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Dpoc e asma Doenças pulmonares obstrutivas Doenças pulmonares obstrutivas comuns incluem o enfisema, a bronquite crônica, a asma e a bronquiectasia, cada qual com suas características patológicas e clínicas distintas. O enfisema e a bronquite crônica geralmente são considerados em conjunto clinicamente e referidos como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), já que a maioria dos pacientes tem características de ambas, quase com certeza porque eles compartilham um desencadeador principal: o tabagismo. Além disso, uma doença das pequenas vias aéreas, variante da bronquiolite crônica, é atualmente conhecida como agravante da obstrução tanto na bronquite crônica quanto no enfisema. Enquanto a asma se diferencia da bronquite crônica e do enfisema pela presença de broncospasmo reversível, alguns pacientes com asma típica também desenvolvem um componente irreversível Inversamente, alguns pacientes com DPOC típica apresentam um componente reversível. É comum rotular esses pacientes na prática clínica como portadores de DPOC/asma. I) Apresentação clínica Asma A asma é uma doença, inflamatória da via respiratória associada à obstrução do fluxo de ar, caracterizada pela presença de sintomas intermitentes, que incluem os sibilos, a constrição torácica, encurtamento da respiração (dispnéia), e a tosse, junto com hipersensibilidade brônquica demonstrável. A exposição a determinados alergênios ou a vários estímulos inespecíficos inicia uma cascata de eventos da ativação celular nas vias respiratórias, resultando em processos inflamatórios, tanto agudos como crônicos, mediados por uma variedade complexa integrada de citocinas liberadas localmente e de outros mediadores. A liberação desses mediadores pode alterar o tônus e a sensibilidade do músculo liso das vias respiratórias, produzir hipersecreção mucosa, e danificar o epitélio da via respiratória. Esses eventos patológicos resultam cronicamente em anormalidades da arquitetura e da função da via respiratória. Há uma variável na magnitude e manifestação da doença em cada índividuo,. CLASSIFICAÇÃO- asma pode ser classificada em atópica (evidência de sensibilização a alérgenos e ativação imune, geralmente em pacientes com rinite alérgica ou eczema) ou não atópica (sem evidência de sensibilização a alérgenos). Em qualquer uma delas, os episódios de broncospasmo podem ter diversos desencadeadores, como infecções respiratórias (especialmente infecções virais), exposição a irritantes (p. ex., fumaça, vapores), ar frio, estresse e exercício. A anormalidade fundamental na asma é o aumento da reatividade das vias respiratórias aos estímulos. A asma também pode ser classificada de acordo com os agentes ou eventos que desencadeiam a broncoconstrição. Essas incluem asma sazonal, a induzida por exercício, a induzida por fármacos (p. ex., aspirina) e a ocupacional, e a bronquite asmática em fumantes. Fisiopatologia: Os eventos celulares locais na vias respiratórias têm efeitos importantes na função pulmonar. A hipersensibilidade do músculo liso e o estreitamento da via respiratória aumentam significativamente a resistência dessa via em conseqüência da inflamação. Desse modo, quando em circunstâncias fi siológicas normais o pequeno calibre das vias respiratórias periféricas não contribui de forma significativa para a resistência do fluxo de ar, agora elas passam a ser locais de resistência aumentada. Isso é agravado pela hipersecreção mucosa concorrente e por qualquer estímulo broncoconstritor adicional. A função neu-ral brônquica também parece desempenhar um papel na evo-lução da asma, ainda que provavelmente seja de importância secundária. A tosse e o refl exo broncoconstritor mediados pela estimulação dos eferentes vagais acompanham a estimulação dos receptores irritantes brônquicos. Os neurotransmissores peptídicos também são importantes. A substância pró-infl a-matória neuropeptídio P pode ser liberada por fi bras aferentes amielínicas dentro das vias respiratórias e induzir a contração do músculo liso e a liberação de mediadores pelos mastócitos. O peptídio vasoativo intestinal (VIP) é o neurotransmissor peptí-dico de alguns neurônios não-adrenérgicos, não-colinérgicos das vias respiratórias e pode funcionar como um broncodilatador; a interrupção da sua ação, através da clivagem do VIP, pode gerar a broncoconstrição.A obstrução da via respiratória ocorre difusamente pelos pulmões, ainda que de forma não-homogênea. Como resul-tado, a ventilação das unidades respiratórias se tornam não- uniformes e a associação entre ventilação e perfusão se altera. De forma anormal, existem tanto áreas com relação V. /Q. ele-vada, como aquelas com relação diminuída; com as regiões de relação diminuída contribuindo para a hipoxemia. Ainda que os tampões de muco sejam uma descoberta comum, o shunt