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Patologias uterinas Disciplina: Reprodução 1 (Prof. Ricarda Maria dos Santos). Resumo por: Denise Ramos Pacheco (Universidade Federal de Uberlândia, 2021). APLASIA SEGMENTAR ▪ Falha no desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos (não formação do útero). ▪ Ocorre acúmulo de secreção na porção cega. ▪ Animal pode ser subfértil (unilateral) ou infértil (bilateral), mas costuma ciclar normalmente, pois a liberação de PGF2alfa pela região não é afetada. ▪ Quando ocorre aplasia total de apenas um corno: útero unicorno. ▪ Útero unicorno → animal subfértil, pois o corpo lúteo demora a sofrer luteólise (irregularidade do ciclo estral). ▪ Aplasia segmentar bilateral: acúmulo de secreção, maior chance de ter ciclo estral normal devido à produção de prostaglandina. ▪ Útero duplo: má formação, animal se apresenta com duas cérvix. HIPOPLASIA UTERINA ▪ Falha no desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos (subdesenvolvimento do útero). ▪ Em alguns casos o útero, cérvix e vagina são totalmente hipoplásicos (intersexos, freemartins). HIPOTROFIA UTERINA ▪ Normalmente acompanhada de afuncionalidade bilateral dos ovários. ▪ Ocasionada por castração, hipopituitarismo, inanição crônica ou doenças caquetizantes. ▪ Útero reduzido de volume, flácido e cornos com diâmetros reduzidos. ▪ Quadro geralmente reversível. ▪ O útero foi formado normalmente, porém por algum motivo houve regressão (hipotrofia). HIDRO OU MUCOMETRA ▪ Acúmulo de líquido aquoso ou espesso no útero. ▪ Causas: ▪ Obstrutivas (obstrução do útero, canal cervical ou vagina) → cornos (aplasia segmentar); cérvix (sinuosidades, anomalias do desenvolvimento, abscessos ou tumores); vagina (persistência do hímen). ▪ Hiperestrogenismo (cisto folicular) → também é uma causa. ▪ Sinais clínicos: repetições de cios (liberação constante de PGF2alfa), anestro*, persistência do CL, útero aumentado de tamanho com paredes delgadas, localização uterina em região pélvica ou abdominal. ▪ *o anestro ocorre pois o endométrio permanece muito tempo exposto à distenção pelos acúmulos de líquido, além da persistência do CL (por conta da alteração na produção de PGF2alfa). ▪ Prognóstico: desfavorável → por ser geralmente congênito (obstruções) ou devido à hiperestrogenismo (hiperplasia endometrial cística). ▪ Pode evoluir para endometrite (infecção bacteriana). ▪ Não há tratamento, tem que tentar retirar a causa primária. ▪ Diagnóstico diferencial com gestação (achados específicos). HIPERPLASIA CÍSTICA ENDOMETRIAL ▪ Nas vacas, a origem pode ser relacionada à estímulo estrogênico excessivo e prolongado sobre o endométrio (no caso das cadelas, estímulo da progesterona – diestro prolongado). ▪ Associada à cistos foliculares e tumores da granulosa, ou ingestão de plantas com alto teor de fitoestrógenos (alfafa na fase de crescimento, trevo doce, entre outras). METAPLASIA ENDOMETRIAL ▪ Transformação de um tecido em outro (raro) → o tecido se torna queratinizado devido à quadros crônicos de piometra ou deficiências acentuadas de vitamina A. NEOPLASIAS ▪ Leiomioma: ▪ Geralmente ocorre em cadelas. ▪ Neoplasia hormônio dependente, associada à hiperplasia endometrial. ▪ Estroma conjuntivo muito desenvolvido. ▪ Adenocarcinoma: ▪ Geralmente ocorre em vacas e cadelas idosas. ▪ Sem sintomatologia → apenas quando são malignas e apresentam metástase. ▪ Neoplasia em aspecto de couve-flor. ▪ Rica em glândulas. ▪ Linfossarcoma: ▪ Associado à Leucose Enzoótica Bovina (doença infecciosa, causada por vírus da família Retroviridae). ▪ Forma maligna tumoral (5 a 10% dos casos) → formação de linfossarcomas em quase todos os linfonodos e órgãos. ▪ Causa abortos. PATOLOGIAS UTERINAS DO PÓS-PARTO Involução uterina: é fisiológica, ocorre após o parto. Consiste no retorno do trato reprodutivo ao estado pré -gestacional, processo que demora aproximadamente 30 DPP (dias após o parto). Nesse período ocorre redução do volume uterino e da quantidade de secreção/líquidos (lóquio), descamação e perda de tecido, além de reepitelização do endométrio. As carúnculas uterinas também sofrem regressão durante esse período, reduzindo de tamanho (ocorre necrose tecidual). RETENÇÃO DE PLACENTA ▪ Quando não ocorre expulsão da placenta no parto. ▪ Fisiologicamente, ocorre expulsão da placenta nas vacas até no máximo cerca de 6 horas após o parto. ▪ A vaca possui placenta sindesmocorial do tipo cotiledonária, onde existem regiões específicas de trocas entre mãe e feto, os chamados placentomas (junção da carúncula materna e cotilédone fetal). ▪ Na gestação, ocorre migração de células binucleadas gigantes (BNCG) da membrana fetal para o epitélio endometrial materno. Essa migração é importante para o amadurecimento da placenta e o desligamento entre as duas membranas, com o objetivo de ocorrer a separação dos tecidos no momento do parto e expulsão da placenta. Fonte: material apresentado na aula. ▪ Teoria: o cortisol fetal inicia o trabalho de parto → antes do parto: a P4 do corpo lúteo impede que ocorram contrações uterinas → o cortisol fetal induz a migração de células binucleadas para a placenta materna → células binucleadas secretam PGF2alfa → regressão do corpo lúteo ou luteólise → diminuição do nível de P4, aumento de E2 → contrações uterinas e início da expressão dos antígenos MHC classe I nas criptas placentárias (provavelmente decorrente da migração e fusão das células binucleadas) → sistema imune materno ataca a placenta → rejeição da placenta, seguida de degradação e expulsão placentária. ▪ Causas de retenção de placenta: imunossupressão. ▪ Possíveis causas: hipocalcemia (cálcio participa da atividade das células de defesa, como neutrófilos e linfócitos); ESTRESSE (qualquer fator estressante → liberação de cortisol materno, que não é desejado pois bloqueia a resposta imune). As causas são multifatoriais, ainda não completamente esclarecidas. ▪ Relacionada com: falhas de manejo, deficiências nutricionais, distúrbios endócrinos, duração anormal da gestação (geralmente mais curtas), gestação gemelar, aspectos imunológicos e fatores ambientais. ▪ Tratamento: monitoramento; seletivo ao apresentarem sinais clínicos como inapetência, apatia e queda de produção. ▪ Ocitocina: não recomendada no tratamento, pois após o parto não há mais receptores para ela no útero, ou seja, não está mais responsivo para reconhecer a ocitocina e causar expulsão de placenta. ▪ Em alguns locais se faz uso de antibioticoterapia quando não ocorre expulsão da placenta em até 12 a 24 horas após o parto, o que também não é recomendado. ▪ O que se deve fazer é monitorar o animal e tratá-lo de acordo com os sinais clínicos. ▪ Protocolo: tratar a causa do problema (fator estressante, deficiência nutricional, entre outros); cortar os restos placentários e realizar assepsia externa; combater proliferação excessiva de agentes; quando necessária, antibioticoterapia sistêmica; controle de parâmetros