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MICROBIOLOGIA PARTE 2 COCO GRAM + OBS.: arranjo só tem importância quando o gram for feito da amostra clínica, se fizer na placa não tem valor diagnóstico, porque sempre vai dar cacho dessa maneira Catalase: enzima que degrada água oxigenada MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES → Padrão hemolítico Alfa – hemólise parcial ➢ Pneumoniae ➢ Viridans Beta – hemólise completa ➢ Pyogenes (garganta) ➢ Agalactiae (vagina, pneumonia em recém nascidos) Gama – não tem hemólise ➢ Enterococcus → Classificação de Lancefield Reação de aglutinação ➢ Se a bactéria tiver a cápsula do tipo A ela vai reagir com o anticorpo do tipo A Grupos sorológicos ➢ Antígeno espécie específico (grupo B) – apenas streptococcus agalactiae ➢ Antígeno compartilhado por diferentes espécies (grupos A, C, D, G) – Streptococcus pyogenes Propriedades bioquímico-fisiológicas ➢ Fermentação de açúcares ➢ Produção de enzimas específicas ➢ Hidrólise de substratos específicos Olhar sobre a hemólise, depois aglutina para saber a especificidade Ex.: Gram positivo em cadeia – catalase negativo – beta hemolítico do grupo A – pyogenes STREPTOCOCCUS Catalase negativo Cocos gram positivo em cadeia STREPTOCOCCUS PYOGENES → Epidemiologia Trato respiratório superior ou pele Disseminação pessoa-pessoa (perdigotos) ou através da abertura da pele Colonizam orofaringe de crianças saudáveis Cepas produtoras de proteína M ➢ Liga-se ao fator H do soro ➢ Anti fagocítica ➢ Se parece com antígenos das células cardíacas → Virulência Da superfície celular – estruturais ➢ Proteína M ➢ Proteína F (ligação a fibronectina e células do epitélio respiratório) ➢ Ácido lipoteicoico ➢ Cápsula (antifagocitaria e aderência) Excretados ➢ Estreptolisina O ➢ Estreptolisina S ➢ Estreptoquinase (degrada coágulo) ➢ Hialuronidase (cimento entre as células, quebra a barreira, a aderência e a infecção se expande) → Faringite / Faríngeoamidalite 5 a 15 anos de idade Disseminação pessoa-pessoa Viral ➢ Linfadenopatia cervical bilateral ➢ Febre baixa – 37,5 a 38,5 °C ➢ Ulcerações orais rasas Bacteriana (faríngeoamidalite estreptocócica) ➢ Linfadenopatia submandibular uni/bilateral dolorosa ➢ Febre alta – mais de 38,5 °C ➢ Placas de pus ou pontos purulentos (fecha diagnóstico) nas amigdalas ➢ Penicilina G benzatina Faríngeoamidalite não estreptocócica – usa Clavulin (em adultos) → Febre escarlatina Complicação da faringite estreptocócica Rash cutâneo 1 a 2 dias após o início da faringite Língua com aspecto de morango Mononucleose infecciosa – viral com placa de pus – Epstein Barr + anti-inflamatório (sensação de engolir caco de vidro) → Infecções da pele Erisipela ➢ Maior respeito aos limites anatômicos ➢ Lesões elevadas ➢ Acometimento agudo Celulite ➢ Lesões planas e difusas ➢ Curso indolente ➢ Derme profunda → Febre reumática Processo inflamatório que atinge o coração, articulações, vasos sanguíneos e tecido subcutâneo 2 a 5 semanas após faringite estreptocócica Somente algumas cepas causam FR → Glomerulonefrite aguda 10 dias após faringite ou lesões de pele Alguns sorotipos de M – doenças por complexos anticorpos/antígenos → Identificação laboratorial Exame por coloração GRAM Swab de orofaringe ➢ Apenas para quem tem infecção mais de 5 vezes por ano STREPTOCOCCUS AGALACTIAE Microbiota do trato gastrointestinal e genital feminino → Síndromes clínicas Pneumonia, septicemia e meningite neonatal Faringite Infecções urinárias e doenças invasivas em adultos → Fatores de virulência Cápsula polissacarídica Ácido lipoteicoico Beta hemosilina STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE Alfa hemolítico / Coloniza a faringe Diplococos gram positivo lanceolado → Síndromes clínicas Pneumonia comunitária Sinusite e otite Meningite Bacteremia → Fatores de virulência Cápsula polissacarídica Pneumolisina Hialuronidase → Tratamento, prevenção e controle Resistência a penicilina ➢ Usa-se macrolídeo + betalactâmico ESTREPTOCOCCUS DE OUTROS GRUPOS Alfa hemolíticos ou não hemolíticos → Grupos Bovis Streptococcus grupo D S. Bovis I – endocardite relacionada com câncer de cólon S. Bovis II – bacteremias em adultos e neonatos → Grupo Mutans – formação de caries e endocardites ENTEROCOCCUS Cocos gram positivo em cadeia Catalase negativos Anaeróbios facultativos → Identificação Cepas alfa