au-têntico é raro na asma, particularmente nas asmas grave e fatal. Habitualmente, a tensão arterial do CO2 é normal ou baixa, dado o aumento observado na ventilação nas exacerbações da asma. A hipercapnia é vista como um sinal tardio e nefasto, indicando a obstrução progressiva da via respiratória, a fadiga do músculo e a ventilação alveolar decrescente. Sinais e sintomas: Tosse, sibilos, dispineia e constrição torácica, traquipinéia e taquicardia, pulso paradoxal, hipoxemia, hipercapnia e acidose respiratória; defeitos obstrutivos nas provas de função pulmonar, e hipersensibilidade brônquica. Patogenia- A asma atópica é causada pela resposta de células TH2 e IgE aos alérgenos ambientais em indivíduos geneticamente pré-dispostos. A inflamação das vias aéreas é central na fisiopatologia da doença e causa disfunção das vias aéreas, parte pela da liberação de mediadores inflamatórios potentes, parte pela remodelagem das paredes das vias aéreas. À medida que a doença se agrava, há secreção local aumentada de fatores de crescimento, induzindo hipertrofia de glândulas mucosas, proliferação de músculo liso, angiogênese, fibrose e proliferação de feixes nervosos. Combinações variáveis desses processos ajudam a explicar os diferentes subtipos de asma, sua resposta ao tratamento e a sua história natural na vida da pessoa. Resposta do TH2 IGE e inflamação Uma anormalidade fundamental na asma é a resposta exagerada do TH2 aos antígenos ambientais normalmente inofensivos. As células TH2 secretam citocinas que promovem uma inflamação e estimulam a produção de IgE e outros anticorpos pelas células B. Essas citocinas incluem a IL-4, que estimula a produção de IgE; IL-5, que ativa eosinófilos recrutados localmente; e IL-13, que estimula a secreção de muco pelas glândulas submucosas brônquicas e também promove a produção de IgE por células B. Essas células T e células epiteliais secretam quimiocinas que recrutam mais células T e eosinófilos, exacerbando a reação. Como em outras reações alérgicas a IgE se liga aos receptores Fc nos mastócitos submucosos, e a exposição repetida ao alérgeno faz com que os mastócitos liberem o conteúdo dos grânulos e produzam citocinas e outros mediadores, que coletivamente induzem a reação de fase inicial (hipersensibilidade imediata) e a reação de fase tardia. A reação inicial é dominada por broncoconstrição, aumento da produção de muco, graus variáveis de vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Abroncoconstrição é desencadeada pelo estímulo direto de receptores vagais subepiteliais (parassimpáticos) através de reflexos centrais e locais desencadeados por mediadores produzidos por mastócitos e outras células na reação. Areação de fase tardia é dominada pelo recrutamento de leucócitos, notavelmente eosinófilos, neutrófilos e mais células T.Embora as células TH2 sejam o tipo de célula T dominante envolvido na doença, outras células T que contribuem com a inflamação incluem as células TH17 (produtoras do IL-17), que recrutam neutrófilos. Muitos mediadores produzidos por leucócitos e células epiteliais foram implicados na resposta asmática. A longa lista de “suspeitos” na asma aguda pode ser ordenada com base na eficácia clínica da intervenção farmacológica com antagonistas de mediadores específicos. • Os mediadores cujos papéis no broncospasmo são claramente suportados pela eficácia da intervenção farmacológica são: (1) os leucotrienos C4 , D4 e E4 , que causam broncoconstrição prolongada assim como aumento da permeabilidade vascular e aumento da secreção de muco, e (2) a acetilcolina, liberada dos nervos parassimpáticos intrapulmonares, que pode causar a constrição da musculatura lisa das vias aéreas pelo estímulo direto aos receptores muscarínicos. • Um segundo grupo inclui agentes presentes na “cena do crime”, mas cujo papel real na asma alérgica aguda parece ser relativamente menor com base na ausência de eficácia de antagonistas potentes ou inibidores da síntese: (1) a histamina, um potente broncoconstritor; (2) a prostaglandina D2 , que estimula broncoconstrição e vasodilatação; e (3) o fator ativador de plaquetas, que causa a agregação plaquetária e a liberação de serotonina de seus grânulos. Esses mediadores ainda podem mostrar-se importantes em certos tipos de asma crônica ou não alérgica. • Finalmente, um grande terceiro grupo compreende os “suspeitos” para os quais antagonistas ou inibidores específicos não estão disponíveis ou ainda não foram suficientemente estudados. Muitas terapias-alvo promissoras na asma que têm como foco as vias de transdução do sinal IL-13/IL-4 estão em desenvolvimento, incluindo anticorpos monoclonais anti-IL-13 e antagonistas de receptores IL-4. Outros alvos incluem IL-1, TNF, IL-6, quimiocinas (p. ex., eotaxina, também conhecida como CCL11), neuropeptídios, óxido nítrico, bradicinina e endotelinas. Portanto, está