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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA - APOL 2 - QUARTA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“O apoio diplomático norte-americano veio logo a seguir ao Golpe. No dia 2 de abril, com João Goulart ainda em território nacional, os EUA reconheceram o novo regime. Em resposta, os militares brasileiros promoveram uma reaproximação do Brasil com o país, afirmando sua liderança no hemisfério ocidental. Na tentativa de apagar todos os vestígios deixados pela PEI, os militares se dispuseram a colaborar com os EUA na defesa hemisférica para assim se colocarem sob o seu guarda-chuva nuclear e retomarem os investimentos e empréstimos americanos que haviam sido cortados no período da presidência de Jango. Entretanto, o alinhamento não era tão automático quanto se apregoa. Embora as boas relações com os EUA fossem consideradas prioritárias, com o tempo surgiram vários pontos de desacordo nas posições dos dois países, reflexo de ambiguidades e contradições internas e externas do Brasil”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos sobre o Regime Militar, analise as afirmativas acerca da Doutrina de Segurança Nacional (1964-1967) e marque V para verdadeiro ou F para falso. Após, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
(  ) Os militares utilizam a Doutrina de Segurança Nacional como substrato básico para a formulação de sua política externa. 
(  ) Essa doutrina vinha sendo construída internamente pela Escola Superior de Guerra desde a sua fundação, em 1949, com base em subsídios teóricos do National War College americano. 
(  ) Seus fundamentos consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento, era necessário obter a segurança. 
(  ) A segurança, por sua vez, estava calcada na luta contra os inimigos interno e externo, identificados como o comunismo, o não alinhamento e a crítica a valores ocidentais.
 
Nota: 10.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, V, V
Você acertou!
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, V, V).  As afirmativas I (Os militares utilizam a Doutrina de Segurança Nacional como substrato básico para a formulação de sua política externa), II (Essa doutrina vinha sendo construída internamente pela Escola Superior de Guerra desde a sua fundação, em 1949, com base em subsídios teóricos do National War College americano), III (Seus fundamentos consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento, era necessário obter a segurança) e IV (A segurança, por sua vez, estava calcada na luta contra os inimigos interno e externo, identificados como o comunismo, o não alinhamento e a crítica a valores ocidentais) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “Os militares utilizam a Doutrina de Segurança Nacional como substrato básico para a formulação de sua política externa. Essa doutrina vinha sendo construída internamente pela Escola Superior de Guerra desde a sua fundação, em 1949, com base em subsídios teóricos do National War College americano. Seus fundamentos consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento, era necessário obter a segurança. A segurança, por sua vez, estava calcada na luta contra os inimigos interno e externo, identificados como o comunismo, o não alinhamento e a crítica a valores ocidentais” (p.121).
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 4 – A política externa brasileira durante o regime militar (1964-1985)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 4 – A política externa brasileira durante o regime militar (1964-1985)).
 
