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Bases bioquímicas da paratireoide - metabolismo do cálcio e do fosfato

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PARATIREOIDES: METABOLISMO DO CÁLCIO E FOSFATO
CÁLCIO
· O cálcio e o fosfato são regulados pela paratireoide, e isso é afetado quando o paciente sofre um hiper ou hipoparatireoidismo. 
· PTH – paratormônio. É o hormônio secretado pela paratireoide. 
· A paratireoide fica ao lado da tireoide. 
· Os níveis de cálcio alto são acompanhados por níveis de fosfato baixo – são opostos.
· Importância do cálcio: potencial de ação, contração muscular, promove exocitose, rearranjo do citoesqueleto, modulação da atividade enzimática, secreção, divisão celular.
· Tende a estar concentrado em maior quantidade fora da célula.
· Pode ser armazenado em organelas citoplasmáticas (mitocôndrias, reticulo endoplasmático).
· É distribuído de forma heterogênea por todo o organismo.
· A vitamina d, o calcitriol e a calcitonina também controlam os níveis de cálcio. 
· Um dos pontos chaves que ele se concentra no organismo é na constituição da matriz celular do tecido osso – confere a dureza do osso.
· O hiper e o hipoparatireoidismo não afeta, necessariamente, as células como os neurônios. 
· Célula controla o cálcio pelo controle iônico relacionado ao transporte de membrana. Quando abre os canais, receptores ou bombas, alteram sua permeabilidade e podem ter problemas.
· Se os níveis de cálcio ficam altos podem alterar a funcionalidade, causando apoptose das células que são sensíveis.
· Potássio baixo – sistema inibido.
· Cálcio extracelular baixo – célula excitada.
· As caspases são ativadas pelos níveis de cálcio e são responsáveis pela fragmentação do DNA. 
· Exocitose (liberação de neurotransmissores):
· ativa as enzimas, funde as vesículas, libera os neurotransmissores químicos.
· A maioria dos hormônios peptídicos são liberados dessa forme. 
· Como que o hormônio da tireoide é liberado das células foliculares?
· T3 e T4.
· São liberados quando tem a digestão da proteína que segura eles, que é a tireoglobulina.
· Elas digerem o colóide.
· Nesse processo de digestão, faz uma endocitose vesicular, que vão liberar os hormônios.
· Se difundem e vão entrar na corrente sanguínea. 
· O metabolismo faz uma regulação hormonal do cálcio extracelular.
· O cálcio entra no organismo pela dieta, vai para o sistema digestivo e vai começar a ser absorvido na função intestinal. Essa absorção é ativa e geralmente é controlada pela vitamina d e pelo pth. Geralmente acontece no duodeno.
· Começa a aumentar os canais de cálcio na parte apical da célula dos enterócitos, também das bombas de cálcio e proteínas transportadoras.
· Quando as pessoas vão envelhecendo, elas vão perdendo a capacidade de absorção de cálcio. O osso pode começar a ficar deficiente desse mineral, desenvolvendo alterações na estrutura óssea, como a osteoporose, em que os ossos ficam mais frágeis. 
· Esse cálcico é absorvido, mas também pode ser secretado. 
· O cálcio pode gerar um aumento da alcalinidade do intestino.
· Ele entra e começa a fazer parte do líquido extracelular (líquido do interstício + plasma), se difundindo e transitando nos reservatórios. Parte dele pode ir para os rins, sendo eliminado na urina. 
· O cálcio que não foi absorvido é eliminado pelas fezes.
· Os testes para saber se uma pessoa está absorvendo cálcio mensura quando ela come e quanto defeca. 
· Os hormônios atuam no intestino, aumentando ou diminuindo a absorção, ou nos rins, com aumento da excreção ou da reabsorção de cálcio.
· Calcitonina, calcitriol e vitamina D estimulam a síntese óssea (entrada do cálcio). Os hormônios esteroides inibem.
· A reabsorção óssea é a saída de cálcio.
· A diminuição dos níveis de cálcio no sangue é a hipocalcemia, e o aumento dos níveis de cálcio é a hipercalcemia.
· Exemplos de modulação do cálcio:
· Mudanças súbitas do equilíbrio interno – é o que acontece no hipotireoidismo.
· Pode ser primário ou secundário (tumor).
· Deficiência de cálcio na dieta.
· Paratormônio. 
· Parte do cálcio ligado a albumina, outra está livre, e outra está complexado na forma não iônica.
· Alcalose gera uma hipocalcemia, enquanto a acidose gera uma hipercalcemia. 
· pH tem que ficar em torno de 7.4
· A absorção de cálcio ocorre no intestino. Os hormônios (calcitriol, pth e prolactina) vão induzir a absorção desse cálcio.