claro que múltiplos mediadores contribuem para a resposta asmática aguda. Além disso, a composição dessa “sopa de mediadores” pode variar entre indivíduos ou entre diferentes tipos de asma. O reconhecimento da importância das células inflamatórias e seus mediadores na asma levou a uma maior ênfase sobre os medicamentos anti- inflamatórios, tais como os corticosteroides, no seu tratamento. Suscetibilidade genética- A suscetibilidade da asma atópica é multigênica e geralmente está associada com o aumento da incidência de outras disfunções alérgicas, como rinite alérgica (febre do feno) e eczema. Exemplos: • Um locus de suscetibilidade à asma está localizado no cromossomo 5q, próximo ao grupo de genes que codificam as citocinas IL-3, IL- 4, IL-5, IL-9 e IL-13 e o receptor de IL-4. Entre os genes desse grupo, os polimorfismos no gene IL13 exibem as associações mais fortes e mais consistentes com a asma ou doenças alérgicas. • Os alelos particulares do HLAclasse II estão associados com a produção de anticorpos IgE contra alguns antígenos, como o pólen de tanaceto (erva-de-santiago). Fatores Ambientais A asma é uma doença de sociedades industrializadas onde a maioria das pessoas vive nas cidades. Isso provavelmente tem duas explicações principais. Primeiramente, ambientes industrializados contêm muitos poluentes aerotransportados que podem servir como alérgenos para iniciar a resposta TH2. Depois, a vida na cidade tende a limitar a exposição de crianças muito novas a certos antígenos, em particular antígenos microbianos. Aexposição a tais antígenos parece proteger as crianças da asma e da atopia. Esse efeito protetor é ainda mais aparente se a exposição microbiana ocorreu durante a gravidez. DPOC Apresentação clínica A “doença pulmonar obstrutiva crônica” é um termo inten- cionalmente impreciso utilizado para denotar um processo ca-racterizado pela presença da bronquite crônica ou de enfi sema, que pode levar ao desenvolvimento de obstrução da via respiratória. A obstrução pode ser parcialmente reversível. Ainda que a bronquite crônica e o enfisema sejam freqüentemente considerados como processos independentes, eles compartilham fatores etiológicos comuns e são em geral encontrados juntos. no mesmo paciente. É com o propósito de incluir ambos na mesma categoria ampla que a definição permanece imprecisa: ela reflete o que nós sabemos atualmente a cerca da evolução dessas doenças. I) Bronquite Crônica: A bronquite crônica é definida pela história clínica de tosse produtiva por 3 meses durante 2 anos consecutivos. A dispnéia e a obstrução da via respiratória, freqüentemente reversíveis, estão presentes de forma intermitente ou contínua. O tabagismo é de longe a principal causa, ainda que outros irritantes inala-tórios possam produzir o mesmo desencadeamento. O evento patológico predominante é um processo inflamatório das vias respiratórias, com o espessamento mucoso e a hipersecreção de muco, resultando na obstrução difusa. II) Enfisema: O enfisema é na verdade uma designação patológica que no pulmão denota uma condição de alargamento anormal permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhado pela destruição de suas paredes sem a fi brose evidente. Em contraste com a bronquite crônica, o defeito patológico primário no enfi sema não está dentro das vias res- piratórias, porém mais exatamente nas paredes das unidades respiratórias, onde a perda do tecido elástico resulta na perda da tensão de recuo apropriada para apoiar as vias respiratórias durante a expiração. A dispnéia progressiva e a obstrução irreversível acompanham a destruição do espaço aéreo sem a tosse produtiva significativa. Além disso, a perda da área de superfície alveolar e a concomitante perda da camada capilar de troca de gases contribuem para a hipoxia e a dispnéia progressivas. Distinções patológicas e etiológicas podem ser feitas entre as várias carcterísticas do enfisema, porém as apresentações clínicas de todas são muito uniformes. Fisiopatologias I) Bronquite Crônica- Várias alterações patológicas das vias respiratórias são vistas na bronquite crônica, ainda que nenhuma seja característica única desta doença. Os aspectos clínicos da bronquite crônica podem ser atribuídos à lesão crônica e ao estreitamento da via respiratória. As principais características patológicas são a inflamação, particularmente das pequenas vias respiratórias, e a hipertrofia das glândulas mucosas das grandes vias respiratórias, associadas à elevada secreção de muco, que causa a sua obstrução. A inflamação da mucosa pode estreitar substancialmente o lúmen brônquico. Como conseqüência da inflamação crônica, o epitélio colunar pseudoestratificado ciliado normal é freqüentemente substituído pela metaplasia escamosa em placa. Na ausência do epitélio brônquico ciliado normal, a função de remoção mucociliar está intensa-mente