fisiológicos (hidratação, glicose/propileno glicol, cálcio etc). O foco é a prevenção da ocorrência de retenção de placenta. ▪ Prevenção: implementação de programas nutricionais e de saúde da vaca no período de transição. ▪ Objetivo: melhorar a competência imunológica da vaca e evitar o estresse. Medidas de higiene e técnica durante a assistência ao parto são essenciais à prevenção. ▪ Processos inflamatórios no útero: METRITE PUERPERAL ▪ Processo inflamatório que acomete a mucosa e a camada muscular do útero (miométrio), por conta de invasão de bactérias via ascendente no pós-parto ou via hematógena. ▪ É o mais grave dos processos inflamatórios do útero. ▪ Ocorre logo após o parto, geralmente na primeira semana. ▪ Fatores predisponentes: distocias/parto assistido; operações obstétricas traumatizantes; prolapso uterino; retenção de placenta. ▪ Sinais clínicos: corrimento vaginal abundante, mal cheiroso, de coloração avermelhadoescuro a chocolate; útero com volume aumentado e sem sintomas sistêmicos. ▪ Tratamento: monitoramento + tratamento seletivo (ao apresentarem sintomas, como inapetência, apatia e queda da produção). METRITE PUERPERAL AGUDA ▪ Sinais clínicos: corrimento vaginal abundante, mal cheiroso, de coloração avermelhado escuro a chocolate; útero com volume aumentado e com sintomas sistêmicos (febre e toxemia, apatia, anorexia parcial ou completa, queda na produção de leite) → pode evoluir para peritonite, toxemia ou septicemia → MORTE. ▪ A metrite puerperal pode se tornar aguda, dependendo da carga de contaminantes, virulência do agente ou próprio sistema imune do animal mais incompetente. ▪ Tratamento: antibioticoterapia sistêmica + terapia de suporte (hidratação, fonte de glicose, antipirético, anti- inflamatório não esteroidal). ENDOMETRITE ▪ Animal apresenta secreção vaginal purulenta, útero com sinais de inflamação (parede espessa, conteúdo), sem sinais sistêmicos. ▪ O processo inflamatório fica restrito na mucosa uterina (endométrio) e ocorre entre 21 a 40 dias pós-parto. ▪ É frequente em diversas espécies domésticas e ocorre após eventos ligados ao parto: parto distócico, prolapsos, retenção de placenta, consequência de metrite puerperal aguda ou não. ▪ Evento reprodutivos: pós-cobertura contaminada ou IA (raro). ▪ Predisposição: eventos ligados ao parto; idade (vacas mais velhas); pneumovagina/urovagina (acúmulo de ar por má oclusão e acúmulo de urina, respectivamente); ambientes contaminados. ▪ Problemas: impede a placentação do concepto; provoca repetições de cios; aumenta o intervalo de partos; anestro (não produção de prostaglandina, levando à não regressão do corpo lúteo). ▪ A gravidade da doença depende do agente e da imunidade da fêmea. ▪ Agentes: Escherichia coli, Trueperella pyogenes, Fusobacterium necrophorum e Prevotella spp. ▪ T. pyogenes: associada a gravidade da patologia endometrial e da doença clínica → produção de piolisinas (PLO) que atacam as células do estroma, enquanto E. Coli age somente sobre as células do epitélio. ▪ T. pyogenes, F. Necrophorum e as espécies de Prevotella podem agir sinergicamente e aumentar a possibilidade de endometrite e gravidade da doença. Fonte: material apresentado na aula. ▪ Diagnóstico: ▪ Metricheck (avaliação da secreção vaginal purulenta); ▪ Mão enluvada; ▪ Diferenciar de cervicite ou vaginite (também promovem secreção vaginal purulenta). ▪ Tratamento: ▪ Endometrite subclínica: ainda não há tratamento com eficácia conhecida. ▪ Endometrite