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Alterações Endócrinas no Idoso Hormônio do crescimento Secretado pela hipófise sob estímulo hipotalâmico positivo pelo GHRH (growth hormone releasing hormone), e negativo pelo SRIF (somatotropin-release inhibiting factor). Somatostatina, de produção hipotalâmica, inibe a produção de GHRH, sob influência de neuropeptídios (CCK, VIP, glucagon), endorfinas e neurotransmissores (acetilcolina, serotonina). A produção de GHRH é estimulada pela grelina e pela arginina, antagonizando a somatostatina que inibi o GHRH, Estímulos adrenérgicos podem estimular (via receptores alfa) ou inibir (via beta) a secreção de GH. · Alfa, Clonidina, exercício, arginina, L-dopa e hipoglicemia (hipoglicemia usa como método base para o teste de GH), atividade sexual, sono profundo e jejum. o ITT (insulin tolerance test), contraindicado em idosos, cardiopatas e epilépticos · Inibitorios Ácido graxo livre (AGL), cortisol, hiperglicemia, hipotireoidismo e obesidade (maiores níveis de AGL ou secreção de leptina (n ocorre no idoso pois esta diminuída) obesidade esta relacionada com a apneia no sono e falta da oxigenação da hipófise, hiperinsulinemia maior produção de IGF-1 e redução da IGFBP1 (que inibe a IGF-1) A resposta hepática esta inalterada A resposta fisiológica aos agentes estimuladores (GHRH, arginina, grelina), a pulsatilidade hormonal e o ritmo circadiano estão mantidos, o que altera é a intensidade dos pulsos, o que faz com que a secreção diária diminua. Cai 14% década após a puberdade. Os sintomas de deficiência de GH (DGH) são bastante inespecíficos. A DGH causa redução da massa magra, aumento da adiposidade visceral, redução da síntese proteica, redução da lipólise e oxidação de AGL, resistência a insulina, aumento de LDL, hipertensão, redução da fração de ejeção cardíaca, anemia, redução de vigor/vitalidade, redução da capacidade aeróbica para o exercício, queda na qualidade de vida e depressão. Na síndrome de Laron, com deleção do gene do GH, ocorre maior resistência à insulina, aumento de rugas e diabetes, contudo sem aumento de disfunção endotelial e com aumento de sobrevida, redução das neoplasias, aumento de LDL e proteína C reativa, redução da espessura media intimal. Adultos com deficiência de GH sem reposição têm redução na expectativa de vida. A reposição de GH em idosos os efeitos colaterais se sobressaíram, aumento de massa magra e redução de adiposidade visceral, mas aumento marginal de força apenas quando associada testosterona ao GH em homens. Sem melhora de massa óssea. utilização de análogos do GHRH (tesamorrelina), estimulo mais fisiológico, redução da gordura visceral, melhora dos triglicerídios, proteína C reativa e espessura média de carótida, sem piora glicêmica Na análise do IGF-1 tem causas secundarias: diabetes descompensado, insuficiência hepática e terapia oral com estrogênios. Na suspeita de DGH, o GHRH-arginina desponta como o mais apropriado na população idosa. GHRH-arginina: · 11,5 μg/ℓ se IMC < 25 kg/m2 · 8,0 μg/ℓ se IMC = 25 a 30 kg/m2 · 4,2 μg/ℓ se IMC > 30 kg/m2 o glucagon tem efeito sobre secreção de catecolaminas Os pacientes a serem investigados são aqueles que tiverem lesão estrutural hipotalâmica ou hipofisária, cirurgia ou irradiação nesses locais, história de trauma craniano ou evidência de outras disfunções hormonais hipofisárias A reposição oral de estrogênio, pois este inibe a geração hepática de IGF-1, sendo necessário o maior uso de GH. Hipogonadismo masculino é regido pela secreção hipotalâmica de GnRH, controlado pelos pulsos de LH (luteinizante) FSH (foliculoestimulante), glândulas e , testosterona e espermatogênes. Celulas de Sertoli estimuladas pelas por FSH e as células de Leydig produtora de testosterona estimuladas pelo LH. No núcleo arqueado, subpopulações neuronais sensíveis à kisspeptina integram sinais de inflamação, nutrição e estresse, alterações