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PAPER: MEDIEVO, MORDERNIDADE E TRANSIÇÕES

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MEDIEVO, MORDERNIDADE E TRANSIÇÕES
A FORMAÇÃO DO COMÉRCIO, DA IDADE MÉDIA A MODERNIDADE
Acadêmicos1
Tutor externo2
	
RESUMO
Apresenta-se com este trabalho, um breve panorama de como se desenvolveu a atividade comercial no período longo da Idade Média, sob uma ótica eurocêntrica. Pontuando os principais aspectos históricos que impulsionaram essa atividade. No entanto é sabido, que o primórdio da atividade comercial remonta ao século VII a.c. com a criação da moeda. Mas na Idade Média, embora a atividade do comércio, seja feita ainda por meio de trocas, escambo, o dinheiro já circulava. E as feiras Medievais, foram importantes no aprimoramento do comércio, surgindo a partir de então, a mesa de câmbio que viria a ser o banco mais tarde. Outro, processo que contribuiu enfaticamente para o comercio e a acumulação de riqueza, foi as corporações de ofício, que consistia em uma organização de artesãos, compostas de aprendizes e mestres, e que exerciam a fabricação e venda de seus produtos. Essa categoria, fortalecida economicamente viria a ser a classe burguesa, que daria sustentação no processo de declínio dos senhores feudais e criação dos estados nacionais absolutistas. A igreja repudiava as atividades financeiras, e tratava como usura, mas aos poucos foi aceitando essa atividade, mas enquanto isso, os Judeus já tinham se transformados nos maiores comerciantes e financistas. Com dinheiro, e muita riqueza acumulada em algumas regiões da Europa, foram sendo alçados novos horizontes e um contínuo dinamismo comercial, como se deu com as grandes navegações e a descoberta de novas terras nas américas, transformadas em colônias produtivas que causaram, especificamente à Inglaterra muitos lucros. A Riqueza obtida com o comércio, disponível ao aprimoramento de novas técnicas e invenções e uma mudança de pensamento levaram a Inglaterra a iniciar a Revolução Industrial. Fato que marcaria uma outra forma de comércio mundial, baseado no capitalismo.
Palavras-chave: Idade Média, Comércio, dinheiro, Riqueza.
1. INTRODUÇÃO
	
A finalidade deste trabalho é demonstrar de maneira concisa e, sob a ótica eurocêntrica, a relevância histórica das atividades do comércio, o que hoje conhecemos como mercado mundial, o qual remonta ao século VII a.c. no início da civilização com a invenção da moeda, fato este que ocasionou um maior dinamismo ao comércio, que antes era feito por escambo, na base da troca de mercadorias. Embora, sabendo-se que essa prática não ocorreu de forma ampla em todas as sociedades, foi a princípio muito tímida o uso desse recurso. 
Vale elencar que não se pretende realizar um estudo cronológico das atividades do comércio, mas enfatizar seu aprimoramento no período da Idade Média, destacando a influência proporcionada a partir do modo de pensar e o uso da riqueza obtida com essa atividade, sobretudo, sua influência na transição para a Idade Moderna.
A Europa no século XI já não era a mesma, houve um desenvolvimento de novas técnicas agrícolas mais eficientes e uma maior produção, também se destaca as corporações de oficio, que controlavam a oferta e o preço dos bens que produziam. Nesse período, o contato com o Oriente vai revelar um mundo mais sofisticado e cultural e economicamente, onde as práticas econômicas e mercantis são intensas em comparação ao ocidente. Isso vai influenciar o comércio europeu, e a partir de então, serão criadas rotas terrestres e fluviais para a prática do comércio. Diante dessa realidade vai se reunindo as condições necessárias para ocasionar a passagem à Idade Moderna. Embora, o catolicismo, não tenha a princípio concordado com as atividades financeiras, proibindo a atividade e denominando-a de “usura”, haviam os judeus, comerciantes que se destacavam nessa atividade realizando empréstimos a outros pequenos comerciantes, em decorrência de não estarem sob as regras religiosas, e isso os levou ao enriquecimento e uma consequente concentração de capital.
