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• Segmento orientado é um par ordenado (𝐴, 𝐵) de pontos no espaço; • Segmentos são equipolentes, (𝐴, 𝐵)~(𝐶,𝐷), se ambos forem nulos ou possuem a mesma direção, comprimento e sentido; • A classe de equipolência de (𝐴, 𝐵) é o conjunto de todos os segmentos orientados equipolentes a (𝐴, 𝐵), no qual, (𝐴, 𝐵) é o representante da classe. 𝛼�⃗� e 𝑣 tem mesmo sentido para 𝛼 > 0 e sentido contrário quando 𝛼 < 0. VETORES 1. Vetor Def.: classe de equipolência de segmentos orientados, que possuem todos a mesma intensidade (comprimento), direção e sentido. Obs.: O vetor é nulo se (𝐴, 𝐴) e oposto, −𝐴𝐵⃗⃗⃗⃗ ⃗ = 𝐵𝐴⃗⃗⃗⃗ ⃗ 2. Norma: comprimento do vetor ‖𝑣 ‖ = √𝑥2 + 𝑦2 no qual, 𝑣 = (𝑥, 𝑦). Obs.: Um vetor é unitário quando ‖𝑣 ‖ = 1. Proposição: �⃗� = 𝑣 ⇔ ‖�⃗� ‖ = ‖𝑣 ‖, para �⃗� e 𝑣 não nulos. 3. Soma: 𝐴𝐵⃗⃗⃗⃗ ⃗ + 𝐵𝐶⃗⃗⃗⃗ ⃗ = 𝐴𝐶⃗⃗⃗⃗ ⃗ i. Associativa: �⃗� + (𝑣 + �⃗⃗� ) = (�⃗� + 𝑣 ) + �⃗⃗� ii. Comutativa: �⃗� + 𝑣 = 𝑣 + �⃗� iii. Vetor nulo: ∃! 𝑜 ; �⃗� + 𝑜 = �⃗� iv. Vetor oposto: ∃! − �⃗� ; �⃗� + (−�⃗� ) = 𝑜 4. Produto de 𝑣 por 𝛼 ∈ ℝ. i. 𝛼 = 0 ou 𝑣 = 𝑜 ⇒ 𝛼𝑣 = 𝑜 ii. 𝛼 ≠ 0 e 𝑣 ≠ 𝑜 ⇒ { 𝛼𝑣 //𝑣 ‖𝛼�⃗� ‖ = |𝛼| ∙ ‖�⃗� ‖ Proposições imediatas i. 𝛼(�⃗� + 𝑣 ) = 𝛼�⃗� + 𝛼𝑣 ii. (𝛼 + 𝛽)𝑣 = 𝛼𝑣 + 𝛽𝑣 iii. 1𝑣 = 𝑣 iv. 𝛼(𝛽𝑣 ) = 𝛽(𝛼𝑣 ) Regra dos Sinais i. (−𝛼)𝑣 = −(𝛼𝑣 ) = 𝛼(−𝑣 ) ii. (−𝛼)(−𝑣 ) = 𝛼𝑣 Proposições i. �⃗� //𝑣 (�⃗� ≠ 𝑜 𝑒 𝑣 ≠ 𝑜 ) ⇔ ∃𝜆 ∈ ℝ; �⃗� = 𝜆𝑣 ii. �⃗� ∦ 𝑣 ⟺ 𝛼�⃗� + 𝛽𝑣 = 𝑜 ⇒ 𝛼 = 𝛽 = 0 iii. �⃗� ∦ 𝑣 ⟺ 𝛼�⃗� + 𝛽𝑣 = 𝛾�⃗� + 𝛿𝑣 ⇒ 𝛼 = 𝛾 𝑒 𝛽 = 𝛿 5. Soma de um ponto com vetor: 𝑃 + 𝑃𝑄⃗⃗⃗⃗ ⃗ = 𝑄 ⟺ 𝑃𝑄⃗⃗⃗⃗ ⃗ = 𝑄 − 𝑃 i. (𝐴 + �⃗� ) + 𝑣 = 𝐴 + (�⃗� + 𝑣 ) ii. 𝐴 + �⃗� = 𝐴 + 𝑣 ⇒ �⃗� = 𝑣 iii. 𝐴 + �⃗� = 𝐵 + �⃗� ⇒ 𝐴 = 𝐵 iv. (𝐴 − �⃗� ) + �⃗� = 𝐴 Equivalentemente: | 𝑎1 𝑏1 𝑎2 𝑏2 | = | 𝑎1 𝑐1 𝑎2 𝑐2 | = | 𝑏1 𝑐1 𝑏2 𝑐2 | = 0 Definições adicionais: • �⃗� e 𝑣 não nulos são ortogonais ⇔ �⃗� ⊥ 𝑣 ; • 𝑜 é ortogonal a qualquer vetor; • (𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗, 𝑒3⃗⃗ ⃗) é ortogonal quando 𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗ e 𝑒3⃗⃗ ⃗ são unitários e dois a dois ortogonais. 