hemolíticas ou não hemolíticas Alta resistência a antibióticos → Considerações gerais Microbiota anfibiôntica do TGI E. faecium (maior resistência) E. faecalis (mais comum) Oportunistas e de baixa virulência (infecção urinária em idosos) → Síndromes clínicas (hospitalar) Infecção urinária Bacteremia Endocardite Infecção de sítio cirúrgico Septicemia neonatal → Riscos Imunossupressão Uso de antimicrobianos de amplo espectro Doenças de base → Tratamento Droga de escolha – ampicilina Hospitalar – vancomicina Resistência intrínseca ➢ Cefalosporinas ➢ Penicilinas resistentes a penicilinase ➢ Monobactâmicos Gene VRE – Enterococcus resistente à vancomicina: genes VanA e VanB presentes em Transposom – potencial disseminação para estafilococos – presentes em E. faecium e E. faecalis STAPHYLOCOCCUS Gram positivo em cacho Não esporulados Catalase positivo Anaeróbios facultativos Microbiota da pele, boca, nariz e garganta Ambiente hospitalar e manipuladores de alimentos Capaz de sobreviver por longo período em ambientes secos → Importância médica Participação em processos infecciosos Participação em toxi infecções Resistência a antimicrobianos Infecção hospitalar STAPHYLOCOCCUS AUREUS Coco gram positivo em cacho catalase/coagulase positivo → Sindromes clínicas Infecções cutâneas superficiais ➢ Foliculite, impetigo bolhoso, carbunculose e furunculose Infecções não superficiais ➢ Pneumonia, meningite, osteomielite, abcessos profundos, bacteremia, sepse e endocardite Toxi-infecções ➢ Síndrome da pele escaldada – toxina esfoliativa – crianças até 3 anos de idade ➢ Síndrome do choque tóxico → Fatores pré disponentes Antibioticoterapia prolongada Imunodepressão Alteração da integridade da superfície de mucosa e pele Presença de corpos estranhos → Fatores de virulência Da parede celular ➢ Cápsula ➢ Proteína A Excretados ➢ Proteínas ligantes de colágeno III ➢ Fibrinogênio e fibronectina ➢ Enzimas extracelulares: coagulase, catalase, hialuronidase ➢ Toxinas: Leucocidina, hemosilina, enterotoxinas estafilocócicas → MRSA Elemento genético móvel integrado ao cromossomo Meticilina = oxacilina Fazer as 3 perguntas, para saber as chances de ser MRSA → Tratamento e controle Descontaminação de portadores com mupirocina Vancomicina – usuários de drogas injetáveis Terapia alternativa – linezolida ou quinupristina STAPHYLOCOCCUS EPIDERMIDIS bactéria gram-positiva arranjada em cachos coagulase negativa → Importância médica Microbiota da pele e mucosas Produtor de bacteriocinas Infecções nosocomiais → Infecções Favorecidas por cateteres ou implantes e imunodepressão Bacteremia, endocardite, meningite, peritonite, endoftalmite → Fatores de virulência Excretados: toxinas / alfa hemosilina Enzimas: elastases / lipases Biofilme: dificulta o acesso de antibióticos e células de defesa → Tratamento Vancomicina – MRSA OUTROS STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVOS → S. saprophyticus Produção de urease, aderência a mucosa da uretra Infecção urinária em mulheres de 20 a 40 anos e em homens com mais de 50 anos → S. lugdunensis Artrite, bacteremia,endocardite e infecções do trato respiratório → S. haemolyticus Bacteremia, infecções de ossos, endocardite Resistente à vancomicina COCO GRAM – Formas cocóides ou bacilares, observados aos pares ou em cadeias curtas Gram negativo, imóveis e não esporulados Os cocos isolados são riniformes, e quando aos pares os lados adjacentes são côncavos ou achatados NEISSERIA GONORRHOAE → Estrutura antigênica Pili: fixação e resistência a fagocitose LOS: resistência ao sistema complemento e fagocitose IgA1 – protease: cliva a inativa a IgA → Patogenia Gonococo → supuração aguda → invasão tecidual → inflamação crônica e fibrose No homem, uretrites agudas ➢ Disúria com pus Na mulher, vulvovaginites agudas e formas assintomáticas ➢ Complicações: doença inflamatória pélvica, salpingites e septicemias ➢ Mulher já possui a bactéria na microbiota vaginal, não a gonorreica, mesmo assim já é conhecida pelo organismo Oftalmia neonatal ➢ Parto vaginal, a mucosa vaginal contamina a conjuntiva do bebê ➢ Pomada de eritromicina → Diagnóstico Para homens basta bacterioscopia e para mulheres deve-se fazer a cultura Homem novo não pensamos em ITU, exceto em casos de litíase recente Tratamento: ceftriaxone (gonorreia), azitromicina (clamídia) → Caso clínico Paciente 