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AFECÇÕES SISTEMA REPRODUTOR EM GRANDES ANIMAIS

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PATOLOGIA DA REPRODUÇÃO I 
 
1 
 
 
PRINCIPAIS PATOLOGIAS TESTICULARES, EPIDIDIMÁRIAS, PENIANAS E PREPUCIAIS EM GRANDES 
ANIMAIS 
 
PRINCIPAIS ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
 Bolsa escrotal 
 Testículos 
 Epidídimos 
 Ductos deferentes 
 Cordões espermáticos 
 Glândulas anexas 
 Prepúcio 
 Pênis 
 
IMPORTANTE: 
***Glândulas acessórias = importante produzem o plasma seminal 
No caso dos ruminantes e equinos, a principal glândula acessória é a vesícula seminal. 
Na ejaculação o espermatozoide que está na cauda do epidídimo vai pra uretra pélvica e 
depois uretra peniana. 
Para ter espermatogênese adequada, necessita de termorregulação com 3 a 6ºC abaixo da 
temperatura corpórea que ocorre pelo mecanismo de contracorrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE PODEM AFETAR A CAPACIDADE REPRODUTIVA DO MACHO 
 Falhas de manejo 
 Manejo 
 Estado sanitário e nutricional 
 Idade (animais muito jovens por inexperiência e idosos por queda de concentração de 
testosterona, baixo libido, problemas articulares) 
2 
 
 Comportamento sexual 
 Higidez do trato locomotor (dígitos laterais posteriores dos ruminantes) 
 
O QUE DEVO CONSIDERAR EM UM EXAME CLINICO REPRODUTIVO? 
 
 Histórico reprodutivo 
 Passado atlético (uso de anabolizantes pode afetar qualidade espermática) 
 Número de descendentes (se nunca teve filho pode ser problema hereditário) 
 Proporção macho/fêmea (número excessivo de fêmeas, macho não dá conta) 
 Maturidade sexual 
 Idade 
 Jovens: patologias congênitas/hereditárias (criptorquidismo, frênulo persistente), 
maturidade sexual (nesse caso, prognostico favorável) 
 **congênitas acontecem nos primeiro anos de vida 
 Idosos: tumores testiculares, baixa capacidade reprodutiva 
 Exame clínico /Anamnese 
 Buscar histórico relacionado: 
─ Falhas de manejo 
─ Trauma 
O que não pode faltar na anamnese???? 
 Idade 
 Certificado andrológico 
 Adquirido recentemente (só adquiri com exame andrológico) 
 Antecedentes 
 Possui filhos? Anormalidades? 
 Apresenta desejo sexual? Consegue cobrir fêmea? 
 Penetração completa? Como é a retração peniana? 
 Quantas fêmeas o animal cobriu? 
 Qual o índice de prenhez? 
 Comportamento anomal? (agressividade – tem menor performance reprodutiva, 
afeminano) 
 Mudança de manejo? (alimentamento, tratador) 
 Medicamentos? ***cortisol para produção de GnRh – o uso de corticoide deprimi 
GnRh!!! E pode causar degeneração testicular medicamentosa. 
 Há quanto tempo apresenta o problema? 
 Qual a evolução da afecção? 
 Dificuldade para se locomover? 
 
GLOSSÁRIO PATOLOGIAS DA REPRODUÇÃO MASCULINA 
 
 ESPEMATOCELE: distensão do epidídimo com o acúmulo de espermatozoides – 
PROCESSO OBSTRUTIVO DO EPIDIDIMO (por exemplo animal pulou na cerca) – não é uma 
patologia, é uma síndrome –há patologias que levam a espermatocele! 
 
3 
 
 HEMATOCELE: extravasamento e acumulo de sangue na cavidade da túnica vaginal – 
consequência clinica de um processo traumático. 
 
 HIDROCELE: acumulo de líquido entre o testículo e a túnica vaginal – consequência de um 
PI testicular. Pode desenvolver hidrocele sem processo traumático, em situações de 
estresse térmico tem maior produção de líquido que fica livre na cavidade abdominal que 
também vai para o testículo. 
 
 MONORQUIDISMO: presença de um único testículo no escroto. 
 