diminuída ou completamente abolida. A hipertrofia e a hiperplasia das glândulas submucosas são características proeminentes, com as glândulas sendo em geral responsáveis por mais de 50% do espessamento da parede brônquica. A hipersecreção de muco acompanha a hiperplasia da glândula mucosa, contribuindo para o estreitamento luminal. A hipertrofia do músculo liso brônquico é comum, e a hipersensibilidade a estímulos broncoconstritores inespecíficos (incluindo a histamina e a metacolina) podem ser observadas. Os bronquíolos estão freqüentemente infiltrados por células infl amatórias e distorcidos, com fibrose peribrônquica associada. A impactação de muco e a obstruçãoluminal das vias respiratórias menores são freqüentemente observadas. Na ausência de quaisquer processos sobrepostos, como a pneumonia, o parênquima pulmonar de troca gasosa, composto pelas unidades respiratórias terminais, está significativamente preservado. O resultado dessas mudanças associadas é a obstrução crônica e a diminuição da remoção das secreções das vias respiratórias.Na bronquite crônica, a obstrução não-uniforme da via respiratória tem efeitos substanciais na ventilação e na troca de gases. A obstrução associada ao tempo de expiração prolongado produz a hiperinsuflação. As alterações das relações ventilação-perfusão incluem áreas com relações V. /Q. altas e baixas. Esta última é responsável pela hipoxemia em repouso, mais proeminentemente observada na bronquite crônica do que no enfisema. O shunt verdadeiro (perfusão sem ventilação) é incomum na bronquite crônica. II) Enfisema Acredita-se que o principal evento patológico do enfi sema seja o processo destrutivo contínuo resultante do desequilíbrio entre a lesão oxidante local e a atividade proteolítica (particularmente elastólica) causada pela deficiência dos inibidores das proteases. Os oxidantes, sejam endógenos (ânions) superóxidos) ou exógenos (p. ex., tabagismo), podem reprimir a função protetora normal dos inibidores das proteases, permitindo a destruição progressiva do tecido. Em contraste com a bronquite crônica, o enfi sema não é uma doença primariamente das vias respiratórias, mas do parênquima pulmonar circundante. As conseqüências fisiológicas são o resultado da destruição das unidades respiratórias terminais e a perda do leito capilar alveolar e, de forma importante, das estruturas pulmonares de suporte, incluindo o tecido conjuntivo elástico. A perda do tecido conjuntivo elástico gera um pulmão com recuo elástico diminuído e com complacência aumentada. Na ausência do recuo elástico normal, o suporte não-cartilaginoso normal das vias respiratórias é perdido. Se estabelece o colapso expiratório prematuro das vias respiratórias, com sintomas obstrutivos característicos e achados fisiológicos. O quadro patológico do enfi sema é uma destruição progressiva das unidades respiratórias terminais ou do parênquima pulmonar distal aos bronquíolos terminais. Caso estejam presentes, as alterações inflamatórias das vias respiratórias são mínimas, embora possa ser observada a hiperplasia de algumas glândulas mucosas nas grandes vias respiratórias de condução. O interstício das unidades respiratórias abriga algumas células inflamatórias, mas a principal descoberta é a perda das paredes alveolares e o aumento dos espaços aéreos. Os capilares alveolares também são perdidos, o que pode resultar na diminuição da capacidade difusora e na hipoxemia progressiva, particularmente com exercícios. A destruição alveolar não é uniforme em todos os casos de enfisema. Variações anatômicas têm sido descritas com base no padrão de destruição das unidades respiratórias terminais (ou ácinos, como são também conhecidas). No enfisema centriacinar, a destruição é focada no centro da unidade respiratória terminal, com os bronquíolos respiratórios e os ductos alveolares relativamente poupados. Este modelo é freqüente-mente associado ao hábito prolongado de fumar. O enfisema panacinar envolve a destruição global da unidade respiratória terminal, com a distensão difusa do espaço aéreo. Este padrão é caracteristicamente, ainda que não unicamente, visto na deficiência do inibidor α1- protease. É importante observar que a distinção entre esses dois modelos é fortemente patológica; não existe diferença signifi cativa na apresentação clínica. Um padrão adicional do enfi sema, com importância clínica, é o enfi sema bolhoso. As bolhas são grandes espaços aéreos confluentes formados por uma destruição local maior ou pela distensão progressiva das unidades pulmonares. Elas são importantes pelo efeito compressivo que podem ter nas áreas pulmonares circundantes e pelo grande espaço fisiológico morto associado a estas estruturas Sinais e sintomas: Os principais sinais e sintomas são tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos. A DPOC está associada a um quadro