6. Dependência Linear Def.: • 𝑣 ≠ 𝑜 é LI e 𝑣 = 𝑜 é LD • (�⃗� , 𝑣 ) é LI ⇔ �⃗� //𝑣 e LD se �⃗� ∦ 𝑣 • (�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ) é LI, se paralelos ao mesmo plano • Toda sequência de 𝑛 vetores 𝑛 > 4, é LD • �⃗� = 𝛼1𝑣1⃗⃗⃗⃗ + 𝛼2𝑣2⃗⃗⃗⃗ + …+ 𝛼𝑛𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ , diz-se que �⃗� é gerado por (combinação linear) de 𝑣𝑖⃗⃗⃗ , no qual, 𝛼𝑖 são os coeficientes da combinação linear. Proposições i. (�⃗� , 𝑣 ) é LI ⇒ [(�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ) é 𝐿𝐷 ⇔ �⃗⃗� = 𝛼1�⃗� + 𝛼2𝑣 ] ii. (�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ) é 𝐿𝐷 ⇔ um dos vetores é gerado pelos outros iii. (�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ) é 𝐿𝐼 ⇒ 𝑥 é gerado por �⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� iv. 𝑣1⃗⃗⃗⃗ , 𝑣2⃗⃗⃗⃗ , … , 𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ com 𝑛 ≥ 2 é LD ⇔ algum desses vetores é gerado pelos demais v. 𝑣1⃗⃗⃗⃗ , 𝑣2⃗⃗⃗⃗ , … , 𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ com 1 ≤ 𝑛 ≤ 3 é LI ⇔ a equação 𝛼1𝑣1⃗⃗⃗⃗ + 𝛼2𝑣2⃗⃗⃗⃗ + …+ 𝛼𝑛𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ = 𝑜 admite apenas a solução nula, isto é, 𝛼1 = 𝛼2 = … = 𝛼𝑛 = 0. vi. 𝛼1𝑣1⃗⃗⃗⃗ + 𝛼2𝑣2⃗⃗⃗⃗ + …+ 𝛼𝑛𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ = 𝛽1𝑣1⃗⃗⃗⃗ + 𝛽2𝑣2⃗⃗⃗⃗ + …+ 𝛽𝑛𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ ⇒ 𝛼1 = 𝛽1, 𝛼2 = 𝛽2,… ,𝛼𝑛 = 𝛽𝑛 sempre que 𝑣1⃗⃗⃗⃗ , 𝑣2⃗⃗⃗⃗ , … , 𝑣𝑛⃗⃗⃗⃗ for LI. 7. Base Def.: Uma tripla ordenada LI 𝐸 = (𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗, 𝑒3⃗⃗ ⃗) chama-se base de 𝑽3. Obs.: 𝐸 = (𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗, 𝑒3⃗⃗ ⃗, … , 𝑒𝑛⃗⃗⃗⃗ ) LI é base de 𝑽 𝑛. Operações i. (𝑎1, 𝑎2, 𝑎3)𝐸 + (𝑏1, 𝑏2, 𝑏3)𝐸 = (𝑎1 + 𝑏1, 𝑎2 + 𝑏2, 𝑎3 + 𝑏3)𝐸 ii. 