 ORQUITE: inflamação do testículo 
 
 ORQUIOPATIA: processo patológico do testículo 
 
 BALANITE: inflamação da glande peniana. Pode ocorrer em casos de IBR, febre aftosa, etc 
 
 BALANOPOSTITE: inflamação simultâneo da glande e da mucosa prepucial **comum 
animal criado a pasto. 
 
 FIMOSE: incapacidade de exteriorizar o pênis em virtude do alongamento ou estenose do 
prepúcio. Pode ser congênito ou adquirido ao machucar o pênis. 
 
 FRÊNULO PERSISTENTE: permanência anormal de tecido conjuntivo entre a glande do 
pênis e prepúcio 
 
 POSTITE: inflamação do prepúcio 
 
EXAME DA BOLSA ESCROTAL 
 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
 Bolsa escrotal deve ser elástica, fina, lisa, poucos pelos e pendulosa 
 Como examinar? 
─ Bovinos: tronco (por trás) 
─ Equinos: lateralmente (muito agressivos, utiliza-se acepromazina ou opióide) 
 O que observar? 
─ Cor, parasitas, micoses 
─ Escaras, cicatrizes, granulomas, edemas, fístulas, dermatites e assimetrias graves 
─ Aumento de volume: hipertrofia, liquido, tumores 
 
 
 
PRINCIPAL PATOLOGIA DE BOLSA ESCROTAL: 
1. DERMATITE DA BOLSA ESCROTAL POR PARASITISMO 
 
4 
 
 Lignificação da pele da bolsa escrotal: se torna mais grossa e mais espessa, não 
consegue se termorregular como deveria. 
 Consequência: degeneração testicular 
 Na fase aguda – tem tratamento, já na fase crônica, é irreversível!! 
 Tratamento: causa primária (parasitas) 
 Prognostico reservado: velocidade do diagnostico e tratamento instituído. 
 
2. DEGENERAÇÃO TESTICULAR 
 
 Principal causa de queda de fertilidade 
 Manifestação da degeneração dos túbulos seminíferos e células germinativas 
 Entra em quadro de fibrose (crônica) e perda da função (não produz gametas). 
 Maior incidência no verão!!!! – dificuldade em termorregulação do testículo, e 
presença maior de carrapatos. 
 Etiologia: insulto aos testículo ou bolsa escrotal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
****PROVA**** 
 Exemplo: Touro estava em outro país (exemplo Canadá) e chegou no Brasil (verão). 
Mudou para um ambiente muito quente.Fica taquipneico, que é mecanismo emergencial. 
Realizaram tosquia para maior conforto térmico e banhos mas o animal ainda tinha muito 
calor. A única solução foi colocar ar-condicionado na baia do animal pois o testículo já 
estava sofrendo degeneração. O reprodutor foi transferido para o Rio Grande do Sul, aonde 
tem um clima mais próximo ao que o animal estava adaptado, tendo assim maior conforto 
térmico. 
 CAUSAS DE DEGENERAÇÃO TESTICULAR 
 
 TEMPERATURA 
 TERMORREGULAÇÃO 
 TRAUMA 
 INFECÇÃO (BRUCELOSE) 
 NUTRIÇÃO 
 HORMONAL (ANABOLIZANTES) 
 TOXICIDADE (POR USO EXCESSIVO DE CORTICOIDES) 
 PROBLEMAS VASCULARES (PLEXO PAMPINIFORME) 
5 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
 Alteração na consistência testicular: define prognóstico 
 Testículo tem que ter consistência da palma da mão (consistência fibroelástica) 
─ Flácido = processo agudo e prognóstico reservado 
─ Endurecido = processo crônico (substituição dos túbulos seminíferos por colágeno –
fibrose) e NÃO HÁ TRATAMENTO/IRREVERSÍVEL! 
 Alteração volume 
 Qualidade do sêmen ***PROVA*** 
 
