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LITERATURA INFANTIL

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3
 LITERATURA INFANTIL 
 
Nomes alunas¹
 Nome tutor²
RESUMO
O objetivo deste estudo foi identificar as principais contribuições da Literatura na Educação Infantil para o desenvolvimento ético, estético e intelectual do ser humano; conhecimentos e formação, que em tese, se estendem além dos muros da escola. Para o desenvolvimento do referido estudo, utilizou-se o método de pesquisa bibliográfica com o objetivo de apresentar um breve histórico da Educação Infantil, e as vantagens obtidas com o trabalho com Literatura nesse segmento, reiterando sua importância na promoção do conhecimento de si e do mundo, possibilitando situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças.
	
Palavras-chave: Literatura. Educação infantil. Desenvolvimento da criança.
1. INTRODUÇÃO
 A Literatura Infantil pode ser vista como uma porta de entrada para o universo maravilhoso da leitura. Para entendermos bem a importância dessa literatura na formação do ser humano, faz-se fundamental olhar para a variedade de textos que a compõem: fábulas, contos de fadas, contos maravilhosos, mitos, lendas, adaptações de grandes clássicos da literatura mundial, parlendas, trava-línguas, adivinhas, além de textos autorais narrativos e poéticos. Temos, assim, um rico material repleto de histórias, memórias, diversidade cultural, fantasia, encantamento e valores humanos.
 Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância. No âmbito escolar através dos momentos de contações de histórias, despertando na criança imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa significativa. Hoje a dimensão da leitura infantil é muito mais ampla e importante, proporcionando um desenvolvimento social e emocional. Diante disso, a escola busca conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita e como a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva neste processo. Existem dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma televisão dentro do lar.
 Os pais deveriam ler mais para os filhos e para si próprios. O ambiente familiar e as experiências que a criança vive em seu dia a dia têm grande influência no seu desenvolvimento. Isso é verdade também no que diz respeito à leitura: o hábito de ler em família ajuda no desempenho escolar durante a infância, contribuindo para a aprendizagem ao longo da vida. Crianças que leem em casa chegam à escola com um vocabulário mais robusto, são mais sociáveis e criativas. A criança que traz o hábito da leitura de casa é mais participativa, se coloca no lugar do outro, tem uma imaginação fértil e mais facilidade em partilhar objetos, espaço e conhecimento. A criança que não teve a mesma vivência pode ter mais dificuldade em se expor e apresentar um comportamento mais tímido. O hábito da leitura é encorajador, tem o poder de abrir horizontes e levar as crianças a desbravar o mundo. “A literatura infantil é comunicação histórica (localizada no tempo e no espaço) entre um locutor e um escritor adulto (emissor) e um destinatário - criança (receptor), que por definição do período considerado, não dispõe senão de modo parcial da experiência do real e das estruturas linguística, intelectuais, afetivas e outras que caracterizam a idade adulta” (COELHO, 1997, p. 185).
2. A ORIGEM DA LITERATURA INFANTIL
 
