Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 • Sistema biológico não estático; • Osso, cartilagem, ligamento, músculo, nervos, tendões, sinóvias, bolsas e fáscias; • Derivados do mesênquima; • Colágeno I → Osso, tendão e ligamento; • Colágeno II → Cartilagem. Osso • 1/3 → fibras de colágeno entrelaçadas; • 2/3 → sais minerais (principalmente hidroxiapatita de cálcio); • Cortical X Esponjoso; • Epífise (mais próximo da articulação) /metáfise (é onde está o osso esponjoso) /diáfise (centro do osso, ou seja, a parte mais medular). Quando o osso sofre uma ruptura, ou seja, uma perda de continuidade, a gente tem uma fratura. Fissura é um termo que não existe pra osso. Imagem: Fratura clássica – Anderson Silva. Teve um resultado clínico funcional maravilhoso. Cartilagem Existem 4 tipos de cartilagens, presentes em várias estruturas do corpo humano. As cartilagens formam tanto a cartilagem articular (Exemplo - figura – tem a cartilagem recobrindo a parte distal da epífise) como as demais (Exceto a fise de crescimento). Então, temos a cartilagem que forma a articulação. 1. Articular ou hialina; 2. Fibrocartilagem; 3. Cartilagem fibroelástica; 4. Fise de crescimento: somente na infância e adolescência. • Nutrição → Líquido sinovial. A cartilagem é sempre envolvida com a bainha sinovial, então a nutrição da cartilagem é basicamente dada pelo líquido sinovial. A cartilagem tem pouca irrigação. A irrigação pelo osso subcondral NÃO é a principal fonte de nutrição. OBS.: Luxação: é quando se tem a falta de comunicação, a perda de congruência articular. Então, se uma articulação está sem congruência isso quer dizer que o líquido sinovial está sendo extravasado. O líquido é o que nutre a cartilagem, que quando luxada acaba perdendo a capacidade de nutrição. Então, é uma cartilagem que pode sofrer danos até irreversíveis, o que já é possível, basicamente após 6 a 8h da articulação luxada. Lembrar: • Artrose: é o processo de degeneração da articulação/desgaste da cartilagem. • Osteoporose: Perda/degeneração de massa óssea. Nunca confundir osteoporose com artrose. A cartilagem tem bastante água (basicamente 80%) e possui pouquíssima quantidade de cálcio, ou seja, não é possível fazer suplementação com cálcio para melhorar a artrose. Ligamentos • Estabilizadores estáticos das articulações; • A função do ligamento é ligar um osso ao outro. • Colágeno tipo I + Elastina; • Resistem a carga lenta e não a solicitação aguda, ou seja, esses traumas rotacionais que é um trauma típico de rotação do ligamento, por exemplo, rotação do ligamento cruzado anterior (lesão muito comum em jogador de futebol). É como se o atleta prendesse o pé no chão e fizesse uma rotação interna do joelho. Esse Exame musculoesquelético 2 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 movimento rotacional agudo é o que faz com que o ligamento seja rompido. Existem outros mecanismos que podem levar a lesão dos ligamentos colaterais, dos tornozelos, dos membros inferiores, os quais apresentam maior risco de lesão por suportarem carga. Músculo • Tecido contrátil (ligação actina-miosina); • Endomísio (reveste as fibras de colágeno na face interna) /perimísio (reveste os fascículos septados pelo endomísio) /epimísio (reveste todo o grupamento). O tecido muscular tem alguns tipos. O tecido muscular liso tem a contração involuntária, enquanto o tecido estriado (nervos) tem contração voluntária. • Tipo I, IIa e IIb: esses tipos de fibra vão dizer a capacidade de contratilidade/ sustentação/força muscular. • Estabilizador articular dinâmico, ou seja, a articulação não é sustentada somente pela questão ligamentar, sendo também sustentada pelos músculos. Paciente com artrose no quadril/lesão ligamentar no joelho alega que o médico indicou ficar em casa em repouso. O repouso é indicado de forma temporária, porque a atividade física é essencial pra hipertrofia muscular e estabilização articular. Quando indicar repouso, precisa ser por pouco tempo, devendo