36 anos, queixa de disúria, procurou a OS há 7 dias e a médica prescreveu ciprofloxacino por 7 dias sem melhora. A esposa iniciou a 2 dias com disúria. Perguntou-se sobre secreção, a resposta foi não, porém não convincente ➢ Exame físico + EAS ➢ Falou em disúria pensa em ITU ➢ Teve litíase? Fator de risco para ITU, se negou o pensamento vai para DST ➢ Ciprofloxacino não funciona para gonorreia ➢ Sem mais exames, usaria ceftriaxone (gonorreia) e azitromicina (clamídia) → Exames Urina turva com estearase leucocitária positiva → Epidemiologia Transmitida por contato sexual Prevenção: diagnóstico precoce dos pacientes infectados, evitar múltiplos parceiros, profilaxia mecânica Tratamento: ceftriaxone + azitromicina → Chlamydia Disúria com secreção hialina Infecção subclínica é regra ➢ Uretrite não gonocócica ➢ Conjuntivite de inclusão do RN ➢ Pneumonia neonatal NEISSERIA MENINGITIDIS → Estrutura antigênica Polissacarídeo capsular Fímbrias LOS: efeitos tóxicos da doença meningocócica → Patogenia Meningococo → bacteremia → meningites Meningite (líquor) Meningococcemia (sangue → Diagnóstico Amostras de sangue e líquor Bacterioscopia: diplococos gram negativo no interior de leucócitos PMN ou fora das células → Caso clínico Mulher, jovem, crônico, febre e dor de cabeça, vômitos, confusa e obnubilada, FR, paralisia facial discreta e rigidez na nuca ➢ LCR (não é para ter células, menor que 10) ➢ Glicose (um terço da sanguínea é o normal) ➢ Proteínas (referência do laboratório) → Epidemiologia Meningococo na nasofaringe Quimioprofilaxia – até 48H – rifampicina (hepatotóxica) e ciprofloxacino (haemophilus e meningococo) Tratamento: ceftriaxone (neisseria) HAEMOPHILUS Haemophilus influenzae → Tipáveis: meningite e pneumonia → Não tipáveis: bronquite aguda, sinusite (moraxella + streptococcus), conjuntivite → Haemophilus ducrey – cancro mole – DST MORAXELLA Moraxella catarrahalis → Produtora de b lactamase resistentes a penicilina e amoxicilina → Otite média, sinusite, bronquite → Amoxicilina/clavulanato ou quinolonas BACILOS GRAM + → Esporos Apenas em bacilos gram positivos Mecanismo de resistência Anaeróbios A bactéria copia o DNA e o protege com várias camadas de açúcar (sem água dentro) NÃO FORMADORES DE ESPOROS Corynebacterium (aeróbio), Propionibacterium (anaeróbio aerotolerante), Lactobacillus (anaeróbio aerotolerante) Pertencem a microbiota de pele e mucosas CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE → Patógeno humano – vias respiratórias, feridas ou na pele Infecção de garganta que mata em 48H → Faringites Bacilos gram – Haemophilus Gonorreia Gram positivos Difteria → Propaga por perdigotos (gotícula contaminada) ou contato íntimo → Toxina é absorvida e resulta em lesão tóxica a distância Degeneração parenquimatosa, infiltração gordurosa e necrose da musculatura cardíaca Produz lesão nervosa, paralisia do palato mole Toxina diftérica (só é produzida quando a bactéria é infectada por um vírus) → termolábil (desnatura com o calor) → toxina A/B → fragmento A inibe o alongamento da cadeia polipeptídica → para abrupta na síntese proteica → efeitos necrotizantes e neurotóxicos → Sintomas Tonsilas, laringe e nariz Dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, distúrbios neurológicos, pneumonia Difteria de feridas ou cutânea – pequena absorção da toxina – efeitos sistêmicos desprezíveis → Diagnóstico laboratorial Cultura de amostra das lesões ➢ Tomar cuidado ao remover a placa pode liberar toxina no sangue e o individuo morrer Teste de Elek: ver se a bactéria produz ou não a toxina → Prevenção Vacina DTP: contra a toxina e não contra a bactéria Só ocorre em indivíduos que não tem a antitoxina, pode desenvolver faringite e não difteria → Tratamento Antitoxina e antibiótico Penicilina G cristalina Eritromicina / alternativa clindamicina Tipo de faringite Pus Febre Linfonodos Outro Viral Ausente - Estreptocócica Ponto - Não estreptocócica Placa - Difteria Placa branco/ cinza e dolorosos Dor de barriga LISTERIA MONOCYTOGENES → Penetra no organismo através do TGI após a ingestão de alimentos contaminados → Proteína de superfície da parede celular – internalina – promove a fagocitose Dentro do fagolissoma → ativa a bactéria a produzir listeriolisina → lesão do fagolisossoma → microrganismo no citoplasma → proliferação → Manifestações clínicas