 A história da literatura infantil iniciasse em meados do século XVIII, de acordo com o desenrolar da concepção de criança que se tinha na época, sendo que a origem dessa literatura tem uma ligação estreita com a Pedagogia; dessa forma, confunde-se muito seu caráter artístico com sua função didático-pedagógica. Observa-se, então, mais profundamente a concepção de criança e a origem dessa literatura tão desvalorizada artisticamente desde seu nascimento até os dias atuais.
O conceito de literatura infantil surge quando as preocupações sociais se voltam para a criança. Ela “passa a deter um novo papel na sociedade, motivando o aparecimento de objetos industrializados (o brinquedo) e culturais (o livro) ou novos ramos da ciência (a psicologia infantil, a pedagogia ou a pediatria) de que ela é destinatária” (LAJOLO; ZILBERMAN, 1988, p. 17).
 A literatura infantil surgiu no século XVII com Fenélon, justamente com a função de educar moralmente as crianças. As histórias tinham uma estrutura maniqueísta, a fim de demarcar claramente o bem a ser aprendido e o mal a ser desprezado. A maioria dos contos de fadas, fábulas e mesmo muitos textos contemporâneos incluem-se nessa tradição. Naquele momento, a literatura infantil constitui-se como gênero em meio a transformações sociais e repercussões no meio artístico. Em 1697, o escritor Charles Perrault traz a público Histórias ou contos do tempo passado, com suas moralidades: Contos de Mão Gansa. Ganham, então, forma editorial as seguintes histórias: A Bela Adormecida no bosque, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, As Fadas, A Gata Borralheira, Henrique do Topete e O Pequeno Polegar. Os contos de fada conhecidos atualmente surgiram na França, ao final do século XVII, com Perrault, que editou as narrativas folclóricas contadas pelos camponeses, retirando passagens obscenas de conteúdo incestuoso e canibalismo. Assim, acredita-se que, antes do cunho pedagógico, houve o objetivo de leitura e contemplação pela mente adulta. 
 Acredita-se também que a mitologia grega já possuía um modo particular de transmitir o contexto da história de “Chapeuzinho Vermelho”. Posteriormente, Charles Perrault trouxe a história moralizadora e mais adequada aos ambientes sociais que conviviam na época. A história da menina e do lobo sofreu ainda alterações por Hans Christian Andersen e pelos Irmãos Grimm. No Brasil, como não poderia deixar de ser, a literatura infantil tem início com obras pedagógicas e, sobretudo, adaptadas de produções portuguesas, demonstrando a dependência típica das colônias. Pode-se dizer que a literatura infantil brasileira teve início com Monteiro Lobato, com uma literatura centralizada em algumas personagens em especial. 
Conforme Alves (2001, p.2) “Levar o faz de conta até as crianças é sustentar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a muitas perguntas. É ouvindo histórias que se pode sentir importantes, como a tristeza, a raiva, irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, a insegurança” 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 
LITERATURA NA VIDA DA CRIANÇA 
. 
 