ser evitado. No caso de lombalgia, por exemplo, fazer repouso de 48 horas. >48 horas em repouso pode levar a uma atrofia muscular, que começa de imediato, além de ocasionar mais dor no futuro por instabilidade da coluna vertebral. Por isso a importância da prática das atividades rotineiras e volta da atividade esportiva o mais rápido possível, o que traz um resultado clínico mais satisfatório. A fisioterapia é indicada como uma forma de começar o fortalecimento da musculatura paravertebral. Depois disso, o treinamento é feito com um profissional capacitado propriamente. Quanto mais conseguir fortalecer a musculatura estabilizadora, menos dor o paciente vai sentir. O envelope muscular é essencial para o paciente se tornar assintomático/menor dor. Pacientes com dores miofasciais, 50% dos casos tem melhora com fortalecimento (prática de atividades físicas). Paciente sedentário tem tendência a engordar. TIPOS DE CONTRAÇÃO ❖ Contração concêntrica: em que o músculo diminui de tamanho. Ao tentar aproximar o calcanhar da nádega está produzindo um encurtamento da musculatura flexora do joelho, que é a musculatura posterior da perna. ❖ Contração excêntrica: é o oposto. Quando está esticando o joelho, levando-o tornozelo para longe da nádega. ❖ Contração isométrica: quando não há mudança do comprimento da fibra do músculo, mas o músculo continua contraindo, resistindo às forças. TIPOS DE MÚSCULOS • Agonistas (flexor do joelho, bíceps, femoral → semi membranáceo, semi tendinoso?); • Antagonistas: Os antagonistas vão estar na fase ventral da coxa. Então se o paciente estiver fazendo a contração dos flexores do joelho, a musculatura do quadríceps vai fazer o efeito antagonista, ou seja, vai realizar uma contração excêntrica no mesmo momento. • Sinérgicos: é um grupo que está ao redor; não tem a função principal, mas atuam de forma sinérgica com os agonistas. TIPOS DE LESÃO • Grau I (mínima): pode ser somente o estiramento ou somente algumas fibras lesadas; 3 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 • Grau II (<50% das fibras daquele músculo lesado); • Grau III (>50% das fibras lesadas). Lesão muscular quase sempre o tratamento é conservador: ¨PRICE¨ - proteção, gelo, repouso e analgesia. Cirurgia é o último caso, sendo extremamente raro, principalmente porque tecido muscular é um tecido muito vascularizado. Mesmo se tiver rompimento total e que você abra, sutura não é indicado para grupos musculares, pois a tendência de necrose é muito maior. Nesse sentido, mesmo que exista uma lesão muscular, não se tem muito o que fazer em relação a suturas, cola de fibrina. Existem alguns experimentos atuais com células mesenquimais (¨células tronco¨), sendo possível que seja usado no futuro. A lesão de grau I é o que ocorre com a musculação? Para fazer hipertrofia acaba fazendo algumas lesões das fibras musculares, mas não chega a considerar grau I. Lesão muscular, em geral, envolve um processo >48 horas de dor e limitação. e aquela dorzinha que é sentida na academia para hipertrofia não é considerada para grau I. Tendão • Conectam os músculos a outras estruturas (pele, subcutâneo e, principalmente osso), sendo a forma que o osso tem para se ¨grudar¨ ao músculo. • Colágeno + substância basal + células (tenócitos); • Em geral, tem um peritendão coberto por membrana sinovial, o que faz com que o tendão consiga deslizar; o deslizamento do tendão é essencial para a sua função. • Em geral, conseguem suportar até 2X a força que o músculo é capaz de exercer. Isso em Quilonewton (kN). Para se ter uma lesão – em geral – esse tendão já possui um grau de deterioração prévia (tendinite, degeneração), sendo mais comum em atletas de altorendimento. Um caso clássico foi o que envolveu o jogador Ronaldo com lesão do tendão patelar do mesmo. É possível ver a patela ascender durante o jogo, o que necessita ser reconstruído cirurgicamente. • Lesão: mais comum na transição musculotendínea. Normalmente ligamento vai ter lesão no trauma