𝛼(𝑎1, 𝑎2, 𝑎3)𝐸 = (𝛼𝑎1, 𝛼𝑎2, 𝛼𝑎3)𝐸 Proposições i. �⃗� = (𝑎1, 𝑏1, 𝑐1)𝐸 e 𝑣 = (𝑎2, 𝑏2, 𝑐2)𝐸 são LD ⇔ 𝑎1 𝑎2 = 𝑏1 𝑏2 = 𝑐1 𝑐2 ii. �⃗� = (𝑎1, 𝑏1, 𝑐1)𝐸, 𝑣 = (𝑎2, 𝑏2, 𝑐2)𝐸 e 𝑤1⃗⃗ ⃗⃗ = (𝑎3, 𝑏3, 𝑐3)𝐸 são LD ⇔ | 𝑎1 𝑏1 𝑐1 𝑎2 𝑏2 𝑐2 𝑎3 𝑏3 𝑐3 | = 0 iii. �⃗� e 𝑣 são ortogonais ⇔ ‖�⃗� + 𝑣 ‖2 = ‖�⃗� ‖2 + ‖𝑣 ‖2 iv. Seja (𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗, 𝑒3⃗⃗ ⃗) uma base ortogonal e �⃗� = 𝛼𝑒1⃗⃗ ⃗ + 𝛽𝑒2⃗⃗ ⃗ + 𝛾𝑒3⃗⃗ ⃗ ⇒ ‖�⃗� ‖ = √𝛼 2 + 𝛽2 + 𝛾2 Corolário: 𝑀𝐹𝐸 = 𝑀𝐸𝐹 −1 • �⃗� ∙ 𝑣 > 0 (ângulo agudo) • �⃗� ∙ 𝑣 < 0 (ângulo obtuso) 8. Mudança de base Def.: Dadas as bases 𝐸 = (𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗, 𝑒3⃗⃗ ⃗) e 𝐹 = (𝑓1⃗⃗ ⃗, 𝑓2⃗⃗ ⃗, 𝑓3⃗⃗ ⃗), tais que, { 𝑓1⃗⃗ ⃗ = 𝑎11𝑒1⃗⃗ ⃗ + 𝑎21𝑒2⃗⃗ ⃗ + 𝑎31𝑒3⃗⃗ ⃗ 𝑓2⃗⃗ ⃗ = 𝑎12𝑒1⃗⃗ ⃗ + 𝑎22𝑒2⃗⃗ ⃗ + 𝑎32𝑒3⃗⃗ ⃗ 𝑓3⃗⃗ ⃗ = 𝑎13𝑒1⃗⃗ ⃗ + 𝑎23𝑒2⃗⃗ ⃗ + 𝑎33𝑒3⃗⃗ ⃗ , a matriz 𝑀𝐸𝐹 = ( 𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎21 𝑎22 𝑎23 𝑎31 𝑎32 𝑎33 ), chama-se matriz de mudança de base de 𝐸 para 𝐹. Proposições i. Toda matriz de mudança de base possui inversa; ii. 𝐸 = (𝑒1⃗⃗ ⃗, 𝑒2⃗⃗ ⃗, 𝑒3⃗⃗ ⃗), 𝐹 = (𝑓1⃗⃗ ⃗, 𝑓2⃗⃗ ⃗, 𝑓3⃗⃗ ⃗) e 𝐺 = (𝑔1⃗⃗⃗⃗ , 𝑔2⃗⃗⃗⃗ , 𝑔3⃗⃗⃗⃗ ) ⇒ 𝑀𝐸𝐹 ∙ 𝑀𝐹𝐺 = 𝑀𝐸𝐺. 9. Produto escalar Def.: O produto escalar ou interno (�⃗� ∙ 𝑣 ) é o número real tal que: i. �⃗� ∙ 𝑣 = 0, caso �⃗� ou 𝑣 seja nulo; ii. �⃗� ∙ 𝑣 = ‖�⃗� ‖ ∙ ‖𝑣 ‖ ∙ cos 𝜃 = 𝑥1 ∙ 𝑥2 + 𝑦1 ∙ 𝑦2 + 𝑧1 ∙ 𝑧2. Proposições i. ‖�⃗� ‖ = √�⃗� ∙ �⃗� ii. �⃗� ⊥ 𝑣 ⇔ �⃗� ∙ 𝑣 = 0 Propriedades i. �⃗� ∙ (𝑣 + �⃗⃗� ) = �⃗� ∙ 𝑣 + �⃗� ∙ �⃗⃗� ii. �⃗� ∙ (𝜆𝑣 ) = (𝜆�⃗� ) ∙ 𝑣 = 𝜆(�⃗� ∙ 𝑣 ) iii. �⃗� ∙ 𝑣 = 𝑣 ∙ �⃗� iv. �⃗� ≠ 𝑜 ⇒ �⃗� ∙ �⃗� > 0 Def.: O vetor 𝑝 é a projeção ortogonal de 𝑣 sobre �⃗� ≠ 𝑜 (Proj �⃗� �⃗� = 𝑝 ), quando satisfaz as condições: i. 𝑝 //�⃗� ii. (𝑣 − 𝑝 ) ⊥ �⃗� Proposições i. Proj �⃗� �⃗� = �⃗⃗� ∙�⃗� ‖�⃗⃗� ‖2 ∙ �⃗� ii. ‖Proj �⃗� �⃗� ‖ = �⃗⃗� ∙�⃗� ‖�⃗⃗� ‖ 10. Orientação Def.: Sejam 𝐸 e 𝐹 bases de 𝑽3, diz que 𝐸 é concordante com 𝐹 se 𝑀𝐸𝐹 > 0 e discordante se 𝑀𝐸𝐹 < 0. Relação de equivalência i. 