inflamatório sistêmico, com manifestações como perda de peso e redução da massa muscular nas fases mais avançadas (Ministério da Saúde) . Patogênes: I) Bronquinte CrônicaBronquinte CrônicaBronquinte CrônicaBronquinte Crônica- O fator primário ou inicial na gênese da bronquite crônica é a exposição a substâncias nocivas ou irritativas inaladas, como fumaça de tabaco (90% dos pacientes são fumantes) e poeira de grãos, algodão e sílica. • Hipersecreção de muco. Amais precoce das características da bronquite crônica é a hipersecreção de muco nas grandes vias aéreas, associada à hipertrofia das glândulas submucosas na traqueia e nos brônquios. A base da hipersecreção de muco não é completamente compreendida, mas parece envolver mediadores inflamatórios, tais como histamina e IL-13. Com o tempo, ocorre também aumento importante das células caliciformes nas pequenas vias aéreas — brônquios pequenos e bronquíolos — levando à produção excessiva de muco que contribui para a obstrução das vias aéreas. Acredita-se que tanto a hipertrofia das glândulas submucosas quanto o aumento de células caliciformes constituam reações protetoras contra a fumaça do tabaco ou outros poluentes (p. ex., dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio). • Inflamação. As substâncias inaladas que levam à bronquite crônica causam danos celulares, provocando respostas inflamatórias agudas e crônicas envolvendo neutrófilos, linfócitos e macrófagos. A inflamação de longa duração é acompanhada de fibrose envolvendo as vias aéreas pequenas (pequenos brônquios e bronquíolos, menores que 2 a 3 mm de diâmetro) e também pode acarretar a obstrução crônica das vias aéreas. Essa característica é similar à descrita anteriormente no enfisema e é um denominador comum na DPOC. • Infecção. A infecção não é responsável pelo início da bronquite crônica, mas provavelmente é importante para sua manutenção e pode ser crítica na produção de exacerbações agudas. Deve- se reconhecer que o tabagismo predispõe à bronquite de várias formas. Ele não só danifica as células de revestimento das vias aéreas superiores, levando à inflamação crônica, como também interfere na ação ciliar do epitélio respiratório, evitando a eliminação do muco e aumentando o risco de infecção II) II) II) II) EnfisemaEnfisemaEnfisemaEnfisema- A inalação da fumaça do cigarro e de outras partículas nocivas causa dano e inflamação nos pulmões, resultando em destruição parenquimatosa (enfisema) e doença das vias aéreas (bronquiolite e bronquite crônica). Os fatores que influenciam o desenvolvimento do enfisema incluem • Mediadores inflamatórios e leucócitos. Foi demonstrado que uma ampla variedade de mediadores tem seus níveis aumentados nas partes afetadas (incluindo os leucotrienos B4 , IL-8, TNF e outros). Esses mediadores são liberados pelas células epiteliais residentes e macrófagos, e atraem as células inflamatórias da circulação (fatores quimiotáticos), amplificam o processo inflamatório (citocinas pró-inflamatórias) e induzem mudanças estruturais (fatores de crescimento). • Desequilíbrio de protease-antiprotease. Várias proteases são secretadas pelas células inflamatórias e epiteliais, destruindo os componentes do tecido conjuntivo. Em pacientes que desenvolvem o enfisema, há uma deficiência relativa de antiproteases protetoras, o que em algumas instâncias tem uma base genética (ver adiante). • Estresse oxidativo. Substâncias na fumaça dotabaco, danos alveolares e células inflamatórias produzem oxidantes, que podem gerar mais danos e inflamações aos tecidos. O papel dos oxidantes é reforçado por modelos em ratos nos quais o gene NRF2 é inativado. O NRF2 decodifica um fator de transcrição que serve como um sensor para oxidantes em células epiteliais alveolares e muitos outros tipos de células. Os oxidantes intracelulares ativam o NRF2, que estimula a expressão de vários genes que protegem as células de danos oxidativos. Ratos sem o NRF2 são significativamente mais sensíveis à fumaça do tabaco que os ratos normais, e as variantes genéticas no NRF2, nos reguladores do NRF2 e nos genes-alvo do NRF2, estão associadas com doenças pulmonares relacionadas com tabagismo em humanos. • Infecção. Embora a infecção pareça desempenhar um papel no início da destruição tecidual, as infecções virais e/ou bacterianas podem exacerbar a inflamação associada e a bronquite crônica. A ideia que as proteases são importantes baseia-se, em parte, na observação de que pacientes com deficiência genética da antiprotease α1 -antitripsina apresentam uma tendência notavelmente maior a desenvolver enfisema pulmonar, que é agravada pelo tabagismo. Aproximadamente 1% dos pacientes com enfisema tem esse defeito. Diferenças Asma x DPOC Diferença inflamação crônica e aguda A inflamação é uma resposta benéfica do hospedeiro a invasores estranhos e ao tecido necrótico, mas também pode causar