torcional, já o tendão normalmente rompe do osso, ou da transição miotendínea, em uma contração excêntrica. Outra lesão muito comum acontece no tendão calcâneo, que se rompe bem na transição miotendínea e, na grande maioria dos pacientes, já existe algum grau de degeneração desse tendão. Outra tendinite muito comum é a do ombro; muitos pacientes acima dos 45 anos vão apresentar algum grau de tendinite do ombro ou da musculatura do quadril, o que provoca dor, principalmente em pacientes sedentários e obesos. Sinóvias e bolsas • A sinóvia reveste toda a face interna da cápsula articular, possuindo células que produzem o fluido lubrificante (principal composto - ácido hialurônico). Além disso, fagocita fragmentos estranhos, ou seja, tudo que “pinga” na articulação e não é bem-vindo, essas células sinoviais possuem a capacidade de fagocitar e evitar lesões intra-articulares. • Altamente vascularizada e inervada, tanto que ao abrir uma cápsula articular e a membrana sinovial sai bastante sangue, dificultando um pouco no processo de artroscopia (utiliza-se de uma microcâmera para entrar na articulação). Por ser bastante inervada, algumas patologias da sinóvia resultam em bastante dor. • Bolsas: é uma membrana feita de tecido conjuntivo que, em geral, encontra-se abaixo do tendão. Desse modo, naquela região que vai haver fricção/atrito entre um tecido mole (exemplo: músculo ou tendão) e o osso, existe uma Bursa para evitar/reduzir essa fricção/atrito e, consequentemente, evitar uma inflamação. O processo inflamatório é denominado bursite. 4 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 **Atualmente, não se refere mais como “tendinite”, sendo substituído por “tendinose” ou “tendinopatia”. Isso acontece por questão conceitual; a tendinopatia envolve tanto a tendinite (lesão/degeneração da fibra tendínea propriamente dita) como a “peritendinite” ou “peritendinose” (processo inflamatório do peritendão). Dessa forma, ao se fazer um exame anatomopatológico (ressonância, ultrassom) não se consegue diferenciar se a lesão está no peritendão ou dentro do tendão. Em razão disso, a nomenclatura atual é TENDINOPATIA daquela região. Fáscia Existem, basicamente, três tipos de fáscia. • Superficial →subcutâneo; sob a pele; • Profundo → abaixo da superficial e envolve cabeça, tronco e membros, ou seja, envolve o corpo inteiro.; • Subseroso → envolve órgãos do tronco, pelve e abdômen. ❖ Tecido conjuntivo frouxo e denso; ❖ Separa grupos musculares com função semelhante. Dessa forma, se existe o grupamento flexor do joelho, por exemplo, todo esse grupamento está envolto por uma fáscia. ❖ Por ser pouco elástica (é duro), tem risco de síndrome compartimental. Síndrome compartimental é quando o músculo sofre um esmagamento ou pancada. Esse trauma faz com que o músculo aumente bastante por conta do sangramento e edema local, aumentando o volume. Como a fáscia não consegue expandir, existe o risco de necrose daquele tecido interno (músculos, vasos, nervos). Nessas condições, a conduta é abrir a fáscia (fasciotomia) para dar espaço para a musculatura expandir e interromper essa síndrome compartimental. A fasciotomia é indicada, geralmente, quando o paciente tem dor desproporcional (é o mais importante de todos) ao quadro clínico. Outro caso, é quando o paciente apresenta ausência de pulso na extremidade distal e déficit de sensibilidade, pois são indicativos de síndrome compartimental. Necrose tecidual de músculo não tem muito o que fazer, a não ser a colocação de retalho, cirurgia plástica. Tem que evitar o máximo possível a ocorrência de síndrome compartimental, Exame do sistema musculoesquelético • Inspeção: a observação do paciente começa desde o momento em que ele está sentado na sala de espera até o momento em que ele entra no consultório; analisar possível alteração na marcha (mancando, claudicando). • História clínica (anamnese comum); antecedentes pessoais, antecedentes familiares, medicações utilizadas. • Exame físico objetivo ortopédico. Exame estrutural • Paciente instruído a despir-se ou a vestir um avental que permita expor as áreas examinadas; • Cautela com pudor; sempre ter alguém na sala ao se realizar exame físico de mulheres. • Observar: anterior, lateral e posterior; • Simetria, abaulamentos, cicatrizes, retrações, manchas, tônus muscular, alinhamento dos membros, diferença de comprimento dos membros. 