Listeriose humana perinatal ➢ Sepse intrauterina ou meningite entre o nascimento e a terceira semana de vida Adultos podem desenvolver meningoencefalite e bacteremia (imunossuprimidos) → Tratamento Ampicilina ou penicilina + aminoglicosídeos ou trimetropim + sulfametoxasol → Diagnóstico Isolamento do microrganismo através da cultura de amostra de LCR, sangue, líquido amniótico, placenta FORMADORES DE ESPOROS CLOSTRIDIUM TETANI → Tétano – doença infecciosa crônica não contagiosa → Solo e fezes de cavalos → Bacilo gram negativo anaeróbio estrito Material sujo com endosporos → tecido sofre vasoconstrição → baixa a quantidade de O2 → proliferação da bactéria → Toxina – tetanoespamina – neurotoxina Inibe a liberação da transmissão de neurotransmissores inibitórios (GABA e glicina) provocando a inibição de reflexos motores Não há relaxamento muscular, para voltar é necessário que novos neurotransmissores sejam produzidos → Infecção localizada – toxemia – não há destruição tecidual → Vacinação precária e cuidados médicos inadequados Doença não induz imunidade, e sim a vacina (associação de 3 toxinas) imunogênica → Sintomas Espasmos leves próximo a ferida Trismus: dentes travados Deambulação Rigidez de pescoço e nuca Parada respiratória A pessoa geralmente morre por quebrar o esterno de tão enrijecido → Geralmente neonatos e idosos, diagnóstico é clínico Generalizado, cefálico, localizado e neonatal Antitoxina + medida cirúrgica + penicilina + toxóide e vacina (tríplice DTP e vacina) + oxigenoterapia + lavagem intensa do local + paciente isolado e sedado CLOSTRIDIUM BOTULINUM Solo, fezes de animais e alimentos defumados e embalados a vácuo ingeridos sem cozimento Toxina → termolábil → inibe a liberação exocitótica da acetilcolina nos terminais nervosos motores levando a diminuiçãoda contração muscular → Manifestações clínicas 18 a 24 horas após a ingestão ➢ Distúrbios visuais ➢ Incapacidade de deglutição e da fala ➢ Morte por paralisia respiratória Não tem febre, paciente consciente Adultos quando ingerem os esporos dessas bactérias não desenvolvem a doença, porque o esporo não consegue se desenvolver no intestino adulto, em crianças se desenvolve e causa a doença → Doenças Botulismo alimentar Botulismo infantil ➢ Síndrome de morte súbita em lactentes ➢ “Bebê desengonçado” ➢ É proibido mel para crianças menores de 2 anos, porque ainda não tem defesa contra o esporo Botulismo de ferimento → Tratamento Crianças menores de 2 anos – antitoxina + antibiótico Adultos – antitoxina CLOSTRIDIUM PERFRINGES → Mionecrose ou gangrena gasosa Produz toxinas e enzimas hemolíticas, assim os leucócitos não são observados em amostras clínicas Produz lecitinase – efeito hemolítico e necrotizante Toxina – enterotoxina – diarreia Infecções de tecidos moles, intoxicação alimentar e sepse → Tratamento Infecções sistêmicas precisam de desbridamento cirúrgico e terapia com altas doses de penicilina Antitoxina polivalente e oxigênio hiperbárico para infecções localizadas Cuidados apropriados com ferimentos e o uso criterioso de antibióticos profiláticos CLOSTRIDIUM DIFFICILE → Colite pseudomembranosa Enterotoxina A → produz quimiotaxia → produção de citocinas com hipersecreção de líquido → necrose hemorrágica Citotoxina → induz a despolimerização da actina com perda do citoesqueleto Grupo de risco: crianças maiores de 3 anos e idosos acima de 65 anos, ambiente hospitalar e uso de antibióticos Sintomas ➢ Diarreia violenta em pacientes em UTI estão tomando antibióticos de amplo espectro → Diagnóstico Detecção de citotoxina ou enterotoxina nas fezes dos pacientes Colonoscopia: contraindicado em caso de barriga hipertimpânica → Tratamento: metronidazol ou vancomicina, transplante de fezes e hidratação GÊNERO BACILLUS Bacilos gram positivos anaeróbicos em cadeia Saprófitas – solo, água, ar e vegetação – bacillus cereus e subtilis – em alimentos – enterotoxina Podem produzir doenças em imunocomprometidos BACILLUS ANTHRACIS Seres humanos – raramente afetados – pústula maligna Penetração dos esporos através da pele ou mucosa lesada Esporos germinados – edema gelatinoso e congestão Bacilos propagam pelo linfático Inalação – poeira de lã, pelos ou couros Germinação de esporos nos pulmões ou linfonodos traqueobrônquicos – produção de mediastinite hemorrágica, pneumonia, meningite e sepse → Tratamento: início precoce – eritromicina ou clindamicina BACILOS GRAM – → Qual a conduta para tratamento com antibiótico? 