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Nome: Shirlei Barros da Silva Matrícula: 201801015007 AV1 – Prática Simulada Cível EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE____ ANTÔNIO DA SILVA JÚNIOR, menor absolutamente incapaz, aqui representado por sua genitora, ISABEL DA SILVA, (estado civil) XXXX, do lar, portadora da cédula de identidade nº XXXX, inscrita no CPF sob o nº XXXX, residente e domiciliada na Rua XXXX, nº XXXX, Bairro XXXX, em Rio de Janeiro, RJ, CEP XXXX, (endereço eletrônico), por seu procurador constituído, advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, com escritório profissional em XXXX, na Rua XXXX, nºXXXX, Bairro XXXX, (endereço eletrônico) XXXX, onde recebe intimações, nos termos do mandato anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 936 do Código Civil c/c artigo 319 e seguintes do Código de Processo Civil, propor a presente Ação de Indenização de Danos Morais e Reparação de Danos Materiais https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677183/artigo-936-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709819/artigo-319-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 Em face de WALTER COSTA, brasileiro, (estado civil) XXXX, (profissão) XXXX, documentos pessoais desconhecidos, residente e domiciliado na Rua XXXX, nº XXXX, Bairro XXXX, em Rio de Janeiro, RJ, CEP XXXX, (endereço eletrônico), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: PRELIMINARMENTE Inicialmente cumpre informar que, devido à atual precária situação econômica, o autor, através de sua representante legal, declara expressamente, sob as penas da lei, não possuir renda suficiente para arcar com as despesas e custas processuais, sem prejuízo de seus sustentos e de sua família, conforme documentos que seguem anexos, requerendo os benefícios legais da Assistência Judiciária gratuita, nos termos do artigo 4º, da Lei 1.060/50. I – DOS FATOS O Autor, no dia XX de janeiro de 2021, por volta das XXhXXmin, estava voltando da escola diretamente para a sua casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava no interior do Rio de Janeiro nas proximidades de Petrópolis, quando foi atingido por um coice de um cavalo que estava em um terreno na beira dessa estrada na qual estava caminhando. Animal este, de propriedade do Réu, que estava solto e que não empregou o devido cuidado de prendê-lo em local devido. Entretanto, mesmo com a lesão e com muito custo, tendo em vista que a família do autor possui uma rende insuficiente para continuar arcando com o tratamento do menor, a genitora fez tudo e gastou tudo o que tinha em seu alcance para tratar do trauma de seu filho. Além disso, durante todo esse período, foi preciso comprar inúmeras medicações para aliviar suas dores, realizar curativos, pagar consultas médicas particulares, visto que o Autor e sua genitora são pessoas pobres e não tem plano de saúde, tudo conforme recibos que seguem anexos. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11707350/artigo-4-da-lei-n-1060-de-05-de-fevereiro-de-1950 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109499/lei-de-assist%C3%AAncia-judici%C3%A1ria-lei-1060-50 Conforme demonstram os laudos médicos de exames, que também segue anexo, constata-se que devido o golpe do animal, causou vários danos à saúde do Autor, o que resultará em um longo e custoso tratamento. Portanto, diante de todos esses dados apontados, ressalta-se que até as mais simples tarefas do dia a dia, se tornou uma tarefa muito difícil para o Autor. Também é preciso mencionar que durante todo esse tempo, a genitora do autor desta ação entrou em contato com o Réu para que lhe ajudasse com os gastos realizados, visto que todo esse infortúnio somente ocorreu por negligência do Réu em não manter seu animal preso e em seu devido lugar, porém, em todos os momentos, sempre se mostrou irredutível em não a auxiliar. Desta feita, a parte Autora vem à presença de Vossa Excelência requerer que seja indenizada pelos danos morais e materiais suportados em decorrência do ataque sofrido pelo animal de propriedade do Réu, acrescidos de correção monetária e juros de mora. II - DO DIREITO II.1 – Da responsabilidade objetiva Superiores razões de política social impõem o dever jurídico de cuidado e vigilância de coisas que são utilizadas, sob pena de obrigação a reparar o dano por elas produzido. Sobre isso, a doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como “responsabilidade pela guarda da coisa”, ou “responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas” ou, ainda, “responsabilidade pelo fato das coisas”. Não bastasse o perigo decorrente das coisas inanimadas supramencionadas, a mesma situação se aplica ao dono ou possuidor do animal, que porventura venha a ferir alguém que dele se aproxima. Com frequência, infelizmente, nos últimos anos deparamo-nos com um crescente número de incidentes envolvendo animais sejam eles ferozes ou não, por conta da falta de cautela e civilidade dos seus donos ou possuidores. Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do Código Civil, senão vejamos: "O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu artigo 1.527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a investigação de sua culpa. Assim, imperioso se faz mencionar que o Autor, em nenhum momento, provocou o animal ou adentrou no terreno onde ele estava, deixando claro que o golpe não foi em decorrência de sua culpa exclusiva. Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo, como é o caso dos autos. Assim, neste sentido, colhe-se da jurisprudência: ACÓRDÃO N. 6-1491/2011 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. AUTOR QUE TERIA SIDO VÍTIMA DE LESÃO CORPORAL PROVOCADA POR COICE DE CAVALO. CONFIGURADA NEGLIGÊNCIA E IMPRUDÊNCIA DO PROPRIETÁRIO DO ANIMAL. ART. 936 DO CC/02. