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APOL 2 - politica externa brasileira

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Questão 1/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Em seu governo (Presidente Lula), a integração regional assume papel fundamental e essencial para o fortalecimento da região frente ao cenário internacional na medida em que ela alia o multilateralismo e a opção sul-americana. E todas recaem em realizar uma política externa mais altiva e ativa. No campo econômico, o Mercosul e a Unasul propiciaram o aumento de competitividade e da rentabilidade dos investimentos na região, sobretudo no Brasil. Além disso, as negociações econômicas com grandes potências passaram a ser feitas em bloco, conferindo maior peso e representatividade para o bloco. No campo político, permitiu costurar convergências de posições e o estímulo da cooperação na participação dos custos político-econômicos e nas tomadas de decisões (JESUS & JACOMO, 2009, pg. 113)".
Fonte: JACOMO, Julio Cesar Pinguelli; OLIVEIRA, Ana Carolina Vieira de. Política externa de Lula e a dinâmica sul-americana: o caso da IIRSA. 3° Encontro Nacional ABRI. 201I. s/p, meio digital. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000100010&script=sci_arttext&tlng=pt>. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente a política externa brasileira para a América do Sul nos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) e Lula (2003-2011).
Nota: 10.0
	
	A
	Os dois governos jamais tiveram como prioridade a integração com os países latino-americanos. FHC enfatizou os acordos e as alianças com os países europeus. Já no governo Lula, a política externa brasileira concentrou seus esforços apenas no Cone Sul.
	
	B
	Os esforços da gestão FHC para construir a integração econômica entre os nações europeias foram deixados de lado pela gestão Lula, uma vez que este concentrou-se apenas em promover uma aproximação com países africanos.
	
	C
	Nas gestões FHC e Lula buscou-se consolidar parcerias  com os países latino-americanos com o objetivo de retomar o crescimento econômico, promovendo a integração física e uma ação estratégica para reverter a marginalização da região.
Você acertou!
Como se lê no livro base da disciplina "No entorno regional, principal prioridade da agenda brasileira, ocorreram a reconstrução do Mercosul e o fortalecimento da integração sul-americana, criando-se assim um espaço para a liderança brasileira. Ofereceu-se aos vizinhos uma parceria para retomar o crescimento da economia, e a efetiva integração física e uma ação estratégica para reverter a marginalização da região. O conceito e a política externa para a América do Sul, que foi ganhando espaço estratégico no final do Governo Cardoso, foram aprofundados no Governo Lula. Este pode ser considerado um dos traços de continuidade mais marcantes entre os governos Cardoso e Lula. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 207, CAPÍTULO 6, item 6.3
	
	D
	Tanto FHC quanto Lula pretendiam integrar as nações sul-americanas por meio da implementação do projeto da ALCA, defendido pelos EUA. No entanto, essa tentativa foi permanentemente rejeitada pelas nações sul-americanas.
	
	E
	Lula e FHC seguiram uma tendência histórica da política externa brasileira de não priorizar a integração com os do Cone Sul, dando preferência as relações com países da América Central. Essa postura se deve à rivalidade com a Argentina, que possui mais influência na América do Sul que o Brasil.
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“A implantação do Plano Real possibilitou a construção de um bloco histórico hegemônico, fortalecendo o início do Governo Cardoso, que também contava com uma ampla base de apoio parlamentar. Esta contribuiu para a governabilidade e para a implantação das reformas econômicas, ancoradas em privatizações e medidas para maior participação do capital estrangeiro no Brasil”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como os conteúdos de “Política Externa Brasileira” e a contextualização acima, analise os enunciados abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente o paradigma de desenvolvimento adotado no Brasil durante a década de 1990.
Nota: 10.0
	
	A
	Neoliberal.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Neoliberal). De acordo com o livro base da disciplina “Embora o neoliberalismo tenha sido o paradigma vigente na América Latina nos anos 1990, o tempo histórico atingiu diferentemente cada país. No Brasil, sua implantação ocorreu no momento de consolidação democrática e de fortalecimento dos movimentos sociais e teve de enfrentar a forte burguesia nacional protegida pelo Estado e um movimento social e político de esquerda, com capacidade de resistência superior à de outros países da região (Sader, 1995, p. 36-37). Dessa forma, o neoliberalismo avançou no Brasil com um caráter matizado, revelando sua dificuldade de projetar-se hegemonicamente” (p. 170). As demais afirmativas estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
	
	B
	Irracional.
	
	C
	Escolha racional.
	
	D
	Socialista.
	