1º: tratamento empírico 2º: 48-72h – fica pronto o resultado do exame ➢ Ajuste de droga por 2 motivos: 1. Sei o agente 2. Antibiótico usado não funcionou (por exemplo: paciente está febril (38°C) e com aumento de leucócitos. Após 48h continua febril e apresenta aumento ainda maior do número de leucócitos) ➢ Enquanto aguardo o resultado posso fazer perguntas para deduzir o diagnóstico 1. Gram 2. Fermentador de glicose? Se sim, torna o meio ácido FERMENTADOR DA GLICOSE NÃO FERMENTADOR OXIDASE (-) OXIDASE (+) OXIDASE (-) OXIDASE (+) ENTEROBACTÉRIAS AEROMONAS PLESIOMONAS VIBRIO ACINETOBACTER SPP. BURKOLDERIA CEPACIA STENOTROPHOM ONAS MALTOPHILIA PSEUDOMONAS SPP. BURKOLDERIA SPP. CAMPYLOBACTER SPP. BACILOS GRAM NEGATIVOS → Observações E. coli é a grande responsável pela redução de nitrato a nitrito (corresponde a cerca de 90% dos casos de infecção urinária) Proteus não reduz nitrato a nitrito Grupo CESP (Citrobacter, Enterobacter, Serratia e Proteus/Providência): resistência por AmpC (deve-se usar cefalosporina de 4ª geração ou carbapenemas) ENTEROBACTERIACEAE → Grupo heterogêneo de BGN – anaeróbios facultativos, fermentam glicose, reduzem nitrato a nitrito, oxidase- negativos → Habitat natural – trato intestinal de humanos e animais → Numerosos gêneros – escherichia, enterobacter, klebsiella, serratia, proteus, citrobacter, providencia etc. → Shigella, salmonella – patogênicos → Estrutura antigênica complexa – somáticos O (LPS), antígeno K (cápsula) e antígeno H (flagelar) – EX: E. coli Cápsula – grandes e regulares na klebsiella, menores nas enterobacter e incomuns nas outras espécies Escherichia coli → Infecções urinárias – nenhum sinal ou sintoma específico para a espécie E. coli uropatogênicas produz hemosilina (citotóxica) Antígeno K (infecções das vias superiores) – pielonefrite (tipo específico de pillus) – se liga a substância P do grupo sanguíneo → Infecção do trato gastrointestinal → Sepse → Meningite – E. coli e Enterococcus – principal causa em lactentes a) Infecção urinária Uma das infecções bacterianas mais comuns, principalmente em mulheres (20-30%) ➢ Uretra mais curta, falta de secreções prostáticas antibacterianas e migração bacteriana através da relação sexual A maioria das ITUs consiste em episódios agudos sem sequelas Infecções graves resultam em perda da função renal e sequelas permanentes Origem tanto comunitária quanto hospitalar Apresentações clínicas mais comuns: cistite (bexiga) e pielonefrite (rim) A infecção é adquirida normalmente por via ascendente (origem endógena: uretra, bexiga, rim) Via hematogênica é menos comum (atinge os rins primeiro) ➢ Tuberculose renal ➢ Pielonefrite por S. aureus ➢ Pneumonia – sepse – pielonefrite ➢ Infecção no sangue – abcesso renal – pielonefrite Fatores de risco Fator de risco Mulher Homem Abaixo de 2 anos Não Sim Há um defeito genético no esfíncter que faz com que haja acúmulo de urina (corrige com o crescimento) Acima de 2 anos Sim Uretra mais curta, falta de secreções prostáticas antibacterianas e migração bacteriana através da relação sexual (proximidade ânus-uretra) Não Idoso Sim Prolapso uterino (comprime a bexiga) Sim Hiperplasia prostática Vida sexual ativa Sim Cistite de lua de mel (muitas relações sexuais em pouco tempo) Não Gestante Sim Não Prolapso uterino (comprime a bexiga) Litíase renal Sim Lesão epitelial - Corta a barreira protetiva (há infiltração bacteriana) - Uso do duplo J (quando tenta-se retirar o cálculo. Esse mecanismo deve ser retirado em 15 dias) Sim Lesão epitelial - Corta a barreira protetiva (há infiltração bacteriana) - Uso do duplo J (quando tenta-se retirar o cálculo. Esse mecanismo deve ser retirado em 15 dias) Cateter vesical de demora Sim Retira a micção que é um mecanismo protetivo Sim Retira a micção que é um mecanismo protetivo Patogênese ➢ Atributos bacterianos que permitem a IU: antígenos capsulares, hemosilina, urease, adesão ao uroepitélio e colonização do introito Agentes etiológicos ➢ Escherichia coli: espécie mais frequente ➢ Bacilos gram negativos: proteus, klebsiella, enterobacter, serratia, pseudomonas aeruginosa etc. ➢ Gram positivos: Staphylococcus saprophyticus (comunidade); S. epidermidis, Enterococcus, Corynebacterium urealyticum (hospitalares) ➢ Disseminação hematogênica: Salmonella typhi, S. aureus, Mycobacterium tuberculosis Cistite (bexiga – ITU baixa) ➢ Disúria, urgência e frequência ➢ ITUs em idosos ou pacientes cateterizados por longo período podem ser assintomáticas ➢ Gestantes e crianças Pielonefrite (rim – ITU alta) ➢ Sintomas semelhantes as infecções do ITU com febre, calafrios e dor lombar ➢ Podem evoluir para quadros com abcessos renais ➢ Episódios recorrentes: perda de função renal ➢ ITUs assintomáticos: gestantes e crianças pequenas; indivíduos instrumentalizados ou cateterizados e indivíduos idosos e diabéticosRaciocínio clínico 1 Paciente de 36 anos queixando disúria Homem: penso em DST (95% tem sintoma) Mulher: penso em cistite porque além de ter maior probabilidade, DST em mulheres é normalmente assintomática Paciente queixa também dor lombar Há duas opções: pielonefrite ou litíase renal Como diferencio? Se houver FEBRE (>38,5°C) é pielonefrite. Apenas dor lombar indica litíase renal Resumindo Disúria: DST ou cistite Disúria + dor lombar: pielonefrite ou litíase renal Disúria + dor lombar + febre alta (>38,5°C): pielonefrite Raciocínio clínico 2 Paciente hospitalar com cateter relata febre Preciso investigar o sistema urinário solicitando urinocultura e hemograma Provavelmente é pielonefrite Não solicito urinocultura em emergência porque o resultado demora Antibioticoterapia - Fosfomicina ou bactrim - Ciprofloxacino e normofloxacino: não se utiliza em mulheres jovens que possam estar grávidas ou gestantes (teratogênico) - Cefalexina 1) Uso em gestantes porque a ITU normalmente é causada por S. saprophyticus 2) Não funciona para E. coli Diagnóstico laboratorial Avaliação da piúria ➢ Método direto: sedimentoscopia a fresco Se atinge UNICAMENTE a uretra é uma DST Exemplo: gonorreia M: a bactéria atinge o ovário e forma DIP (doença intraperitoneal) H: a bactéria vai para o escroto e causa epididimite Mais de 10 piócitos/campo de 400X (boa sensibilidade – 95%) – visualização de cilindros leucocitários e hemácias (pielonefrite) Falsos positivos: quadros de calculose renal, nefrites, processos inflamatórios do trato genital, processos traumáticos vesicais e estado febril (crianças) Falsos negativos: leucopenia; uso de drogas imunossupressoras; quadro de bacteriúria assintomática (10% gestantes e 1/4 dos casos evolui para pielonefrite) ➢ Método indireto: teste da esterase leucocitária Falsos positivos: uso de ácido ascórbico; gentamicina; infecção por Trichomonas Avaliação da bacteriúria ➢ Método direto: esfregaço de urina não centrifugada e corado pelo Gram Mais de 1 bactéria/campo de 1000 X (baixa sensibilidade: 40 a 70%; alta especificidade 85 a 95%_ Cultura quantitativa (padrão ouro) ➢ Método indireto: teste da redução de nitrato a nitrito – presença de enterobactérias Em imunodeprimidos, a piúria pode ser negativa e a cultura, positiva (Falhas no diagnóstico laboratorial) → Falso-positivo: erros de coleta Higiene mal feita, transporte inadequado e demora no processamento → Falso-negativo: uso de antimicrobianos, sobre hidratação, tempo de retenção vesical menor que 3h e envolvimento de bactérias apresentando exigências nutricionais ou respiratórias especiais b) Infecções do trato gastrintestinal Agentes etiológicos ➢ Escherichia coli ➢ Salmonella ➢ Shigella ➢ Yersínia enterocolitica ➢ Campylobacter ➢ Staphylococcus aureus ➢ Bacillus cereus ➢ Clostridium botulinum Disenteria: distúrbio inflamatório, geralmente associado a sangue e pus, acompanhados de dor, febre e cólicas Gastroenterite: sintomas gastrintestinais como náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais Diarreia: liberação anormal de fezes, perda de fluidos e eletrólitos ➢ Consequência mais comum da TGI ➢ Principal causa de mortalidade infantil ➢ Varia de branda e autolimitada até a grave, com desidratação e morte ➢ Transmissão: via fecal-oral (quantidade de microrganismos ingeridos e seus fatores de virulência são fatores críticos no estabelecimento da infecção) Intoxicação alimentar • Infecções locais – multiplicação por microrganismos e produção de toxinas (restrita ao TGI) • Infecções sistêmicas – invasão pelos microrganismos ou absorção de toxinas ➢ Escherichia coli (maior causa de diarreia bacteriana) pode ser: I. Enteropatogênica II. Enterotoxigênica III. Entero-hemorrágica IV. Enteroinvasiva