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☆ ☆ Data do início da doença; Modo de instalação da doença (traumatismo, distúrbio vascular, neoplasia, infecção); Evolução dos sintomas; o No tumor cerebral, os sintomas surgem gradativamente; o Na doença heredodegenerativa do sistema nervoso, a evolução é progressiva e lenta; o Nos AVEs e poliomielite, as manifestações são súbitas e pode ocorrer a recuperação completa ou incompleta; o Na esclerose múltipla, após surto agudo, verifica-se regressão parcial (ou total) dos sintomas e depois de um período variável, eclode novo surto o Na epilepsia e enxaqueca, as manifestações aparecem de modo paroxístico. Exames e tratamentos feitos e seus resultados; Estado atual do paciente; Antecedentes familiares e pessoais; Condições pré-natais (traumatismo, isquemia gravídica, infecções, medicamentos teratogênicos, abortamento, etc); Condições de nascimento; Condições do desenvolvimento psicomotor; Vacinações; Doenças Anteriores; Hábitos de vida. 1) DISTÚRBIOS DA CONSCIÊNCIA Pode ser perdida em síncopes, convulsões, concussão cerebral por trauma; Obnubilação: é quando a consciência está comprometida de modo pouco intenso, com estado de alerta discreto; Sonolência: paciente facilmente é despertado; Confusão mental ou delirium: é a perda de atenção, pensamento não claro, alucinações, ilusões e agitação; Estupor/ torpor: paciente despertado por estímulos fortes; Coma: paciente não responde a estímulos; Escala de Glasgow: 2) CEFALEIA Cefaleia Vascular: caráter pulsátil e latejante (acompanha batimentos cardíacos). Ex: enxaqueca (hemicraniana frontotemporal) e cefaleia em salvas; o Intensidade crescente, alterações visuais transitórias e parestesias fugazes; o Outros sintomas: náuseas, vômitos, fotofobia, irritabilidade, hiperacusia; o Dura no máximo 72h; o Dor intensa (pulsátil ou não) unilateral frontotemporal, que dura de 8-12 semanas; o Períodos de calma = salva; o Cada episódio de dor dura = 15 min até 3h; Gabriela Motta - UEMA XVII o Paciente refere rinorréia, congestão nasal, lacrimejamento, hiperemia conjuntival, sudorese frontal e agitação. Cefaleia da hipertensão intracraniana: pulsátil em toda a cabeça que perdura dias ou meses, tornando-se cada vez mais intensa e resistente a analgésicos; o Se exacerba pela manhã; o Pode se acompanhar de náuseas, vômitos, diplopia, menor acuidade visual, convulsões, alterações psíquicas; Cefaleia tensional: “aperto”, “peso na cabeça”, possui pioras ocasionais, localizada nos músculos da nuca. 3) DOR NA FACE Descrever intensidade, caráter, irradiação e localização; Neuralgia essencial do trigêmeo: dor muito intensa (“agulhada”) no território de um dos três ramos periféricos V nervo craniano, é unilateral paciente não consegue mover lábios, mais comum em idosos. 4) TONTURA E VERTIGEM Tontura com nítida sensação de rotação: é a vertigem. É aguda e acompanhada de náuseas, vômitos, desequilíbrio, palidez e sudorese; Tontura com sensação de iminente desmaio: paciente pálido, com escurecimento visual e transpiração profusa; o Geralmente presente em doenças cardiovasculares; o Queda do fluxo sanguíneo cerebral por mecanismo reflexo de vasodilatação periférica (síncope reflexa ou vasovagal); Tontura manifestada com sensação de desequilíbrio; Tontura com sensação desagradável na cabeça (“cabeça oca, leve ou grande”): hiperventilação, depressão ou ansiedade. 5) MOVIMENTO INVOLUNTÁRIOS Convulsões: involuntários e paroxísticos. As crises epilépticas são decorrentes de descargas bioelétricas: o Generalizadas: descargas afetam maior parte do córtex cerebral; o Focais: em ponto específico; o Tônicas: são sustentadas e imobilizam as articulações; o Clônicas: rítmicas (altera contração e relaxamento muscular); o Tônico-clônicas. As convulsões podem surgir de: neoplasias, neurocisticercose, trauma, AVE, estados hipoglicêmicos, intoxicações, meningites, síndromes de Stoke-Adams, febres muito altas em crianças; Convulsões parciais simples: crises bravais- jacksonianas abalos nos membros e face contralaterais; Convulsões parciais complexas: descargas em lugares onde há alteração do estado de consciência automatismos; Tetania: crises exclusivamente tônicas