somáticas alteram a pulsatilidade do GnRH. A kisspeptina é modulada também pela leptina A leptina modula o eixo gonodal e esta relacionada com a amenorreia em quadros de extrema magreza. a testosterona inibe a pulsatilidade do GnRH, assim como a secreção de gonadotrofinas na hipófise. Os efeitos da testosterona determinando feedback negativo são modulados pelo estrogênio. A testosterona é convertida a estrógeno antes de realizar sua ação hipotalâmico-hipofisária. o estrógeno sensibiliza o eixo para o pico de LH, testosterona/estrógeno sensibilizam a hipófise para manutenção da frequência fisiológica de secreção de LH, como também determinam a intensidade dos picos . redução de libido ou número de ereções espontâneas, ginecomastia, redução dos pelos corporais ou da frequência do ato de se barbear, redução progressiva do volume testicular, infertilidade/azoospermia, baixa massa óssea, fogachos falta de energia/motivação/autoconfiança, tristeza, depressão, distimia, perda de memória e concentração, alterações do sono, anemia leve normo-normo (dentro da faixa de normalidade para mulheres), perda de força, aumento gordura corporal e IMC, redução da capacidade de trabalho. o teste de triagem inicial é a testosterona da manhã A testosterona total representa a somatória da fração livre no soro, a ligada à albumina e a ligada à SHBG alterações da testosterona causadas por redução de SHBG, tantos as que reduzem – obesidade – síndrome nefrótica, hipotireoidismo, uso de corticoides, andrógenos e progestógenos, acromegalia e diabetes melito –, quanto as que aumentam SHBG – envelhecimento, cirrose hepática e hepatite, hipertireoidismo, uso de anticonvulsivantes, estrógenos e AIDS A testosterona livre < 6,5 ng/dℓ é indicativa de hipogonadismo Diagnostico diferencial: primário (falência gonadal) e secundário (origem hipotalâmico-hipofisária). total < 150 ng/dℓ (hipogonadismo grave), pan- hipopituitarismo, hiperprolactinemia persistente, sintomas ou sinais de efeito de massa tumoral (cefaleia, alteração visual) deve ser solicitada ressonância magnética da região selar para verificar integridade da estrutura e presença de eventuais lesões. A reposição de testosterona está ora disponível em nosso país sob a forma de medicações intramusculares, géis e comprimidos. Androgel em envelopes de 25 e 50 mg de testosterona gel tituláveis até 100 mg/dia, Axeron para aplicação axilar de doses de 30 mg, fracionáveis e tituláveis até 120 mg/dia. Uso intramuscular, recomenda-se o uso de enantato, cipionato ou undecanoato de testosterona. A melhora da massa óssea em idosos hipogonádicos foi detectada após 1 ano de reposição. a baixa testosterona seria um marcador de fragilidade de idosos com outras comorbidades. Função Adrenal Cortex: · zonas glomerular (produção de aldosterona) · fasciculada (cortisol – sob comando do hormônio adrenocorticotrófico [ACTH]) · reticulada (DHEA e androstenediona – andrógenos) medular: epinefrina sintomas inespecíficos e déficits (como perda de massa muscular e cognição) cortisol aumenta com a idade Resposta aumentada ao ACTH, a resposta ao jejum inalterada comparada aos jovens, resposta ao estresse mais prolongada. Tais alterações são correlacionáveis com alterações no sono – menor nadir noturno, ou fraturas em ambos os sexos relação entre a baixa de andrógenos adrenais e doenças próprias da senescência. Maior taxa de hospitalização, fraqueza muscular, fragilidade. Aumento da obesidade, disfunção sexual Dados laboratoriais, como melhora angiográfica de aterosclerose e melhora endotelial DHEA um pró-hormônio, estimular tumores sensíveis a esteroides sexuais Incontinência Urinaria Epidemiologia Sexo feminino: devido a causas anatômicas e que o envelhecimento aumenta tanto a prevalência quanto a gravidade dos casos. aumento no risco de quedas e fraturas, infecções do trato urinário recorrentes, celulites, úlceras de pressão, disfunções