	E
	Comportamentalista.
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Dentro desse aparato de parceiros e opções estratégicas, estão as alianças com os chamados "países do Sul", ou do Hemisfério Sul. Tal aproximação não se deu em detrimento do vínculo já existente com os parceiros mais tradicionais, como os Estados Unidos e a União Européia, mas foi mais do que a mera coordenação, já existente no governo anterior (ALMEIDA, 2004. p. 07; VIGEVANI & CEPALUNI, 2007. p. 296). A cooperação se fortaleceu, e instrumentos como o Fórum Índia, Brasil e África do Sul (IBAS), o G-20 comercial e econômico, a IIRSA ou os BRICS surgiram ou se intensificaram".
Fonte: JACOMO, Julio Cesar Pinguelli; OLIVEIRA, Ana Carolina Vieira de. Política externa de Lula e a dinâmica sul-americana: o caso da IIRSA. 3° Encontro Nacional ABRI. 201I. s/p, meio digital. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000100010&script=sci_arttext&tlng=pt>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre os BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois, assinale a alternativa que indique apenas as correta:
I – Os BRICS têm um caráter formal. O grupo possui um documento constitutivo, já formaram uma área de livre comércio e pretendem implantar uma moeda única até o final da década de 2020.
II – A inclusão da África do Sul no bloco, sinalizou a orientação a ser seguida pelos BRICS. A defesa da multipolaridade, contra o chamado unipolarismo norte-americano e a inclusão da África do Sul incentivou uma agenda voltada para os temas do desenvolvimento e da cooperação Sul-Sul.
III – Além das reuniões de cúpula que ocorrem periodicamente, os BRICS também desenvolveram uma articulação horizontal, incluindo diferentes temas de atuação em seu escopo. São exemplos de frentes de articulação dos BRICS as frentes econômica e securitária. 
IV – A primeira reunião de Cúpula do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ocorreu em junho de 2009, na Rússia. A África do Sul foi incorporada na terceira reunião, que foi realizada na China.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas (i) a inclusão da África do Sul no bloco, sinalizou a orientação a ser seguida pelos BRICS. A defesada multipolaridade, contra o chamado unipolarismo norte-americano e a inclusão da África do Sul incentivou uma agenda voltada para os temas do desenvolvimento e da cooperação Sul-Sul; (ii) além das reuniões de cúpula que ocorrem periodicamente, os BRICS também desenvolveram uma articulação horizontal, incluindo diferentes temas de atuação em seu escopo. São exemplos de frentes de articulação dos BRICS as frentes econômica e securitária; (iii) a primeira reunião de Cúpula do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ocorreu em junho de 2009, na Rússia. A África do Sul foi incorporada na terceira reunião, que foi realizada na China.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 202-203, CAPÍTULO 6, adaptado.
	
	B
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Em termos de viagens internacionais, por sua vez, a Presidente Dilma Rousseff diminuiu o ritmo em relação ao seu antecessor. Nos seus dois primeiros anos de mandato, por exemplo, Dilma viajou menos que Lula em seu primeiro ano de governo, em 2003. Dilma também passou menos tempo fora do país em seus dois primeiros anos de mandato em relação a Fernando Henrique Cardoso (Wassermann, 2013)”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo acerca do termo “diplomacia de resultados” e marque V para verdadeiro ou F para falso. Após, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
(  ) A “diplomacia de resultados” significava um novo modo de gestão diplomática e processo de tomada de decisão. 
(   ) A “diplomacia de resultados”, para além de simbolismos e retórica, buscava atingir resultados concretos. 
(   ) Um exemplo da “diplomacia de resultados” encontra-se em uma das primeiras viagens internacionais realizada pela Presidente Rousseff - a viagem feita à China. O país tornou-se em 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. 
(   ) Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi o responsável por implementar a “diplomacia de resultados” como estratégia de política externa brasileira.    
 
Nota: 0.0
	
	A
	V, F, F, V
	
	B
	F, V, V, F
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (F, V, V, F). As afirmativas II (A “diplomacia de resultados”, para além de simbolismos e retórica, buscava atingir resultados concretos) e III (Um exemplo da “diplomacia de resultados” encontra-se em uma das primeiras viagens internacionais realizada pela Presidente Rousseff - a viagem feita à China. O país tornou-se em 2009, o principal parceiro comercial do Brasil) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “Logo no início de seu mandato, Dilma ficou conhecida por defender uma “diplomacia de resultados”, ou seja, para além de simbolismos e retórica, a presidente buscava resultados concretos (Nery,201 l). Um exemplo da “diplomacia de resultados” encontra-se em uma das primeiras viagens internacionais realizada pela Presidente Rousseff - a viagem feita à China em abril de 2011, a primeira da presidente para fora do continente americano. O país tornou-se, em 2009, o principal parceiro comercial do Brasil e vem ocupando posição de destaque internacional em virtude de seu robusto crescimento econômico. Assim, a presidente foi em busca de novos acordos, investimentos e diversificação da pauta exportadora brasileira para o país, que se concentra, predominantemente, em commodities” (p. 220, 221). As afirmativas I (A “diplomacia de resultados” significava um novo modo de gestão diplomática e processo de tomada de decisão) e IV (Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi o responsável por implementar a “diplomacia de resultados” como estratégia de política externa brasileira) são falsas porque não correspondem ao termo “diplomacia de resultados”.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
	
	C
	F, V, F, V
	
	D
	V, V, V, F
	
	E
	V, F, V, V
 
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"O governo de Dilma Rousseff, desde 2011, herdou do governo de Lula da Silva (2003-2010), do mesmo partido – o Partido dos Trabalhadores (pt) –, estratégias definidas de política externa: uma trajetória revisionista das instituições internacionais, uma atuação ativa em fóruns multilaterais colocando-se como representante dos países do Sul global, e uma orientação proativa para a dimensão sul-americana. Essas estratégias se materializavam em um intricado de dife- rentes coalizões internacionais e mecanismos de interação de política externa. A corrente política no interior do Itamaraty que havia predominado durante o governo de Lula, os autonomistas, seguiu nas principais posições do ministério, e a variedade de outras agências de governo envolvidas na política externa, conquistada durante o governo de Lula, se manteve. A tendência desenvolvimentista foi reforçada. Mas, embora as estratégias e visões de mundo tenham seguido formalmente em vigor, assim como os policymakers da política externa, o comportamento brasileiro experimentou mudanças e uma visível redução na proatividade."
Fonte: SARAIVA, Miriam Gomes. Balanço da Política Externa de Dilma Rousseff: Perspectivas Futuras. Relações Internacionais. n. 44, pp. 25-44, página da citação 25. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n44/n44a03.pdf>.
Tendo em conta a citação acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente apolítica externa do Governo Dilma (2011-2016):
Nota: 10.0
	
	A
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia presidencial
	
	B
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma política externa independente.
	