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, F, F
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Dentro desse aparato de parceiros e opções estratégicas, estão as alianças com os chamados "países do Sul", ou do Hemisfério Sul. Tal aproximação não se deu em detrimento do vínculo já existente com os parceiros mais tradicionais, como os Estados Unidos e a União Européia, mas foi mais do que a mera coordenação, já existente no governo anterior (ALMEIDA, 2004. p. 07; VIGEVANI & CEPALUNI, 2007. p. 296). A cooperação se fortaleceu, e instrumentos como o Fórum Índia, Brasil e África do Sul (IBAS), o G-20 comercial e econômico, a IIRSA ou os BRICS surgiram ou se intensificaram".
Fonte: JACOMO, Julio Cesar Pinguelli; OLIVEIRA, Ana Carolina Vieira de. Política externa de Lula e a dinâmica sul-americana: o caso da IIRSA. 3° Encontro Nacional ABRI. 201I. s/p, meio digital. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000100010&script=sci_arttext&tlng=pt>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre os BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois, assinale a alternativa que indique apenas as correta:
I – Os BRICS têm um caráter formal. O grupo possui um documento constitutivo, já formaram uma área de livre comércio e pretendem implantar uma moeda única até o final da década de 2020.
II – A inclusão da África do Sul no bloco, sinalizou a orientação a ser seguida pelos BRICS. A defesa da multipolaridade, contra o chamado unipolarismo norte-americano e a inclusão da África do Sul incentivou uma agenda voltada para os temas do desenvolvimento e da cooperação Sul-Sul.
III – Além das reuniões de cúpula que ocorrem periodicamente, os BRICS também desenvolveram uma articulação horizontal, incluindo diferentes temas de atuação em seu escopo. São exemplos de frentes de articulação dos BRICS as frentes econômica e securitária. 
IV – A primeira reunião de Cúpula do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ocorreu em junho de 2009, na Rússia. A África do Sul foi incorporada na terceira reunião, que foi realizada na China.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas (i) a inclusão da África do Sul no bloco, sinalizou a orientação a ser seguida pelos BRICS. A defesa da multipolaridade, contra o chamado unipolarismo norte-americano e a inclusão da África do Sul incentivou uma agenda voltada para os temas do desenvolvimento e da cooperação Sul-Sul; (ii) além das reuniões de cúpula que ocorrem periodicamente, os BRICS também desenvolveram uma articulação horizontal, incluindo diferentes temas de atuação em seu escopo. São exemplos de frentes de articulação dos BRICS as frentes econômica e securitária; (iii) a primeira reunião de Cúpula do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ocorreu em junho de 2009, na Rússia. A África do Sul foi incorporada na terceira reunião, que foi realizada na China.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 202-203, CAPÍTULO 6, adaptado.
	
	B
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"O governo Costa e Silva (1967-1969) foi marcado pela transformação das bases políticas tanto no âmbito interno, quanto externo. Para o âmbito interno, como dissemos anteriormente, houve a manutenção do regime, agora no comando do setor conhecido como "linha-dura", que não só manteve os militares no poder, como intensificou as políticas de repressão, controle e segurança [...] Para a política externa, as transformações são bastante notórias. Conforme relata Letícia Pinheiro, há "a reincorporação das teses mais nacionalistas ao modelo de desenvolvimento" (2004, p. 40), trilhando uma postura mais autonomista para o Brasil. Amado Cervo denomina este novo período pela "recuperação das tendências" (1992, p.342),já que houve um equívoco no governo anterior em não perceber a importância do papel do Estado como articulador necessário ao processo produtivo".
Fonte: LUIZ, Juliana Ramos. A política externa do regime militar: entre o ranço ideológico e a atuação pragmática. 3° Encontro Nacional ABRI. 2011, s/p. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000200040&script=sci_arttext>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre o Governo Costa e Silva e os principais atritos de sua administração com os EUA.  Depois assinale a alternativa correta.
I – A Administração Costa e Silva reatou relações diplomáticas com a URSS. Isso fazia parte da chamada Política Externa Independente implantada pelo governo. Tal fato foi alvo de duras críticas do governo americano.  
II – Um dos principais pontos de atrito entre Brasil e EUA no Governo Costa e Silva foi a questão da assinatura do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP)
III – A limitação da importação do café solúvel pelos EUA, foi outro ponto de atrito entro os dois países.
IV – Um dos pontos de atrito entre os dois países foi a questão da espionagem de autoridades brasileiras feitas por agentes de inteligência americanos. Esse fato levou Costa e Silva a tecer fortes críticas ao governo americano.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas a assertiva III está correta
	
