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D Anatomia do Estômago: Dividido em cárdia, fundo, corpo e antro. M Cárdia: células foveolares = muco. M Corpo e fundo: glândulas fúndicas/oxínticas = pepsina, fator intrínseco e HCl. M Antro: glândulas pilóricas = gastrina e histamina. M Todo estômago: células foveolares = mucina. D Histologia: Mucosa, submucosa, camada muscular e subserosa/camada adventícia (folheto visceral do peritônio). ESTÔMAGO NÃO TEM CAMADA SEROSA! D Gastropatia: Células inflamatórias raras ou ausentes. Secundária a ação de agentes químicos agressores para a mucosa gástrica. D Gastrite: Inflamação. Doença primariamente inflamatória da mucosa gástrica. Existem vários tipos como crônica, doença ulcerosa péptica e gastrite autoimune. M Na gastrite, podemos fazer a analogia entre o padrão do infiltrado inflamatório e fase evolutiva do processo inflamatório/ tempo de evolução: J Crônica: Presença de linfócitos, plasmócitos e macrófagos. J Aguda: Presença de polimorfonucleares (neutrófilos). M Sintomas: Nem sempre os sintomas se correlacionam com a intensidade do processo inflamatória. J Epigastralgia, náuseas e vômitos, empachamento, pirose, eructação e odinofagia. J Formas graves: hemorragia, hematêmese maciça, melena e choque hemorrágico. M Mecanismos protetores: Muco, bicarbonato, barreira epitelial, capacidade regenerativa e prostaglandinas. Figura 1 Células gástricas Figura 2 Gastrite crônica macroscopia e microscopia ghfgh M Mecanismos agressores: Os agressores normais são a acidez gástrica e as enzimas pépticas. No entanto, temos agressores lesivos como: J H. pylori. J AINE (redução da produção de prostaglandinas). J Tabagismo. J Álcool. J Hiperacidez gástrica. J Refluxo duodenal-gástrico. M Fatores de risco: J Uso de medicamentos como AINES: O principal efeito dos AINEs é diminuir a síntese das prostaglandinas através da inibição reversível da COX (cox1 = enzima essencial constitutiva encontrada na maioria das células com funções fisiológicas; cox2 = formação induzida no processo inflamatório). J Infecção por H. pylori: Esse bacilo tem uma virulência relacionada a presença de flagelos, ureases (converte ureia em amônia e CO2), adesinas e toxinas. - Existem diversos tipos de H. pylori e o que os difere são justamente os detalhes de suas virulências. - A maioria dos pacientes com a H. pylori é assintomático. Sua contaminação em geral é através de pessoa por pessoa, água contaminada e endoscópicos mal desinfectados. - Para o desenvolvimento do câncer, temos: inflamação → hiperplasia → metaplasia → agressão continuada → displasia → câncer. - A biópsia estomacal é feita através da endoscopia digestiva alta (EDA). - Detecção do Hp: teste da urease, cultura, técnicas de biologia molecular, teste respiratório com ureia marcada com carbono-13, detecção de antígenos de h. pylori nas fezes e pesquisa de anticorpos anti-h. pylori. J Radiação. J Refluxo biliar crônico. J Lesão mecânica (tubo/sonda nasogástrico). J Doenças crônicas (amiloidose, Crohn, etc). Figura 3 Coloração de HE e Giemsa com bacilo do H. Pylori J Tabagismo: Promove vasoconstrição que permite a redução do fluxo sanguíneo da mucosa, acarretando na redução da secreção de HCO3-. J Etilismo: Dissolução do muco, dissolução de componentes lipoproteicos da membrana celular e de complexos que unem as membranas epiteliais. J Estresse. OBS: Aspectos morfológicos da GC – Inflamação (infiltrado linfoplasmocitário), atividade (presença de PMN – microabscessos de cripta), atrofia (redução de componentes da mucosa) e metaplasia intestinal. D Doença ulcerosa péptica (DUP): Numa situação normal, o estômago consegue produzir substâncias para que não seja agredido pelo suco gástrico. No entanto na DUP, há a presença de uma úlcera (atinge toda estrutura da mucosa). M Há uma forte associação com H. pylori, AINE, tabagismo. M Processo inflamatório crônico. M Complicação da gastrite crônica. M Mais comum em antro ou duodeno. M Tratamento: hábitos saudáveis, erradicação da H. pylori, neutralização do ácido gástrico e retirada de agentes lesivos (AINEs, inibidores da COX-2). D Gastrite autoimune: Representa menos de 10% dos casos. Poupa a região antral. Anticorpo contra células parietais (aumento na produção de gastrina) e fator intrínseco e associação com outras doenças autoimunes (concentração de pepsinogênio I reduzida, hiperplasia de células endócrinas (risco de câncer de células neuroendócrinas), deficiência de vitamina B12 e secreção alterada de ácido gástrico que também é chamada de acloridria). Figura 4DUP -Macro e microscopia Figura 5 Gastrite autoimune
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