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677183/artigo-936-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 ARBITRADO DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO, À UNANIMIDADE. (TJ-AL - APL: 02025791720048020049 AL 0202579- 17.2004.8.02.0049, Relator: Des. Eduardo José de Andrade, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 29/09/2011). (grifou- se) E: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REPARAÇÃO - CAVALO- COICE- DANOS MORAIS E MATERIAIS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO DONO DO ANIMAL - PRECEDENTES - VALOR DA INDENIZAÇÃO - CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO. - O art. 936, do Código Civil, estabelece a presunção juris tantum de responsabilidade do dono do animal, pelos danos causados por este, salvo se provar a ocorrência de culpa da vítima ou de força maior - "Aquele que se dispõe a cavalgar em ruas movimentadas deve se portar com redobrada cautela, porque o animal pode trazer perigosas reações instintivas. Se, ao revés, o montador do animal age displicentemente, ignorando esse dever de redobrada diligência ou acreditando ter destreza suficiente para desviar dos transeuntes, age com imperícia e imprudência, não podendo imputar à infeliz vítima a responsabilidade pelo sinistro. Somente se afasta o dever deindenizar se a culpa exclusiva da vítima estiver robustamente demonstrada nos autos, não podendo se firmar em meras circunstâncias frágeis e imprecisas." (STJ - Ag 1.362.077 - MG) - No arbitramento do valor da indenização por dano moral devem ser observados os critérios de moderação, proporcionalidade e razoabilidade em sintonia com o ato ilícito e suas repercussões, como, também, com as condições pessoais das partes - A indenização por dano moral não pode servir como fonte de enriquecimento do indenizado, nem consubstanciar incentivo à permanente reincidência do responsável pelo ilícito. (TJ-MG - AC: 10024123314973001 MG, Relator: Roberto Vasconcellos, Data de Julgamento: 02/02/2016, Data de Publicação: 16/02/2016) Por isso, a responsabilidade pelos danos causados pelo animal é de seu dono e se trata de uma responsabilidade objetiva, pois decorre do dever de vigilância que lhe é imposto, estando obrigado a resguardar a segurança das pessoas, quando expõe seu cavalo ao convívio social, independentemente do local onde estiver. II.2 – Dos danos morais A presente demanda tem fundamento adjetivo nos artigos 319 e seguintes do Código de Processo Civil, que regulamentam o procedimento ordinário. Substantivamente, fundamenta sua pretensão no artigo 186 do Código Civil, que assim determina: “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Por sua vez, o artigo 927, do Código Civil, estabelece: “Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. É evidente que o Réu procurará veementemente eximir-se de sua culpa ou na melhor das hipóteses minimizá-la, porém, é incontroversa a sua responsabilidade. A culpa abrange a imperícia, a imprudência e a negligência. A imperícia é a falta de habilidade para praticar certo ato; a negligência é a inobservância de normas que nos ordenam a https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 agir com cautela, atenção; e a imprudência é a precipitação ou o ato de proceder sem cautela. Em todas as modalidades de culpa, incorrendo o réu nelas, é dever a indenização. Maria Helena Diniz, em seu Curso de Direito Civil, vol. 7 - Responsabilidade Civil, 13ª ed. 1999, p. 40, define a culpa assim: A culpa em sentido amplo, como violação de um dever jurídico, imputável a alguém, em decorrência de fato intencional ou de omissão de diligência ou cautela, compreende: o dolo, que é a violação intencional do dever jurídico, e a culpa em sentido estrito, caracterizada pela imperícia, imprudência ou negligência, sem qualquer deliberação de violar um dever. Portanto, não se reclama que o ato danoso tenha sido realmente querido pelo agente, pois ele não deixará de ser responsável pelo fato de não se ter apercebido do seu ato nem medido as suas consequências. Ora, em todos os fatos e fundamentos narrados, presentes estão todos os requisitos à indenização, ou seja, a ação culposa do agente, o dano causado ao Requerente e o nexo de causalidade entre a ação e o dano. Em razão de tais ensinamentos, Excelência, aduz-se que nos fatos está patente a existência de culpa por parte do Réu, e patente está o direito do Autor em ser devidamente indenizado na forma da lei, conforme preconizam todas as regras de responsabilidade civil. Portanto, é inegável que o Autor suportou inúmeros prejuízos com o acidente, pois não está mais conseguindo fazer coisas básicas do dia a dia. Portanto, deverá ser indenizado pelos danos morais sofridos, na importância de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Portanto, levando em conta todos esses critérios é que se pode calcular a extensão do dano. Não se trata aqui de ferir o Princípio da Isonomia, pois a própria Constituição Brasileira assegura algumas formas de tratamento diferenciado, tratando desigualmente os desiguais com o fito de torná-los iguais de fato, visto que é relevante levar em consideração os fatores pessoais que individualizam cada pessoa na sociedade. Diante disso, assim dispõe o artigo 949 do Código Civil: No caso de lesão ou ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. II.3 – Dos danos materiais O dano material ou também conhecido como dano patrimonial é aquele que compreende todos os bens e direitos, substanciando-se na expressão “conjunto das relações jurídicas”, abrangendo nesse sentido não apenas as coisas corpóreas, mas de outra banda inclui necessariamente as coisas incorpóreas, como bem leciona Sérgio Cavalieri Filho, em sua doutrina Programa de Responsabilidade Civil. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. Portanto, todos os gastos com remédios, consultas, exames e demais procedimentos deverão ser arcados pelo Réu, visto que deu causa ao ocorrido. Assim, listam-se abaixo todas as despesas custeadas pela genitora do Autor até o presente momento, senão vejamos: (relacionar despesas, tais como: consultas médicas, remédios, exames...) Portanto, tem-se que desde o dia do acidente, qual seja, dia XX de Janeiro de 2021, até a data presente, a genitora totalizou seus gastos com remédios, consultas e exames em R$ XXXX (valor por extenso), devendo este valor ser arcado pelo Réu. Ademais, também devem ser suportados pelo Réu os danos futuros ainda não quantificados, nos termos do https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676624/artigo-949-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 artigo 946 do Código Civil, a serem apurados em fase de liquidação de sentença, devendo ocorrer nos mesmos autos, mediante a comprovação de novos gastos advindos, conforme orientação jurisprudencial: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATAQUE DE ANIMAL. - PROCEDÊNCIA NA ORIGEM. RECURSO DA RÉ. (1) RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS CAUSADOS POR ANIMAL. GUARDIÃO. PREVISÃO LEGAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. - A responsabilidade civil do guardião pelos danos causados por animal é de ordem objetiva, sendo apenas afastável se comprovadas as excludentes da culpa exclusiva da vítima ou da força maior, por previsão legal expressa do art. 936 do Código Civil. (2) DANOS MATERIAIS. REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS FUTURAS. CONDENAÇÃO. QUANTIFICAÇÃO. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. POSSIBILIDADE. - Os danos passados, atuais e futuros decorrentes de lesão ou ofensa à saúde, bem maior do ser humano resguardado em solo constitucional, devem ser, na extensão comprovada, plenamente indenizados, à luz da previsão legal expressa do art. 949 do Código Civil e da regra constitucional da justa indenização, sendo que os danos futuros ainda não quantificados, apesar de inegavelmente indenizáveis, devem ter sua quantificação relegada, nos termos do art. 946 do Código Civil, para a fase de liquidação de sentença, em que ocorrerá, nos mesmos autos, mediante prova dos danos novos ocorridos, comumente na modalidade de liquidação por artigos, a determinação do valor devido, sem a necessidade de propositura de nova ação judicial. [...] SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 2014.078500-8, de Camboriú, rel. Des. Henry PetryJunior, j. 26-03-2015). Destarte, o Autor deverá ser indenizado pelos danos materiais sofridos, como gastos com remédios, consultas e exames no importe de R$ XXXX (valor por extenso), além dos danos https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676788/artigo-946-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677183/artigo-936-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676624/artigo-949-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676788/artigo-946-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 futuros ainda não quantificados, a serem apurados em fase de liquidação de sentença e devidamente comprovados nos autos. III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS Ante todo o exposto, requer-se: a) O recebimento da presente ação, bem como os documentos que seguem anexos; b) A total procedência da ação, a fim de condenar o Réu ao pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de indenização por danos morais, bem como a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelos danos sofridos e, ainda, o valor de R$ XXXX (valor por extenso), a título de danos materiais, além dos danos futuros ainda não quantificados, a serem apurados em fase de liquidação de sentença, todos acrescidos de juros e correção monetária desde o evento danoso, totalizando, assim montante de R$ 10.ooo,00 (dez mil reais); c) A citação do Réu para, querendo, responder no prazo previsto em lei, sob pena de serem tidos por verdadeiros todos os fatos aqui alegados, conforme artigo 344 do Código de Processo Civil; d) Tendo em vista a natureza do direito e demonstrando espírito conciliador, a par das inúmeras tentativas de resolver extrajudicialmente a questão, a Autora desde já, nos termos dos artigos 319, VII, e 334 do CPC, manifesta interesse em autocomposição e requer a designação de audiência de conciliação; e) Sejam deferidos os benefícios da assistência judiciária gratuita, em razão da genitora do menor não poder demandar em juízo sem prejuízo de seu próprio sustento, conforme demonstra a declaração anexa; https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893817/artigo-319-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893793/inciso-vii-do-artigo-319-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893587/artigo-334-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 f) A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência, nos termos do art. 82, § 2º e 85 do Código de Processo Civil. g) Protesta-se pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal do Réu, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, entre outras, se necessário for. Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Nestes termos, pede e espera deferimento. Local XXXX, data XX/XX/2021. OAB:XXXX, RJ.
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