5 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 Movimentos ativos • Deve-se pedir para o paciente se movimentar e, enquanto isso, a gente observa a quantidade e qualidade dos movimentos; • Ritmo, simetria e frequência; • Utilizar ganiômetro, que é um instrumento essencial para a avaliação de ângulos. • Avaliação comparativa: Quando é possível, deve-se sempre observar o lado contralateral para se ter um método de comparação. Movimentos passivos Realizada com a ajuda de equipamentos. ❖ Cyriax (médico britânico conhecido como o ¨pai da medicina ortopédica¨) definiu as estruturas inertes – ligamentos, cápsula, fáscia, bolsas, dura-máter e tecido nervoso; Inertes (sem capacidade contrátil), rigidez e pouca amplitude. • Limitação: ❖ Se você tenta mexer uma articulação e acha que aquilo ali não mexe, isso normalmente é limitação óssea. Dura → osso; sem capacidade contrátil. ❖ Abrupta e firme → ligamentar; ❖ Macia → aproximação tecidual; Ex. Síndrome do impacto do ombro. Supraespinhal chocando contra acrômio. ❖ Elástica → tendínea; Ex. tendão calcâneo tem capacidade de expansão até um certo limite. ❖ Dor: qualquer patologia que envolve o sistema musculoesquelético. Movimentos contra-resistência • Contração isométrica (não vai ser concêntrica nem excêntrica); pede pra o paciente contrair aquele músculo sem modificar o comprimento. • Ajuda a identificar a estrutura musculotendínea que vem provocando dor; consegue identificar se a dor é no movimento flexor ou extensor, se é mais superior ou inferior. • Classificar o movimento em: Forte X fraca; indolor X dolorosa. É nesse passo que identifica lesão de manguito, mas existem testes específicos. Um teste clássico é o de Jobe, que faz uma elevação contra resistência e vai classificar quanto a doloroso ou indolor e se a contratilidade do manguito rotador é forte ou fraca. O exame físico do ombro é fantástico, sendo possível fechar o diagnóstico da patologia dentro do ambulatório. O exame de imagem é complementar. Teste dos movimentos acessórios • Rolagem, giro e deslizamento. Feito no joelho para avaliar lesão ligamentar, meniscal. Ex. teste de gaveta. • Avaliar lassidão (frouxidão); • Paciente não tem controle sobre o movimento, ou seja, independe do paciente. Exame neurológico • Teste manual dos músculos; • Reflexos tendíneos profundos (estiramento); • Teste sensitivo; • Teste estiramento nervoso; • Compressão e distração; • Reflexos patológicos. Teste manual dos músculos • Kendall (1993); • 5 → Normal; • 4 → Suporta grau moderado de resistência; tem alguma diminuição de força); • 3 → Capaz de suportar a gravidade; não vence a resistência); • 2 → capaz de completar movimento paralelo a gravidade (não vence a gravidade); Ex. um paciente numa maca, consegue mexer a perna para os lados, mas não consegue levantar essa perna. • 1 → Contração palpável sem movimento (não vence a gravidade, não mexe para os lados e não vence a resistência); • 0 → Nenhuma contração.Muito utilizado para a coluna. Avalia pacientes que tiveram trauma raquimedular. 