	C
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
Apenas as assertivas II e III estão corretas: (i) um dos principais pontos de atrito entre Brasil e EUA no Governo Costa e Silva foi a questão da assinatura do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP); (ii) A limitação da importação do café solúvel pelos EUA, foi outro ponto de atrito entro os dois países. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 127-129, CAPÍTULO 4, adaptado.
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Em termos de viagens internacionais, por sua vez, a Presidente Dilma Rousseff diminuiu o ritmo em relação ao seu antecessor. Nos seus dois primeiros anos de mandato, por exemplo, Dilma viajou menos que Lula em seu primeiro ano de governo, em 2003. Dilma também passou menos tempo fora do país em seus dois primeiros anos de mandato em relação a Fernando Henrique Cardoso (Wassermann, 2013)”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo acerca do termo “diplomacia de resultados” e marque V para verdadeiro ou F para falso. Após, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
(  ) A “diplomacia de resultados” significava um novo modo de gestão diplomática e processo de tomada de decisão. 
(   ) A “diplomacia de resultados”, para além de simbolismos e retórica, buscava atingir resultados concretos. 
(   ) Um exemplo da “diplomacia de resultados” encontra-se em uma das primeiras viagens internacionais realizada pela Presidente Rousseff - a viagem feita à China. O país tornou-se em 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. 
(   ) Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi o responsável por implementar a “diplomacia de resultados” como estratégia de política externa brasileira.    
 
Nota: 0.0
	
	A
	V, F, F, V
	
	B
	F, V, V, F
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (F, V, V, F). As afirmativas II (A “diplomacia de resultados”, para além de simbolismos e retórica, buscava atingir resultados concretos) e III (Um exemplo da “diplomacia de resultados” encontra-se em uma das primeiras viagens internacionais realizada pela Presidente Rousseff - a viagem feita à China. O país tornou-se em 2009, o principal parceiro comercial do Brasil) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “Logo no início de seu mandato, Dilma ficou conhecida por defender uma “diplomacia de resultados”, ou seja, para além de simbolismos e retórica, a presidente buscava resultados concretos (Nery,201 l). Um exemplo da “diplomacia de resultados” encontra-se em uma das primeiras viagens internacionais realizada pela Presidente Rousseff - a viagem feita à China em abril de 2011, a primeira da presidente para fora do continente americano. O país tornou-se, em 2009, o principal parceiro comercial do Brasil e vem ocupando posição de destaque internacional em virtude de seu robusto crescimento econômico. Assim, a presidente foi em busca de novos acordos, investimentos e diversificação da pauta exportadora brasileira para o país, que se concentra, predominantemente, em commodities” (p. 220, 221). As afirmativas I (A “diplomacia de resultados” significava um novo modo de gestão diplomática e processo de tomada de decisão) e IV (Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi o responsável por implementar a “diplomacia de resultados” como estratégia de política externa brasileira) são falsas porque não correspondem ao termo “diplomacia de resultados”.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
	
	C
	F, V, F, V
	
	D
	V, V, V, F
	
	E
	V, F, V, V
 
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“No plano político, foi ampliado o alinhamento brasileiro à demanda de regimes internacionais. Em uma tentativa de limpeza de agenda nas relações com os EUA, o Brasil encaminhou a adesão ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e ao Regime de Controle de Tecnologia de Misseis (MTCR), praticamente renunciando a utilização desse tipo de tecnologia. Deprimindo o papel do bilateralismo, o posicionamento brasileiro foi de defesa do constante multilateralismo nas relações internacionais, principalmente quanto as questões econômico-comerciais (adesão à OMC) e na defesa dos planos de integração regional”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta acerca da política multilateral adotada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). 
I. O espaço multilateral foi definido pela diplomacia brasileira como o melhor cenário para a atuação do Brasil, disposto a participar da construção de regras para a organização de um novo ordenamento internacional.
II. Essa conduta diplomática, segundo o governo, capacitaria o Brasil a articular consensos, a disputar seus interesses e a maximizar as oportunidades, expressas, sobretudo, na busca por um assento permanente no Conselho de Segurança. 
III. Significou o abandono do discurso terceiro-mundista e da compreensão internacional baseada no conflito Norte-Sul, com a adesão ao mainstream internacional.
IV. Substituição da “autonomia pela distância” pela “autonomia pela participação”.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Está correta apena a afirmativa I e II
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas I e III
	