A prática comercial, foi se tornando mais volumosa após o afrouxamento da igreja em relação a “usura”, pois contribuiu favoravelmente para que a Europa passasse de um mundo medieval feudal ao burguês capitalista. No qual o dinheiro iria financiar as grandes invenções e em consequência, causar as inovações e mudanças, no modo de pensar e agir no campo religioso, social e econômico que moldariam os rumos da humanidade até os dias atuais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Idade Média, foi um período muito maior, mas rico e importante do que já foi relatado por muitos, de um tempo obscuro da nossa história, de domínio cultural, filosófico e social da igreja, de cenário de contos de fadas e cavaleiros medievais, de um conceito errôneo e anacrônico, de Idade das Trevas. No entanto, foi um longo período da história, onde ocorreram mudanças profundas no pensamento, no agir e nos costumes, principalmente no final da Idade Média, com a perda do poder senhorio e sua ligação com a terra e a ascensão da burguesia, que acumulou riquezas por meios da atividade comercial.
O comércio da Idade Média, floresceu com mais dinamismo após o início das Cruzadas no século VII, pois o contato do europeu com o Oriente foi fundamental. Observou-se que o mundo islâmico era muito mais rico e sofisticado e que havia o apego aos bens materiais, diferente do ocidente, onde se desprezava a prática comercial. Mas, aos poucos os ocidentais vão conquistando espaço, e a partir da Quarta Cruzada foram se intensificando o comércio, com algumas cidades europeias adquirindo mais destaques, conforme relata (DAUWE, 2013, p. 244) “(...) Veneza, Pisa e Genova se impuseram progressivamente no comercio oriental. Instalando-se em feitorias nas ilhas e margens do Mediterrâneo e mar negro, as cidades italianas entraram definitivamente na disputa com os mulçumanos no comercio de cerâmica, tecidos, especiarias e temperos aromáticos”. A partir daí os comerciantes italianos, adentraram continente a adentro por rotas terrestres ou fluviais faziam trocas por produtos locais. E aos poucos foram surgindo outros comerciantes, como os mercadores escandinavos, eslavos e organizações, como a Liga Hanseática.
Surgem em meio a esse dinamismo comercial as notórias feiras medievais, que atraiam mercadores de outras regiões, com uma diversidade de gêneros e produtos fabricados e cultivados das mais variadas formas, costumes e culturas. Tinham a segurança garantida pelo senhor feudal, mediante o pagamento de tributo. Esse intercambio, foi fundamental para a Europa aprimorar suas manufaturas e melhoramento agrícola. No interior da feira, circulava uma variedade de moedas e ouro vindos das mais diversas regiões. Ali tudo passava pelas mãos dos cambistas em suas bancadas e ali eram determinados seu valor. Dessa prática nasceu e evoluiu o banco e seus serviços que foram sendo continuamente aprimorados.
A Igreja por sua vez não aceitava bem a relação de seus fiéis com o dinheiro, caracterizando essa atividade como “usura”, como nos mostra Hilário Franco Junior (2001, pag. 57-58). 
Partindo da idéia de que ‘dinheiro não engendra dinheiro’, os teólogos argumentavam que ao emprestar a juros a pessoa estava na verdade vendendo tempo (aquele durante o qual o devedor fica com a moeda). Ora, como o tempo apenas a Deus pertence, desde o século IV a usura estava vedada aos clérigos, proibição estendida aos leigos[...]. A noção de preço justo não era tão clara para os teólogos, sofrendo várias interpretações, até que se impôs aquela adotada por Tomás de Aquino: preço justo é simplesmente o preço de mercado. Em razão disso, criticavam-se as corporações de ofício pelo fato de poderem impor seu preço ao controlar totalmente a oferta dos bens que produziam.
