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AO JUIZO DE DIREITO DA ____VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO M.M.S., brasileiro, casado, autônomo, portador da identidade nº XXX, expedida pelo XX – XX, inscrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliado XXX, CEP: XX, endereço eletrônico, devidamente representado por seu (a) advogado (a) nome, endereço profissional, CEP, telefone, endereço profissional as futuras intimações, vem propor a presente: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS em face de A.M.S., nacionalidade, casada, inscrito no RG sob o XXX expedida por XX/ XX, CPF sob o nº XX, residente e domiciliada XX, CEP, telefone, endereço eletrônico, pelos e fundamentos a seguir expostos. I – PRELIMINARMENTE: I.I. – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA: De acordo com o Art. 98 c/c Art. 82 NCPC/2015, o autor requer a gratuidade de justiça, por ser hipossuficiente, pois não possui condições financeiras para arcar com o custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. II – DOS FATOS: O autor relata o pagamento regular de pensão alimentícia, destinada à sua filha A.M.S. acordada na importância de R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais) em depósito bancário. Em 18 de outubro de 2020 atingiu a maioridade civil e além disso contraiu matrimônio. O autor em virtude da idade avançada e das condições precárias de saúde, necessita custear medicamentos por demais dispendiosos, não apresentando condições financeiras permissíveis a manutenção da pensão alimentícia. Neste caso, o autor possui o direito de ver declarada a exoneração da obrigação alimentícia para com o seu filho. III – DO DIREITO: Neste diapasão, percebe-se que o autor faz jus à exoneração da dívida de alimentos, pois, de acordo com o Art. 1.708 do CC, sobreveio de uma circunstância, matrimônio, qual seja além da maioridade da filha alimentanda, que o exonera da obrigação alimentar: Segundo Código Civil, 2002 dispõe: 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos. ... Ressalta-se a observância ao entendimento pacificado do STJ, que, por jurisprudência, informa quando é cabível a exoneração da obrigação alimentícia, no Recurso Especial 1312706/AL, o qual lê-se em sua Ementa: “DIREITO DE FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. ALIMENTOS. DECORREM DA NECESSIDADE DO ALIMENTANDO E POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE. DEVER, QUE, EM REGRA, SUBSISTE ATÉ A MAIORIDADE DO FILHO OU CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO OU SUPERIOR. Logo, conclui-se que, devido à maioridade e ao matrimônio da filha do autor, é cabível e deve ser concedida a exoneração da obrigação do pagamento da pensão alimentícia. IV – DOS REQUERIMENTOS: Por todo o exposto, requer: 1. Que seja deferida a justiça gratuita, nos termos do Art. 98 e seguintes do CPC/2015; 2. Que seja o autor declarado exonerado da obrigação alimentar, tendo em vista a maioridade e matrimônio do alimentando fundamentado no artigo 1708 CC, 2002; V- DO VALOR DA CAUSA: Dar-se-á à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) para fins de alçada. Nestes termos, Pede Deferimento. Local, dia / mês / ano. Advogado (a) OAB xx/ xx
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