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Centro Universitário Estácio da Bahia Curso: Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Infância Título da Atividade Estruturada: Proposta Prática Como Componente Curricular (PCC) Docente: Valéria Furlan Sedano Aluna: Jéssica Nepomuceno Carvalho Matricula: 202104349963 SALVADOR - BA 2021.2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Trabalho infantil: Impactos e Consequências Cenário Atual Trabalho Infantil Rural Consequências do trabalho infantil Tipos de trabalho infantil 2. CONCLUSÃO 3. REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO Um dos grandes problemas sociais que afetam nosso país é o trabalho infantil. Segundo estatísticas do PNAD (2007), 1,2 milhões de crianças estão trabalhando na faixa etária de 5 a 13 anos. Infelizmente esses dados mostram a crua realidade do país. Muitos deixam de frequentar escolas por diversas questões sociais como a desestruturação familiar, a falta de renda, abandono, entre outros. O trabalho infantil envolve a exploração de mão-de-obra das crianças e dos adolescentes. A vulnerabilidade social as levam pra situações de risco, condições de trabalhos degradantes, condições insalubres, exploração e assédio moral e sexual. Cenário Atual O trabalho infantil ainda é uma realidade perversa para meninos e meninas no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadC), em 2019, havia 1,8 milhão de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 4,6% da população (38,3 milhões) nesta faixa etária. A exploração ilegal e abusiva da mão de obra, incluindo o trabalho infantil, está muito relacionada à pobreza. Quando uma criança trabalha, acaba deixando de frequentar a escola ou tem um rendimento insuficiente. Assim, perde o direito de ser criança, de brincar e estudar. A condição de miserabilidade e desestruturação das famílias, a insuficiência de políticas públicas e a péssima distribuição de renda são as principais causas da exploração do trabalho infantil no Brasil. Situação que se agrava no cenário de pandemia e pós- pandemia. O trabalho infantil chega algumas vezes à Justiça do Trabalho, mas nem sempre esses casos são denunciados e tornam-se conhecidos do estado. Todas as piores formas de trabalho infantil estão explicitadas no Decreto 6481/2008 (Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil), trabalho de crianças e adolescentes é reconhecido como uma das formas de exploração mais danosas ao desenvolvimento individual, é uma violência Seus efeitos repercutem em diversas dimensões da vida adulta (baixa escolaridade, danos psicológicos, baixos salários, ocupações degradantes, exposição à violência, menor longevidade). As regiões Nordeste e sudeste são as que possuem o maior número de trabalho infantil, no campo está o maior números de registros e também crianças negras. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6481.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6481.htm Trabalho infantil Rural O trabalho infantil rural, assim como os outros tipos de trabalho infantil, rouba das crianças sonhos e a oportunidade de um futuro melhor. São filhos e filhas de pequenos produtores rurais que, por falta de dinheiro, são empregados em locais perigosos e insalubres, ganhando salários baixíssimos para subsistência. Muitos pais que são produtores rurais ensinam seus filhos desde pequenos a trabalhar na lavoura, porém, isso também configura trabalho infantil de risco, já que não há equipamento de segurança necessário e muitas vezes, não há formação metodológica e/ou proteção de acidentes de trabalho. O trabalho Rural é considerado o pior dos trabalhos por oferecer maior risco como: maquinário e agrotóxicos. Muitos nada recebem e quando recebem são valores baixíssimos. Consequências do trabalho infantil Na infância, a criança encontra-se num processo grande e muito importante de desenvolvimento. Muitas vezes o que acontece na vida dela pode gerar impactos permanentes. Os impactos variam de acordo com a criança, com o trabalho que exerceu, com a aceitação sociocultural, entre outros pontos. Muitas dessas crianças e adolescentes estão