dano tecidual. Os principais componentes da inflamação são uma reação vascular e uma resposta celular; ambas são ativadas pelos mediadores que são derivados das proteínas do plasma e de várias células. As etapas da resposta inflamatória podem ser lembradas como os cinco Rs: (1) reconhecimento do agente lesivo, (2) recrutamento de leucócitos, (3) remoção do agente, (4) regulação (controle) da resposta e (5) resolução (reparo). As causas da inflamação incluem infecções, necrose dos tecidos, corpos estranhos, traumas e respostas imunológicas. Células epiteliais, macrófagos do tecido e células dendríticas, leucócitos e outros tipos de células expressam receptores que percebem a presença de microrganismos e de dano. As proteínas circulatórias reconhecem os microrganismos que, eventualmente, tenham entrado no sangue. i) Inflamação aguda) Inflamação aguda) Inflamação aguda) Inflamação aguda- A inflamação aguda tem três componentes principais: (1) dilatação de pequenos vasos levando a aumento no fluxo sanguíneo; (2) aumento de permeabilidade da microvasculatura, que permite que as proteínas do plasma e os leucócitos saiam da circulação e (3) emigração de leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco da lesão e sua ativação para eliminar o agente agressor. Quando um organismo encontra um agente lesivo, como um microrganismo infeccioso ou células mortas, os fagócitos que residem em todos os tecidos tentam eliminar esses agentes. Ao mesmo tempo, os fagócitos e outras células do tipo sentinela nos tecidos reconhecem a presença da substância estranha ou anormal e reagem por meio da liberação de citocinas, mensageiros lipídicos e outros mediadores da inflamação. Alguns desses mediadores agem nos pequenos vasos sanguíneos no entorno, promovendo o efluxo de plasma e o recrutamento de leucócitos circulantes para o sítio no qual o agente agressor está localizado. O resultado da inflamação aguda é a eliminação do estímulo nocivo, seguido de diminuição da reação e reparo do tecido lesado, ou a lesão persistente resultando na inflamação crônica.persistente resultando na inflamação crônica.persistente resultando na inflamação crônica.persistente resultando na inflamação crônica. II) II) II) II) IIIInflamação crônicanflamação crônicanflamação crônicanflamação crônica- é a inflamação de duração prolongada (semanas ou meses) em que a inflamação, a lesão tecidual e as tentativas de reparo coexistem em variadas combinações. Ela sucede a inflamação aguda, conforme descrito anteriormente, ou pode se iniciar insidiosamente, como uma resposta de baixo grau e latente, sem nenhuma manifestação prévia de uma reação aguda. Surge nas seguintes situações: Infecções peInfecções peInfecções peInfecções persistentesrsistentesrsistentesrsistentes por microrganismos que são difíceis de eliminar, tais como micobactérias e certos vírus, fungos e parasitas. Esses organismos frequentemente estimulam uma reação imunológica chamada de hipersensibilidade do tipo tardia; Doenças de hipersensibilidade. Ainflamação crônica desempenha papel relevante no grupo de doenças que são causadas pela ativação excessiva ou inapropriada do sistema imunológico. Sob certas circunstâncias, as reações imunológicas se desenvolvem contra os tecidos do próprio indivíduo, levando às doenças autoimunes, Nessas doenças, os autoantígenos estimulam uma reação imunológica autoperpetuante que resulta em dano tecidual crônico e inflamação; exemplos de tais doenças são artrite reumatoide e esclerose múltipla. Em outros casos, a inflamação crônica é o resultado de respostas imunológicas não reguladas contra microrganismos, como na doença intestinal inflamatória. As respostas imunológicas contra substâncias ambientais comuns são a causa das doenças alérgicas, tais como asma brônquica. Devido ao fato de as reações autoimunes e alérgicas serem inapropriadamente deflagradas contra os antígenos que normalmente são inofensivos, estas não atendem a propósitos úteis e causam somente doença. Tais doenças podem mostrar padrões morfológicos de inflamação aguda e crônica misturados porque são caracterizadas por episódios repetidos de inflamação. Afibrose pode dominar os estádios tardios. • Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos, tanto exógenos quanto endógenos. Um exemplo de agente exógeno é a partícula de sílica, um material inanimado não degradável que, quando inalado por períodos prolongados, resulta em uma doença inflamatória pulmonar chamada silicose, Algumas formas de inflamação crônica podem ser importantes na patogênese das doenças que não são convencionalmente consideradas distúrbios inflamatórios. Incluem doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer, a síndrome metabólica e o diabetes do tipo 2, além de certas neoplasias em que as reações inflamatórias promovem o desenvolvimento de tumores. O papel da inflamação