clínica sem presença de CL → infusão uterina. ▪ Endometrite clínica com presença de CL → PGF2alfa + infusão uterina (de preferência no momento do cio). PIOMETRA ▪ Acúmulo de exsudato purulento (“pus”) no lúmen uterino, com aumento de volume do útero. ▪ Ocorre por atividade de P4 elevada (CL persistente). ▪ Sinais aparecem entre 4 a 8 semanas após o parto → corrimento vaginal ausente, cérvix fechada, CL persistente. ▪ Cérvix fechada (por ação da progesterona). ▪ SEM SINAIS SISTÊMICOS NA VACA (é um quadro localizado). ▪ Predisposição: quando ocorre ovulação no pós-parto antes da eliminação de microrganismos do útero. Após a ovulação, a predominância de P4 altera o processo secretório do útero, realizando a preparação para a gestação e produzindo composto rico em nutrientes à espera de um concepto, além de inibir o sistema imune uterino e promovendo o fechamento da cérvix. Todos esses processos favorecem a ocorrência de infecção e proliferação bacteriana. ▪ Cl persistente: pois o endométrio uterino está comprometido pela distensão (acúmulo de pus + processo inflamatório), o que compromete a capacidade do endométrio de produzir prostaglandina. ▪ Diagnóstico: histórico (animal cicla com intervalos regulares e não fica gestante); porcentagem de neutrófilos na citologia endometrial (pequena atividade fagocitária) → método: “cytobrush” endometrial. ▪ US: opacidade do conteúdo uterino. ▪ Tratamento: aplicação de PGF2alfa, com a intenção de promover a luteólise e reduzir a P4 (consequência: relaxa a cérvix; termina desenvolvimento folicular que produz E2 e indução do cio → cérvix relaxa, “abre”, melhora a imunidade do útero e há maior chance de expulsar o conteúdo da piometra). ▪ Importância econômica das doenças uterinas: ▪ Contribuem para o baixo desempenho reprodutivo; ▪ Aumento do intervalo de partos; ▪ Diminuição do número de fêmeas em lactação; ▪ Aumento do número de vacas secas; ▪ Redução da produção de leite; ▪ Redução da taxa de nascimento; ▪ Perdas de US$ 350 a 450/vaca/ano. MECANISMOS DE DEFESA UTERINOS ▪ FAGOCITOSE: ▪ Resposta imune inespecífica (rápida). ▪ Imunidade inata: principal defesa do útero. ▪ Presença de células leucocitárias: digestão intracelular de micorganismos invasores. ▪ Macrófagos livres ou fixos, neutrófilos e eosinófilos → após o estro ou parto essas células migram para a luz uterina devido ao aumento do estrógeno (E2: aumento do fluxo sanguíneo, resposta imunológica e contratilidade). ▪ A progesterona (P4) dificulda a imunidade uterina (processo de migração). ▪ Também pode ter resposta específica: formação de anticorpos (demandam tempo para serem produzidos mas é uma resposta muito eficaz). TRATAMENTOS DAS PATOLOGIAS UTERINAS NO GERAL ▪ Terapia sistêmica (Enrofloxacina, Gentamicina, Oxitetraciclina, Penicilina, Estreptomicina, Ceftiofur - não tem descarte de leite); ▪ Infusão uterina (risco: introdução de patógenos; baixa absorção em casos de processo intensos e com acúmulo de conteúdo no útero – não indicada em casos de metrite, por exemplo; alteração nos mecanismos de defesa uterina). ▪ Antibióticos para infusão uterina: Lugol (irritante, só usar em casos crônicos); Gentamicina (deprime fagocitose, baixa ação na ausência de oxigênio); Neomicina; Oxitetraciclina (menor ação em presença de lóquios, ausência de oxigênio, irritante do endométrio, só usar em casos crônicos); Penicilina; Estreptomicina; Cefapirina* (já vem preparada para o uso). ▪ Hormonioterapia (aplicação de PGF2alfa no