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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2 – 2021.1 Disciplina: Currículo Coordenadora: Rita Frangella Aluno(a):Rhanna Rebecca Cristina Silva Brito Matr.:18112080499 Polo: Resende Entrega da avaliação: até 19/6 às 12h Observe o fragmento da entrevista concedida por William Pinar à professora Maria Luiza Sussekind e publicada na revista Teias: Teias/AbdC: Por que o currículo é uma conversa complicada? William F. Pinar: Bom, é uma conversa porque as pessoas estão falando umas com as outras. E porque os professores falam não só com seus estudantes, mas com seus próprios mentores, suas próprias experiências e com seus conteúdos, pois os conteúdos em si mesmos são conversas. Embora num livro didático as conversas possam ser apresentadas como séries de fatos, elas representam um tipo de tentativa de acordo sobre o que é verdade, sobre isso ou aquilo. E, assim, as_ _conversas são marcadas pelo seu tempo e possuem uma certa direção ou argumento e, de certo modo, as conversas movem-se em direção a isso. E são conversas complicadas pela falta de transparência ou autotransparência. É complicada pelo quanto os professores e estudantes são opacos para si mesmos e para os outros. Especialmente numa sala de aula com um certo número de estudantes, é comum ter um lampeja, certo? Você não acha que o professor tenta ver tudo, que ele tenta perscrutar, ouvir os silêncios e ler nas entrelinhas? Que o professor, ao olhar de soslaio os olhos dos estudantes, tenta ver quem é quem? Bom, isso acontece de modo que complica a conversa. Por exemplo, se você estiver aberto para a realidade da outra pessoa, você diz as coisas de forma um pouco diferente e sem trair a princípio o que é que você quer dizer: por isso é, inevitavelmente, uma conversa complicada. Essa conversa também é complicada porque é informada, é claro, por aquilo que acontece e aconteceu fora da sala de aula, como nas famílias dos alunos. A conversa é complicada porque acontece entre todos na sociedade. Teias/ABdC: E a conversa complicada que é o currículo acontece também com a cultura? E como você relaciona isso com a política? Referência: SUSSEKIND, Maria Luiza. Entrevista com William Pinar. Revista Teias, v.14, n 33, 2013, p 206-214. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24376/17354 A partir dos estudos desenvolvidos ao longo da disciplina e dos textos estudados como poderíamos responder a pergunta feita a William Pinar e pensando o currículo como conversa complicada, que conversa é essa entre: (3 pontos cada questão + 1 ponto geral para estrutura do texto, correção linguística) a- Currículo e cultura? b- Currículo e conhecimento? c- Política curricular e escola? Para responder às questões propostas, retome seu material. É possível recorrer e fazer referência de textos lidos, contudo essa deve ser adequadamente indicada como citação ou referência indireta. Afirmando que o currículo influencia a formação das pessoas, pode-se afirmar que o mesmo é determinante no desenvolvimento do processo de aprendizagem e produção do conhecimento nas dimensões individual, cultural e social. E envolve a construção do conhecimento a partir de saberes pré-existentes, considerando, as relações interpessoais e as experiências de cada indivíduo. É uma perspectiva conceitual e metodológica pensar no currículo, deve se pensar como conversa complicada. E deve se dizer que esse currículo tem uma ligação com a história desse sujeito, de onde esse sujeito construiu suas experiência, suas concepções, de uma forma conceitual o currículo tem que ser pensado e defendido a partir de uma perspectiva dialógica em que sujeito tem possibilidade, tem participação nesse currículo, falando sobre conhecimento, sobre os saberes e refletindo sobre eles. O currículo deve ser pensado através das multiculturalidade e ser capaz de provocar mudança nos contextos da sociedade em geral, ampliando as possibilidades de interações e considerando a relação desses estudantes com os territórios, ele deve ser elaborado para atender a demanda escolar e só é possível fazê-lo com implicações efetivas realizando uma análise da realidade, o refletir e atuar. Considerando que o currículo documento é um, e a realidade na sala de aula é outra, e tudo que é feito na escola é um processo de ensino, com interesse de buscar o conhecimento correto a ser passado para a realidade desse educando. O que auxilia nesse processo são as políticas curriculares que além da transmissão do conhecimento escolar, forma o valores, e contribui para a redução da desigualdade social. O professor precisa saber o que e como transmitir ao seu aluno através do conteúdo escolar. O currículo deve atender a demanda da escola. E ser constituído através de conhecimentos “considerados socialmente relevantes”, logo as práticas de planejamento curricular devem acompanhar a evolução histórica
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