nessas condições é discutido nos capítulos relevantes. É caracterizada pela coexistência de inflamação, lesão tecidual, tentativa de reparo através de cicatrização e resposta imunológica. O infiltrado celular consiste em macrófagos, linfócitos, plasmócitos e outros leucócitos. É mediada por citocinas produzidas por macrófagos e linfócitos (com destaque para os linfócitos T); as interações bidirecionais entre essas células tendem a amplificar e prolongar a reação inflamatória. Ainflamação granulomatosa consiste em um padrão para a inflamação crônica induzido pela ativação de células T e macrófagos em resposta a um agente resistente à eliminação. Fatores de risco Há uma clara associação entre o tabagismo pesado e o enfisema, e as mulheres e afro-americanos são mais suscetíveis que outros grupos. Aproximadamente 35%-50% de fumantes pesados desenvolvem DPOC; de maneira inversa, 80% da DPOC se desenvolve por causa do tabagismo. Outros fatores de risco incluem poluentes ocupacionais e ambientais, hiperresponsividade das vias aéreas e polimorfismos genéticos. Enfisema: tabagismo ou ar poluente + predisposição genética, Bronquite crônica: O fator primário ou inicial na gênese da bronquite crônica é a exposição a substâncias nocivas ou irritativas inaladas, como fumaça de tabaco (90% dos pacientes são fumantes) e poeira de grãos, algodão e sílica. Asma: A asma atópica é causada pela resposta de células TH2 e IgE aos alérgenos ambientais em indivíduos geneticamente pré-dispostos.A suscetibilidade da asma atópica é multigênica e geralmente está associada com o aumento da incidênciade outras disfunções alérgicas, como rinite alérgica (febre do feno) e eczema.(Robbins e Cotran Bases Patológicas das doenças). Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira, infecções virais, alérgenos como ácaros, pólen, pelo de animais, fumaça de cigarro, irritantes químicos e poluição ambiental, mudanças climáticas, exercícios físicos vigorosos, estresse emocional e até mesmo alguns tipos de medicamentos.(Ministério da Saúde) Relação genética familiar da asma e DPOC Bases genéticas da asma e da dpoc A base genética da asma e da DPOC fica patente quando são focados o traço familiar evidente da asma e a proporção elevada de pessoas fumantes e/ou expostas a produtos da queima de biomassa que não desenvolvem DPOC. O estudo dos fatores genéticos envolvidos na patogenia de ambas revela associações genéticas comuns10, justificando tantas semelhanças entre elas. Apontando para uma possível base comum, asma grave na infância aumenta 32 vezes o risco para DPOC11. Como outro exemplo, os genes: ADRB2, GSTM1, GSTP1, IL13, TGFB1, TNF, ADAM33, CCL5 E IL17F estão envolvidos na patogenia de ambas9. Se considerada a variedade de processos patogênicos identificados, provavelmente outros genes estão envolvidos. Possivelmente, as variações genéticas responsáveis funcionam de modo articulado, de forma que nenhum gene isolado possa representar risco único. Estudo sistemático avaliando o conceito de uma rede genética configurando uma unidade funcional responsável pelo risco da doença utilizando o Ingenuity Pathway Analysis (IPA), software para desvendar como os genes identificados interagem entre si e com outras proteínas celulares, identificou 12 redes na asma e 11 na DPOC, que geravam uma grande rede, na qual 229 genes eram comuns a ambas as doenças, 190 eram únicos na asma, e 91 na DPOC. Dentre as redes associadas a esses grupos de genes, cinco estavam significativamente associadas ao risco de asma e DPOC. A identificação de processos diferentes presentes em ambas as enfermidades, mas relacionados a um grupo determinado de genes é um fato que sugere que a asma e a DPOC tenham bases genéticas comuns. Aspectos comuns na patogenia Inegavelmente, cada uma possui fatores de risco particulares, mas compartilham mecanismos etiopatogênicos comuns. Asma e DPOC resultam de predisposição genética, e muitas das alterações cromossômicas identificadas são iguais em ambas. Além dos genes, exposições maternas durante a gravidez, infecções respiratórias na infância e fatores dietéticos modulam o risco de ambas13-15. Como um exemplo de fatores comuns envolvidos nas alterações patológicas de ambos pode-se citar a caveolina-1 (Cav-1), a principal proteína presente nas invaginações da membrana plasmática celular, conhecidas como caveolae. A Cav-1 é expressa em células residentes e inflamatórias envolvidas na patogenia da asma e da DPOC. Dentre o grande repertório de funções identificadas para a Cav-1 sobre a barreira epitelial e homeostasia, destacam-se a inflamação, fibrose, contratilidade da musculatura lisa, regulação da apoptose e envelhecimento pulmonar16. Fonte: Artigo de revisão- Asma e DPOC duas faces de um mesmo dado? Hisbello S. Campos (2018) Exames complementares da DPOC O diagnóstico de DPOC é feito com base em sinais