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1 RESUMOS – YURI ALMEIDA Logotype 1. Introdução e Definição - Incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades metabólicas. Pode até suprir, mas com uma elevada pressão de enchimento, o que também é prejudicial. É uma síndrome clínica originada de algum transtorno funcional ou estrutural que prejudica a capacidade dos ventrículos de encher e de ejetar sangue. ↳ Insuficiência card. Com ejeção preservada dos ventrículos (FEP) - >50% / IC com ejeção intermediária dos ventrículos / entre 41-49% / IC com ejeção reduzida dos ventrículos / <40%. ↳ Afro-americanos possuem mais fatores de risco para doenças ateroscleróticas. / IC com FEP é mais comum em mulheres, idosas e hipertensas / 50% dos pacientes diagnosticados irão morrer em 10 anos. 90% em 10 anos. ↳ Sobrecargas dinâmicas – como na insuf. Aórtica – podem levar à IC com o tempo e comprometer o miocárdio. - Epidemiologia: 2. Mecanismos adaptativos - Mantém a função de bomba do coração: 1) Mecanismos de Frank-Starling / 2) Ativação do sistema neuroendócrino e inflamatório (sist. Adrenérgico/sist.renina-angiotensina- aldosterona/Vasopressina, endotelina, citocinas inflamatórias0 / 3) Remodelamento cardíaco. ↳ Mecanismo de Frank-Starling: Pressão diastólica e volume diastólico final vão aumentando junto com o volume sistólico. No coração insuficiente, o voulme não aumenta na mesma proporção, então esse mecanismo corrige isso. ↳ Sist. Renina-angiotensina- aldosterona: a produção de angiot. 2 leva a uma maior atividade simpática que aumenta a reabsorção de sódio e cloro. Isso leva a uma maior retenção de água e, consequentemente a uma maior produção de Insuficiência Cardíaca (IC) Crônica 2 RESUMOS – YURI ALMEIDA Logotype aldosterona. / A angiot. 2 também aumenta a vasoconstrição e aumenta a PA / Há ainda uma maior força de contração e frequência cardíaca. / Com o passar do tempo, esses efeitos inotrópicos e cronotrópico positivo podem causar danos miocitários ( apoptose e efeito pró-arrítmico, além de hiperplasia dos fibroblastos – remodelamento) ↳ Remodelamento cardíaco: morte dos Cardiomiócitos, deposição de colágeno, deposição de fibroblastos / Coração hipertrofia de forma compensatória. 3. Classificações - Aguda (<6 meses) e crônica (>6 meses). - De acordo com o acometimento do ventrículo: VE = dispneia de esforço, tosse noturna, Dispneia paroxística noturna, ortopneia, crepitação pulmonar / VD = estase jugular, edemas de membros inferiores, hepatomegalia dolorosa, ascites e derrames. A disfunção de VE pode levar a uma disfunção de VD de forma secundária, devido a elevação da pressão na circulação pulmonar. / Mista - Quanto a fração de ejeção = já citada no início. - Quanto a classe funcional: - Quanto ao estágio evolutivo e progressão: ↳ Estágio A: Alto risco para IC (HAS, DAC, Febre reumática) ↳ Estágio B: Pacientes que já têm disfunção, mas que são assintomáticos. ↳ Estágio C: IC sintomático ↳ Estágio D: IC refratária – são pacientes que já têm uma cardiopatia estrutural, com sintomas graves, mas que acabam refratando mesmo com terapêutica máxima. 3 RESUMOS – YURI ALMEIDA Logotype 4. Exames complementares - Hemogram / Eletrólitos (IC tende a baixar o Na+ dilucional, por reter muita água e diluir o sódio) / Função renal (ureia e cretainina): há insuf. Renal devido a redução do fluxo renal / Função hepática (AST e ALT): pode haver hipoperfusão ou congestão hepática / Colestreol total e frações / Triglicerídeos / Sorologia para Chagas / Uroanálise. - ECG: Se estiver normal, é pouco provável o diagnóstico de IC / Alterações na onda Q: problema na repolarização (isquemia) / BRD + BDAS = Doença de Chagas / / Baixa voltagem no plano frontal (<5mm em D2, D3, AVR, AVL e AVF = pericardiopatias e doenças de depósito / BRE = 30% dos pacientes com IC tem BRE. - Rx do tórax: Deve-se avaliar o Índice cardiotorácico / A1 + A2 ou A3 deve ser <0,5mm. Se for maior = cardiomegalia / Avaliar também a congestão pulmonar - Ecocardiograma: É o principal método para identifcação de disfunções cardíacas. - Dosagem de BNP ou NT-PRO-BNP: É um peptídeo produzido pelos ventrículos mediante aumento do estresse pressórico ou volumétrico. Relaciona-se ao prognóstico, gravidade, tratamento. / Pacientes que estejam com dispneia e BNP <50 ou NT-PROBNP <125, é imrpovável que esse sintoma seja relacionado a uma IC. 4 RESUMOS – YURI ALMEIDA Logotype 5. Critérios clínicos e diagnóstico de Framinghan e de Boston - Logaritmo 6. Tratamento - Modelo Cardiorrenal: Hipoperfusão renal por meio de maior retenção salina (fazer isso dando diurético ao paciente, restringindo água). ↳ Os pacientes melhoravam com esse tratamento, mas morriam logo depois / Não mais tanto usado - Modelo hemodinâmico: Diminuição do débito cardíaco + aumento da pré e da pós- carga por meio do uso de vasodilatadores e drogas isotrópicas. - Tratamento não farmacológico: - Tratamento farmacológico: ↳ Diuréticos: reduz a quantidade de sódio e de água, levando a uma redução do volume intravascular / Alça + tiazídicos em casos de pacientes com resistência ao diurético / Dentre os poupadores de potássio, o mais 5 RESUMOS – YURI ALMEIDA Logotype usado é a espironolactona, pois bloqueia aldosterona e reduz a síntese e a deposição de colágeno, além de reduzir a retenção de sódio e água. ↳ Digitálicos: ↳ IECAs: Um dos mais importantes / Melhora da função ventricular. Redução do remodelamento e da mortalidade. Indicado para pacientes sintomáticos e assintomáticos / Possui efeito de classe. ↳ BRA (Bloqueadores dos receptores de angiotensina – AT1): Opção em caso de intolerância aos IECAs, pois possuem resultados semelhantes. ↳ Vasodilatadores direto: Hidralazina e nitrato / Opção em caso de contraindicação aos IECAs e aos BRAs, porém com resultados inferiores. ↳ Betabloqueadores: Primeiro se compensa o paciente com IECAs e diurético para reduzir os edemas e outras complicações, e depois se inicia os BB / Metoprolol: mais usado. Interessante em pacientes com broncoespasmos devido DPOC (Bisoprolol também). - Inibidor da angiotensina e Inibidor do receptor de neprisilina (ambos em uma molécula só): - Ivabradina: Age no nó sinusal reduzindo a frequência cardíaca / É usado em pacientes que já estão com um tratamento otimizado, mas que ainda não reduziram a FC. - Antidiabéticos orais (Inibidores da SGLT-2): 6 RESUMOS – YURI ALMEIDA Logotype 7. Terapia de Ressincronização Cardíaca - Deve ser feito quando o tratamento já está sendo otimizado. PowerPoint Template
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