	C
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender a convergência econômica com a política norte-americana.
	
	D
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma doutrina de Segurança Nacional de combate ao narcotráfico.
	
	E
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia de resultados.
Você acertou!
Logo no início de seu mandato, Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia de resultados, ou seja, para além de simbolismos e retórica, a presidente buscava resultados concretos (Nery, 2011).
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 220, CAPÍTULO 6, item 6.5
Questão 6/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Na questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil articulou-se com outros três países igualmente candidatos às pretendidas novas vagas permanentes. Em 2004, formou-se o G-4, com Brasil, Índia, Alemanha e Japão. Dois países altamente desenvolvidos (Alemanha e Japão) e dois grandes países em desenvolvimento selaram uma aliança formal em defesa de suas candidaturas, no contexto de pressão pela reforma das Nações Unidas. Entretanto, em decorrência de uma série de pressões e de uma estratégia própria, o Japão anunciou a saída do G-4 em janeiro de 2006, mas, já em julho de 2007, retornou a dialogar com o grupo”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta acerca dopapel do Itamaraty durante o governo Lula (2003-2011).
I. O Itamaraty buscou aumentar a densidade de relações em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira nos anos 1990.
II. Durante o governo Lula, o Itamaraty se aproximou dos países sul-americanos, especialmente os andinos, da África Austral, dos países árabes e da índia, da China e da Rússia. 
III. Durante o governo Lula, o Itamaraty teve seu papel diminuído na formulação da política externa brasileira.
IV. Durante o governo Lula, o Itamaraty não formulou política externa.
 
Nota: 10.0
	
	A
	Estão corretas apenas as afirmativas I e II
Você acertou!
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I e II). As afirmativas I (O Itamaraty buscou aumentar a densidade de relações em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira nos anos 1990) e II (Durante o governo Lula, o Itamaraty se aproximou dos países sul-americanos, especialmente os andinos, da África Austral, dos países árabes e da índia, da China e da Rússia) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “O Itamaraty buscou aumentar a densidade de relações em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira nos anos 1990, aproximando-se dos países sul-americanos, especialmente os andinos, da África Austral, dos países árabes e da índia, da China e da Rússia. Além disso, a cooperação e o aprofundamento de parcerias com esses países permitiram a construção de alianças de geometria variável, como o G-3, o G-20 e o Brics, com essas alianças potencializando as relações bilaterais do Brasil com países classificados como parcerias estratégicas” (p. 205, 206). As afirmativas III (Durante o governo Lula, o Itamaraty teve seu papel diminuído na formulação da política externa brasileira) e IV (Durante o governo Lula, o Itamaraty não formulou política externa) estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas I e III
	
	C
	Estão corretas apensas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
Questão 7/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Um fato importante do período foi a visita realizada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, ao Brasil. Essa foi a primeira vez na história que um presidente norte-americano visitou um presidente brasileiro antes de este o fazer. Assim, pode ser considerada a visita como um marco do reconhecimento estadunidense da ascensão brasileira no cenário internacional, assim como uma tentativa de melhorar a relação entre os dois países” (Adaptado). Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e assinale a alternativa que contém o nome do presidente que ficou conhecido por defender em seu governo uma “diplomacia de resultados”.
Nota: 10.0
	
	A
	Fernando Henrique Cardoso
	
	B
	Café Filho
	
	C
	Dilma Rousseff
Você acertou!
A alternativa correta é: (Dilma Rousseff). De acordo com o livro base da disciplina “Logo no início de seu mandato, Dilma ficou conhecida por defender uma “diplomacia de resultados”, ou seja, para além de simbolismos e retórica, a presidente buscava resultados concretos” (p. 220). As demais afirmativas estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	D
	Itamar Franco
	
	E
	José Sarney
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Ao passo que se ampliava o debate sobre a política externa brasileira, com uma série de atores disputando sua orientação e formulação, ocorreu uma centralização na sua gestão, no modelo que ficou conhecido como diplomada presidencial e que acabou sendo a marca da gestão de Fernando Henrique Cardoso. Em uma tentativa de legitimação da política externa, o Governo Cardoso buscou avançar junto a segmentos empresariais mais claramente identificados com as prioridades da ação externa do Brasil. Contudo, a relação com os trabalhadores foi pautada por uma postura defensiva”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta do papel do Itamaraty durante o governo Cardoso (1995-2002). 
I. Ocorreu um maior compartilhamento de funções, com a diplomacia profissional atuando em conjunto com outros órgãos de governo e admitindo as pressões sociais na definição da política externa.
II. O Itamaraty vivenciou a ampliação do relacionamento exterior do Brasil, causado, principalmente, pela globalização econômica e pela dinamização das relações internacionais. 
III. Durante o governo Cardoso, o Itamaraty não teve propriamente seu papel diminuído.
IV. Durante o governo Cardoso, o Itamaraty teve seu papel diminuído na formulação da política externa brasileira.
 