nos pés e mãos (espasmos carpopodais), principalmente; o As vezes necessita de artifício para ativa-la (compressão com esfigonômetro); o Fenômeno mão de parteiro Sinal de Trousseau. Fasciculações: contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular perda da inervação muscular neuropatias periféricas; 6) AMNÉSIA TOTAL OU PARCIAL 7) DISTÚRBIOS VISUAIS Ambliopia: redução da capacidade visual; Amaurose: perda total da visão; Ambas podem ser uni ou bilaterais, definitivas ou transitórias, súbitas ou graduais; Ocorrem por: lesões de retina, papila ou nervo óptico, descolamento de retina, hemorragia e glaucoma; Hemianopsia: defeito campimétrico (homônima ou heterônima); Diplopia: visão dupla estrabismo ou paralisia dos músculos dos olhos; 8) DISTÚRBIOS AUDITIVOS Hipoacusia: perturbação auditivas parcial; Acusia: perturbação auditiva total; Relacionadas à otite, otoscleorose, labirintite, síndrome de Ménière, trauma, etc; Podem ser por condução (ouvido externo e médio) ou neurossensoriais (cóclea, nervo auditivo); Zumbido/ tinido: estimulação anormal do ramo coclear do VIII nervo craniano; 9) NÁUSEAS E VÔMITOS 10) DISFAGIA É a alteração do transporte alimentar, podendo causar entrada de alimento na via respiratória; As principais alterações localizam-se nos nervos cranianos bulbares, surgindo paralisia da língua (XII) e do palato faríngeo (IX e X). 11) ALTERAÇÕES DE MARCHA, MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA E SENSIBILIDADE 12) DORES RADICULARES 13) DISTÚRBIOS ESFINCTERIANOS Bexiga neurogênica: forma de incontinência que ocorre quando a bexiga é incapaz de relaxar ou contrair; Causada por: polirradiculoneurite, poliomielite, neoplasia, traumatismo raquimedular e angioma; 14) DISTÚRBIOS DO SONO 15) DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO Disfonia: alteração no timbre da voz (lesão do nervo acessório – XI par); Disartria: alteração na articulação da fala (lesão dos nervos cranianos VII, IX, X e XII); Dislalia; Disritmolalia: taquilalia ou gagueira; Dislexia: dificuldade para ler/ escrever. Fator genético; Disgrafia: grafia irregular e ilegível; Afasia: perda total de linguagem; o De Broca; o De Wernicke; o Global; o De Condução; o Amnestética; o Transcortical. Distúrbio de gnosias: não reconhecer estímulos decorrem de AVEs, traumatismo e neoplasias; Apraxia: perda de movimentos/ gestos; Palpar e auscultar carótida procurar existência de frêmito/ sopro estenose ou oclusão arterial; Auscultar região supraclavicular; Pedir para paciente extender, flexionar, rotacionar e lateralizar a cabeça observar se há dificuldade ou limitação doenças osteoarticulares, meningites, radiculopatias e hemorragia subaracnóidea; Observar rigidez da nuca com paciente em decúbito dorsal; Prova de Brudzinski: Flexão forçada da cabeça. Prova é positiva quando o paciente flete os membros inferiores ou flexão dos joelhos (com expressão dolorosa); Pedir para paciente extender, flexionar, rotacionar e lateralizar a coluna observar se há dificuldade ou limitação; Provas de estiramento da raiz nervosa: o Lasègue: com o paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores estendidos, o examinador levanta um dos membros inferiores estendido. A prova é positiva quando o paciente reclama de dor na face posterior do membro examinado (30° graus de elevação); o Kerning: extensão da perna, com a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. É positiva quando o paciente sente dor ao longo do trajeto do nervociático e tenta impedir o movimento meningite, hemorragia subaracnóidea e radiculopatia ciática; o Patrik: o tornozelo é colocado ao lado médio do joelho contralateral, e o joelho ipsilateral é levemente deslocado em direção à mesa de exame força a articulação do quadril resultado é positivo na presença de doença da articulação do quadril; Palpação do trajeto: o Nervo cubital (cotovelo, na epitróclea); o Nervo radial (terço inferior da face externa do braço - goteira de torção); o N. fibular (parte posterior e inferior da cabeça da fíbula); o N. auricular (face lateral da região cervical). Espessamento de nervos hanseníase, neurite intersticial hipertrófica. Distúrbio de marcha = disbasia; Marcha