Nesse período feudal, os negócios envolvendo o dinheiro, ainda eram tímidos, mas com o ressurgimento das atividades comerciais em expansão, foi mudando o modo de pensar e agir, e o dinheiro foi colocado em circulação, como uma mercadoria valiosa. Surgem então, os banqueiros que acumularam grandes fortunas com seus investimentos e passaram a viver denegociar o dinheiro através de empréstimos aos comerciantes, reis e posteriormente até mesmo ao clero. Dauwe (2008) destaca que houve uma demora da Igreja Católica em aceitar essa atividade, e isso se reflete no fato de que que a maioria dos grandes banqueiros e comerciantes, ao final da Idade Média, eram judeus. Mas, aos poucos a Igreja foi se curvando a essa nova lógica e aceitando as atividades financeiras e a cobrança de juros.
Houve outros fatos que contribuíram de forma marcante para o fortalecimento da atividade comercial, mas destaca-se as guildas, conhecidas como corporações de oficio, que eram organizações de trabalhadores que representavam a produção industrial nas cidades.
Detinham como principais características a solidariedade e a proteção recíproca, a consolidação de valores sociais, familiares e religiosos; formação técnica dos aprendizes e tradição profissionalizante pela oralidade; eram compostas de mestres, aprendizes de ofícios e operários (companheiros) separadas entre artesãos e comerciantes; detinham as técnicas de manufatura e nível de excelência, bem como, a expansão desenvolvimentista (PELLIN; ENGELMANN, 2016, p. 374).
Essa forma de organização, que contava com aprendizes e mestres, a qual tinha um número limitado de aprendizes, que poderiam passar a oficiais e, em um último estágio, a mestres, aos poucos vão aprimorando seus empreendimentos. Alguns mestres, descumpriam o regulamento e empregavam mais aprendizes em sua guilda, desrespeitavam o tabelamento dos preços e consequentemente o lucro era maior e uma acumulação de capital superior aos demais. As guildas posteriormente, contribuíram politicamente, por meio de seus membros, integrando os conselhos das comunas, para governar as cidades que conquistaram sua autonomia. Mas, os ricos mercadores e dirigentes das corporações de ofício monopolizaram o poder e a revolta do povo derrubou o sistema oligárquico. Com o crescimento de suas riquezas, essa classe se apossou do título de burguês, que era atribuído a todos os moradores do burgo.
E assim, se deu a ascensão da classe burguesa, que só trabalhava e acumulava riqueza, fazia disso seu ideal de vida, desprezava os costumes, por isso era tachada com adjetivos pitorescos. No entanto, essa nova classe, começa a fazer um levante a nobreza e ao clero. E com o seu poderio econômico posto a financiar os senhores de territórios, foram somadas forças conjunta na política, contraria aos senhores feudais que aos poucos foram perdendo o poder, ocasionando o surgimento dos estados nacionais absolutistas com o apoio financeiro, desses agora, burgueses. Todos esses acontecimentos, estiveram intrinsicamente aliados a outras motivações que causaram a passagem para a Idade Moderna. Essa, transição envolveu uma série de fatores que alterou as estruturas do período, como os descobrimentos marítimos, a redescoberta da cultura clássica e a contestação à Igreja Católica.
Com o apoio do rei, os burgueses puderam expandir ainda mais seu comércio, e iniciar um período, assim chamado de pré-capitalista, próprio do final da Idade Média, impulsionado por uma maior diversificação na produção, e um sistema monetário unificado e a segurança garantida pelo exército do rei. O capital já era determinante nesse período, possibilitando com mais frequência algumas inovações tecnológicas em algumas regiões da Europa.
A Península Ibérica, já vinha em um crescente aprimoramento dos conhecimentos científicos, influenciados pelo renascimento, e tinham a seu alcance os equipamentos marítimos, adquiridos com a boa relação com os orientais. Por tudo isso, foram mais eficientes, e largaram na frente nessa escalada marítima. Espanha e Portugal, tinham condições financeiras e tecnológicas para iniciar no século XIV essa aventura em busca de novas rotas comerciais. E assim, realizam de forma involuntária a descoberta das novas terras no século XVI. As quais seriam mais tarde colonizadas, exploradas de diferentes modos. Mas, com objetivo único de vender a produção e as riquezas extraídas de suas terras, como ouro e prata, aumentando o fluxo econômico na Europa, e enriquecendo a ainda mais a coroa.