tratamento de piometra; uso sistêmico; mediante avaliação prévia do útero e ovários). ▪ Hormônios: ▪ Ação do E2 no útero → aumento da vascularização, permeabilidade capilar, anticorpos circulantes, absorção do conteúdo uterino, contrações uterinas, fluxo mucoso, defesa uterina e facilita a drenagem uterina pela abertura da cérvix. Seu uso, porém, ainda não tem eficiência comprovada. ▪ Ação da PGF2alfa → usada na presença de CL (luteólise → reduz P4); indicada nos casos de piometra; aumenta o tônus uterino e reduz a secreção uterina, por reduzir a P4. ▪ Sistêmico + infusão uterina. ▪ Sistêmico + hormônio. ▪ Infusão uterina + hormônio. ▪ Sistêmico + infusão uterina + hormônio. ▪ Lavagem uterina (usada em éguas, não indicada para vacas; uso de solução salina aquecida a 40º C; remoção do pús acumulado → repetir ação até que o líquido que retorna não esteja turvo; massagem uterina para retirar o máximo de solução. Esse processo auxilia o tratamento com antibióticos ou anti-sépticos, porém pode agravar a dilatação e atonia do útero; realizar com cautela). ▪ Patologias em cérvix, vagina e vulva: CÉRVIX DUPLO ▪ Ocorre persistência da parede medial do ducto paramesonéfrico (raro). ▪ Gera problemas na IA e parto. ▪ Descartar animal. HIPOPLASIA DA CÉRVIX ▪ Ausência de um ou mais anéis cervicais (raro). ▪ Predipõe metrites (infecções), problemas na IA e parto. ▪ Descartar animal. TORTUOSIDADE DA CERVIX ▪ Graus extremos de tortuosidade podem levar à infertilidade. ▪ Causa problemas na IA e até mesmo na monta natural (não passagem dos espermatozóides). ▪ Descartar animal. CERVICITE ▪ Inflamação da cérvix, geralmente associada a vaginite e endometrite (predispõe infecções no útero, já que a cérvix atua como uma barreira uterina). ▪ Predisposição: distocias → lesa o epitéliocervical e interfere na secreção do muco cervical, prejudicando a barreira contra agentes infecciosos e permitindo a penetração de bactérias. ▪ Pipetas de IA e de infusão uterina sem higiene e cuidado também predispõe à cervicite. ▪ Sinais na cérvix: hiperemia, edema, exsudato (secreção vaginal purulenta). ▪ Pode causar aderências e estenose. ▪ Diagnóstico: “mão enluvada”, o mesmo da endometrite clínica. PERSISTÊNCIA DE HÍMEN ▪ Fusão imperfeita dos ductos de Muller e seio urogenital. ▪ Pode ocorrer também a persistência de pregas himenais. ▪ Pode estar associada à aplasia segmentar do útero. ▪ Acúmulo de secreções no trato reprodutivo, que fica distendido. CISTOS VAGINAIS ▪ Cistos dos ductos de Gartner e cisto das glândulas de Bartolin (assoalho da vagina). ▪ Hiperestrogenismo (cisto folicular) e vaginites agudas. VAGINITES E VULVITES ▪ Menos frequentes que as endometrites. ▪ Fatores de proteção da vagina e vulva: epitélio estratificado pavimentoso e ambiente ácido. ▪ Coito: hiperemia e presença de exsudato. PROLAPSO VAGINAL ▪ Frequente em todas as espécies domésticas, mas pouco frequente em vacas. ▪ Ocorre geralmente no final da gestação e pós-parto (pode estar associado ao prolapso uterino). ▪ Na cadela: aumento da concentração de E2 (proestro e estro) → protusão do tecido vaginal edematoso (pode impedir o coito) → regressão espontânea no diestro, geralmente. ▪ Episódios recorrentes. NEOPLASIAS ▪ Vaca: ▪ Fibropapiloma: transmissão viral → regride normalmente em 6 meses. ▪ Carcinoma espinocelular: lábios vulvares de vacas despigmentadas (radiação solar é o principal fator no desencadeamento dessa neoplasia). ▪ Égua: ▪ Melanoma: animais de pelagem tordilha.