sexuais, distúrbios do sono, além de contribuir para isolamento social, depressão, estresse do cuidador e institucionalização precoce Fisiologia bexiga, uretra e esfíncteres. Nervos periféricos, medula e centros encefálicos em córtex cerebral,ponte, bulbo e mesencéfalo. No esvaziamento centro pontino da micção (CPM) envia estímulos excitatórios para medula sacral e inibitórios para coluna toracolombar. No enchimento é o contrario. emerge da medula em nível de T11 a L2, realizando sinapses nos plexos hipogástrico e mesentérico inferior. No nervo hipogátrico até os receptores beta-adrenérgicos (corpo vesical) e alfa-adrenérgicos (colo vesical e uretra proximal). Fibras nervosas simpáticas também dirigem-se a gânglios parassimpáticos na parede do detrusor, exercendo ali efeito inibitório. A ativação das eferências simpáticas toracolombares produz liberação de norepinefrina, relaxando o musculo detrusor (receptores β3) e contração do esfíncter uretral interno (receptores α1). A inervação parassimpática começa na coluna intermediolateral, s2-s4. conduzida por meio de fibras pré-ganglionares pelo nervo pélvico até os gânglios do plexo pélvico. dá origem às fibras pós-ganglionares que se dirigem à bexiga Acetilcolina produz contração do detrusor pela ativação dos receptores M2 e M3 muscarínicos. Na uretra proximal o estímulo parassimpático promove a liberação de óxido nítrico, relaxando a musculatura da uretra interna. A ativação sacral parassimpática produz acetilcolina e oxido nítrico que resultam em contração detrusora e relaxamento da uretra proximal. o esfíncter uretral externo também receba influências simpática e parassimpática a partir de ramos dos nervos hipogástrico e pélvico. No enchimento a distensão da bexiga ativa neurônios sensitivos na parede vesical levando a centros controladores supraespinais. produzindo a inibição do centro pontino da micção e ativação dos neurônios motores no núcleo de Onuf com consequente contração da musculatura estriada do esfíncter uretral externo via nervo pudendo. Ativação reflexa simpática (T11-L2) do nervo hipogástrico. O parassimpático é inibido e o detrusor relaxa, permitindo o armazenamento da urina. Impacto do envelhecimento · Aumento nas fibras de colágeno na bexiga, acarretando diminuição da sua elasticidade · Os receptores de pressão também se alteram, explicando o surgimento de contrações intempestivas durante a fase de enchimento vesica · Hiperatividade do detrusor foi encontrada em 21% de idosos saudáveis e continentes na comunidade Uretra mais fibrosa e menos flexível, perda de sua densidade muscular pode levar a falha esfincteriana. o hipoestrogenismo contribui para menor irrigação dos tecidos. Mucosa uretral se atrofia e resseca ficando mais sensível a infecções A vagina por conta de hormônios, menor atividade sexual, sequelas do parto intervenções ginecológicas, interferem na qualidade dos tecidos vaginais, no pH e na flora, favorecendo infecções. Perineo fragilizado envelhecimento muscular, carências hormonais, partos, gravidez, sequelas de intervenções uroginecológicas ou radioterapia pélvica. Hipertrofia a próstata alterações do fluxo urinário, obstáculo urinário jato fraco, gotejamento terminal, aumento na frequência e noctúria. Rins menor numero de nefrons, redução na capacidade de concentrar urina, iminuição da secreção de hormônio antidiurético, contribui para o aumento da frequência urinária Classificação Incontinência urinaria transitória: insulto psicológico, medicamentoso ou orgânico, que cessa ou melhora após o controle do fator desencadeante. Deliruim: flutuação da consciência e desorientação, síndrome cerebral orgânica de etiologia multifatorial extremamente prevalente entre idosos, incontinência pode ser um sinal. Infecções causar inflamação da mucosa vesical e consequente aumento da aferência sensitiva, bexiga hiperativa e incontinência urinária Carencia de estrógenos uretrite