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PROTEÍNAS As proteínas são substâncias formadas por um conjunto de aminoácidos ligados entre si através de ligações peptídicas. Funções: Estrutural -> colágeno, catalizam transformações bioquímicas, são essenciais ao metabolismo -> regulam o metabolismo -> hormônios proteícos, polipeptídicos e oligopeptídicos, atuam na proteção contra infecções -> anticorpos e componentes do sistema complemento, transporte de substâncias -> hemoglobina, albumina, lipoproteínas, controle da homeostasia -> fatores de coagulação. − A maioria das proteínas são sintetizadas no fígado e após a síntese são liberadas. Há mais de 300 tipos de proteínas no plasma. • HIPERPROTEINEMIA (hiper= aumento, proteinemia= proteína): causada por desidratação, enfermidade monoclonais, macroglobulinemia, cirrose hepática. • HIPOPROTEINEMIA (hipo= diminuição, proteinemia= proteína): aumento do volume plasmático, perda de proteínas renal. Proteínas de fase aguda: alterações sistêmicas que ocorrem em respostas a estados inflamatórios ou infecções, alterações plasmáticas alteram em mais de 25%. Região alfa 1: Alfa 1-glicoproteína ácida (AAG) = aumentada no lúpus e artrite reumatóide, liga-se a drogas; Alfa 1- fetoproteína (AFP) = produzida no período fetal, a AFP é um marcador tumoral para carcinoma hepatocelular. Região alfa 2: Alfa 2- macroglobulina = diminuído em pacientes com artrite mieloma; Gruloplasmina = síntese no fígado, aumento em infecções. Região β: transferina (transporte de ferro), fibrinogênio. Região γ: anticorpos (imunoglobulinas), PCR (aumento em processo infeccioso). ALBUMINA Sintetizada e secretada pelo fígado é cerca de 50% da proteína hepática produzida, meia de vida de 20 dias. Baixa concentração é comum ocorrer pela doença hepática, transporte de substâncias. Síntese diminuída leva a diminuição de valores, se a concentração de albumina fica BAIXA, ocorre o EDEMA. • HIPERALBUMINEMIA (hiper= aumento, albuminemia= albumina): desidratação, diarreia, lupus, mieloma. Causa: desidratação. • HIPOALBUMINEMIA (hipo= diminuição, albuminemia= albumina): aumento do catabolismo, perda de proteínas, ascite, analbuminemia. Causas: síntese diminuída, desnutrição, má absorção, doença hepática crônica avançada. Distribuição anormal, superidratação, permeabilidade capilar aumentada (septcemia), excreção anormal ou degradação. Líquido Cefalorraquidiano (LCR) Incolor, circula o cérebro e a medula espinhal. Possui pequenas quantidades de proteínas, glicose, lactato, enzimas, potássio, magnésio. − Tem como função: proteção, circulação. − O papel crítico desse líquido e da ação fisiológica básica é a proliferação, maturação, funcionamento das células linfóides. − Valores baixos de líquido cefalorraquidiano quando há perdas de fluído no SNC. − O aumento de proteínas no LCR: infecções, hemorragias intracranianas, esclerose múltipla, malignidades, uso de alguns medicamentos. • Glicose: entra por mecanismo de transporte próprio. • Hipoglicemia: erros no transporte, aumento de uso. • Lactato: os níveis de lactato no LCR não estão vinculados a concentração sanguínea, e sua proteção intratecal. • Lactato Desidrogenase (LD): é uma enzima citoplasmática presente em todos os sistemas de órgãos, e em condições normais sua atividade no LCR é bem menor do que a encontrada no soro. O LD é aumentado em: infecção bacteriana, hemorragias intracranianas, distúrbios neurológicos, convulsões. • Adenosina Deaminase (ADA): está distribuída em quase todos os tecidos e participa no metabolismo das purinas, onde ela é degradada a adenosina produzindo inosina. Thaynara G.
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