V. Enteroagregativa VI. Produtora de aderência difusa ➢ Síndrome Urêmico-hemolítico • Patogenia: Injúria das células endoteliais e arteríolas renais Coagulação localizada Destruição mecânica de hemácias pelos vasos alterados = anemia MA Adesão e destruição das plaquetas no interior do rim = trombocitopenia Plaquetas e hemácias lesadas removidas pelo fígado e rins • Diagnóstico: anemia hemolítica microangiopática (Hg entre 5 e 9 g/dl, células em capacete, acantócitos e hemácias fragmentadas, reticulócitos aumentados, coombs negativo) Leucócitos podem chegar a 30.000/mm3 Trombocitopenia 20.000 a 100.000/mm3 EAS: hematúria microscópica e proteinúria leve Tempo parcial de tromboplastina e tempo de protrombina: normais Manifestações renais: leve insuficiência renal a diálise Sempre considerar SHU em casos de instalação súbita de IRA Salmonella → Causa mais comum de diarreia associada a alimentos em países desenvolvidos com amplo reservatório animal – DI de 1000 bactérias → Classificação complexa – S. typhi, S. enteritidis e S. choleraesuis) → Portador assintomático – S. typhi e S. paratyphi (humanos único reservatórios) → S. enteritidis e S. choleraesuis (podem tornar-se invasivas em pacientes com predisposições particulares – crianças, pacientes com câncer ou anemia falciforme) → Produzem 3 tipos de doença: → Febre tifoide – S. typhi – salmonelas ingeridas alcançam intestino delgado penetram nos linfáticos e depois corrente sanguínea – pelo sangue alcançam vários órgãos – fígado, vesícula biliar, pulmões etc. → Bacteremia com lesões focais – S. choleraesuis – infecção via oral – alcança o sangue precocemente – manifestações intestinais quase sempre ausentes – hemoculturas positivas – antibioticoterapia → Enterocolite – infecção mais comum causada por salmonela – S. typhimurium – náusea, cefaleia, vômitos e diarreia profusa – hemoculturas negativas Shigella → Espécies patogênicas: S. sonnei, S. flexneri, S. boydii e S. dysenteriae → Disenteria bacilar – doença limitada ao TI – raro bacteremia – DI 1000 microrganismos → Disseminação principal: pessoa a pessoa, via fecal-oral – situações onde o saneamento e higiene pessoais são deficientes → Shigelose é primariamente uma doença pediátrica – maioria dos casos envolvem crianças menores de 10 anos → Antibióticos não são recomendados (exceto nas infecções graves) → Patogenia: invasão das células epiteliais da mucosa (fagocitose induzida) – escape do vacúolo fagocítico, multiplicação e disseminação do interior do citoplasma das células epiteliais e passagem para células adjacentes – formação de microabcessos na parede do intestino grosso e ileoterminal – necrose da mucosa, alteração superficial, sangramento e pseudomembrana na área ulcerada → Toxinas Endotoxina – lise bacteriana – irritação da parede intestinal Exotoxina (toxina de Shiga – S. dysenteriae) – enterotoxina (diarreia) e neurotoxina (meningismo e coma) → Manifestações clínicas: dor abdominal, febre, diarreia aquosa e tenesmo – desaparecem espontaneamente – crianças e idosos podem desidratar → Após recuperação a maioria dos pacientes desenvolvem imunidade Outros → Klebsiella – K. pneumoniae – vias respiratórias e fezes cerca de 5% dos indivíduos normais – responsável por 2% das pneumonias bacterianas – pode provocar ITU e bacteremia → Enterobacter aerogenes – infecção em vias urinárias, sepse e pneumonia → Serratia – S. marcesnes – oportunista em pacientes hospitalizados e viciados em drogas injetáveis – pneumonia, ITU, sepse e endocardite → Proteus – P. vulgaris e Morganella morganii – patógenos hospitalares → Providencia – ITU e outras infecções → Citrobacter – ITU e sepse OUTROS BACILOS GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES DE GLICOSE → Vibrio cholerae Espécie de maior relevância – vibrionaceae BGN, forma de vírgula, móveis, oxidase positivos Habitat aquático - transmissão: água ou alimentos contaminados Enterotoxina: termolábil – subunidades A (ativa cAMP) e B (aderência) – diarreia eletrolítica – Antigenicamente relacionada com a LT de E. coli Infecção humana: gastroenterite – diarreia aquosa e vomito (2-3 dias após ingestão da bactéria) – vários sorotipos ➢ Sorotipos O1 e O129 (epidemias) causam cólera Apenas para os seres humanos – não invasivo Diminuir a acidez gástrica torna o indivíduo mais susceptível DI é alta (>108 