perdendo a sua capacidade de elaborar um futuro. • Afeta o desenvolvimento da criança e/ou adolescente • A criança perde a infância • Gera diversos problemas sociais • Provoca doenças e problemas psicológicos • Induz ao baixo rendimento e abandono escolar • Causa despreparo para o mercado de trabalho Tipos de trabalho infantil Existem diversas maneiras de explorar a mão-de-obra infantil, sendo que as mais comuns são os trabalhos em: Casas de família, Campo (sítios e fazendas),Minas, canaviais e fábricas, Narcotráfico, Prostituição e pornografia de menores, Tráfico de pessoas. Muitos deles podem ser comparados com trabalho escravo, onde as condições são extremamente inapropriadas e precárias e onde, muitas vezes, o trabalho é forçado. . Segundo dados do Relatório Brasil Livre de Trabalho Infantil (2013) da ONG Repórter Brasil, estima-se que cerca de 258 mil crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalham em casas de famílias. Desse número, 94% são do sexo feminino. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 15,5 milhões de pessoas com menos de 18 anos exercem atividades domésticas. Há ainda os casos de abuso sexual por parte da própria família. Em muitos países do mundo, diversas crianças são forçadas a se prostituírem desde cedo. 2. CONCLUSÃO A exploração do trabalho infanto-juvenil ocorre e está relacionado com a condição de pobreza das famílias Dessa forma, a contribuição financeira desse trabalho às vezes é decisiva para a manutenção da unidade familiar. O tempo que essas crianças dedicam é enorme provocando assim uma incompatibilidade entre o tempo de estudar e o tempo de trabalhar, resultando um baixo desempenho nas escolas tendência essa que se agrava à medida que aumenta a sua idade daí a necessidade de implementar políticas sociais como a educacional e a de geração de emprego e renda como estratégia para erradicar esse mal que atinge a sociedade. A realidade destas crianças e adolescentes que estão em situação de exploração, ganhou evidência com o advento da revolução industrial, quando se tornaram visíveis os abusos. Desde então, muitos movimentos sociais surgiram em torno desta realidade e a OIT e Unicef tiveram um importante papel na luta pela erradicação do Trabalho Infantil, através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Sendo objetivo do PETI " a eliminação das piores formas de trabalho infantil, possibilitando as crianças e adolescentes com faixa etária de 7 a 14 anos a ampliação do universo cultural e o desenvolvimento de potencialidades. No Brasil, o trabalho infantil é considerado ilegal para crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos. A partir dos 14, o trabalho é legalizado se a pessoa estiver na condição de aprendiz. Entre os 16 e 18 anos, a lei brasileira permite as atividades laborais, desde que sejam realizadas no período entre as 06h as 22h. Saiba mais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Estatuto da Criança e do Adolescente, conhecido pela sigla ECA, prevê proteção integral às crianças e adolescentes brasileiras. Igualmente, estabelece os direitos e deveres do Estado e dos cidadãos responsáveis pelos mesmos. Para o Estado brasileiro “criança” é uma pessoa deaté 12 anos incompletos e “adolescente” de 12 a 18 anos. Excepcionalmente, nos casos previstos em lei, o ECA pode ser aplicado às pessoas de entre 18 e 21 anos. https://www.todamateria.com.br/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-eca/ https://www.todamateria.com.br/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-eca/ 3. Referências https://youtu.be/WsAsgUeO608 https://youtu.be/_oeYCEYpaRo https://fundacaotelefonicavivo.org.br/impactos-e-consequencias/ https://labedu.org.br/o-impacto-do-trabalho-infantil-na-infancia/ https://www.todamateria.com.br/trabalho-infantil/ https://youtu.be/WsAsgUeO608 https://youtu.be/_oeYCEYpaRo https://fundacaotelefonicavivo.org.br/impactos-e-consequencias/ https://labedu.org.br/o-impacto-do-trabalho-infantil-na-infancia/ https://www.todamateria.com.br/trabalho-infantil/ SUMÁRIO 2. CONCLUSÃO INTRODUÇÃO 3. Referências
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