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@psiico_study A semiologia é a ciência dos signos, não se restringe a medicina, psiquiatria ou psicologia. É um campo de grande importância para o estudo da linguagem de todos os campos do conhecimento. É o estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais. A semiologia médica estuda os sinais e sintomas das doenças, permitindo o profissional da área da saúde identificar alterações físicas e mentais, assim como formular diagnóstico e a melhor forma de tratamento. Em relação a semiologia, divide-se em três campos: Estuda as relações entre os signos e os objetos a que se referem São as regras e leis que regem as relações entre os signos de um sistema É a relação entre os signos e seus usuários É o elemento central da semiologia, é um tipo de sinal (Exemplo: a fumaça é sinal de fogo) Introdução Geral a Semiologia Psiquiátrica Semiologia psicopatológica Semântica Sintaxe Pragmática Signo O signo é um sinal importante, sempre vem provido de significação. A semiologia médica e a psicopatológica tratam dos signos que apresentam indícios de existência de transtornos e patologias. Os signos que mais interessam a psicopatologia são os sinais comportamentais e os sintomas. Em relação aos sintomas, divide-se em dois tipos, sendo sintomas objetivos que são aqueles observados pelo examinador e os sintomas subjetivos que são percebidos e relatados pelo paciente. O signo pode se dividir em dois elementos, significante e significado. Suporte material do signo Conteúdo do signo Há três tipos de signos: Tipo de signo que o elemento significante evoca o significado como se fosse uma fotografia do significado ex: desenho de uma casa. É a relação do significante com o significado. O significante É o índice, pois aponta para o significado. Ex: Uma nuvem indica chuva. É um tipo de signo diferente, este o elemento significante e o objeto significado não tem relação de contiguidade e são dife- Rentes em relação a sua forma. O agrupamento de letras C-A-S-A e o objeto casa não possui relação alguma.. Significante Significado Ícone Indicador Símbolo O sintoma médico e psicopatológico tem signos com uma dimensão dupla. Podendo ser tanto índice como um símbolo. O sintoma como índice aponta para uma disfunção que está em outro local do organismo ou do aparelho psíquico, nesse caso há uma relação de contiguidade. Em relação aos sintomas psicopatológicos, a partir do momento que são nomeados pelo médico, pelo paciente ou meio cultural passa a ser símbolo linguístico. Quando o sintoma recebe um nome, passa a ser um símbolo, de signo linguístico arbitrário, que só é possível compreender dentro de um sistema simbólico. A angústia manifesta-se com mãos geladas, tremores, aperto na garganta. A partir do momento que é designado como neurose, nervosismo ou ansiedade, passa a receber um significado simbólico e cultural. A semiologia divide-se em duas grandes áreas. São elas: semiotécnica e semiogênese. A semiotécnica tem relação com as técnicas e procedimentos específicos de observação e coleta de sinais assim como a descrição de sintomas. No que se trata dos transtornos mentais a semiotécnica vai direcionar-se para a entrevista direta com o paciente, familiares e pessoas de sua convivência. A coleta de sinais e sintomas requer uma habilidade sutil de formular perguntas, para que se estabeleça uma relação produtiva e a identificação dos signos dos transtornos mentais. Além disso é imprescindível e crucial a observação minuciosa e atenção voltada para todos os aspectos do paciente, como modo de falar, conteúdo do discurso, mímica, postura, vestimenta e a forma que relaciona com o entrevistador. As síndromes são agrupamentos relativamente constantes, estáveis de determinados sinais e sintomas. Na medicina, denomina-se entidades nosológicas, doenças ou transtornos específicos (como esquizofrenia, Alzheimer e anorexia nervosa). São fenômenos mórbidos que podem identificar causas ou fatores causais, padrões evolutivos e estados terminais típicos. Nas entidades nosológicas busca-se identificar mecanismos psicológicos e psicopatológicos, assim como antecedentes genético – familiares, além de respostas e tratamentos e intervenções previsíveis. Referências Bibliográficas Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
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