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Dermatite Seborreica
Definição
Eczema seborreico ou eczemátide é afecção crônica, frequente, recorrente, não contagiosa, que ocorre em regiões cutâneas ricas em glândulas sebáceas e, por vezes, em algumas áreas intertriginosas.
Há, eventualmente, predisposição familiar e discreta predominância no sexo masculino. Pode ser desencadeada por Pityrosporum orbiculare, Candida albicans em lactentes, estresse emocional, calor, fricção, ingestão excessiva de hidratos de carbono, alimentos condimentados, álcool. Quando em associação com psoríase é denominada seboríase. 
Quadro Clínico
· No lactente: aparecem em crosta láctea, ou seja, escamas gordurosas e sobre eritema no couro cabeludo e em manchas eritematoescamosas na face, tronco, dobras e regiões intertriginosas. Prurido é discreto e lesões podem indicar evolução para doença de Leiner ou eritrodermia esfoliativa do infante. Sintomas associados são diarreia, vômitos, anemia e febre. Causa mais provável é deficiência de C5. 
· No adulto: lesões eritematoescamosas no couro cabeludo, sulco nasogeniano, glabela, área retroauricular, púbis e axila. Em jovens pode formar escamas espessas de difícil destaque. Outras manifestações são blefarite e eczema do conduto auditivo externo. Curso crônico com oscilações. 
Diagnóstico
Clínico e devendo ser diferenciado de:
1. Psoríase (ver resumo de psoríase).
2. Pitiríase rósea: erupções ovaladas ou papulosa em tronco com ou sem purido.
3. Eczema atópico (ver resumo de eczema atópico).
Tratamento do Lactente
Se o acometimento é no couro cabeludo deve-se aplicar creme corticoide de baixa a média potência associado a antibacteriano e antimicótico caso haja eritema intenso. Isso após remover as escamas com óleo mineral ligeiramente aquecido, limpando com solução de Burow 1:30, solução de perganganato de potássio 1:10k ou água boricada. Para tronco e áreas intertriginosas a recomendação é a mesma mas, em seguida, deve-se utilizar protetores à base de óxido de zinco associado a cetrimida (antisséptico).
É importante evitar o aquecimento, utilizar apenas roupas de algodão ou linho e as fraldas devem ser trocadas frequentemente. A terapia sistêmica é reservada a casos intensos com predinisona 0,5 a 1 mg/kg/dia com redução gradual. 
Na doença de Leiner a criança é internada recebendo antibioticoterapia e transfusão de plasma ou sangue total. Ultravioleta é aplicada assim como banhos de permanganato de potássio 1:30k e cremes de hidrocortisona.
Tratamento no adulto
No couro cabeludo podem ser utilizados: sabonetes com ácido salicílico (3%) ou enxofre precipitado (10%) e xampus com zinco-piridiona (1%), sulfeto de selênio (1 ou 2,5%) – que pode descolorir os cabelos –, cetoconazol (2%) ou ciclopirox olamina 1%. Em formas mais resistentes xampu de coaltar (4-5%) e creme corticoide são úteis. Em caso de crostas espessas e aderentes, a solução de propilenoglicol em água (50%), eventualmente com ácido salicílico a 3%, aplicada em curativo oclusivo por algumas horas, é recurso eficaz, previamente ao uso do creme de corticoide.
Na face hidrocortisona a 1% é escolha e pode ser alternado com creme de cetoconazol 2%. Sabonetes com enxofre e ácido salicílico ajudam. Em casos resistentes aplicação de UVB é indicada. Nas blefarites, cremes ou pomadas oftalmológicas com hidrocortisona e um antibiótico.
Já no tronco deve ser aplicados cremes ou pomadas de corticoide com antibacteriano e antifúngico limpando com agua boricada. Calcipotriol e calcitriol podem ser usados em formas resistentes e na seboríase.
Referência
Esse documento é um resumo exclusivo do tema a partir da referência a seguir e foi utilizado para estudo individual. 
RIVITTI, Evandro A.. Manual de dermatologia clínica de Sampaio e Rivitti. São Paulo: Artes Médicas, 2014. 745 p.

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