halicópide, ceifante ou hemiplégica: Ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90°C no cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona perna arrasta pelo chão, descrevendo um semicírculo hemiplegia causada por AVE; Marcha anserina ou do pato: caminhar acentua lordose lombar e inclina o tronco ora para direita, ora para a esquerda doença muscular nos músculos pélvicos e das coxas; Marcha pakinsoniana: cabeça inclinada para frente com passos pequenos e rápidos; Marcha tabética: olhar fixo no chão, movimentos bruscos de perna ao caminhar (com os olhos fechados a marcha se torna impossível) lesão do cordão posterior da medula (perda da sensibilidade proprioceptiva) tabes dorsalis, mielose funicular, mielopatia vacuolar, mielopatia cervical; Marcha de pequenos passos paralisia pseudobulbar e atrofia cortical da senilidade; Marcha vestibular: lateropulsão quando anda (como se fosse empurrado para o lado) lesão vestibular; Marcha escarvante: paciente toca com a ponta do pé no chão e tropeça, anda levantando acentuadamente o membro inferior paralisia do movimento de flexão dorsal do pé; Marcha claudicante: paciente manca apara um dos lados ao andar insuficiência arterial periférica e lesões do aparelho locomotor; Marcha em tesoura ou espástica: os membros inferiores estão enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, e quando o paciente caminha as pernas se cruzam manifestações espásticas da paralisia cerebral. Prova de Romberg: paciente deve permanecer na posição vertical com os pés juntos por alguns segundos. Prova positiva (labirintopatias, tabes dorsalis, polineuropatia periférica e degeneração combinada aguda) é quando o paciente sofre desiquilíbrio com as pálpebras fechadas; o Qualquer lado lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente; o Sempre do mesmo lado lesão do aparelho vestibular. O sistema motor voluntário é representado pelos neurônios centrais ou superiores, situados no córtex frontal, na circunvolução pré-central. Teste de motricidade espontânea: paciente deve abrir e fechar a mão, estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar o braço, fletir a coxa, fletir e estender a perna e o pé; o Observar se movimentos são realizados em toda sua amplitude; o Nas síndromes piramidais há diminuição da velocidade dos movimentos; o Nas extrapiramidais há progressiva diminuição da amplitude dos movimentos. Ex: Parkinson; o As causas de redução ou abolição do movimento voluntário são representadas por lesão dos neurônios motores e/ou de suas vias (sistema piramidal, colunas ventrais da medula e nervos). Teste de força muscular: paciente faz os mesmos movimentos anteriores só que há oposição aplicada pelo examinador. Pode ser registrado de forma percentual ou literal; Graus de força: o Grau V: força normal; o Grau IV: movimento completo contra a força da gravidade e contra certa resistência aplicada pelo examinador; o Grau III: movimento contra a força da gravidade; o Grau II: movimento completo sem a força da gravidade; o Grau I: discreta contração muscular; o Grau 0: nenhum movimento. Paciente deitado e relaxado; Inspeção: verificar se há achatamento muscular; Palpação das massas musculares: avaliar grau de consistência muscular aumentado em lesões motoras centrais e diminuída nas periféricas; Movimentos Passivos: avaliar flexão e extensão; o Há passividade ou resistência? o Como está a extensibilidade? Balanço passivo: examinador balança antebraço do paciente para observar a movimentação da mão aplicar manobra também nos membros inferiores para ver o balanço dos pés; Registrar se há hipotonia ou hipertonia; Hipotonia: achatamento muscular no leito, menor consistência muscular, maior passividade, maior extensibilidade; o Lesões do cerebelo coma, choque do SNC, lesão da vias da sensibilidade proprioceptiva, coreia aguda e encefalopatias; Hipertonia: maior consistência muscular, menor passividade e maior extensibilidade; o Lesão das vias motoras piramidal e extrapiramidal; o Hipertonia piramidal (espasticidade): observada na hemiplegia, diplegia cerebral infantil, esclerose lateral da medula e mielopatia compressiva. Características: ELETIVA: alcança globalmente