 
Nota: 0.0
	
	A
	Está correta apena a afirmativa I e II
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas II e III
	
	C
	Estão corretas apensas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III). As afirmativas I (Ocorreu um maior compartilhamento de funções, com a diplomacia profissional atuando em conjunto com outros órgãos de governo e admitindo as pressões sociais na definição da política externa), II (O Itamaraty vivenciou a ampliação do relacionamento exterior do Brasil, causado, principalmente, pela globalização econômica e pela dinamização das relações internacionais) e III (Durante o governo Cardoso, o Itamaraty não teve propriamente seu papel diminuído) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “o Itamaraty não teve propriamente seu papel diminuído. Embora a coordenação política tenha sido conduzida pessoalmente pelo presidente e muitas questões internacionais tenham sido trabalhadas por outros ministérios, o Itamaraty vivenciou a ampliação do relacionamento exterior do Brasil, causado principalmente, pela globalização econômica e pela dinamização das relações internacionais. O que ocorreu foi um maior compartilhamento de funções, com a diplomacia profissional atuando em conjunto com outros órgãos de governo e admitindo as pressões sociais na definição da política externa. Dessa forma, considera-se que a diplomacia presidencial constituiu mais a forma do que o conteúdo da política externa do governo Cardoso. A ênfase na forma desviava o debate do tema central: a reorientação da política externa em direção ao paradigma neoliberal de inserção internacional” (p. 174). A afirmativa IV (Durante o governo Cardoso, o Itamaraty teve seu papel diminuído na formulação da política externa brasileira) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
Fonte contextualização: SILVA,A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
 
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Além das relações com as duas grandes economias em desenvolvimento, o Brasil mantém relações com outros países asiáticos. A Indonésia, por exemplo, recebe o maior investimento brasileiro do Sudeste Asiático (Brasil, 2011 a, p. 42) e, além disso, em 2008 foi estabelecida uma parceria estratégica entre os dois países, que abrange a cooperação nos campos político, energético, econômico, científico-tecnológico e sociocultural”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise os enunciados abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta da política externa do governo Lula (2003-2011). 
I.  Retração da presença brasileira em várias regiões do mundo, acentuadamente na África e no Oriente Médio.
II. Assinatura do Tratado de Itaipu com o Paraguai. 
III. Adensa relações diplomáticas em todos os continentes.
IV. Busca parcerias estratégicas com países similares em todos os continentes.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Apenas as afirmativas III e IV estão corretas). As afirmativas III (Adensa relações diplomáticas em todos os continentes) e IV (Busca parcerias estratégicas com países similares em todos os continentes) estão corretas. Essas características podem ser confirmadas no quadro síntese do capítulo 6 (p. 225) do livro base da disciplina. As afirmativas I (Retração da presença brasileira em várias regiões do mundo, acentuadamente na África e no Oriente Médio) e II (Assinatura do Tratado de Itaipu com o Paraguai) estão incorretas porque as informações não são correspondentes ao governo Lula.
 
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
 
	
	D
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"As mudanças sistêmicas certamente causaram mudanças significativas nas políticas exteriores de nossos países e o Brasil, historicamente, não foi a exceção. Isto se refletiu com particular evidência durante as diversas etapas do longo período da ordem bipolar". 
Fonte: BERNAL-MEZA, Rui. A Política Exterior do Brasil: 1990-2002. Rev. Bras. Polít. Int. 45 (1): 36-71. 2002. Página da citação: 38. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v45n1/a02v45n1.pdf>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que correta acerca da modificação nas bases da Política Externa Brasileira nos anos de 1990:
Nota: 10.0
	
	A
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir da globalização e da adoção de políticas neoliberais como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
Você acertou!
A matriz emergente de inserção internacional do Brasil nos anos 1990 assumiu o processo de globalização e a adoção de políticas neoliberais como paradigma de desenvolvimento, buscando a superação da crise econômica e da estagnação dos anos 1980. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.169, CAPÍTULO 5, item 5.4.
	
	B
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir do fortalecimento do Estado e da adoção de políticas protecionistas como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
	
	C
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir de um maior insulamento e da adoção de políticas keynesianas como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
	
	D
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir da insulamento e da adoção de políticas conservadoras como o paradigma de desenvolvimento brasileiro.
	
	E
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir da regionalização e da adoção de políticas protecionistas como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
Questão 1/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“O discurso constante da necessidade de uma ordem internacional mais justa e equitativa do governo anterior continuou presente, e Dilma imprimiu grande foco na necessidade de reforma das instituições financeiras internacionais e na busca de oportunidades para o Brasil, bem como adicionou uma nova ênfase na ação externa do país: “a prioridade atribuída a ciência, tecnologia e inovação, com vistas a contribuir para a ascensão do Brasil a um novo estágio de desenvolvimento, fundado em uma economia mais flexível e competitiva (Patriota, 2012)”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta da política externa do governo Dilma (2011-2014).
I. Aproximação dos Brics.
II. Distanciamento dos Brics. 
III. Crise com os EUA em função das denúncias de espionagens por parte das agências do governo norte-americano.
IV. Continuidade com o governo anterior, mas com ajustes na política externa.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Você acertou!
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV). As afirmativas I (Aproximação dos Brics), III (Crise com os EUA em função das denúncias de espionagens por parte das agências do governo norte-americano) e IV (Continuidade com o governo anterior, mas com ajustes na política externa) estão corretas. Essas características podem ser confirmadas no quadro síntese do capítulo 6 (p. 225) do livro base da disciplina. A alternativa II (Distanciamento dos Brics) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	E
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“A posição central do Mercosul no projeto de inserção internacional do Brasil aparecia desde o início do Governo Cardoso e foi uma das grandes continuidades de sua política externa. De acordo com Albuquerque (2006, p. 507), em nenhum outro período, desde a Revolução de 1930, o entorno regional do Brasil mereceu tanta prioridade como durante o Governo Cardoso, pois foi apenas a partir dos anos 1990 que o país teve condições de adotar políticas afirmativas no continente como contraponto as políticas defensivas até então praticadas”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER,B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente as três frentes regionais da diplomacia brasileira adotada durante a década de 1990.
I. Mercosul.
II. América do Sul. 
III. Alca.
IV. América do Norte.
 