	C
	Estão corretas apensas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
	
	E
	Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV). As afirmativas I (O espaço multilateral foi definido pela diplomacia brasileira como o melhor cenário para a atuação do Brasil, disposto a participar da construção de regras para a organização de um novo ordenamento internacional),II (Essa conduta diplomática, segundo o governo, capacitaria o Brasil a articular consensos, a disputar seus interesses e a maximizar as oportunidades, expressas, sobretudo, na busca por um assento permanente no Conselho de Segurança), III (Significou o abandono do discurso terceiro-mundista e da compreensão internacional baseada no conflito Norte-Sul, com a adesão ao mainstream internacional) e IV (Substituição da “autonomia pela distância” pela “autonomia pela participação”) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “No âmbito multilateral, a política externa brasileira nos anos 1990 acompanhou em grande parte o movimento que as potências médias realizaram: deslocamento de postura antagônica e direta com o ordenamento internacional para participação e aceitação das bases e regras deste, entrando em sintonia com os princípios gerais do sistema, seus regimes e procedimentos. Esse movimento significou o abandono do discurso terceiro-mundista e da compreensão internacional baseada no conflito Norte-Sul, com a adesão ao mainstream internacional e a substituição da “autonomia pela distância” pela “autonomia pela participação” (p. 184). E ainda, “o espaço multilateral foi definido pela diplomacia brasileira como o melhor cenário para a atuação do Brasil, disposto a participar da construção de regras para a organização de um novo ordenamento internacional. Assim, a trajetória rumo ao desenvolvimento se deu não pelo confronto no sistema internacional, mas pela participação na construção de seu funcionamento, de forma a potencializar a inserção internacional do pais. Essa conduta diplomática de corte grociano, segundo o governo, capacitaria o Brasil a articular consensos – cujo melhor tabuleiro seriam os fóruns multilaterais —, a disputar seus interesses e a maximizar as oportunidades, expressas, sobretudo, na busca por um assento permanente no Conselho de Segurança” (p. 184 e 185).
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
 
 
Questão 6/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Nas relações com os demais países desenvolvidos, cumpre elencar a parceria com a Franca, que foi incrementada no Governo Lula, embora sem terem sido superados os impasses na agenda de integração inter-regional. A França e uma das potências que defendem o Brasil como membro permanente no Conselho de Segurança da ONU. Em 2009, constituiu-se como o oitavo parceiro comercial do Brasil e figurou em sexto lugar em matéria de investimentos diretos no país. O acordo de defesa com a França, aprovado pelo Senado brasileiro em 2009, previa que o Brasil receberia tecnologia para a construção de submarinos convencionais e a parte não nuclear de um submarino nuclear”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente a relação do Brasil com os EUA durante o governo Lula. 
I. Os EUA passaram a considerar o Brasil como um importante interlocutor para a América do Sul, responsável por uma “acomodação estratégica”, embora matizada.
II. No âmbito global, fortificou-se o “diálogo estratégico” entre Brasil e EUA. 
III. O governo de Barack Obama deu mostras de que reconheceu o crescente papel do Brasil como liderança regional com inserção global.
IV. Durante o governo Lula, o Brasil rompeu relações comerciais com os EUA.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III). As afirmativas I (Os EUA passaram a considerar o Brasil como um importante interlocutor para a América do Sul, responsável por uma “acomodação estratégica”, embora matizada), II (No âmbito global, fortificou-se o “diálogo estratégico” entre Brasil e EUA) e III (O governo de Barack Obama deu mostras de que reconheceu o crescente papel do Brasil como liderança regional com inserção global) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Com relação aos EUA, o Governo Lula realizou uma inflexão, amparada nas mudanças paradigmáticas ocorridas na política externa brasileira na última década. Estes passaram, diante da ascensão do Brasil no cenário internacional, a considerar o país como um importante interlocutor para a América do Sul, responsável por uma “acomodação estratégica”, embora matizada. No âmbito global, fortificou-se o “diálogo estratégico” entre as duas nações. No entanto, essas relações não afastaram a perspectiva de dificuldades nas relações entre os dois países, em amplas agendas que passam por temas variados, como os conflitos no Oriente Médio, a integração regional, os contenciosos na OMC e temas de segurança. Ao mostrar posições diferenciadas dos EUA nessas questões, o Brasil exercitou sua opção de dizer “não” ao país, aprofundando e cristalizando sua nova política externa, em defesa da multipolaridade e do multilateralismo (Pecequilo,2010, p. 132-133). O governo de Barack Obama deu mostras de que reconheceu o crescente papel do Brasil como liderança regional com inserção global. De fato, o Brasil e considerado como país-chave para a estabilidade da América do Sul, pelo peso de sua economia ou mesmo de sua atuação diplomática. O país também e visto, desde o Governo Bush, como uma ponte para dialogar com outros governos de esquerda na América Latina. Porém, tem um projeto próprio de inserção internacional, que requer um espaço de atuação mais amplo do que ser representante dos interesses dos EUA na América Latina” (p. 206). A afirmativa IV (Durante o governo Lula, o Brasil rompeu relações comerciais com os EUA) está, portanto, incorreta.
 