e sintomas respiratórios crônicos, na presença de fatores de risco para a doença, associados a distúrbio ventilatório irreversível de tipo obstrutivo à espirometria (relação volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1)/capacidade vital forçada (CVF) inferior de 0,70) após teste com broncodilatador (BD), em situação clínica estável(1). Com vistas à identificação precoce, está indicada espirometria com teste com BD para pacientes fumantes ou ex-fumantes, com mais de 40 anos, que apresentem sintomas respiratórios crônicos. Avaliação diagnóstica complementar Radiografia simples de tórax em projeção póstero anterior e perfil- É útil para avaliar sinais radiológicos de bronquite crônica ou enfisema, sinais de insuficiência cardíaca, nódulos pulmonares, sequela de tuberculose, entre outros. Achados como espessamento brônquico, ou mesmo bolhas de enfisema, não associados a limitação ventilatória e a sintomas, não são suficientes para o diagnóstico de DPOC. Deve ser solicitado na primeira consulta caso não tenha sido realizado nos últimos 12 meses(9). Hemograma- É útil para avaliar anemia (indicativa de deficiência nutricional, perda sanguínea ou doença crônica) ou policitemia, indicativa de hipoxemia crônica. Anemia pode ser fator agravante de dispneia e baixa tolerância ao exercício. Policitemia em pacientes com saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília superior a 90% é sinal sugestivo de hipoxemia durante o sono. Deve ser solicitado na primeira consulta caso não tenha sido realizado nos últimos 4 a 6 meses(1). Oximetria- em repouso Recomenda-se a avaliação da oxigenação arterial por oxímetro de pulso na primeira consulta. Se a SpO2 for igual ou inferior a 90%, indica-se gasometria arterial para avaliar a gravidade e a indicação de oxigenoterapia. Deve ser feita reavaliação conforme estadiamento e intercorrências(1) Eletrocardiografia em repouso e ecocardiografia- Estão indicadas nos casos em que há suspeita de hipertensão pulmonar e cor pulmonale (obstrução moderada a grave ao fluxo aéreo, hipoxemia crônica e sinais clínicos de disfunção ventricular direita). Estão indicadas também para avaliar cardiopatias primárias conforme suspeita clínica(9). -Dosagem de alfa-1 antitripsina- A dosagem do nível sérico está indicada para casos de enfisema pulmonar de início precoce (idade inferior a 45 anos), especialmente em não fumantes, e de enfisema com predominância em bases pulmonares ou associado a doença hepática inexplicada ou a história familiar positiva para a deficiência. A deficiência da atividade de alfa-1antitripsina (AAT) é definida por nível sérico inferior a 11 micromol/l (inferior a 80 mg/dl), geralmente em combinação com genótipo grave de AAT para os alelos deficientes mais comuns, ou seja, s e z (genes relacionados a AAT). A genotipagem pode ser realizada em uma amostra de sangue mediante a reação em cadeia da polimerase (PCR) ou a análise da curva de fusão. Obs: Na avaliação complementar diagnóstica inicial, recomenda-se também identificar comorbidades, avaliar o estado nutricional, verificar sintomas psiquiátricos (especialmente depressão) e estabelecer o perfil de risco cardiovascular, frequentemente elevado nesses pacientes. Doença periodontal deve ser identificada e tratada, pois pode estar associada a maior risco de infecções respiratórias Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS no 609, de 06 de junho de 2013, retificada em 14 de junho de 2013. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica FIGURA 15-10 A e B, Comparação de uma via aérea normal e uma via aérea envolvida por asma. Avia aérea asmática é marcada pelo acúmulo de muco na luz brônquica seguida por um aumento no número de células calciformes secretoras de muco na mucosa e na hipertrofia das glândulas submucosas, inflamação crônica intensa devido ao recrutamento de eosinófilos, macrófagos e outras células inflamatórias, espessamento da membrana basal e hipertrofia e hiperplasia das células musculares lisas. C, Alérgenos inalados (antígenos) provocam a resposta dominada por TH2, favorecendo a produção de IgE e o recrutamento de eosinófilos. D, Na reexposição ao antígeno (Ag), a reação imediata é desencadeada pelo cruzamento induzido pelo Ag da IgE ligado aos receptores Fc nos mastócitos. Essas células liberam mediadores pré-formados que induzem os broncospasmos diretamente ou através de neurônios, aumentam a permeabilidade vascular, a produção de muco e o recrutamento de leucócitos. E, Os leucócitos recrutados neste local de reação(neutrófilos, eosinófilos e basófilos; linfócitos e monócitos) liberam mediadores adicionais que iniciam a fase tardia da asma. Vários fatores liberados dos eosinófilos (p. ex., principal proteína básica, proteína catiônica eosinofílica) também causam danos ao epitélio.
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