𝐸 é concordante com 𝐸 (reflexiva); ii. 𝐸 é concordante com 𝐹 ⇒ 𝐹 é concordante com 𝐸 (simétrica); iii. 𝐸 é concordante com 𝐹 e 𝐹 é concordante com 𝐺 ⇒ 𝐸 é concordante com 𝐺 (transitiva). �⃗� ∧ 𝑣 = ‖( 𝑖 𝑗 �⃗� 𝑎1 𝑏1 𝑐1 𝑎2 𝑏2 𝑐2 )‖ Proposição O conjunto das bases de 𝑽3 é reunião de dois conjuntos não vazios e disjuntos 𝐴 e 𝐵, tais que, duas bases estão no mesmo conjunto se, e somente se, elas são concordantes. Def.: Cada um dos conjuntos 𝐴 e 𝐵, chama-se orientação de 𝑽3. Uma vez fixado um deles, diz-se que 𝑽3 está orientado e assim, cada base da orientação escolhida é chamada de base positiva e cada base da outra base é chamada de base negativa. Nessas condições, se 𝐸 = (𝑢1⃗⃗⃗⃗ , 𝑣2⃗⃗⃗⃗ , 𝑤3⃗⃗⃗⃗ ⃗) é base positiva, diz- se que 𝑽3 está orientado pela base de 𝐸. 11. Produto Vetorial Def.: O produto vetorial �⃗� ∧ 𝑣 (área do paralelogramo), no qual, 𝜃 = 𝑎𝑛𝑔(�⃗� , 𝑣 ), é tal que: • (�⃗� , 𝑣 ) é LD ⇒ �⃗� ∧ 𝑣 = 0; • (�⃗� , 𝑣 ) é LI ⇒ { ‖�⃗� ∧ 𝑣 ‖ = ‖�⃗� ‖ ∙ ‖𝑣 ‖ ∙ sen 𝜃 �⃗� ∧ 𝑣 é 𝑜𝑟𝑡𝑜𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑎 �⃗� 𝑒 𝑣 (�⃗� , 𝑣 , �⃗� ∧ 𝑣 ) é 𝑢𝑚𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 Propriedades i. �⃗� ∧ 𝑣 = −𝑣 ∧ �⃗� ii. �⃗� ∧ (𝜆𝑣 ) = (𝜆�⃗� ) ∧ 𝑣 = 𝜆(�⃗� ∧ 𝑣 ) iii. �⃗� ∧ (𝑣 + �⃗⃗� ) = �⃗� ∧ 𝑣 + �⃗� ∧ �⃗⃗� iv. (�⃗� + 𝑣 )�⃗⃗� = �⃗� ∧ �⃗⃗� + 𝑣 ∧ �⃗⃗� Proposição i. (�⃗� ∧ 𝑣 ) ∙ �⃗⃗� = (�⃗� ∙ �⃗⃗� ) ∙ 𝑣 − (𝑣 ∙ �⃗⃗� ) ∙ �⃗� ii. �⃗� ∧ (𝑣 ∧ �⃗⃗� ) = (�⃗� ∙ �⃗⃗� ) ∙ 𝑣 − (�⃗� ∙ 𝑣 ) ∙ �⃗⃗� 12. Produto Misto Def.: O produto misto [�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ] dos vetores �⃗� , 𝑣 e �⃗⃗� , nessa ordem, é o número real (volume do paralelepípedo) �⃗� ∧ 𝑣 ∙ �⃗⃗� . [�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ] = |( 𝑎1 𝑏1 𝑐1 𝑎2 𝑏2 𝑐2 𝑎3 𝑏3 𝑐3 )| Proposição: (�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ) é LD ⇔ [�⃗� , 𝑣 , �⃗⃗� ] = 0
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