e vaginite atrófica, irritação local aumento de infecções , bexiga hiperativa e incontinência urinária. restrição de mobilidade ( artroses, paresias, imobilizações, hipotensão postural e pós-prandial, calçados inapropriados e medo de cair podem dificultar a chegada ao toalete e justificar episódios de incontinência). aumento do débito urinário, ingesta de muitos fluidos diuréticos, distúrbios hidreletrolíticos (hiperglicemia, hipercalcemia), insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência venosa periférica, hipoalbuminemia. distúrbios psíquicos (depressão, demência, psicose), responder adequadamente a sensação de bexiga cheia, depressão profunda pode perder a motivação do local para urinar. Incontinência urinária estabelecida De estresse Aumento da pressão intra-abdominal (tosse, espirro, atividade física) na ausência de contrações vesicais. Acomete muito mulheres jovens. Na mulher os mecanismos envolvidos são: hipermobilidade uretral e deficiência esfincteriana intrínseca A hipermobilidade uretral: uretra proximal com incapacidade de fechamento adequado. Obesidade, partos vaginais, hipoestrogenismo e/ou cirurgias. Deficiencia esfincteriana: perda do tônus do esfíncter uretral secundaria a lesão neuromuscular ou atrofia No homem: Quando presente, ocorre por deficiência esfincteriana intrínseca secundária a cirurgias prostáticas (principalmente a prostatectomia radical) e mais raramente traumas pélvicos e lesões neurológicas (trauma raquimedular, espinha bífida) Urgência: urina precedida ou acompanhada de um desejo imperioso de urinar perda variável e depende da função do esfíncter uretral e da capacidade em suprir a urgência Por conta da hiperatividade do detrusor levando a contrações involuntárias deste durante a fase de enchimento vesical. Devido a transtornos neurológicos, anormalidades vesicais e idiopática. a hiperatividade do detrusor em pacientes, com comprometimento da contratilidade da bexiga associado. Bexiga hiperativa é uma síndrome que inclui urgência urinária com ou sem incontinência, frequência elevada (oito ou mais micções em 24 h) e noctúria (dois ou mais despertares pra urinar) Transbordamento ou hiperfluxo decorre de inabilidade de esvaziamento vesical devido a hipocontratilidade do músculo detrusor, a obstruções uretrais ou ambos. Mista Mais de um tipo Funcional fatores externos ao trato urinário, comprometimento cognitivo, ambiente, limitações físicas, psíquicas Abordagem Anamnese perda urinária, quantidade, gravidade e sintomas associados (frequência, noctúria, urgência, esforço, hesitação) Diario miccional Ingesta de líquidos, frequência, volume urinário, episódios de perda e circunstâncias a ela associadas nas 24 h. dor, hematúria, infecções recorrentes, prolapsos de órgãos pélvicos em mulheres, cirurgias prévias, radiação pélvica, suspeita de fístulas /// Medicamentos Exame físico · Avaliação cognitiva, da mobilidade e funcionalidade do paciente · Exame neurológico detalhado avaliação de reflexos, sensibilidade, integridade das vias sacrais (reflexo bulbocavernoso) · Toque retal para avaliação do tônus esfincteriano, presença de massas, fecalomas (em ambos os sexos) e avaliação prostática em homens · Exame pélvico, inspeção de prolapsos e atrofia genitais em mulheres · Teste de estresse: simples, pode ser realizado no consultório e pode documentar incontinência urinária de estresse // posição supina, com a bexiga cheia e tossir vigorosamente // Se perder na hora sugere deficiência esfincteriana intrínseca, se demorar de perder pode ser por conta da contração detrusora induzida por tosse Exames complementares Exames laboratoriais: sumario de urina (infecção), hematúria, glicosúria. // dosagem de eletrólitos, glicemia, ureia e creatinina. Medida do volume residual pós-miccional excluir retenção urinária significativa. cateterização vesical ou ultrassonografia. portadores de diabetes, doenças neurológicas, sinais