os músculos (postura wernicke- mann); ELÁSTICA: retorno à posição inicial de um segmento do corpo (interrupção dos mov passivo de extensão). o Hipertonia extrapiramidal: encontrada no parkinsonismo e na degeneração hepatolenticular. Características: NÃO É ELETIVA; PLÁSTICA: resistência constante a movimentação passiva sinal da roda dentada. Coordenação traduz o bom funcionamento de: o Cerebelo; o Sensibilidade proprioceptiva; Ataxia: perda de coordenação; o Cerebelar; o Sensorial (cerrados os olhos a incoordenação aumenta, o que não ocorre na cerebelar); o Mista; Prova dedo-nariz: membro superior do paciente estendido lateralmente enquanto ele tentar tocar a ponta do nariz com o indicador repete-se com os olhos abertos e fechados; Prova calcanhar-joelho: em decúbito dorsal, o paciente deve tocar o joelho oposto com o calcanhar da perna a ser examinada repete- se com os olhos abertos e fechados; o Dismetria: é quando o paciente não consegue alcançar precisamente o alvo; Prova dos movimentos alternados: paciente realiza movimentos rápidos e alternados, como abrir e fechara a mão, flexão e extensão dos pés etc; Tais movimentos denominam-se diadococinesia, e a capacidade de realizá-los é chamada eudiadococinesia; Sua dificuldade é designada disdiadococinesia e a incapacidade de realizá-los recebe o nome de adiadococinesia; Deve se anotar a sede e o grau de ataxia. É a resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza; Arco reflexo: base anatomofuncional dos reflexos motores: o Via aferente: receptor e fibras sensoriais do nervo; o Centro reflexógeno: substância cinzenta do sistema nervoso; o Via eferente: fibras motoras do nervo; o Órgão efetor: músculo; Reflexos exteroceptivos ou superficiais: estímulo na pele ou mucosa externa (estilete rombo); o Cutâneo-plantar: paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores estendidos próximo à borda lateral e no sentido posteroanterior, fazendo um leve semicírculo na parte mais anterior; Resposta normal: flexão dos dedos abolição desse movimento ocorre quando o arco reflexo é interrompido; Sinal de Babinski: extensão do hálux indica lesão da via piramidal ou corticoespinal; o Cutâneo-abdominais: Paciente em decúbito dorsal, com a parede abdominal relaxada, o examinador estimula o abdome do paciente no sentido da linha mediana em três níveis: superior, médio e inferior; Resposta normal: contração dos músculos abdominais deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado. Podem estar abolidos quando houver interrupção do arco reflexo, na lesão da via piramidal; Reflexos prioceptivos, profundos, musculares ou miotáticos;o Fásicos/ clônicos: estimula por percussão de martelos nos tendões dos músculos examinados aquileu, patelar, supinador, pronador, biciptal e triciptal; Podem estar: normais, abolidos, diminuídos, vivos ou exaltados; Simétricos ou não; Sinalização: o Arreflexia ou reflexo abolido: 0; o Hiporreflexia ou reflexo diminuído: -; o Normorreflexia ou reflexo normal: +; o Reflexo vivo: ++; o Hiper-reflexia ou reflexo exaltado: +++; Arreflexia ou hiporreflexia ocorrem em lesões do arco reflexo (poliomielite, polineuropatia periférica, miopatia); Hiperreflexia ocorre nas lesões da via piramidal (AVE, neoplasia, doença desmielinizante e traumatismo); Lesão do cerebelo é comum a resposta em pêndulo do reflexo patelar; Reflexo de automatismo ou de defesa: retirada do pé ao estímulo nociceptivo beliscamento do pé ou percussão da região plantar; o Resposta anormal: tríplice flexão (resposta exagerada) lesão piramidal de nível medular; O estudo semiológico da sensibilidade diz respeito aos receptores, às vias condutoras e aos centros localizados no encéfalo; Tabela sobre a sensibilidade: Sensibilidade subjetiva são as queixas que o paciente relata na anamnese dor, parestesias; Sensibilidade objetiva: resposta do paciente aos estímulos; Sensibilidade superficial: algodão ou pequeno pincel em várias partes do corpo; o Testar sensibilidade térmica com tubos de ensaio com águas em diferentes temperaturas; o Testar sensibilidade dolorosa com o estilete rombo; o Sensibilidade tátil: hipoestesia, hiperestesia e anestesia; Sensibilidade profunda: o