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	E
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
Questão 7/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
“Em relação ao Oriente Médio, a atuação do Brasil, apontado como possível novo mediador de conflitos na região, foi um dos focos inovadores da inserção internacional dos últimos dez anos. Depois de um relativo abandono, a diplomacia brasileira voltou a se aproximar das questões do Oriente Médio e dos países árabes.” 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 218, CAPÍTULO 6, item 6.4, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a aproximação do Brasil com o Oriente Médio e os Países Árabes durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011).  Depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I – Além da tentativa em contribuir para a promoção da paz, o Brasil também aumentou as atividades diplomáticas em relação ao Oriente Médio. 
II – Uma aproximação foi estabelecida com a Cúpula América do Sul – Países Árabes, que visa promover a aproximação comercial, econômica, científico tecnológica e cultural entre esses países. 
III – A assinatura de alguns instrumentos relacionados à cooperaçãoagrícola com a região também representa um futuro promissor em vista da necessidade desses países de importar um grande número de produtos agrícolas e da oportunidade da exportação desses produtos para o Brasil. 
IV – Durante a gestão de Lula a diplomacia brasileira tornou-se uma aliada estratégica da política externa americana para o Oriente Médio. O Brasil se aproximou dos países dessa região para fortalecer as posições e os interesses norte-americanos no Oriente Médio.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas: (i) além da tentativa em contribuir para a promoção da paz, o Brasil também aumentou as atividades diplomáticas em relação ao Oriente Médio; (ii) uma aproximação foi estabelecida com a Cúpula América do Sul – Países Árabes, que visa promover a aproximação comercial, econômica, científico tecnológica e cultural entre esses países; (iii) a assinatura de alguns instrumentos relacionados à cooperação agrícola com a região também representa um futuro promissor em vista da necessidade desses países de importar um grande número de produtos agrícolas e da oportunidade da exportação desses produtos para o Brasil.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 218 - 219, CAPÍTULO 6, item 6.4, adaptado.
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Esses países, embora pertençam a tradições culturais e políticas distintas, apresentam características em comum, como grande extensão territorial, grande população, potencial de crescimento e de desenvolvimento, capacidade de segurança e de defesa. Assim, o conceito Bric, que havia sido criado no meio empresarial (Banco Goldman Sachs), em 2001, para designar os países que teriam grande crescimento nas décadas seguintes, foi aproveitado por esses países e transformado, durante o governo Lula, em fórum de articulação política”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e assinale a alternativa que contém os nomes dos países que compõem os Brics.
Nota: 0.0
	