de hesitação miccional, antecedentes de retenção urinária e uso de anticolinérgicos devem realizá-la. Estudo urodinâmico Avaliar a qualidade das contrações vesicais e dos esfíncteres uretrais. · cistometria, medida da pressão de perda sob esforço e urofluxometria Cistoscopia: suspeita de fistulas (presença de hematúria, dor ou desconforto pélvico) Tratamento: diminuição de sintomas como frequência, urgência enoctúria, diminuição no número de fraldas, absorventes, reinserção social e retardo em institucionalizações Não farmacológicos: priorizar a correção de fatores contribuintes como as comorbidades, a deterioração funcional e as iatrogenias medicamentosas perda de peso, não ingerir líquidos de forma abundante, evitar cafeína, álcool e tabaco, além de eliminar as barreiras físicas de acesso ao banheiro Cafeina efeito diurético e irritante vesical Os exercícios para a musculatura do assoalho pélvico (exercício de Kegel), reeducar os músculos do assoalho pélvico para contrair de forma adequada uma sonda é introduzida no canal vaginal, com a finalidade de medir a pressão da contração muscular. esse equipamento é conectado a um computador, o qual fornece feedback visual da contração dos músculos do assoalho pélvico por meio de gráficos ou um feedback auditivo A estimulação elétrica inibir a hiperatividade do detrusor ou para melhorar a musculatura do assoalho pélvico Tratamento farmacológico Medicamentos de ação mista Propiverina: absorvido e com alto metabolismo de primeira passagem Ação antimuscarinica (antagonizam os receptores dos músculos), bloqueia os canais de cálcio . Efeito adverso, boca seca. Medicamentos antimuscarínicos Oxibutinina: 1. Potente ação antimuscarínica e não seletiva para os receptores muscarínicos vesicais 2. Leve ação no relaxamento do músculo liso mediante bloqueio dos canais de cálcio 3. Propriedades anestésicas locais 4. Propriedades anti-histamínicas. Solifenacina.: agente antimuscarínico seletivo da bexiga, especificidade a receptor M3 e seu musculo liso Tolterodina: baixa afinidade lipídica, ruim para passar na barreira hematencefálica. Agonistas dos beta-adrenorreceptores Mirabegron. Age ativando os beta-3-adrenorreceptores, relaxando o músculo detrusor e aumentando a capacidade vesical. Incontinência de estresse ▼Duloxetina. É um potente antidepressivo inibidor da recaptação da norepinefrina e da serotonina. Incontinência por transbordamento: transbordamento HIPERPLASIA PROSTATICA 1. central (15 a 20% do tecido glandular secretório) 2. periférica (75% do tecido glandular secretório, onde se localizam 70% dos carcinomas da próstata) 3. transição (5% do tecido glandular secretório, sede de 20% dos carcinomas e principal sede das hiperplasias não malignas) 4. estroma fibromuscular 5. tecido periprostático andrógenos testiculares, sendo a testosterona regulada pelo hormônio luteinizante hipofisário A testosterona penetra no tecido prostático convertida, após a ação de enzima 5-alfarredutase, em di-hidrotestosterona de ação intracelular fim da puberdade, a próstata apresenta de 20 a 26 g, o crescimento prostático é lento nas idades mais avançadas redução do fluxo urinário e a idade, com redução média do fluxo urinário máximo (peak flow) de 2 mℓ/segundo por década não há nenhuma relação diretamente proporcional entre o tamanho da próstata e a intensidade dos sinais e sintomas. Começa na zona de transição da próstata Essa zona rodeia a uretra prostática entre o colo vesical e o veru montanum. O aumento da zona é observado por cistoscopia como uma hipertrofia dos lobos lateral ou medial. se expande em direção ao lúmen uretral Estatico, dinâmico e e disfunção vesical · Estatico ao efeito de massa exercido pela próstata crescida, composta de nódulos adenomatosos. principalmente testosterona e di-hidrotestosterona, estimularem o crescimento acinar e do estroma fibromuscular da próstata. Por estimulo trófico