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FACULDADE DOS GUARARAPES – FG CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS • Ana Carolina • Andrezza Viviany • Deyvid Iran • Diangella Maria • Elen Henrique • Igor de Matheus • Juliana Karla • Lais Barros • Maria Eduarda • Neil Henderson A. Craveiro • Paloma Regina • Pedro Victor • Rayane Carolyne • Shirlley Aguiar • Pedro Victor IMPORTAÇÃO NO BRASIL Prof. Orientador: Helen Monte O ato de importação consiste na compra de produtos ou mercadorias que tenham origem de outro país. O que é Importação? A IMPORTAÇÃO NO BRASIL No Brasil não é permitido que Pessoa Física comercialize produtos importados. Portanto, quando há a utilização do CPF para fazer a distribuição de produtos dessa categoria, a Pessoa Física estará atuando de forma ilegal. Para evitar problemas maiores e operar de forma legal, é necessário abrir uma empresa em qualquer regime tributário, incluindo MEI, pois é necessário que haja uma inscrição estadual ativa para a realização da compra de mercadoria para revenda. Além disso, após encontrar um fornecedor de confiança com preços mais acessíveis e qualificados do que aqueles oferecidos no mercado interno, é preciso habilitar sua empresa no Radar/Siscomex. ● Certificado de Origem (CO) ● Packing List ou romanelo de carga ● Fatura Proforma ou Proforma Involce ● Fatura Comercial ou Commercial Invoice ● Conhecimento de embarque Além dos citados, até pouco tempo outros documentos faziam parte dessa lista, mas objetivando de desburocratizar e agilizar o processo, estão previstos para serem “desligados”. São eles: PRINCIPAIS DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA A IMPORTAÇÃO Licenciamento de Importação (LI): substituída pelo LPCO (Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos à exportação) Declaração de Importação (DI): substituída pela DUIMP (Declaração Única de Importação). Declaração Simplificada de Importação (DSI): também foi substituída pelo DUIMP. ● Diagnóstico Administrativo ● Planejamento Logístico ● Monitoramento Operacional ● Execução Operacional OS QUATRO PILARES DA IMPORTAÇÃO Estão divididas em categorias: ● Importação Própria ● Importação por conta e ordem ● Importação por encomenda TIPOS DE IMPORTAÇÃO Até outubro de 2020 o processo de importação era realizado apenas através da DI — Declaração de Importação — que tinha como principal característica a sua complexidade. Com o objetivo de desburocratizar esse processo e centralizar todas as informações — de natureza aduaneira, administrativa, financeira, comercial, tributária e fiscal. — e dados em um único documento, foi desenvolvido a Declaração Única de Importação — DUIMP — , que vem sendo implementada desde 2018. "A DUIMP, Declaração Única de Importação, é o documento eletrônico que reúne todas as informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal pertinentes ao controle das importações pelos órgãos competentes da Administração Pública brasileira na execução de suas atribuições legais." (FAZCOMEX 2021) Shirley O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO ● Deficiência na infraestrutura ● Burocracia aduaneira e documentação ● Complexidade da legislação tributária ● Morosidade dos processos alfandegários ● Falta de padronização ● Custos de transportes e tarifas alfandegárias ● Mecanismo de proteção adotado pelo governo A partir dessas e de outras “falhas”, a proposta para novo processo de importação foi elaborada. PRINCIPAIS DIFICULDADE PARA IMPORTAR NO BRASIL Vejamos a seguir mais algumas das principais mudanças proporcionadas pela implantação da DUIMP: ● A DUIMP faz o registro antecipado da mercadoria, o que permite a parametrização durante o trânsito. ● Diminuir os custos da importação, além de maior diligência no processo de despacho; ● Centralização do pagamento a partir da criação do módulo Pagamento Centralizado dentro do Portal Único da Siscomex, otimizando o recolhimento de tarifas, taxas e tributos de comércio exterior; ● a presença de um histórico detalhado e atualizado das mercadorias importadas a partir da alimentação de um banco de dados interligado à DUIMP. O cadastro dessas mercadorias é feito pelo próprio importador, o qual preenche os dados solicitados pelo sistema, garantindo um catálogo atualizado e detalhado, simplificando os tratamentos administrativos, as fiscalizações e as análises de risco. O Novo Processo de Importação (NPI) e a DUIMP. ● Flexibilização de procedimentos, com rapidez na concessão de licenças; ● Centralização de processos, com acesso a um ambiente único e redução da necessidade do preenchimento de diferentes