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MARIANA ANDRADE| P5 | ADB | 2 DOENÇA CELÍACA INTRODUÇÃO PATOGÊNESE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CLÍNICA GLÚTEN Proteína que está presente no trigo e em cereais similares ( centeio, cevada e aveia). · É uma mistura de proteínas presente no endosperma dos cereais (a fração proteica é o glúten) O glúten é digerido em PEPTÍDEOS e AMINOÁCIDOS por enzimas luminais e da borda em escova · GLIADINA: peptídeo de 33 AA resistente à degradação pro proteases gástricas, pancreáticas e intestinais · Reconhecimento de antígenos de GLIADINA estimula resposta imunitária DEFINIÇÃO · É uma doença não neoplásica. Uma enteropatia autoimune provocada pela ingestão de alimentos contendo proteínas do glúten. ( principalmente a GLIADINA) · Há uma hipotrofia das vilosidades intestinais diminuição da superfície absortiva má absorção intestinal. sd desabirsotiva · Ataca vilosidades ( que absorvem) e criptas ( que liberam enzimas) OBS: ao retirar o glúten da alimentação desaparecem manifestações clínicas e as lesões de mucosa. EPIDEMIOLOGIA · Encontrada em !% da população dos EUA Europa, tendo frequência variável em outras localidades. · Predomina em brancos europeus · 10% de chance de tiver em parente de 1º grau · Alteração genética HLA – DQ2 e DQ-8 Pode iniciar na infância É mais comum em causcasianos e mulheres · Inicialmente tem a incorporação das moléculas de gliadina que atingem a lâmina própria · Na lâmina própria, a gliadina sofre deaminação por uma enzima ( TRANSGLUTAMINASE ) · Após deaminação, a gliadina tem interação com moléculas apresentadoras de antígeno do tipo HLA DQ-2 E DQ-8 e vão ser apresentadas a linfócitos TCD4 · Além disso, gliadina interagem com enterócitos da mucosa e leva a produção de IL-15 · Após ser apresentada aos TCD4 há produção de citocinas e anticorpos IgA ( ANTI-GLIADINA, ANTI-TRANSGLUTAMINASE E ANTI-ENDOMÍSIO) Obs: acredita-se que o anti-endomisio seja por uma reação cruzada · A IL-15 leva a proliferação e ativação de linfócitos TCD-8 que estarão na intimidade do epitélio da mucosa LINFÓCITOS INTRA-EPITELIAIS · Esses linfócitos citotóxicos intra-epiteliais gera a morte do enterócito · Esse ambiente estressor gera a expressão da proteína MIC-A nos enterócitos que vai facilitar o reconhecimento dos linfócitos T através da molécula NKG2D Aumenta ainda mais a lesão do enterócito. · Perpetuação de ciclo da doença · A GLIADINA, no tubo digestivo, encontra a TRANSGLUTAMINASE. · Algumas pessoas, que tem alteração genética no cromossomo 6, a ligação de GLIADINA+ TRANSGLUTAMINASE = NEOANTÍGENO que é reconhecida por essas pessoas e gera resposta autoimune. · Essa resposta gera infiltração de linfócitos T na mucosa e síntese de autoanticorpos específicos ( não sabe-se se eles causam a doença ou se são consequências da alteração) ETIOLOGIA · Ainda é desconhecida · Pode aparecer em qualquer idade, mais em geral inicia no 1º ano de vida ( 6 meses a 5 anos) · Pode haver remissões e exarcebações espontâneas · síndrome disabsortiva má absorção de carboidratos, lipídeos e proteínas EM CRIANÇAS · diarreia · perda de peso · distensão abd · náusea e vômitos · constipação · irritabilidade · anorexia · hipotrofia muscular EM ADULTOS · Até 70% dos casos são diagnosticados >20 anos · Diarreia · Dor ou desconforto abd Consequências da SD disabirsotiva: · Anemia · Osteoporose · Emagrecimento FORMA CLÁSSICA · Queixas gastrointestinais proeminentes – sd disabirsotiva · Diarreia · Esteatorreia · Distensão adb · Perda ponderal e carência de múltiplos