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PIRÂMIDE DE HANS KELSEN · Teoria criada e baseada no princípio da hierarquia existente entre as normas legais. No topo dessa pirâmide, existe a norma maior, que é a Constituição Federal, seguida das Leis Complementares e assim por diante. OBS: Nenhuma norma do ordenamento jurídico pode se opor à Constituição, ela é superior a todas as demais normas jurídicas, as quais são denominadas infraconstitucionais. · A hierarquização de normas proposta pela pirâmide existe para evitar conflito entre as legislações que regem o direito. Normas Constitucionais Originárias · São produto do Poder Constituinte Originário ( o poder que elabora uma nova Constituição); elas integram o texto constitucional desde que ele foi promulgado, em 1988. OBS: Não existe hierarquia entre elas. Normas Constitucionais derivadas · São aquelas que resultam da manifestação do Poder Constituinte Derivado (o poder que altera a Constituição); são as chamadas emendas constitucionais; · Também se situam no topo da pirâmide de Kelsen. OBS: Embora não exista hierarquia entre normas constitucionais originárias e derivadas, há uma importante diferença entre elas: as normas constitucionais originárias não podem ser declaradas inconstitucionais. Ou seja, as normas constitucionais originárias não podem ser objeto de controle de constitucionalidade, já as emendas constitucionais podem. · Abaixo da Carta Magna, estão suas emendas, que se tratam de modificações na Constituição, resultando em mudanças pontuais, as quais são restritas a determinadas matérias, não podendo, por exemplo, ter como objeto a abolição das chamadas cláusulas pétreas. · Logo em seguida, tem-se as leis complementares, que têm como propósito justamente regular os pontos da Constituição que não estejam suficientemente explicitados. · As leis ordinárias também ocupam o terceiro lugar no ordenamento jurídico brasileiro. Estão atreladas às normas de competência exclusiva do Poder Executivo. · As leis delegadas têm a mesma hierarquia das ordinárias. São elaboradas pelo chefe do Poder Executivo a partir de delegação do Congresso Nacional. · Os decretos legislativos são atos normativos de competência do Congresso Nacional. Por exemplo: ratificação de tratados internacionais, autorizar referendos populares, e plebiscitos, e conceder autorização para o funcionamento de emissoras de rádio e televisão. · Já as resoluções são atos editados pelo Congresso Nacional, pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados para tratar de assuntos internos. · As medidas provisórias completam a terceira hierarquia da pirâmide e são expedidas pelo Presidente da República em caso de relevância ou urgência, tendo força de lei e vigência de 60 dias. Devem, obrigatoriamente, ser examinada pelo Congresso. OBS: Deputados e Senadores podem aprovar ou rejeitar a norma, ou ainda criar nova lei em substituição. Se for ultrapassado, o prazo e não for aprovada, a MP perde a validade. · Os decretos regulares compõem o grupo que reúne os atos normativos subordinados ou secundários. Trata-se de um ato emitido pelo poder executivo que tem por objetivo garantir uma fiel execução às leis instituidoras dos tributos quando os textos destas não sejam por si suficientes à sua execução. · Portarias são atos normativos internos pelos quais os ministros e seus secretários, estes somente no âmbito de sua competência material, estabelecem regras, baixam instruções para aplicação das leis ou tratam da organização e funcionamento de serviços de acordo com a sua natureza administrativa. · As normas individuais se contrapõem às gerais e abstratas porque têm um destinatário singular e regulam uma ação singular. São estas normas que consideram, efetivamente, como normas jurídicas. São aquelas que põem em prática as diretrizes gerais e universais. · Dada a estrutura hierarquizada do sistema jurídico, é lícito conceber cada degrau da escala como sendo o produto da fusão dos planos do direito material e do direito processual (este e aquele são os semiplanos de cuja fusão resultam os planos que, paralelos e superpostos, constituem os degraus hierárquicos do ordenamento). lei n° 5081, 24 de agosto de 1966 Regula o exercício da Odontologia. · Art. 1º. O exercício da Odontologia no território nacional é regido pelo disposto na presente Lei. · Art. 2º. O exercício da Odontologia no território nacional só é permitido ao cirurgião-dentista habilitado por escola ou faculdade oficial ou reconhecida, após o registro do diploma na Diretoria do Ensino Superior, no Serviço Nacional de Fiscalização da Odontologia, na repartição sanitária estadual competente e inscrição no Conselho Regional de Odontologia sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade. · Art. 3º Poderão exercer a Odontologia no território nacional os habilitados por escolas estrangeiras, após a revalidação do diploma e satisfeitas as demais exigências do artigo anterior. · Art. 4º É assegurado o direito ao exercício da Odontologia, com as restrições legais, ao diplomado nas condições mencionadas no Decreto-Lei nº 7.718, de 9 de julho de 1945, que regularmente se tenha habilitado para o exercício profissional, somente nos limites territoriais do Estado onde funcionou a escola ou faculdade que o diplomou. · Art. 5º É nula qualquer autorização administrativa a quem não for legalmente habilitado para o exercício da Odontologia. · Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista: · I - Praticar todos os atos pertinentes a Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação; · II - Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia; · III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego. · IV - Proceder à perícia odontolegal em fôro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa; · V - Aplicar anestesia local e truncular; · VI - Empregar a analgesia e a hipnose, desde que comprovadamente habilitado, quando constituírem meios eficazes para o tratamento; · VII - manter, anexo ao consultório, laboratório de prótese, aparelhagem e instalação adequadas para pesquisas e análises clínicas, relacionadas com os casos específicos de sua especialidade, bem como aparelhos de Raios X, para diagnóstico, e aparelhagem de fisioterapia; · VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente; · IX - Utilizar, no exercício da função de perito-odontólogo, em casos de necropsia, as vias de acesso do pescoço e da cabeça. · Art. 7º. É vedado ao cirurgião-dentista: · a) expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para granjear clientela; · b) anunciar cura de determinadas doenças, para as quais não haja tratamento eficaz; · c) exercício de mais de duas especialidades; · d) consultas mediante correspondência, rádio, televisão ou meios semelhantes; · e) prestação de serviço gratuito em consultórios particulares; · f) divulgar benefícios recebidos de clientes; · g) anunciar preços de serviços, modalidades de pagamento e outras formas de comercialização da clínica que signifiquem competição desleal. atestado e declaração O atestado odontológico retrata fatos decorrentes do atendimento profissional, ou seja, afirma que houve a prática de atos odontológicos, que somente podem ser realizados por profissional legalmente habilitado, como é o caso de consulta, procedimentos terapêuticos ou cirúrgicos, entre outros do âmbito odontológico. Já a declaração tem como destinatário, normalmente o acompanhante do paciente e tem como objetivo afirmar que o paciente esteve no consultório, sem que, contudo, tenha sido submetido a qualquer consulta clínica ou procedimento. Isabela Ribeiro Maia de Oliveira Isabela Ribeiro Maia de Oliveira
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