formulários; ● Diminuição da burocracia, devido à otimização dos processos e mitigação do tempo necessário para conclusão das etapas; ● Validação automatizada, a fim de comprovar os dados da DUIMP e liberar a operação de forma automática pelo módulo de licenciamento; ● Liberação de carga facilitada, com agendamento otimizado nos órgãos de regulamentação; ● Compartilhamento seguro de informações; redução do período de importação em até 40% Vantagens da DUIMP para os negócios VANTAGENS DE IMPORTAR Com um bom planejamento estratégico, no qual sejam determinados metas claras, bem como um excepcional plano de ação, que envolve conhecer os incentivos fiscais e as medidas necessárias para importar dentro da legalidade, cumprir a legislação recolhendo os tributos, entre outros, é possível obter várias vantagens para as empresas brasileiras como: preços mais atrativos para produtos que tenham maior produção no exterior; acessibilidade a serviços e produtos que possuem um diferencial; Obter um diferencial competitivo em relação a concorrência; Um tempo menor de importação em relação a fabricação nacional CONCLUSÃO Fonte: FAZCOMEX PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS Fonte: FAZCOMEX PRODUTOS MAIS POPULARES No relatório emitido pela organização Mundial do Comércio em 2019, o Brasil respondia por apenas 1% das importações de mercadorias, ocupando assim a 28º posição global. Todavia, ainda havia esperanças de que esse cenário pudesse mudar, pois o país vinha implantando medidas que indicavam a retomada do crescimento econômico, especialmente no comércio exterior. A chegada da pandemia veio para contrariar as expectativas, agravando a situação econômica do Brasil. Já no primeiro semestre de 2020 houve uma queda de 18,1% — aproximadamente US$ 145,255 bilhões — , o que deixa o Brasil com menos de 1% na sua participação mundial, devendo cair para 31ª posição no ranking. Todo o comércio mundial vem sendo afetado de forma direta ou indireta pelos impactos causados pelo Covid-19, mas o Brasil estava menos preparado para enfrentar a situação e para retomar as operações de comércios internacionais — que ocorrerá de forma lenta, gradual, e com países certamente adotando medidas de protecionismo.— Embora já venham ocorrendo mudanças que permitem maior agilidade em todo processo de importação, deve-se continuar buscando novas soluções como reforma tributária, aprovação de nova lei cambial, entre outros, que auxiliem a impulsionar o desenvolvimento da modalidade. REPRESENTATIVIDADE DO BRASIL NA IMPORTAÇÃO MUNDIAL E OS IMPACTOS SOFRIDOS COM A COVID-19 Ao comercializar produtos estrangeiros, o empresário/importador está sujeito alguns impostos, além de taxas e tarifas aduaneiras. Antes de mencionar os impostos incidentes, é de válido fazer uma breve apresentação do conceito e funcionamento das Alíquotas presentes em sua base de cálculo. TRIBUTAÇÃO INCIDENTE SOBRE A ENTRADA DE MERCADORIAS Fonte: revistaecotour.news Alíquota É um percentual que incide sobre a base de cálculo do tributo de acordo com a faixa faturamento da empresa. No entanto existem diferentes incidências para cada tipo imposto, e é muito importante a realização de consultas para estar por dentro as alterações ocorridas ou esperadas. É possível realizar a consulta pelo Simulador do Tratamento Tributário e administrativodas Importações da Receita Federal, onde são encontradas informações sobre: ⚫ Descrição da NCM ⚫ Taxa de Câmbio ⚫ Alíquota do Imposto de Importação ⚫ Alíquota do IPI ⚫ Alíquota do Pis-Importação ⚫ Alíquota do Cofins-Importação ⚫ Informação de incidência ou não de Antidumping, Cide ou Medidas Compensatórias ⚫ Tratamento Administrativo aplicado a NCM consultada. Calculado sobre o valor aduaneiro (próprio da alfandega), com alíquotas variáveis, esse imposto existe em todos os países e tem como principal função regular o comércio internacional no país. Ele incide sobre mercadorias estrangeiras e tem como Fato Gerador a entrada desses produtos no território nacional, incluindo aqueles que foram comprados ou fabricados pelo mercado interno e, por alguma razão, tenham sido exportados e, em seguida, regressado ao país de origem. Um exemplo desta prática são empresas nacionais de engenharia que enviam equipamentos para utilização em alguma obra no exterior, e quando eles retornam ao país são considerados estrangeiros, havendo a incidência do II sobre essa operação. É importante salientar que há exceções nesses casos em situações como: ● mercadoria enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; ● devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição; ● motivo de