O estudo deste trabalho foi realizado em cima de informações usadas de livros e sites, aprofundando o surgimento da literatura infantil usando nomes de autores da época como Charles Perrault e Regina Zilberman. Mostrando a importância da literatura na vida da criança, o desafio que a escola (professores) tem em estimular a criança ter o gosto pela leitura desde o berçário através de figuras do livro, tendo que a melhor forma sempre será a união da família com a escola. 
 Ler em casa é essencial para o desenvolvimento do hábito de leitura, mesmo que a criança também leia em seu cotidiano escolar. A leitura em família é prazerosa por ser estabelecida através dos laços afetivos. Além de não ter a obrigatoriedade, em casa a leitura é inserida dentro de um contexto do brincar, que está ligado diretamente ao prazer. Na escola, é importante a leitura ser inserida desde a primeira infância, de uma forma direcionada e partilhada com os colegas.  Tornando-se uma criança com facilidade na comunicação, abrangido seu vocabulário, tendo interesse nas aulas e tendo hábitos cultospela literatura. 
Título: Literatura infantil 
‘
Fonte: Vírus da arte e Cia 
Vírus da arte e cia. Site Brasileiro especializado em arte e cultura. Jun/2013. Disponível:https://virusdaarte.net/a-literatura-infantil-e-100-bons-livros/
 “A importância da Literatura Infantil é de alimentar e estimular a imaginação da criança, auxiliá-la a conhecer melhor a estrutura do seu eu, permitindo também, ampliar sua visão de mundo e alargar seus horizontes cognitivos e emocionais” (BURLAMAQUE, MARTINS e ARAÚJO, 2011, p. 10)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções, e sentimentos de forma prazerosa significativa. Hoje a dimensão da leitura infantil é muito mais ampla e importante, proporcionando um desenvolvimento social e emocional. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que aprenda desde pequeno que ler é algo importante, prazeroso e dinâmico. é de grande importância incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam.
 O incentivo à leitura, a construção do objeto conceitual ler se faz ao longo dos anos escolares e fora dela também, principalmente com a participação da família da criança. É notório que o incentivo deve ser compartilhado pela escola e pela família, pois ambos são cenários importantes neste contexto. O conhecimento de mundo, também auxilia na leitura, bem como na escolha do estilo literário.
 Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida inteira. Existem diversos fatores que influenciam o interesse pela leitura. A criança que houve histórias desde cedo, que tem contato direto com livros e que seja estimulada, terá um desenvolvimento favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura. “O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora” (BAMBERGER, 2000, p. 30)
5. CONCLUSÃO
 Através da realização desde trabalho foi possível perceber que na contação de histórias
o professor pode tornar a aprendizagem mais significativa e atraente para os alunos da Educação Infantil. Além disso, considera-se que contar histórias para as crianças, proporciona momentos de grande interação entre os alunos e o professor, é uma forma diferente e significativa de ensinar. Quem valoriza a importância da literatura na vida de uma pessoa e o poder que tem uma história bem contada, com certeza, afirmará o enorme prazer de se envolver com uma história, tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encanto. 
 A escola também tem um papel importante a exercer: cuidar para que o aprender seja uma conquista. É como um instrumento indispensável, pode utilizar a contação de histórias nas diferentes situações. Cabe às instituições de Educação Infantil promover projetos para estimular à leitura e organizar espaços educativos com a finalidade de criar condições para que as crianças pequenas compreendam desde cedo à importância do hábito de ler. Quando o professor conta histórias para as crianças pequenas está mostrando a elas como é o mundo em que vivem, ajudando a criança a pensar, olhar e entender um pouco daquilo que as cerca. É muito importante que a criança na Educação Infantil seja estimulada a todo tempo, mantendo-se curiosa e criativa, aprendendo de forma estimulante e significativa. 
 Através das histórias a criança pode sentir emoções importantes como alegria, tristeza, bem-estar, medo, tranquilidade e tantas outras, com toda a amplitude, significância e verdade que cada história mostra. O professor que faz uso da contação de história como recurso em sala de aula desperta a imaginação das crianças, desenvolvendo nelas a capacidade cognitiva de percepção do livro como instrumento de informação e descontração. Através da pesquisa realizada neste estudo foi possível compreender como é ampla a utilidade da contação de história, constatou-se que contar histórias para as crianças da Educação Infantil, contribui de forma intensa para o seu desenvolvimento e aprendizagem.
 Com este trabalho acadêmico espera-se despertar um interesse maior por contar histórias em sala de aula, tornando-se assim investigadores de novas descobertas e conhecimentos que conduzem a uma forma atraente e significativa de ensinar e aprender.
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar. São Paulo: Papirus, 2001.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 7. Ed. São Paulo: Àtica, 2000. 
BURLAMAQUE, F. V.; MARTINS, K. C. C.; ARAÚJO, M. dos S. A leitura do livro de imagem na formação do leitor. In: SOUZA, R. J. de.; FEBA, B. L. T. (Org.). Leitura literária na escola: Reflexões e propostas na perspectiva do letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2011. cap. 3, p. 75-96.
 
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias. 4. ed. São Paulo: Ática, 1988.
SANTOS, Abraão; POSSAMAI, Jackeline; PASQUALINI, Joseni. Literatura infantojuvenil. Indaial: Uniasselvi, 2013.
Vírus da arte e cia. Site Brasileiro especializado em arte e cultura. Jun/2013. Disponível:https://virusdaarte.net/a-literatura-infantil-e-100-bons-livros/
1Ana Paula Laureano,Debora Arruda, Indianara dos Santos Vitor e Marlei Beatriz Limas.
2 Carolina Maiola 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED3234) – Prática do Módulo I – 14/06/2021

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