O crescente afluxo de produtos de alto valor provenientes das colônias para a Europa no decorrer dos séculos XVI, XVII e XVIII, através de poderosas companhias comerciais, fez das cidades desse continente grandes e importantes mercados, onde essas mercadorias de ‘além mar’ eram negociadas. Portanto, tais cidades constituíam-se em verdadeiros ‘depósitos’ de riquezas acumuladas, isto é, o processo de preparação do caminho que resultou na revolução industrial. (FREIRE, 2010. p. 25).
Embora a Inglaterra não tenha participado do início das descobertas marítimas nas américas, somente em um segundo momento passou a ocupar algumas regiões no Caribe e na América do Norte. Suas disputas políticas levaram a dominar o atlântico e após o Tratado de Methuen, de 1703, colocou os portugueses sob sua subordinação econômica obrigando-os a pagarem altos impostos, que só eram possíveis com o ouro vindo do Brasil. Das colônias Inglesas, principalmente a Índia, davam muitos lucros com a venda de chá, assim como o algodão norte-americano. 
Então, a Inglaterra passou a reunir condições, além da riqueza acumulada, conhecimentos: filosófico, cientifico e técnico, para proporcionar um momento único na história. 
Dentre todos os países europeus, a Inglaterra do século XVIII parecia o mais maduro para uma transformação do porte da Revolução Industrial. O país reunia condições quase ideais para isso, pois dispunha de praticamente todos os requisitos necessários: havia acumulado uma enorme quantidade de dinheiro, tendo se tornado o país mais rico do mundo no decorrer do século XVIII, o poder estava nas mãos de um grupo com uma forte mentalidade empreendedora, dispunha de mão de obra barata e abundante, capacidade técnica para desenvolver tecnologia e até os recursos naturais necessários – combustível, matéria-prima e ferro para o maquinário. (DAUWE, 2008. p. 144).
A Revolução Industrial contribuiu para criar uma sociedade bem diferente das que existiram séculos atrás, e forneceu as condições propicias para que as ideias iluministas fossem colocadas em prática. As novas necessidades criadas agora pela indústria que estava nascendo, tornaram ultrapassados alguns fundamentos da sociedade europeia dos séculos anteriores, como o princípio da desigualdade, característico da sociedade de nobreza, e a exploração colonial mercantilista.
Assim, estava consolidado o comércio mundial, ainda na segunda metade do século XIX, com as grandes indústrias capitalistas que progrediam e já lançavam domínio por todo o mundo, buscando novos mercados e toda forma de vantagens.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo deste trabalho acadêmico, se pautou na finalidade de promover uma breve discussão e reflexão sobre o tema da formação do comércio durante o período da Idade Média até sua consolidação como comércio mundial e capitalista. Foi escolhido a modalidade de pesquisa qualitativa, que tem por objetivo se utilizar de questionamentos e análise de forma subjetiva os objetos de estudo. 
Diante do exposto, as pesquisas práticas foram feitas, tendo como base, uma boa revisão bibliográfica em acervos digitais, e a contribuição dos livros que foram fundamentais em subsidiar a fundamentação do tema.
No livro “Introdução aos estudos históricos” o qual reúne detalhes teóricos e práticos sobre a história e aborda com ênfase a importância das análises sobre as fontes históricas, com atenção aos conceitos fundamentais que contribuem na compreensão de todos os fatos históricos que se sucederam na antiguidade.
O livro “História Medieval”, subsidiou nos aspectos indispensáveis para entender o dinamismo desse período, e os principais acontecimentos e transformações, em destaque, os do final da Idade Média, com as mudanças em inovações e pensamento que serviram como base subsequente para promover a passagem à Idade Moderna.
A contribuição se deu ainda por meio do livro “História Moderna”, em mostrarum cenário sobre a sociedade europeia, acabada de sair da Idade Média e como se torna poderosa. O livro também ressalta a importância e o desenrolar da política, religião e economia nesse contexto, e o desenvolvimento da cultura moderna.