Vibratória (palesteisa): uso de diapasão de 128 vibrações por segundo, colocando-o nas saliências ósseas; o Pressão (baretesia): compressão digital ou manual em qualquer parte do corpo; o Cinético-postural ou artrocinética (batiestesia): deslocando suavemente qualquer segmento do corpo em várias direções; o Dolorosa: compressão moderada de massas musculares e tendões, que normalmente não vai despertar dor; Se causar dor neurites e miosites; Pacientes com tabes dorsalis não sentem dor quando se faz compressão muito forte; Estereognosia: é a capacidade de reconhecer um objeto com a mão sem o auxílio dos olhos função tátil discriminativa ou epicrítica; o Coloca objeto nas mãos do paciente que deve reconhece-lo pela palpação; o Astereognosia ou agnosia tátil: perda dessa função lesão do lobo parietal contralateral; Os 12 possuem origem no tronco encefálico, exceto os 2 primeiros; I Nervo olfatório: estímulo captado por receptores nasais e são levados aos centros corticais da olfação (nos hipocampos após atravessarem os dois lobos frontais); o Exame de olfação: uso de café, álcool, etc; o Hiposmia e anosmia: menor sensibilidade ao cheiro sífilis nervosa, fratura do andar anterior da base do crânio e neoplasia da goteira olfatória; o Tipos de lesões: Parosmia (perversão do olfato); Alucinações olfatórias; Cacosmia (sensação olfatória desagradável na ausência de qualquer substância com odor); o Crises epilépticas uncinadas: ocorrem por lesões do úncus hipocampal; II Nervo óptico: As imagens são recolhidas na retina (cones e bastonetes), e conduzidas ao centro da visão no lobo occipital, pelos axônios que constituem o nervo, o quiasma e o trato óptico, o corpo geniculado lateral e as radiações ópticas; o Acuidade visual: paciente tenta ver imagem ou ler algo projetado na parede; Ambliopia: diminuição da acuidade; Amaurose: abolição da acuidade; Podem ser causadas por neurite retrobulbar, neoplasias e hipertensão intercraniana; o Campo visual (campimetria): Sentado, o paciente fixa um ponto na face do examinador, postado à sua frente. O examinador desloca um objeto nos sentidos horizontal e vertical, e o paciente dirá até que ponto está "percebendo" o objeto nas várias posições; Cada olho é examinado separadamente; Alterações são causadas por neoplasias, infecções e desmielinização; o Fundoscopia: exame de fundo de olho para observar tecido nervoso (retina e papila óptica) e vasos (artérias, veias e capilares); Alterações: palidez da papila (atrofia do nervo óptico), estase bilateral da papila (hipertensão intracraniana) e modificações das arteríolas (hipertensão arterial); III Nervo oculomotor, IV Nervo troclear e VI Nervo abducente: inervam os vários músculos que movem os olhos; o Motilidade extrínseca: a posição do olho é resultado do funcionamento harmônico dos vários músculos; Estrabismo: predomínio de um músculo pode ser horizontal ou vertical geralmente causa visão dupla ou diplopia; O exame: paciente com a cabeça imóvel, o examinador solicita a ele que desloque os olhos nos sentidos horizontal e vertical; Prova da convergência ocular: aproxima-se gradativamente um objeto dos olhos do paciente; Causas frequentes de lesão: traumatismo, diabetes melito, aneurisma intracraniano, hipertensão intracraniana e neoplasias da região selar; o Motilidade intrínseca: exame da pupila a pupila é normalmente circular, bem centrada e de diâmetro de 2 a 4 mm; O diâmetro pupilar é resultado do funcionamento equilibrado dos sistemas simpático e parassimpático; Discoria: irregularidade do contorno pupilar; Midríase: diâmetro aumentado; Miose: diâmetro diminuído; Isocoria: diâmetros iguais; Anisocoria: diâmetros diferentes; Exame com feixe de luz o paciente deve olhar para um ponto mais distante o examinador incide o feixe de luz em uma pupila e observa a resposta nos dois lados. Reflexo fotomotor direto: contração da pupila na qual se fez o estímulo; Reflexo fotomotor consensual: contração da pupila oposta. Reflexo da acomodação: é quando aproxima-se dos olhos um objeto, e as pupilas se contraem; Os reflexos podem estar normais, abolidos ou dimuídos; Lesão unilateral do oculomotor pupila com midríase homolateral não respondendo a estímulo