Nota: 10.0
	
	A
	Está correta apena a afirmativa I e II
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas I e III
	
	C
	Estão corretas apensas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
Você acertou!
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III). As afirmativas I (Mercosul), II (América do Sul) e III (Alca) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Durante o Governo Fernando Henrique, houve a configuração de três frentes conjugadas e articuladas na diplomacia regional brasileira com características próprias. Assim, para além das relações bilaterais, o Mercosul, a América do Sul e a Alca representaram três frentes regionais da diplomacia brasileira, as quais ganharam um novo sentido estratégico nos anos 1990, mesmo mantendo, em muitos aspectos, a política regional desenvolvimentista” (p. 174). A afirmativa IV (América do Norte) está, portanto, incorreta.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
 
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Em setembro de 2011, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Dilma Rousseff sugeriu o conceito de “responsabilidade ao proteger”, balizando a ideia de “responsabilidade de proteger”, referindo-se à preocupação brasileira com eventuais abusos no âmbito das intervenções militares”. Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, assinale a alternativa que descreve corretamente as características da política externa do governo Dilma.
Nota: 10.0
	
	A
	Nova reorientação internacional para o país, distanciando-se dos principais eixos do governo Lula.
	
	B
	“Diplomacia de resultados” e a busca pela qualificação da educação dos brasileiros por meio de intercâmbios no exterior.
 
Você acertou!
A alternativa correta é: (Diplomacia de resultados” e a busca pela qualificação da educação dos brasileiros por meio de intercâmbios no exterior). De acordo com o livro base da disciplina “De maneira geral, a política externa do Governo Dilma mantém traços de continuidade com o governo anterior, porém com estilo próprio impresso pelo perfil da presidente e dos seus chanceleres. A demanda por reformas nas organizações internacionais, o relacionamento com os países do Sul e a posição altiva em face dos países desenvolvidos, importantes características do governo anterior, continuaram presentes. O estilo de Dilma, contudo, é mais discreto que o de Lula. Enquanto o Presidente Lula se envolvia com a maioria dos assuntos e das viagens internacionais, por exemplo, a Presidente Dilma acabou delegando grande parte dessas tarefas, tendo um histórico de viagens internacionais bem menor que o de seu antecessor. Além disso, podem ser destacadas como marcas pessoais da política externa de Dilma a “diplomacia de resultados” e a busca pela qualificação da educação dos brasileiros por meio de intercâmbios no exterior” (p. 224). As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	C
	“Diplomacia presidencial” e o paradigma neoliberal.
	
	D
	“Diplomacia parlamentarista” e a ruptura com a política externa formulada pelo Itamaraty.
 
	
	E
	Alinhamento automático europeísta e cooperação Sul-Sul, com país da África do Sul e do Oriente Médio.
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira
“Com a conclusão do processo de impeachment no Senado, em 29 de dezembro de 1992, novas expectativas foram criadas em torno do Presidente Itamar Franco, que apontava para um redirecionamento do projeto econômico iniciado por Collor, insistindo na prioridade da retomada do crescimento e do combate à miséria (Canani, 2003, p. 69)”.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.164, CAPÍTULO 5, item 5.3.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a política externa durante o Governo Itamar Franco (1990-1992). Depois assinale a alternativa correta:
I – Assim como no Governo Collor, a globalização era vista como uma oportunidade, mas, a partir desse momento, reconheceu-se que o Brasil não estava inserido nas áreas mais dinâmicas do processo de globalização.
II – No Governo Itamar Franco a política externa brasileira foi voltada para um forte alinhamento à política externa americana.
III – Durante a presidência de Itamar, percebeu-se uma mudança significativa da política de subordinação aos EUA, implementada pelo Governo Collor, a qual foi suplantada pela priorização da integração regional e pela defesa das negociações em foros de caráter multilateral. 
IV – A integração regional se tornou prioritária, com ênfase no Mercosul, mas procurando articular outros países da América do Sul, por meio da iniciativa Amazônica e da Área de Livre Comércio da América do Sul (ALCSA).
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas: (i) assim como no Governo Collor, a globalização era vista como uma oportunidade, mas, a partir desse momento, reconheceu-se que o Brasil não estava inserido nas áreas mais dinâmicas do processo de globalização; (ii) durante a presidência de Itamar, percebeu-se uma mudança significativa da política de subordinação aos EUA, implementada pelo Governo Collor, a qual foi suplantada pela priorização da integração regional e pela defesa das negociações em foros de caráter multilateral; (iii) a integração regional se tornou prioritária, com ênfase no Mercosul, mas procurando articular outros países da América do Sul, por meio da iniciativa Amazônica e da Área de Livre Comércio da América do Sul (Alcsa). Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.165-166, CAPÍTULO 5, item 5.3.
	
