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___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 Introdução ao Direito Tributário e suas fontes Receitas do Estado, conceito de Direito Tributário e seus tributos, fontes formais e materiais de âmbito tributário. 1. Introdução ao Direito Tributário O Estado desenvolve atividades em diversas áreas, tais como: educação, saúde, política, econômica, social, administrativa, financeira, segurança pública etc, que são destinadas a garantir a finalidade essencial do Estado, qual seja: o bem comum. Para exercer as referidas atividades, são necessários recursos financeiros que supram as despesas geradas pelo Estado. Este possui duas formas de conseguir a receita de que necessita, a saber: pela utilização de seus bens, como qualquer outro sujeito privado (modo originário); ou recolhendo recursos financeiros por meio de tributo (modo derivado). Como a atividade econômica, no Brasil, é de iniciativa privada, restando ao Estado atuar nessa área apenas em casos especiais, previstos no art. 173 da CF (quando necessário à segurança nacional ou de relevante interesse coletivo), a tributação passa a ser o instrumento utilizado para conseguir os recursos financeiros necessários para garantir sua sobrevivência. O Direito Tributário pode ser definido como: o ramo do direito responsável por estudar as relações jurídicas entre o Fisco (Estado) e os particulares (contribuintes), referente a instituição, arrecadação e fiscalização do tributo. É um direito autônomo, pois possui normas e princípios próprios. O Tributo é a prestação pecuniária que o contribuinte é obrigado a pagar ao Estado, por praticar o fato gerador previsto nas leis tributárias. 2. Espécies de Tributos O art. 145 da CF divide tributos em impostos, taxas e contribuição de melhoria. No entanto, a doutrina divide tributo em impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios, abaixo definidos, em suma: a) imposto é o tributo pago pelo contribuinte cuja destinação é para custear as despesas gerais do Estado, ou seja, independe de qualquer contraprestação que beneficie diretamente o contribuinte; mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 b) taxa é o tributo cuja base de cálculo deve ser diversa dos impostos, cobrado do contribuinte para custear os serviços públicos prestados pelo Estado, serviços esses que se referem ao exercício do poder de polícia, a utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, pelo contribuinte ou postos à sua disposição; c) contribuição de melhoria é o tributo que decorre da valorização imobiliária provocada pela realização de obras públicas; d) as contribuições sociais gerais estão subdivididas em: 1. contribuições de interesses das categorias profissionais ou econômicas; 2. contribuições de intervenção no domínio econômico; 3. contribuições sociais. e) empréstimo compulsório é o tributo de competência exclusiva da União, que poderá instituí-lo em duas situações: 1. para atender as despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua iminência; ou 2. no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Deve ser restituído no prazo, na forma e espécie, previstos na lei complementar que instituiu o empréstimo. Convém aduzir que do ponto de vista do conceito universal de tributo, o empréstimo compulsório não é tributo, pois não se transfere riqueza do setor privado para o Estado, uma vez que, transcorrido o prazo estabelecido, o recurso arrecadado é devolvido. Sendo assim, o STF editou a súmula 418 que determina: "O empréstimo compulsório não é tributo, e sua arrecadação não está sujeita a exigência constitucional da prévia autorização orçamentária." Assim, considera-se o empréstimo compulsório como tributo apenas para efeito didático. 3. Fontes do Direito Tributário Fonte, no âmbito jurídico, significa o lugar onde nasce ou são produzidas as leis. O processo legislativo, do qual resulta a lei, é que revela o Direito. As fontes tributárias são divididas em: - Formais: consistem nas normas jurídicas; - Materiais: consistem no patrimônio, na renda e nos serviços em geral utilizados como incidência tributária, como, por exemplo, as operações de crédito, produtos industrializados etc. As fontes formais tributárias subdividem-se em: a) primárias são aquelas que inovam o ordenamento jurídico, como, por exemplo, Constituição Federal, Emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias e decretos legislativos; mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 b) secundárias são aquelas que, em regra, não podem inovar a ordem jurídica, servindo apenas para viabilizar o disposto nas fontes primárias, como, por exemplo, decretos, regulamentos, instruções ministeriais, circulares, ordens de serviços, normas complementares etc. Ressalta-se que as normas complementares podem ser divididas da seguinte forma: 1. os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas: portarias, circulares, ordem de serviço, instruções, pareceres. Servem para orientar o servidor público e o contribuinte sobre qual o posicionamento do Fisco com relação a determinado assunto; 2. decisões administrativas a que a lei atribua eficácia normativa: decisões que julgaram, administrativamente, alguma pendência entre o Fisco e o contribuinte. Ex. pareceres normativos; 3. práticas reiteradas das autoridades administrativas: representam uma posição sedimentada do fisco na aplicação e interpretação de uma lei. Estão mais relacionadas a obrigações acessórias; 4. convênios celebrados entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Referências bibliográficas MACHADO, HUGO DE BRITO. Curso de Direito Tributário. 