nenhuma se chama midríase paralítica; Lesão bilateral da via aferente reflexos fotomotor direto ou consensual estão abolidos com reflexo de acomodação preservado; Sinal de Argyll-Robertson: miose bilateral, abolição do reflexo fotomotor e presença do reflexo de acomodação lesão na região periaquedutal no mesencéfalo; Síndrome de Claude Beranrd- Horner: miose, enoftalmia e diminuição da fenda palpebral traumatismo, neoplasia do ápice pulmonar, pós-cirugia cervical; V Nervo trigêmeo: em caso de lesão ver: o Raiz motora (nervo mastigador): avaliar atrofia das regiões temporais masseterinas, abertura da boca desviada, dentes trincados e dificuldade de movimento de lateralização da mandíbula; o Raízes sensoriais (oftálmicos, maxilar e mandibular): fazer exame de sensibilidade superficial reflexo córneo-palpebral; o Alterações do trigêmeo derivam da herpes-zóster, trauma e neoplasias; o Comprometida a raiz sensorial, o paciente refere dor (neuralgia do trigêmeo) secundária e essencial/ idiopática (sem alterações objetivas deficitárias da face; VII Nervo facial: se divide em temporofacial e cervicofacial mímica facial; o Solicita-se ao paciente enrugar a testa, franzir os supercílios, fechar as pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, inflar a boca e contrair o platisma; o Paralisia unilateral: lagoftalmia, ausência do piscar, epífora, desvio da boca, incapacidade de contrair o platisma; o Prosoplegia: paralisia da face; o Diplegia: paralisia bilateral 80% frigore (caráter benigno); o Causas da diplegia facial: infecções virais acompanhadas de reação edematosa do nervo, diabetes melito, as neoplasias, a otite média, os traumatismos, o herpes-zóster e a hanseníase; o Paralisia por lesão do nervo facial(paralisia infranuclear ou periférica): toda a hemiface homolateral é comprometida. As vezes apresenta anormalidades na gustação (nervo intermediário de Wrisberg); o Paralisia por lesão da via corticonuclear ou feixe geniculado (paralisia central ou supranuclear): somente a metade inferior da face contralateral é comprometida. Ocorre com frequência nos acidentes vasculares e nas neoplasias cerebrais. VIII Nervo vestíbulo-coclear: o Raiz coclear: avaliar diminuição gradativa da intensidade da voz natural, voz cochichada, atrito suave das polpas digitais próximo ao ouvido; Prova de Rinne: diapasão na região mastoide. Quando o paciente deixar de ouvir a vibração, coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. + percepção do som; - deficiência auditiva; o Causas mais comuns de lesão da raiz coclear: rubéola, neurinoma, fratura do rochedo, intoxicação medicamentosa e síndrome de Ménière; o Raiz vestibular: lesão causa náuseas, vômitos, desequilíbrio e vertigem pesquisa pelo nistagmo, desvio lateral durante marcha, desvio postural, sinal de Romberg e provas calórica e rotatória; Nistagmo: movimentos oculares ritmados (espontâneo/ provocado, horizontal/ rotatório/ vertical/ misto); o Prova calórica e rotatória; IX Nervo glossofaríngeo e X Nervo vago: o Lesão unilateral do glossofaríngeo distúrbios de gustação do terço posterior da língua (hipogeusia e ageusia); o Lesão unilateral do IX e do X nervos: desvio do véu palatino, desvio da parede posterior da faringe (sinal da cortina), disfagia com regurgitação de líquidos pelo nariz e diminuição abolição do reflexo velopalatino; o Lesão isolada do X nervo: disfonia; o Causas mais frequentes de lesão dos nervos IX e X: neuropatia diftérica, neoplasia do mediastino, esclerose lateral amiotrófica, siringobulbia e traumatismo. XI Nervo acessório: Inerva os músculos esternocleidomastóideo e a porção superior do trapézio. o A lesão por traumatismo, esclerose lateral amiotrófica ou siringomielia tem como consequência atrofia muscular, deficiência na elevação do ombro e na rotação da cabeça. XII Nervo hipoglosso: inspeção da língua, movimentando-a para todos os lados, e palpando-a, para avaliação de sua consistência; o Lesões unilaterais: atrofia e fasciculação, e com a ponta da língua se desviada; o Lesões bilaterais: atrofia, fasciculação, paralisia, acentuada disartria e dificuldade para mastigar e deglutir;
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