	E
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“No plano político, foi ampliado o alinhamento brasileiro à demanda de regimes internacionais. Em uma tentativa de limpeza de agenda nas relações com os EUA, o Brasil encaminhou a adesão ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e ao Regime de Controle de Tecnologia de Misseis (MTCR), praticamente renunciando a utilização desse tipo de tecnologia. Deprimindo o papel do bilateralismo, o posicionamento brasileiro foi de defesa do constante multilateralismo nas relações internacionais, principalmente quanto as questões econômico-comerciais(adesão à OMC) e na defesa dos planos de integração regional”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta acerca da política multilateral adotada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). 
I. O espaço multilateral foi definido pela diplomacia brasileira como o melhor cenário para a atuação do Brasil, disposto a participar da construção de regras para a organização de um novo ordenamento internacional.
II. Essa conduta diplomática, segundo o governo, capacitaria o Brasil a articular consensos, a disputar seus interesses e a maximizar as oportunidades, expressas, sobretudo, na busca por um assento permanente no Conselho de Segurança. 
III. Significou o abandono do discurso terceiro-mundista e da compreensão internacional baseada no conflito Norte-Sul, com a adesão ao mainstream internacional.
IV. Substituição da “autonomia pela distância” pela “autonomia pela participação”.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Está correta apena a afirmativa I e II
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas I e III
	
	C
	Estão corretas apensas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
	
	E
	Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV). As afirmativas I (O espaço multilateral foi definido pela diplomacia brasileira como o melhor cenário para a atuação do Brasil, disposto a participar da construção de regras para a organização de um novo ordenamento internacional), II (Essa conduta diplomática, segundo o governo, capacitaria o Brasil a articular consensos, a disputar seus interesses e a maximizar as oportunidades, expressas, sobretudo, na busca por um assento permanente no Conselho de Segurança), III (Significou o abandono do discurso terceiro-mundista e da compreensão internacional baseada no conflito Norte-Sul, com a adesão ao mainstream internacional) e IV (Substituição da “autonomia pela distância” pela “autonomia pela participação”) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “No âmbito multilateral, a política externa brasileira nos anos 1990 acompanhou em grande parte o movimento que as potências médias realizaram: deslocamento de postura antagônica e direta com o ordenamento internacional para participação e aceitação das bases e regras deste, entrando em sintonia com os princípios gerais do sistema, seus regimes e procedimentos. Esse movimento significou o abandono do discurso terceiro-mundista e da compreensão internacional baseada no conflito Norte-Sul, com a adesão ao mainstream internacional e a substituição da “autonomia pela distância” pela “autonomia pela participação” (p. 184). E ainda, “o espaço multilateral foi definido pela diplomacia brasileira como o melhor cenário para a atuação do Brasil, disposto a participar da construção de regras para a organização de um novo ordenamento internacional. Assim, a trajetória rumo ao desenvolvimento se deu não pelo confronto no sistema internacional, mas pela participação na construção de seu funcionamento, de forma a potencializar a inserção internacional do pais. Essa conduta diplomática de corte grociano, segundo o governo, capacitaria o Brasil a articular consensos – cujo melhor tabuleiro seriam os fóruns multilaterais —, a disputar seus interesses e a maximizar as oportunidades, expressas, sobretudo, na busca por um assento permanente no Conselho de Segurança” (p. 184 e 185).
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 5 – O Brasil depois da redemocratização: do governo Sarney à política externa dos anos de 1990).
 
 
Questão 6/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“O apoio diplomático norte-americano veio logo a seguir ao Golpe. No dia 2 de abril, com João Goulart ainda em território nacional, os EUA reconheceram o novo regime. Em resposta, os militares brasileiros promoveram uma reaproximação do Brasil com o país, afirmando sua liderança no hemisfério ocidental. Na tentativa de apagar todos os vestígios deixados pela PEI, os militares se dispuseram a colaborar com os EUA na defesa hemisférica para assim se colocarem sob o seu guarda-chuva nuclear e retomarem os investimentos e empréstimos americanos que haviam sido cortados no período da presidência de Jango. Entretanto, o alinhamento não era tão automático quanto se apregoa. Embora as boas relações com os EUA fossem consideradas prioritárias, com o tempo surgiram vários pontos de desacordo nas posições dos dois países, reflexo de ambiguidades e contradições internas e externas do Brasil”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos sobre o Regime Militar, analise as afirmativas acerca da Doutrina de Segurança Nacional (1964-1967) e marque V para verdadeiro ou F para falso. Após, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
(  ) Os militares utilizam a Doutrina de Segurança Nacional como substrato básico para a formulação de sua política externa. 
(  ) Essa doutrina vinha sendo construída internamente pela Escola Superior de Guerra desde a sua fundação, em 1949, com base em subsídios teóricos do National War College americano. 
(  ) Seus fundamentos consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento, era necessário obter a segurança. 
(  ) A segurança, por sua vez, estava calcada na luta contra os inimigos interno e externo, identificados como o comunismo, o não alinhamento e a crítica a valores ocidentais.
 