guerra ou calamidade pública; ● outros fatores alheios a vontade do exportador. Imposto sobre Importação (II) Alguns exemplos em que o imposto de importação não incide sobre: ● Mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior ● Embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem; ● Mercadoria estrangeira acidentalmente destruída em trânsito aduaneiro de passagem. Função do Imposto sobre Importação (II) Ele não possui objetivos fiscais, já que sua função é regular a atividade econômica. Por este motivo esse imposto não está sujeito ao princípio da anterioridade, podendo assim sofrer alterações pelo Poder Executivo no mesmo exercício financeiro. A exemplo de sua função de regulação podemos citar produtos com impostos de importação zerados (medicamentos sedação, respiradores, antibióticos, milho, a lista possui mais de 530 itens), que tiveram a redução temporária da alíquota devido à pandemia, não deixando de trazer recursos para união, mas bem inferior ao total. O IPI incide sobre produtos industrializados nacionais e estrangeiros. Além disso, é considerado um imposto doméstico, ou seja, em quaisquer produtos produzidos nas indústrias brasileiras também há a incidência desse tipo de tributação. Possui como Fato Gerador o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira e a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Sua base de calculo é o valor aduaneiro da mercadoria acrescido do montante do Imposto de Importação (II). As alíquotas do IPI na importação são as mesmas aplicáveis nas operações no mercado interno, e constam na Tabela de Incidência do IPI (TIPI). São isentos da incidência do IPI: ● livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; ● os produtos industrializados destinados ao exterior; ● ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; ● a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) A Contribuição para Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio Público incidente na Importação de Produtos ou Serviços Estrangeiros (PIS/PASEP-Importação) é a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (COFINS-Importação). As hipóteses de incidência, o Fato Gerador e a data da ocorrência do Fato Gerador das Contribuições são as mesmas àquelas observadas no o Imposto de Importação. Se tratando de produtos extraviados não se considera passível de cobrança dessas contribuições em extravios de malas e de remessas postais e internacionais, e de mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou condições de manuseio na descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não seja superior a 1%. Caso ocorra quebra ou decréscimo em percentual superior a 1%, serão exigidas as contribuições somente em relação ao que exceder esse percentual. As mercadorias produzidas em território nacional também deverão pagar essas contribuições. Tem função ajudar a financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono salarial e participação na receita dos órgãos e entidades públicas ou privadas (PIS/PASEP), e financiar áreas como a previdência social, assistência social e saúde pública no Brasil (COFINS) PIS/PASEP E COFINS - Importação Art. 5º São contribuintes: I - o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional; II - a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior; e III - o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior. Art. 6º São responsáveis solidários: I - o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora; II - o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; III - o representante, no País, do transportador estrangeiro; IV - o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal Possui como base de cálculo o valor aduaneiro, na hipótese da importação de bens, ou o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do importo de renda, acrescido do ISS e do valor das próprias contribuições, na hipótese de importação de serviços. Trata-se de um tributo estadual que tem incidência sobre a movimentação de produtos no mercado interno, em serviços de transporte interestadual e intermunicipal, e de comunicações, além de bens importados em geral, com a finalidade de promover um tratamento igualitário de tributos para produtos nacionais e importados. O ICMS deve ser pago assim que a importação for realizada e seu valor creditado pelo importador para compensação do imposto devido em operações posteriores feitas pelo mesmo e que estejam sujeitas a essa tributação. A alíquota devida é diferenciada e dependente do Estado que receberá a mercadoria, como também conforme seu NMC (Nomenclatura Comum do Mercosul). Como ele incide em quase todas as operações de venda e importação de produtos, prestação de serviços e produtos, qualquer pessoa física ou jurídica que participa do processo de circulação e compra de um bem ou serviço entra na condição de contribuinte, ainda que de maneira indireta, uma vez que o valor do imposto está aplicado ao valor final do produto que foi adquirido. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços na Importação Conceitos Básicos do ICMS na Importação Antes de realizar o seu cálculo alguns conceitos básicos devem ser levados em conta como: Fato gerador: Na importação o desembaraço aduaneiro da mercadoria é considerado o fato gerador do ICMS, da obrigação, sendo este o momento de grande relevância na identificação do surgimento da obrigação tributária, bem como a identificação do sujeito passivo e demais elementos ligados a obrigação. Incidência: Na entrada de bem ou mercadoria que foi importada de outro país tanto por pessoafísica quanto Jurídica, como também em serviços prestados no exterior. que O Marketing é de grande importância dentro da empresa porque vai identificar às necessidades e preferências dos consumidores, transformando as informações em os lucros por meio da adequação da produção e oferta de mercadorias ou serviços. Para calcular o ICMS na Importação é necessário conhecer a alíquota aplicada no estado que a mercadoria tem como destino. A fórmula para obter sua base de calculo é: (valor aduaneiro + II + IPI + PIS + Cofins + taxa do Siscomex + despesas ocorridas até o momento do desembaraço aduaneiro)/1 - alíquota devida ICMS. Quando obter o resultado da Fórmula Base, multiplica-se pelo valor pela alíquota apropriada. ICMS Interestadual (bens e mercadorias importadas) Para calcular o ICMS de acordo com a resolução do senado em relação a mercadorias estrangeiras, aplica-se uma taxa de 4% quando em operações interestaduais. Geralmente toda mercadoria importada é taxada, então o cálculo para compor o imposto permanece os 4% da taxa correspondente a alíquota interestadual, seja qual for o estado de destino. Base de cálculo: alíquota interna + 4% + Difal (alíquota interna – 4% de alíquota interestadual para importados) É uma taxa incidente sobre o valor do frete cobrado pelas empresas estrangeiras e brasileiras de navegação, sendo a última operante em porto brasileiro, conforme o reconhecimento de embarque e o manifesto da carga. Tendo a Receita Federal como responsável, o valor recebido pelo pagamento da taxa compõem o Fundo de Marinha Mercante FMM), que visa estimular a construção naval, bem como trazer melhorias ao sistema de transporte de cargas. Seu fato gerador é quando tem o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro O cálculo é feito sobre a remuneração do transporte aquaviário, aplicando as alíquotas de: 25% na navegação de longo curso; 10% na navegação de cabotagem; 40% na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste Há situações em que há a possibilidade de solicitação de isenção ou suspensão da cobrança dessa taxa (carga nacional em retorno – devolvida/rejeitada, cargas importadas em decorrência de atos internacionais firmados, bens destinados à pesquisa científica e tecnologia, etc.), porém deve ser feita antes da Declaração de Importação junto a receita Federal através do sistema mercante. AFRMM - Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante Incide sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível, tendo como fato gerador as operações de importação de gasolina e suas correntes; diesel e suas correntes; querosene de aviação e outros querosenes; óleos combustíveis; gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e álcool etílico combustível. As operações de comercialização no mercado interno e a importação são fatos geradores do CIDE -Combustíveis que tem como contribuintes o produtor, o formulador e o importador. Base de Cálculo Para sua apuração a base de cálculo adotada é a unidade de medida adotada na Lei nº 10.336, de 2001, em produtos incidentes a essa contribuição, correspondendo então, à quantidade do produto que foi comercializada conforme o art. 3ºda Lei nº 10.336, 2001. CIDE-Combustíveis - Contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre operações realizadas com combustíveis As alíquotas têm incidência zero no mercado interno e de importação para os seguintes produtos: ● querosene de aviação; ● demais querosenes; ● óleos combustíveis com alto teor de enxofre; ● óleos combustíveis com baixo teor de enxofre; ● gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e ● álcool etílico combustível. Quando por metro cúbico de gasolinas e