14ª edição. 1998. Editora Malheiros; CASSONE, VITTORIO. Direito Tributário. 15ª edição. 2003. Editora Atlas; SABBAG, EDUARDO. Manual de Direito Tributário. 2ª edição. 2010. Editora Saraiva. mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 Introdução ao Direito Financeiro Conceito de atividade financeira do Estado, fins da atividade financeira e Ciência das Finanças e o estudo da atividade financeira sob enfoque econômico. Conceito de atividade financeira do Estado Atividade financeira do Estado, para Alberto Deodato, trazido à pauta por Kiyoshi Harada, “é a procura de meios para satisfazer às necessidades públicas”. Por seu turno, Aliomar Baleeiro, citado na mesma obra, pontifica que a “atividade financeira consiste em obter, citar, gerir e despender o dinheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu àqueloutras pessoas de direito público” (p. 04). Contudo, o doutrinador em questão conceitua a atividade financeira do Estado como a “atuação estatal voltada para obter, gerir e aplicar os recursos financeiros necessários à consecução das finalidadesdo Estado que, em última análise, se resumem na realização do bem comum” (p. 04). Fins da atividade financeira Como visto, o Estado precisa prover e aplicar os recursos financeiros para a realização do bem comum. Sendo assim, os fins da atividade financeira coincidem com as finalidades da atuação estatal quanto à satisfação das necessidades coletivas, que crescem cada vez mais. As necessidades coletivas são inúmeras e das mais variadas espécies, como, por exemplo, as construções de edifícios públicos, monumentos comemorativos, cemitérios, estádios, hospitais, ruas, praças, viadutos, manutenção dos serviços de transporte e comunicações, prestação jurisdicional, assistência social, previdência social, saúde, educação, cultura, dentre outros bens e serviços. O poder público deve escolher a necessidade coletiva, juntamente com as necessidades públicas, para inseri- la no ordenamento jurídico, disciplinando-as a níveis constitucional e legal. Portanto, o que incumbe ao Estado prestar em razão de uma norma jurídica, de natureza constitucional ou legal, configura necessidade pública, que basicamente é àquela de interesse geral, satisfeita sob o regime de direito público, presidido pelo princípio da estrita legalidade, em contraposição aos interesses particulares ou coletivos, que são satisfeitos pelo regime de direito privado, informado pelo princípio da autonomia da vontade. Em última análise, o Estado irá dimensionar o volume das finanças públicas pela gama das necessidades públicas, ou seja, quanto maior for essa necessidade, maior será a intensidade da atividade financeira do Estado. mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 Atualmente, pode-se dizer que a atividade financeira estatal é vinculada à satisfação de três necessidades públicas básicas, inseridas na ordem jurídico-constitucional, conforme os dizeres de Kiyoshi Harada: “a prestação de serviços públicos, o exercício regular do poder de polícia e a intervenção no domínio econômico” (p. 05). - Serviços públicos Os serviços públicos estão inseridos no texto constitucional em vários dispositivos (artigo 21, incisos X, XI, XII, XV, XXII, XXIII), expressando, ora o sentido de organização de recursos materiais e pessoais necessários à atuação estatal, e ora para significar unidades para obtenção de meios financeiros e técnicos par ao desempenho das atribuições do poder público. A Magna Carta, ainda, proclama no “caput” do artigo 175: “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos”. O número de serviços públicos e a sua variedade depende da maior ou menor intervenção do Estado em um ou outro campo, em conformidade com as tradições e as instituições públicas em vigor. Destaca-se que, sob o ponto de vista jurídico, nem tudo que é feito pelo Estado configura serviço público, ou seja, é assim considerado àquele prestado sob o regime de direito público, o regime administrativo, informados pelos princípios da supremacia e da indisponibilidade do interesse público. Conforme salienta Celso Antonio Bandeira de Mello, “serviço público significa prestação de utilidade ou comodidade material fruível diretamente pelos administrados, prestado pelo Estado ou por quem faça suas vezes, sob regime de direito público”(p. 06). - Poder de polícia O poder de polícia é definido no Código Tributário Nacional nos seguintes termos: “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos” (artigo 78). O parágrafo único do mesmo dispositivo preceitua: “Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder”. mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 Verifica-se que o CTN restringe, involuntariamente, o alcance e o conteúdo desse poder estatal. O pode de polícia nada mais é do que o poder de regulamentação em que o restado está investido. É discricionário, mas tem por limite a lei. Em suma, ele pode ser definido como uma atividade inerente do poder público, tendo como objetivo, no interesse geral, intervir na propriedade e na liberdade dos individuais, sendo-lhes impostos comportamentos comissivos ou omissivos. Em vários dispositivos constitucionais o poder de polícia é citado, como, por exemplo, nos artigos 45, inciso II, 170, 174, 182, 192, 193 etc. O poder de polícia, espécie do poder da Administração Pública, funda-se no princípio da prevalência do interesse público sobre o privado, objetivando a manutenção da ordem pública, atuando preventivamente pra evitar possíveis infrações legais. Essa polícia abarca a polícia sanitária, marítima, aérea e de fronteiras, a polícia de comunicações etc. Por sua vez, a