Nota: 10.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, V, V
Você acertou!
A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, V, V).  As afirmativas I (Os militares utilizam a Doutrina de Segurança Nacional como substrato básico para a formulação de sua política externa), II (Essa doutrina vinha sendo construída internamente pela Escola Superior de Guerra desde a sua fundação, em 1949, com base em subsídios teóricos do National War College americano), III (Seus fundamentos consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento, era necessário obter a segurança) e IV (A segurança, por sua vez, estava calcada na luta contra os inimigos interno e externo, identificados como o comunismo, o não alinhamento e a crítica a valores ocidentais) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “Os militares utilizam a Doutrina de Segurança Nacional como substrato básico para a formulação de sua política externa. Essa doutrina vinha sendo construída internamente pela Escola Superior de Guerra desde a sua fundação, em 1949, com base em subsídios teóricos do National War College americano. Seus fundamentos consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento, era necessário obter a segurança. A segurança, por sua vez, estava calcada na luta contra os inimigos interno e externo, identificados como o comunismo, o não alinhamento e a crítica a valores ocidentais” (p.121).
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 4 – A política externa brasileira durante o regime militar (1964-1985)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 4 – A política externa brasileira durante o regime militar (1964-1985)).
 
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, F, F
Questão 7/10- Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Esses países, embora pertençam a tradições culturais e políticas distintas, apresentam características em comum, como grande extensão territorial, grande população, potencial de crescimento e de desenvolvimento, capacidade de segurança e de defesa. Assim, o conceito Bric, que havia sido criado no meio empresarial (Banco Goldman Sachs), em 2001, para designar os países que teriam grande crescimento nas décadas seguintes, foi aproveitado por esses países e transformado, durante o governo Lula, em fórum de articulação política”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Com base nos seus conhecimentos sobre “Política Externa Brasileira”, leia as opções abaixo e assinale a alternativa que contém os nomes dos países que compõem os Brics.
Nota: 10.0
	
	A
	Brasil; Rússia; Índia; China e África do Sul.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Brasil; Rússia; Índia; China e África do Sul). Os países que compõem os Brics são: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com o livro base da disciplina, “os países conhecidos inicialmente como Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), realizaram, em junho de 2009 a I Reunião de Cúpula do grupo” (Adaptado) (p. 202). “A inclusão da África do Sul nesse bloco sinalizou a orientação política a ser seguida. Além da defesa da multipolaridade (contra o chamado unipolarismo do poder norte-americano), a inclusão da África do Sul incentivou uma agenda voltada para os temas do desenvolvimento e da cooperação Sul-Sul” (p. 203).
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	B
	Brasil; Rússia, Índia; China e Estados Unidos.
	
	C
	Brasil, República Dominicana; Itália; Coreia do Norte e África do Sul
 
	
	D
	Bolívia, República Dominicana; Iraque; Costa Rica e Estados Unidos
	
	E
	Bélgica, Roménia; Iraque; Colômbia e África do Sul
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
“Após mais 20 de regime militar, o Brasil finalmente teve um presidente civil, eleito indiretamente pelo Colégio Eleitoral. Tancredo Neves, o presidente eleito, no entanto, faleceu antes de tomar posse e, em seu lugar, assumiu José Sarney, vice-presidente na chapa de Tancredo. Sarney, além dos desafios da democratização brasileira, teve de enfrentar um grave quadro crise econômica que vinha se arrastando no país desde os anos 1970.” 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 155, CAPÍTULO 5, item 5.1.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a política externa do governo Sarney (1985-1990). Marque V para as afirmações verdadeiras e F para as afirmações falsas. Depois, escolha a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Os presidentes Sarney e Alfonsín iniciaram um aproximação que culminaria com a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). 
( ) O relacionamento com os EUA, por sua vez, foi marcado por divergências e a crise da dívida externa brasileira pautou o relacionamento bilateral, uma vez que os EUA, além de virtuais controladores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, eram sede dos principais bancos credores.
( ) A indústria nacional de informática também gerou atrito entre Brasil e EUA. A reserva de mercado foi estabelecida em 1976 e a política nacional de informática foi definida por lei pelo Congresso Nacional, reservando o suprimento interno de computadores de pequeno porte a produtores de tecnologia nacionais. O confronte se agravou em 1986, com ameaças de Washington de retaliações comerciais. 
( ) Em junho de 1986, o Brasil reatou relações diplomáticas com Cuba. Com a União Soviética (URSS), estendeu suas relações, estabelecendo acordos de cooperação econômica e tecnológica.
Nota: 10.0
	
	A
	V, V, V, V
Você acertou!
Todas as afirmações são verdadeiras: (i) os presidentes Sarney e Alfonsín iniciaram uma aproximação que culminaria com a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul); (ii) o relacionamento com os EUA, por sua vez, foi marcado por divergências e a crise da dívida externa brasileira pautou o relacionamento bilateral, uma vez que os EUA, além de virtuais controladores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, eram sede dos principais bancos credores; (iii) a indústria nacional de informática também gerou atrito entre Brasil e EUA. A reserva de mercado foi estabelecida em 1976 e a política nacional de informática foi definida por lei pelo Congresso Nacional, reservando o suprimento interno de computadores de pequeno porte a produtores de tecnologia nacionais. O confronte se agravou em 1986, com ameaças de Washington de retaliações comerciais; (iv) em junho de 1986, o Brasil reatou relações diplomáticas com Cuba. Com a União Soviética (URSS), estendeu suas relações, estabelecendo acordos de cooperação econômica e tecnológica.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.157-160, CAPÍTULO 5, item 5.1, adaptado.
	