suas correntes, e por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes, é necessário a realização de consulta para verificação da alíquota vigente no período São isentos da incidência do CIDE: ● Nafta petroquímica, destinada à elaboração petroquímicos não alcançados pela incidência; Produtos vendidos para comercial exportadora Taxa de Utilização do Siscomex Trata-se de uma taxa que é devida quando se faz o registro da Declaração de Importação (DI) ou DUIMP, de acordo com a Lei nº 9.716/1998, alterada pela Instrução Normativa RFB 1.833/2018, Art 13. Possui a utilização do sistema como fato gerador, é cobrada ainda que não haja tributos a recolher e seu pagamento é feito em conjunto com os tributos incidentes de importação, através de débito em contracorrente. Em 2011 houve um reajuste altíssimo em seu valor gerando um aumento de 500%, passando de R$30,00 para R$185,00 por DI ou DUIMP. Ainda existe a cobrança de R$29,50 para cada adição de mercadoria, observados os limites estabelecidos RFB. Após 10 anos desse aumento inconstitucional e muitas disputas na justiça, uma nova Taxa Siscomex está prevista para junho de 2021, apresentando as seguintes alterações que perfazem uma redução de 28%: ● R$ 115,67 (cento e quinze reais e sessenta e sete centavos), devida por Declaração de Importação (DI) ou DUIMP; e ● R$ 38,56 (trinta e oito reais e cinquenta e seis centavos), devida em relação a cada adição de mercadorias às DI ou DUIMP, observados os limites fixados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia. ● Mesmo com a implantação da DUIMP, a taxa do Siscomex continuará sendo cobrada e a forma de cobrança será a mesma da Declaração de importação. A diferença está na sua base de calculo, uma vez que DUIMP não é composta de adições como a DI e sim por itens. Seu sistema foi programado para fazer o agrupamento dos itens que possuam características comuns, e suas regras de agrupamento tem os mesmos princípios empregados na DI para inclusão de diferentes produtos em uma adição. Diante disso, foi criado no Portal Siscomex, uma “Adição de DUIMP” para casos de cobrança da taxa Siscomex. Tributação na Importação de serviços ● Na importação de serviços - além do PIS, Confins, CIDE -, ainda ocorre a incidência dos seguintes tributos: ●ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza): Possui como fato gerador a prestação de serviço no exterior, mesmo aqueles que foram iniciados fora do país e foram finalizados no Brasil. Sua alíquota varia de 2% a 5% do valor do serviço prestado. IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras e Contratos de Câmbio): Está ligado à importação de serviços, com incidência sobre os contratos de câmbio, possuindo como fato gerador o fechamento desse contrato. Geralmente a alíquota sobre o valor pago pelo serviço é de 0,38%. Drawback Consiste em um regime especial aduaneiro que promove suspensão ou isenção de tributos que incidem sobre os insumos importados e/ou nacionais que possuem vínculos a um produto que será exportado. Seus principais benefícios são fiscais e financeiros, uma vez que, não havendo o recolhimento de tributos, se reduz encargos e custos financeiros e fiscais que possuem influência direta no fluxo de caixa da empresa, tornando-a mais competitiva no mercado internacional. Impostos de importação suspensos no Drawback: ● Na modalidade suspensão: II, IPI, PIS, Cofins, ICMS e AFRMM ● Na modalidade Isenção: II, IPI, PIS e Cofins. A solicitação do Drawback é realizada diretamente no Siscomex por meio de um Ato Concessório (AC), porém, dependendo da modalidade, ela deverá ser pleiteada ao SUEXT - órgão do governo que vai realizar uma análise e decidir se vai conceder o benefício. Como foi apresentado, a importação exerce um papel fundamental na retomada da economia a partir da geração de empregos, arrecadação de impostos, etc. Diante de sua importância, e complexidade, o Governo vem implementando medidas para a desburocratização e , por conseguinte, impulsionar está prática. Graças a esses novos projetos, a Importação no Brasil deixoude ser uma realidade reservada às grandes empresas, sendo cada vez mais procurada por empresas de médio e pequeno porte. Entretanto, para garantir sua lucratividade a partir dessa operação, é necessário se manter atualizado quanto às suas obrigações e obter um bom planejamento tributário. Além disso, é essencial obter um conhecimento prévio e profundo sobre esse mercado, e a contratação de profissionais qualificados que possam orientar e executar todo o processo de maneira correta e legal. CONCLUSÃO
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