polícia judiciária objetiva a investigação de crimes e contravenções penais, agindo repressivamente, e o seu exercício é privativo dos órgãos auxiliares da Justiça. - Intervenção no domínio econômico A Constituição Federal preceitua no inciso IV, do artigo 1º: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”. O princípio da livre iniciativa é reafirmado no capítulo referente aos princípios da atividade econômica enumerados nos incisos I a IX do artigo 170. Nesse diapasão, o dispositivo prescreve no parágrafo único: “É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei”. Contudo, o princípio não é absoluto, sofrendo interferência estatal através de três instrumentos básicos: o poder normativo, o poder de polícia e a assunção direta da atividade econômica. O estado intervém na atividade econômica através de seu poder normativo, elaborando leis para combater o abuso do poder econômico, de proteção ao consumidor, leis tributárias de natureza extrafiscal conferindo-lhes caráter ordinatório. O Estado, por meio do poder de polícia, estimula ou não determinada atividade econômica, ou seja, por meio de mecanismo administrativo, o poder público fomenta a atividade econômica. mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 Além do mais, cumpre ao Estado a intervenção direta na economia, isto é, explorar a atividade econômica em caráter excepcional. A Carta Política de 1988 permite que a atividade econômica seja explorada pelo Estado quando necessária a imperativos da segurança nacional oua relevante interesse coletivo. Nesse sentido, disciplina o artigo 173, parágrafos 1º e 2º, in verbis: “Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: I- sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; II- a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; III- licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; IV- a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; V- os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores. § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado”. No atinente à proibição contida no parágrafo 2º, o autor em tela assinalou: “Apenas as estatais voltadas exclusivamente para a exploração de atividade econômica, isto é, aquelas que perseguem o lucro é que não podem gozar de privilégio fiscal. As demais empresas estatais, que existem para a prestação de serviços públicos ou que proporcionam maior soma de utilidade coletiva como aquelas constituídas para a execução de atividades previstas nos artigos 21, incisos X, XI, XII, letrasa a f, e 25, § 2º da CF, não estão abrangidas pela proibição contida no § 2º do art. 173 da Carta Magna, que visa assegurar o princípio da livre concorrência, inaplicável em relação às empresas prestadoras de serviços públicos concedidos” (p. 10). O poder de intervir na economia é conferido à União, aos Estados-membros e aos Municípios, consoante se depreende do artigo 174 da Constituição Federal: “o agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. Nota-se que a palavra “Estado” engloba a ordenação jurídica soberana, o que abarca as entidades componentes da Federação Brasileira. Portanto, os Estados-membros e os Municípios poderão intervir fiscalizando, incentivando e planejando a economia no âmbito de suas respectivas atribuições. mailto:profvaldeciferreira@gmail.com ___________________________________________________________________________________________________________________________________ FACULDADE FORTIUM - DIREITO EMPRESARIAL I I - PROFESSOR: VALDECI FERREIRA - profvaldeciferreira@gmail.com - 1º SEMESTRE 2021 A intervenção econômica deve pauta-se por uma ordem econômica justa, baseada na valorização do trabalho e na livre iniciativa, proporcionando, sempre que possível, uma existência digna a todos. Ciência das Finanças e o estudo da atividade financeira sob enfoque econômico O conceito de Ciência das Finanças não é pacífico na doutrina. Kiyoshi Harada traz à baila algumas definições de doutrinadores para contribuir com um maior esclarecimento da questão (p. 15). Para Geraldo Ataliba, “a Ciência das Finanças é um conjunto enciclopédico de conhecimentos e meditações sociológicos, políticos, econômicos, administrativos, psicológicos etc., que servem de instrumentação política para o legislador”. Já Aliomar Balleiro, a define como “disciplina que, pela investigação dos fatos, procura explicar os fenômenos ligados à obtenção e dispêndio de dinheiro necessário ao funcionamento dos serviços a cargo do Estado, ou de outras pessoas de direito público, assim como os efeitos outros resultantes dessa atividade governamental”. Alberto Deonato, por sua vez, adota definição mais simples, para ele a Ciência das Finanças “é a ciência que estuda as leis que regulam a despesa, a receita, o orçamento e o crédito público”. Trata-se, pois, de uma ciência especulativa, e não normativa, cujo objeto é o estudo da atividade financeira do Estado sob o ponto de vista teórico. Nas palavras de Kiyoshi Harada, “é uma ciência informativa, pertencente ao ramo da Ciência Política, destinada a auxiliar o agente político na tomada de decisões sobre as questões mais variadas, abarcando inclusive o campo legislativo” (p. 15). Por fim, ressalta-se que o seu objeto é “o estudo teórico da atividade financeira do Estado, que se desdobra em receita, despesa, orçamento, e crédito público, visando municiar os agentes públicos de elementos necessários à formulação de política financeira do Estado” (p. 15). Referência bibliográfica HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2009. mailto:profvaldeciferreira@gmail.com
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