UFC/ml) – eliminação pelos ácidos do estômago Tratamento ➢ Reposição de líquidos e eletrólitos ➢ Tetraciclina (menor tempo de excreção) – valor secundário Manifestações clínicas ➢ 50% assintomáticos ➢ P1 – 12 horas e 3 dias ➢ Início súbito – fezes em água de arroz (paciente com cólera) ➢ Taxa de mortalidade – 25 a 30% → Helicobacter pylori BGN espiralado associado à gastrite antral, úlcera duodenal (péptica), úlceras gástricas, adenocarcinoma gástrico e linfomas do MALT Outras espécies que infectam a mucosa são raras Patogênese ➢ Transmissão intrafamiliar ➢ Lado luminal do muco (pH 1 a 2) – lado epitelial do muco (pH 7,4) – encontrado na camada profunda ➢ Protease – modifica o muco gástrico – diminuição de difusão do ácido ➢ Urease – produção amônia – tamponamento do ácido Diagnóstico laboratorial ➢ Amostra – biópsia gástrica, sangue e fezes ➢ Bacterioscopia – método de Giemsa e Gram ➢ Cultura – padrão ouro – quando TTO não responde ➢ Testes especiais – teste da urease Tratamento ➢ Antibiótico: metronidazol + amoxicilina ou tetraciclina – 14 dias ➢ IBP Fator de virulência Função Urease Neutraliza ácidos gástricos, estimula a quimiotaxia de monócitos e neutrófilos e estimula a produção de citocinas inflamatórias Proteína de choque térmico (HspB) Amplifica a produção de urease Proteína inibidora de ácidos Induz hipocloridria durante a infecção aguda por bloquear a secreção ácida das células parietais Flagelos Permite a penetração para o interior da camada de muco gástrico e a proteção contra o ambiente ácido Adesinas Medeia a ligação a células do hospedeiro. Exemplos de adesinas: hemaglutininas, adesina de ligação ao ácido siálico e adesina do grupo sanguíneo de Lewis Mucinase Degrada o muco de Lewis Fosfolipases Degrada o muco de Lewis Superóxido dismutase Impede a destruição fagocítica por neutralizar metabólitos do oxigênio Catalase Impede a destruição fagocítica por neutralizar peróxidos Citotoxina vacuolizante Induz a vacuolização em células epiteliais e estimula a migração de neutrófilos para a mucosa Fatores mal definidos H. pylori: Estimula a secreção de IL-8 pelas células epiteliais gástricas que recruta e ativa neutrófilos Estimula as células da mucosa gástrica a produzir fator ativador de plaquetas que estimula a secreção de ácidos gástricos Induz o óxido nítrico sintase em células epiteliais gástricas que medeiam a lesão tecidual BACILOS GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES → Pseudomonas, Acinetobacter, Burkolderia e Stenotrophomonas → Grupo heterogêneo de bactérias aeróbias, não esporulados, que não utilizam carboidratos ou não os degradam através da fermentação → Indício de um isolado como sendo BGNNF Ausência de evidência de fermentação de glicose – oxidase positiva → Pseudomonas aeruginosa Móvel, aeróbio estrito Espécie de maior importância clínica entre os BGNNF Presente em pequeno número na microbiota intestinal e pele de seres humanos Produz pigmentos hidrossolúveis como a pioverdina, piocianina, piorrubina e piomelanina Outras espécies • P. fluorescens e P. putida – raramente provocam doença ◆ Amplamente distribuído na natureza e costuma ser encontrado em ambientes úmidos nos hospitais ◆ Patogenia somente quando introduzida em áreas desprovidas de defesa ◆ Resistência a muitos antimicrobianos – beta lactamase, bomba de efluxo e alteração de permeabilidade Infecções adquiridas na comunidade • Pneumonia comunitária (fibrose cística) • Infecções oculares • Endocardite aguda em usuários de drogas ilícitas Infecções hospitalares • Pneumonia hospitalar • Infecções do trato urinário • Infecções de férias • Bacteremia → Acinetobacter spp. Distribuição ampla no solo e na água ou a partir de amostras humanas A. baumanii – espécie mais comumente isolada Morfologia pode confundir com neisseria – cocobacilos Frequententemente comensais – patógeno oportunista Importante patógeno hospitalar – PAV, infecção urinária, bacteremia, infecção de pele e feridas → Stenotrophomonas maltophilia Ampla distribuição no ambiente Oxidase-negativo – oxida glicose Infecções hospitalares – ITU, PAV, meningite Sensível – sulfa/trimetropim e ticarcilina/clavulanato → Burkholderia cepacia Amplamente distribuída Ambiente hospitalar Pacientes com FC Oxidase positiva Antibiótico – sulfa/trimetropim
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