· A prolactina induz a galactopoiese – produção de leite nas glândulas mamárias. A mulher gravida deve ingerir alimentos com cálcio para, depois de absorvidos, chegarem nas mamas e fazer parte da composição do leite. 
· Precisa de cálcio para a composição dos ossos, fazendo o bebê crescer. 
· A calcitonina faz o cálcio entrar no osso, enquanto o pth atua nos osteoclastos exercendo funções intensas de retirada do cálcio do osso, causando hipercalcemia. 
· No hiperparatireoidismo temos excesso de cálcio no sistema e no hipoparatireoidismo temos níveis baixos de cálcio.
· No hiperparatireoidismo, que tem excesso de pth, tem ossos quebradiços. 
· O cálcio só é captado ativamente, se não for, vai para a urina. 
· Nos rins, o pth atua aumentando a reabsorção de cálcio no túbulo renal proximal. 
· Em resumo, o pth atua aumentando a quantidade de cálcio no sangue, então: aumenta a absorção de cálcio no intestino, diminui a excreção de sódio (aumenta a absorção de cálcio nos rins, secreta menos) e contribui para a reabsorção óssea de duas maneiras: vai ativar as células ósseas já existentes e vai promover a proliferação dos osteoclastos, que vão retirar o cálcio do osso e mandar para o sangue. 
FOSFATO
· Tudo que acontece com o cálcio acontece com o fosfato.
· É um íon que se contrapõe ao cálcio.
· Tudo que envolve estrutura celular está associado ao fosfato.
· Presente em maior quantidade nos tecidos moles. 
· Forma a matriz óssea junto com o cálcio.
· Faz parte da estrutura dos ácidos nucleicos (DNA, RNA).
· Elemento chave no armazenamento e tráfego de energia (ATP).
· Compõe os segundos mensageiros.
· O pth induz hipofosfatemia. 
· Se o PTH aumenta a absorção de cálcio no intestino, ele induz a eliminação de fosfato. Se ele aumenta a reabsorção de cálcio, ele vai induzir a eliminação de fosfato.
· Metabolismo extracelular:
· Trânsito intestinal, trânsito no líquido, trânsito no osso, trânsito nos rins.
· O que diferencia é que ele é importante na composição dos tecidos moles.
· Absorvido pela parte intestinal e vai tendo sua excreção e reabsorção regulada pelos rins. 
· Alterações dos níveis de fosfato:
· Diminuição:
· Fraqueza muscular.
· Disfunção respiratória e cardíaca.
· Perda de integridade das membranas biológicas.
· Formação anormal do osso. – Raquitismo, osteomalácia. 
· Os hormônios também regulam os níveis plasmáticos do fosfato. 
· A regulação é oposta.
· Se os níveis de cálcio e fosfato ficarem altos ao mesmo tempo, eles podem se ligar quimicamente, formando compostos cristalizados que vão precipitar na corrente sanguínea. Se fizer isso, criam pedras no sangue, causando problemas na função celular. 
· Isso acontece nos túbulos renais em alguns casos. Pode gerar litíase, que são os cálculos renais.
· Dinâmica óssea:
· O pth vai estimular o osteoclasto, reabsorvendo o osso – desmineralização e disponibilização de cálcio e fosfato.
· O hipoparatireoidismo primário é estimulado pela retirada da tireoide, juntamente com as paratireoides. 
· As paratireoides são localizadas na parte posterior da tireoide. 
· É responsável pela produção do pth, que regula os níveis séricos de cálcio e fosfato.
· O pth influencia no túbulo renal, nos ossos e no duodeno. 
· Os níveis elevados de cálcio na corrente sanguínea vão ativar os sensores de cálcio.
· Sistema de feedback negativo.
· O cálcio diminui, o sistema aumenta. 
· No hiperparatireoidismo, ou sofre ação da hipófise ou tem um tumor que hipersecreta os hormônios, desregulando o ciclo. 
· Hipercalcemia, hipofosfatemia e hipercalciúria. 
· Hipoparatireoidismo:
· Hipocalcemia, hiperfosfatemia e hipercalciúria (diminuição da absorção de cálcio nos rins). 
REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO CÁLCIO E FOSFATO
· Ações do paratormônio:
· Eleva os níveis de cálcio livre no plasma.
· Induz a reabsorção óssea.
· Promove a atividadedos osteoclastos na presença de vitamina D.
· Reduz os níveis de fosfato livre no plasma e seus depósitos naturais.
· Induz um intenso aumento da excreção renal da PO4 – túbulo renal proximal.
· Tende a aumentar a absorção dietética de PO4.
· A diminuição do PO4 plasmático tende a elevar a porcentagem do cálcio plasmático.

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