Utilizou-se, também o livro Metodologia Cientifica, onde se encontram as descrições, os métodos de elaboração e formatação de trabalhos acadêmicos.
Dessa forma foi possível elaborar este estudo, com a reunião das informações pertinentes ao tema em questão, objetivando auxiliar no entendimento, aprofundamento e complementação dos interessados sobre o assunto. 
	
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO	
	
A importância do tema e sua discussão não deve se limitar com essa simples discussão aqui apresentada, pois a Idade Média, foi um extenso período da história e, não tem como resumir séculos de informações em poucas linhas. 
Por isso, o tema comércio, também teve seus muitos detalhes que não foram contemplados neste trabalho acadêmico, admitindo a possibilitando de um sugestivo aprimoramento, levando em consideração outros aspectos que possibilitem um melhor entendimento sobre a dinâmica do comércio da Idade Média até os dias atuais. 
Assim, não resta dúvida, que a comércio e sua consequente acumulação de capital, implementada com a finalidade de promover o progresso, possibilitou grandes conquistas. Isto é inegável. Favoreceu a construção de um mundo mais democrático, onde os direitos humanos devem ser respeitados. Além disso, o grande avanço técnico-científico, permitiu um melhor bem-estar à sociedade. No entanto, com todos estes avanços e conquistas houve uma inegável estruturação da vida humana, embora nem sempre causou uma profunda realização e emancipação da existência humana. 
Por isso, mais do que entender como a importância da consolidação do comércio e a dinâmica que promoveu a modernidade se sucedeu, é poder contribuir com entendimento do existir humano em meio a esse contexto. 
5. CONCLUSÃO
Ao finalizar este trabalho, espera-se ter contribuído de maneira simples, concisa e objetiva, para o entendimento da atividade comercial, sob a ótica eurocêntrica. Pois, é fundamental entender, como se deu o desenvolvimento do comércio e as causas que levaram ao seu fortalecimento durante a Idade Média. Como, os caminhos que levaram a classe burguesa ao lucro e a riqueza, e as principais causas, relacionadas ao capital que contribuíram para a emancipação à modernidade.
Outrossim, espera-se ter contribuído para uma efetiva discussão sobre o tema, e despertar o interesse em efetivar um aprofundamento mais elaborado e amplo sobre o assunto. Pois, durante a discussão do tema observou-se que há uma incontestável correlação com vários momentos da história.
 Portanto, a atividade comercial, não é assunto acabado, nem tampouco desprendido dos fatos históricos, está sempre em construção, à medida que vai se desenvolvendo novos métodos, características e uma maior inter-relação no comércio mundial.
REFERÊNCIAS
Dauwe, Fabiano História moderna. Indaial : Uniasselvi, 2008.
FRANCO Jr., Hilário. A Idade Média: o nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001.
Dauwe, Fabiano História medieval / Fabiano Dauwe; Thiago Juliano Sayão; Itamar Siebert. Indaial : Uniasselvi, 2013.
PELLIN, Daniela Regina; ENGELMANN Wilson. As corporações de ofício e o desenvolvimento industrial das nanotecnologias: perspectivas para a teoria jurídica da empresa a partir dos compassos do tempo de François Ost. Conpedi Law Review. Oñati. Espanha. v. 2. n. 3. p. 372-394. Jan/jun. 2016. Disponível em: https://www.indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/download/3620/3122. Acesso em 06/12/2020.
FREIRE, Ana Lucy Oliveira. O desenvolvimento do comércio e a produção do espaço urbano. GeoTextos, v. 6. n. 2. p. 11-32. dez. 2010. Disponível em: https://cienciasmedicasbiologicas.ufba.br/index.php/geotextos/article/view/4829/3586. Acesso em 06/12/2020.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
1 Nome do acadêmico: Vitor do Rosário Silva
2 Nome do Professor tutor externo: Helen de Paula Pereira de Sousa	
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso de História-HID, FLX 1251 – Prática Interdisciplinar: Medievo, Modernidade e Transições.

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