferença é o tamanho, o forame incisivo tem até 6mm, enquanto o cisto do ducto nasopalatino vai chegar a tamanhos maiores; Radiograficamente: • Lesão radiolúcida bem circunscrita, localizada em região de linha média anterior entre os ápices/raízes dos incisivos centrais. O cisto da papila incisiva pode ocorrer restrito apenas a tecido mole sem envolvimento de osso e não possui achados radiográficos. Exemplo: Características histopatológicas: • Pode ter mais de um epitélio envolvido: Ep. pavimentoso estratificado; Ep. colunar pseudoestratificado: + comum; Ep. colunar simples; Ep. cúbico simples; • O tipo de epitélio nos diz qual a posição vertical do cisto; • Por conta do forame incisivo, pode ter uma posição adjacente a nervos, arteríolas e veias; • Pode ter um infiltrado inflamatório crônico leve a intenso. Tratamento: • Enucleação cirúrgica; • Recidivas raras. ➢ Cisto nasolabial ✓ É um cisto não odontogênico; ✓ Tem a patogênese incerta; ✓ Acontece na região adjacente a lábio superior, lateral a linha média; @isanogueira 24/05/2021 PROCESSOS PATOLÓGICOS II ✓ Promove a elevação da asa do nariz e o paciente tem a sensação de obstrução nasal; ✓ Dor pode estar associada se tiver uma infecção secundária; ✓ Pode sofrer um rompimento espontâneo; ✓ É comum entre a 4ª e 5ª décadas de vida em mulheres; ✓ 10% dos casos acontece de forma bilateral; ✓ É restrita a tecidos moles, por isso não tem achados radiográficos; ✓ Faz diagnóstico diferencial com lesões que tem origem odontogênica (não cística), mas uma lesão inflamatória ou infecciosa odontogênica. Características histopatológicas: • É revestido por epitélio colunar pseudoestratificado, que vai exibir muitas vezes células caliciformes e ciliadas; • Pode ter também áreas de epitélio cúbico e metaplasia escamosa; • A inflamação vai estar presente se tiver uma infecção secundária. Tratamento: • Remoção cirúrgica; • Recidiva rara.
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