	B
	F, F, V, V
	
	C
	F, V, V, F
	
	D
	V, V, F, F
	
	E
	V, F, F, V
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Em seu governo (Presidente Lula), a integração regional assume papel fundamental e essencial para o fortalecimento da região frente ao cenário internacional na medida em que ela alia o multilateralismo e a opção sul-americana. E todas recaem em realizar uma política externa mais altiva e ativa. No campo econômico, o Mercosul e a Unasul propiciaram o aumento de competitividade e da rentabilidade dos investimentos na região, sobretudo no Brasil. Além disso, as negociações econômicas com grandes potências passaram a ser feitas em bloco, conferindo maior peso e representatividade para o bloco. No campo político, permitiu costurar convergências de posições e o estímulo da cooperação na participação dos custos político-econômicos e nas tomadas de decisões (JESUS & JACOMO, 2009, pg. 113)".
Fonte: JACOMO, Julio Cesar Pinguelli; OLIVEIRA, Ana Carolina Vieira de. Política externa de Lula e a dinâmica sul-americana: o caso da IIRSA. 3° Encontro Nacional ABRI. 201I. s/p, meio digital. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000100010&script=sci_arttext&tlng=pt>. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente a política externa brasileira para a América do Sul nos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) e Lula (2003-2011).
Nota: 10.0
	
	A
	Os dois governos jamais tiveram como prioridade a integração com os países latino-americanos. FHC enfatizou os acordos e as alianças com os países europeus. Já no governo Lula, a política externa brasileira concentrou seus esforços apenas no Cone Sul.
	
	B
	Os esforços da gestão FHC para construir a integração econômica entre os nações europeias foram deixados de lado pela gestão Lula, uma vez que este concentrou-se apenas em promover uma aproximação com países africanos.
	
	C
	Nas gestões FHC e Lula buscou-se consolidar parcerias  com os países latino-americanos com o objetivo de retomar o crescimento econômico, promovendo a integração física e uma ação estratégica para reverter a marginalização da região.
Você acertou!
Como se lê no livro base da disciplina "No entorno regional, principal prioridade da agenda brasileira, ocorreram a reconstrução do Mercosul e o fortalecimento da integração sul-americana, criando-se assim um espaço para a liderança brasileira. Ofereceu-se aos vizinhos uma parceriapara retomar o crescimento da economia, e a efetiva integração física e uma ação estratégica para reverter a marginalização da região. O conceito e a política externa para a América do Sul, que foi ganhando espaço estratégico no final do Governo Cardoso, foram aprofundados no Governo Lula. Este pode ser considerado um dos traços de continuidade mais marcantes entre os governos Cardoso e Lula. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 207, CAPÍTULO 6, item 6.3
	
	D
	Tanto FHC quanto Lula pretendiam integrar as nações sul-americanas por meio da implementação do projeto da ALCA, defendido pelos EUA. No entanto, essa tentativa foi permanentemente rejeitada pelas nações sul-americanas.
	
	E
	Lula e FHC seguiram uma tendência histórica da política externa brasileira de não priorizar a integração com os do Cone Sul, dando preferência as relações com países da América Central. Essa postura se deve à rivalidade com a Argentina, que possui mais influência na América do Sul que o Brasil.
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira
Leia o texto abaixo e depois responda à questão: 
“Na questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil articulou-se com outros três países igualmente candidatos às pretendidas novas vagas permanentes. Em 2004, formou-se o G-4, com Brasil, Índia, Alemanha e Japão. Dois países altamente desenvolvidos (Alemanha e Japão) e dois grandes países em desenvolvimento selaram uma aliança formal em defesa de suas candidaturas, no contexto de pressão pela reforma das Nações Unidas. Entretanto, em decorrência de uma série de pressões e de uma estratégia própria, o Japão anunciou a saída do G-4 em janeiro de 2006, mas, já em julho de 2007, retornou a dialogar com o grupo”. 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Tendo como base os conteúdos de “Política Externa Brasileira”, analise as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta acerca do papel do Itamaraty durante o governo Lula (2003-2011).
I. O Itamaraty buscou aumentar a densidade de relações em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira nos anos 1990.
II. Durante o governo Lula, o Itamaraty se aproximou dos países sul-americanos, especialmente os andinos, da África Austral, dos países árabes e da índia, da China e da Rússia. 
III. Durante o governo Lula, o Itamaraty teve seu papel diminuído na formulação da política externa brasileira.
IV. Durante o governo Lula, o Itamaraty não formulou política externa.
 
Nota: 10.0
	
	A
	Estão corretas apenas as afirmativas I e II
Você acertou!
A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I e II). As afirmativas I (O Itamaraty buscou aumentar a densidade de relações em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira nos anos 1990) e II (Durante o governo Lula, o Itamaraty se aproximou dos países sul-americanos, especialmente os andinos, da África Austral, dos países árabes e da índia, da China e da Rússia) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “O Itamaraty buscou aumentar a densidade de relações em espaços pouco ocupados pela diplomacia brasileira nos anos 1990, aproximando-se dos países sul-americanos, especialmente os andinos, da África Austral, dos países árabes e da índia, da China e da Rússia. Além disso, a cooperação e o aprofundamento de parcerias com esses países permitiram a construção de alianças de geometria variável, como o G-3, o G-20 e o Brics, com essas alianças potencializando as relações bilaterais do Brasil com países classificados como parcerias estratégicas” (p. 205, 206). As afirmativas III (Durante o governo Lula, o Itamaraty teve seu papel diminuído na formulação da política externa brasileira) e IV (Durante o governo Lula, o Itamaraty não formulou política externa) estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
Fonte contextualização: SILVA, A, L, R da; RIEDIGER, B, F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016 (Capítulo 6 – A política externa dos governos Lula e Dilma (2003-2014)).
 
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas I e III
	
	C
	Estão corretas apensas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III

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