	A
	Brasil; Rússia; Índia; China e África do Sul.
A alternativa correta é: (Brasil; Rússia; Índia; China e África do Sul). Os países que compõem os Brics são: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com o livro base da disciplina, “os países conhecidos inicialmente como Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), realizaram, em junho de 2009 a I Reunião de Cúpula do grupo” (Adaptado) (p. 202). “A inclusão da África do Sul nesse bloco sinalizou a orientação política a ser seguida. Além da defesa da multipolaridade (contra o chamado unipolarismo do poder norte-americano), a inclusão da África do Sul incentivou uma agenda voltada para os temas do desenvolvimento e da cooperação Sul-Sul” (p. 203).
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	B
	Brasil; Rússia, Índia; China e Estados Unidos.
	
	C
	Brasil, República Dominicana; Itália; Coreia do Norte e África do Sul
 
	
	D
	Bolívia, República Dominicana; Iraque; Costa Rica e Estados Unidos
	
	E
	Bélgica, Roménia; Iraque; Colômbia e África do Sul
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"O governo de Dilma Rousseff, desde 2011, herdou do governo de Lula da Silva (2003-2010), do mesmo partido – o Partido dos Trabalhadores (pt) –, estratégias definidas de política externa: uma trajetória revisionista das instituições internacionais, uma atuação ativa em fóruns multilaterais colocando-se como representante dos países do Sul global, e uma orientação proativa para a dimensão sul-americana. Essas estratégias se materializavam em um intricado de dife- rentes coalizões internacionais e mecanismos de interação de política externa. A corrente política no interior do Itamaraty que havia predominado durante o governo de Lula, os autonomistas, seguiu nas principais posições do ministério, e a variedade de outras agências de governo envolvidas na política externa, conquistada durante o governo de Lula, se manteve. A tendência desenvolvimentista foi reforçada. Mas, embora as estratégias e visões de mundo tenham seguido formalmente em vigor, assim como os policymakers da política externa, o comportamento brasileiro experimentou mudanças e uma visível redução na proatividade."
Fonte: SARAIVA, Miriam Gomes. Balanço da Política Externa de Dilma Rousseff: Perspectivas Futuras. Relações Internacionais. n. 44, pp. 25-44, página da citação 25. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n44/n44a03.pdf>.
Tendo em conta a citação acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente apolítica externa do Governo Dilma (2011-2016):
Nota: 0.0
	
	A
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia presidencial
	
	B
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma política externa independente.
	
	C
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender a convergência econômica com a política norte-americana.
	
	D
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma doutrina de Segurança Nacional de combate ao narcotráfico.
	
	E
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia de resultados.
Logo no início de seu mandato, Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia de resultados, ou seja, para além de simbolismos e retórica, a presidente buscava resultados concretos (Nery, 2011).
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 220, CAPÍTULO 6, item 6.5
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“O discurso constante da necessidade de uma ordem internacional mais justa e equitativa do governo anterior continuou presente, e Dilma imprimiu grande foco na necessidade de reforma das instituições financeiras internacionais e na busca de oportunidades para o Brasil, bem como adicionou uma nova ênfase na ação externa do país: “a prioridade atribuída a ciência, tecnologia e inovação, com vistas a contribuir para a ascensão do Brasil a um novo estágio de desenvolvimento, fundado em uma economia mais flexível e competitiva (Patriota, 2012)”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta da política externa do governo Dilma (2011-2014).
I. Aproximação dos Brics.
II. Distanciamento dos Brics. 
III. Crise com os EUA em função das denúncias de espionagens por parte das agências do governo norte-americano.
IV. Continuidade com o governo anterior, mas com ajustes na política externa.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV). As afirmativas I (Aproximação dos Brics), III (Crise com os EUA em função das denúncias de espionagens por parte das agências do governo norte-americano) e IV (Continuidade com o governo anterior,mas com ajustes na política externa) estão corretas. Essas características podem ser confirmadas no quadro síntese do capítulo 6 (p. 225) do livro base da disciplina. A alternativa II (Distanciamento dos Brics) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	E
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas

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