6 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 Reflexos tendíneos profundos • Comparativo; • Hiper-reflexia: em geral, representa uma lesão no neurônio superior, ou seja, uma lesão cortical em que não consegue se evitar a hiper-reflexia. • Hipo – reflexia (diminuição do reflexo): em geral, representa uma lesão no neurônio motor inferior. • Exemplos: patelar, sural ... Teste sensitivo • Agulha: sensibilidade cutânea; são monofilamentos, muito utilizados no pé-diabético, para testar a sensibilidade protetiva. Exemplo: Pode ocorrer uma úlcera porque ele não está sentindo alguma região do pé. • Temperatura: Existem várias formas, mas a mais fácil é com uso do álcool, em que o paciente refere quando ele está gelado. • Posição: testar a propriocepção. Exemplo: com os olhos vendados, eleva o membro do paciente a determinada posição e questiona a ele onde está aquele membro. • Sensação vibratória: Diapazão; • Tato: o mais fácil de fazer. Pode utilizar um monofilamento de algodão. Teste estiramento nervoso • Determinar se existe compressão nervosa (refletindo em dor; o paciente refere parestesia, dormência, sintomas piorados – caso já tenha); • Lasègue: Paciente em decúbito dorsal - elevação do membro inferior, promovendo flexão. Com compressão do nervo ciático ele refere dor na face posterior e irradiação para todo o membro inferior → compressão ciático; • ELY Duncan. Paciente em decúbito ventral, é feita a flexão forçada do joelho; o paciente pode referir parestesia no território do nervo femoral, ou seja, na face anterior da coxa, completamente diferente do teste de Lasègue) – compressão femoral. Compressão e distração • Muito utilizado na coluna vertebral; patologias compressivas, por exemplo a cervicalgia, em que o paciente tem uma hérnia discal, uma síndrome discogênica na cervical. Se é feita a compressão, a tendência é piorar esses sintomas (dor cervical, irradiação dos membros superiores, força dos membros superiores) e, quando faz a distração da coluna cervical, o paciente vai referir melhora, aliviando os sintomas em regiões sob pressão; Testes de reflexos patológicos • Doenças do neurônio motor superior; • Babinski: é feita uma fricção nos pés, utilizando uma caneta, um instrumental pontiagudo; corre a caneta pela face plantar do pé do paciente. ❖ Teste normal → fletir todos os dedos; ❖ Teste patológico → é quando o paciente estende o hálux e, às vezes, todos os dedos, mas principalmente o hálux. Resumo: Quando há extensão do hálux, o reflexo de Babinski é considerado positivo; • Hoffmann: é feita a flexão da falange distal do dedo médio e o paciente tende a fazer a flexão do polegar → fala muito a favor de reflexos patológicos, ou seja, de lesões no neurônio motor superior. ❖ Neurônio motor superior → cérebro; ❖ Neurônio motor inferior → coluna vertebral ou nervos periféricos. 7 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 1 Palpação • Buscar áreas com abaulamento proveniente de edema, abrasão, hematoma, descoloração e cicatrizes; buscar dor e limitação. • Buscar sinais flogísticos: edema, calor e rubor; • Buscar pontos dolorosos: principalmente nas proeminências ósseas; • Ponto gatilho – dor miosfacial: Ex - fibromialgia, porque possui vários pontos gatilho, espalhados por todo o corpo. 17 pontos são palpados; se o paciente referir dor em 11 pontos, a gente fecha o diagnóstico de fibromialgia; • Pulso e enchimento capilar: Pulso - Principalmente nas extremidades; radial, ulnar, poplíteo, tibial posterior e anterior; Enchimento capilar (normal, geralmente até 3 segundos); deve ser descrito no exame físico se tiver lentificado ou ausente também). A ortopedia consegue se localizar pela radiografia e pelas estruturas ósseas (proeminências ósseas). Então, no quadril a gente tem a espinha ilíaca inferior, o trocânter maior, dando uma referência de onde estamos palpando. E hoje em dia, além da palpação, tem-se usado bastante o ultrassom (porque tudo que o médico mexe é muito profundo, então com ultrassom consegue visualizar na hora qual estrutura está sendo palpada). Correlação • Encaixar os dados da anamnese com exame físico; • Possibilidade de reexaminar após a conclusão da correlação; não é problema avaliar outra vez. • Direcionar as solicitações de exames complementares. Hoje tem sido cada vez mais difícil, pelos custos. O ideal é uma anamnese e exame físicos bem feitos para que o menor número possível de exames complementares sejam necessários. Material baseado na aula de Dr. Davi Veiga – Medicina UniFTC – 7º semestre
Compartilhar