nutrientes · Crise celíaca – rara · Aparece nos primeiros 2 anos de visa, desencadeada por infecções, diarreia grave com desidratação. Tem hipocalcemia de K com íleo paralítico. Paciente faz tetania e hemorragias. FORMA ATÍPICA OU ASSINTOMÁTICA · A maioria dos pacientes tem essa forma. · Sem queixas gastrointestinais, mas dos nutrientes por má absorção limitada. · Anemia por deficiência de ferro ou de folato · Osteomalácia por baixo Ca ou vit D · Baixa estatura · Infertilidade e abortamentos recorrentes · Alterações neuropsiquiátricas FORMA ASSINTOMÁTICA · Apenas sorologia e/ ou biópsia positivo · Depende dos parentes de primeiro grau que tiveram a doença DIAGNÓSTICO · OBS PRESENÇA DE ALTERAÇÃO HLA DQ2 OU DQ8 · Quadro clínico manifestações desaparecem alguns meses após a retirada do glúten da alimentação · Detecção de anticorpos : pesquisas feita com dieta sem restrição ao glúten 1. Antitransglutaminase- mais barato, feito pelo elisa e mais sensível e específico e dosar IgA tbm 2. Antigliadina – não é considerado com alta sensibilidade e especificidade 3. Antiendomísio – não é recomendado pelo MS pois ele se dirige a transglutaminase · Pesquisa de HLA DQ2/8 · Achados da biópsia endoscópica O PADRÃO OURO É BIÓPSIA DE DELGADO ( pelo menos 4 fragmentos da 2 ou 3 porção do duodeno) Obs : pacientes com sintomas clássicos · SOROLOGIA+ BIÓPSIA Obs: pacientes sem sintomas clássicos ou assintomáticos · APENAS SOROLOGIA · CASO POSITIVA BIÓPSIA DIAGNÓSTICO CLAFFISICAÇÃO - MICROSCOPIA CONDIÇÕES ASSOCIADAS OU MANIFESTAÇÕES EXTRA INTESTINAIS 1. MACROSCOPIA : · Mucosa atrofiada · com fissuras · serrilhamento de pregas · mucosa de aspecto nodular · vasos submucosos visíveis 2. MICROSCOPIA : há alterações que caracterizam a doença · Hipotrofia e achatamento da musoca até atrofia e desaparecimento das vilosidades · Alongamento / hiperplasia de criptas · Enterócitos cubóides e sem borda em escova · Aumento de mitoses nas criptas · Aumento de linfócitos intraepiteliais ( T- CD8 – citotóxico) · Infiltrado rico em plasmócito e linfócitos T- CD4 + na lâmina própria AUTOANTICORPOS NENHUMA DESSAS ALTERAÇÕES É PATOGNOMÓTICA, A CONFIRMAÇÃO É A MELHORA CLÍNICA,SOROLÓGICA E HISTOPATOLÓGICA COM DIETA SEM GLÚTEN Tratamento dieta sem glúten passada por nutricionista Classificação deMarsh Marsh 0 – mucosa normal · Vilos revestidos por enterócitos que tem céluas califciformes e bordas em escova · Poucos linfócitos infiltrando o epitélio Marsh 1 – atrofia ausente · Aumento de linfócitos intraepiteliais · Tem preferência pela ponta dos vilos Marsh 2 – hiperplasia de criptas · Linfocitose intraepitelial · Hiperplasia de criptas com figuras de mitose – criptas se alongam em direção a submucosa Marsh 3 – começa a ter atrofia · 3 A atrofia leve + linfocitose epitelial · 3 B atrofia moderada + linfocitose · 3 C atrofia acentuada + linfocitose intraepitelial 1. Dermatite hipertiforme OU doença celíaca da pele · Desordem bolhosa autoimune associada à DC · Há remissão com dieta sem glúten · Pápulas e vesículas pruriginosas · Bolha subepidérmica com agregados e micro abscessos neutrofílicos · Depósitos granulares de IgA na junção dermoepidérmica · Pode ter queixas GI leves ou ausentes TRATA A DOENÇA DE BASE E ESSAS ALTERAÇÕES CUTÂNEAS COM DAPSONA 1. Outras alterações · DM tipo 1 · Deficiência de IgA · Síndrome de Down · Síndrome de Turner · Tireoide de Hashimoto COMPLICAÇÕES = câncer · Linforma de células T enteropático · Adenocarcinoma de intestino delgado Ref: SanarFlix, Med Curso,
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