di-hidrotestosterona nos ácinos e estroma de próstatas normais ou hiperplásicas como pela supressão dos mecanismos de autorregulação celular, ao reduzir a morte celular programada · dinâmico está diretamente relacionado com o tônus dos músculos lisos da cápsula prostática e do colo vesical, regiões são ricas em receptores adrenérgicos alfa-1 · adaptação da bexiga frente aos dois componentes anteriores, que, mediante processos de irritabilidade e/ou instabilidade detrusora// surgimento de instabilidade ou à redução da complacência vesical associado a sintomas de urgência urinaria perda da capacidade contrátil do detrusor e deterioração da capacidade de esvaziamento vesical, surgindo, pois, hesitação, intermitência e aumento do volume urinário residual hipertrofia dos músculos detrusores, aumento do colágeno local e surgimento de trabeculações na parede vesical, vistas à cistoscopia. Anamnese o sistema urinário, o estado geral de saúde, cirurgias prévias e o uso de medicamentos com potencial influência na dinâmica urinária, como, por exemplo, substâncias de ação anticolinérgica e substâncias de ação alfassimpaticomimética. hematúria, infecções do sistema urinário, diabetes, doenças do sistema nervoso central, principalmente acidentes vasculares encefálicos e doença de Parkinson, doenças estenosantes da uretra, retenção urinária ou agravamento dos sintomas urinários na vigência de resfriados, sinusites e no uso de descongestionantes sistêmicos. Complicações da hiperplasia benigna prostática retenção urinária, litíase vesical, infecção urinária, falência do detrusor, insuficiência renal e hematúria. A infecção urinária se apresenta classicamente com febre, calafrios, disúria grave e edema prostático Na falência do detrusor após HPB podem ocorrer dilatação do sistema urinário superior e falência renal, além de aumento da incidência de litíase vesical e de divertículos locais. . O toque retal se apresenta de grande valia na avaliação não só da HPB, mas, principalmente, na detecção precoce de nódulos ou endurações que sugiram a presença de carcinoma prostático. Urinálise (EAS) Dosagem sérica de creatinina: acometimento da função renal por obstrução ao fluxo urinário (insuficiência renal pós-renal). Antígeno prostático específico: A função fisiológica do PSA relaciona-se à liquefação do coágulo seminal, formado após a ejaculação, atuando sobre um substrato proteico produzido pelas vesículas seminais Ultrassonografia: É útil na definição da existência de complicações da HPB como hidronefrose, litíase ou divertículos vesicais, identificando ainda comorbidades tais como neoplasias de rim e de bexiga. medida do volume urinário residual pós-miccional e a caracterização da textura e da ecogenicidade do tecido prostático, sugerindo áreas de suspeita de neoplasia e de abscessos ou infarto prostático. Tomografia computadorizada Pode ser usada para definir o volume prostático, porém sem vantagens sobre a ultrassonografia no que tange a custos e eficácia. Ressonância: É útil na diferenciação entre tecidos prostáticos benignos e malignos. T2 é mais bem caracterizada, a zona periférica apresenta sinais hiperintensos que a diferenciam das zonas de transição e central. Avaliação urodinamica Medida do volume residual urinário pós-miccional forma indireta de se quantificar a obstrução uretral diminuir a obstrução uretral, aliviar sintomas e sinais (I-PSS), melhorar o esvaziamento vesical, melhorar ou reverter a instabilidade detrusora, evitar ou reverter a insuficiência renal pós-renal e prevenir eventos futuros de infecção do sistema urinário e retenção urinária reduzir a ingestão de líquidos à noite e a reduzir a ingestão global de bebidas alcoólicas e de cafeína, além de poderem desenvolver treinamento pessoal em controle dos sintomas, por exemplo, mediante esvaziamentos vesicais a intervalos preestabelecidos..
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