 
Animal ao sofrer um insulto, a incidência de defeitos morfológicos nos espermatozoides 
aumentam, AUMENTA GOTA PLASMÁTICA (SEM ACABAMENTO) ETC 
**AUMENTA DEFEITO E DIMINUI A CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA 
PROCESSO CRÔNICO = ALTERAÇÕES IRREVERSÍVEIS E AS RECUPERADAS AIND ATERAM 
ALTAMENTE NUMERO DE DEFEITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
US – avaliação da qualidade ... – consegue dizer se é processo crônico ou não 
- formação de sombra acústica = processo crônico 
 
6 
 
TRATAMENTO 
- retirar causa primária 
*minimizam efeitos da degeneração testicular: pentoxifilina (vasodilatador/viscosidade) 
funcionaliza como oxigenadores - usa-se animais em cursos crônicos (retardar o processo 
degenerativo já estabelecido) 
- prognóstico: reservado a ruim! 
 
3. HIPOPLAISA TESTICULAR 
 2ª maior ocorrência, tem alta incidência!! 
 Processo congênito, hereditário 
 Ocorre hipoplasia dos túbulos seminíferos (alteração no número de túbulos viáveis) 
 Quadro pode levar a infertilidade (dois hipoplásicos) ou subfertilidade (um dos testículos é 
normal) 
O subfértil é mais preocupante pois consegue reproduzir e vai passar essa 
característica aos descendentes. 
 A produção espermatogênica é muito menor do que a de um touro hígido 
 
DIAGNÓSTICO 
 Exame andrológico 
 Histórico + IMPORTANTE! 
 Histologia: idem a degeneração! mas geralmentena anamnese já define se é hipoplasia 
 Diagnóstico diferencial: degeneração. Importante o histórico! Se for desde o 
nascimento, é hipoplasia!!! Se era normal e modificou, é degeneração. 
 
TRATAMENTO 
 
 Não tem como tratar pensando em eficácia reprodutiva um animal com problema 
congênito ou hereditário. 
 Solução é castrar (orquiectomia). 
 Se for apenas 1 testículo degenerado, realiza orquiectomia unilateral e mantem o testículo 
que está viável. 
 Prognóstico reservado! 
 
4. ORQUITE 
 
 Inflamação dos testículos, pode ser aguda ou crônica, infecciosa ou trauma e leva a 
degeneração. 
 Etiologia variada: 
 Trauma 
 Agentes Infecciosos geralmente a infecção se inicia por via hematógena (brucella) 
─ Feridas no testículo infecção ascendente (colonização de bactérias) 
 
Brucella: vacinas vivas atenuadas 
7 
 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
 AGUDA: 
 Edema e assimetria testicular 
 Dor intensa 
 Aderência testicular à túnica vaginal: perda da mobilidade testicular 
 CRÔNICA: 
 Atrofia e fibrose testicular 
 Azoospermia 
 Necrose isquêmica 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Histórico 
 Exame andrológico 
 US: observado abcessos no interior do testículo (capsulas com conteúdo 
hipoecogênico/anecogênico) ficou na dúvida, realiza punção! 
 Cultura e antibiograma: decidir antibiótico adequado. 
 
TRATAMENTO 
 
 Infecciosa: anbiobióticos 
 Gram - : processo ascendentes, trato urinário e reprodutivo. A mais importante: E. 
coli. 
 Anti-inflamatórios 
 Ducha 
 
Pode levar a hidrocele (liquido inflamatório no caso da orquite) ou hematocele 
(sangue): DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: puncionar!! 
 ***PROVA IMAGEM*** 
US: Diferencia pela celularidade. 
 Hematocele: observa liquido mais turvo, com 
regiões formando pontos hiperecogênicos 
relacionados a organização do coágulo, em função do 
depósito de fibrina. 
 Hidrocele: observa liquido 
hipoecogênico/anecogênico. 
 
5. NEOPLASIA TESTICULAR 
 
 Raras!! 
 Sertolinoma 
 Seminoma 
8 
 
 Leydigoma 
 Teratoma 
 Mastocitoma 
 
6. CRIPTORQUIDISMO 
 
 Comum em bovinos, equinos, caprinos, ovinos 
 Hereditária (gene autossômico recessivo ligado ao sexo) 
 Aumento da temperatura = destruição da espermatogônias = destruição da membrana 
basal 
 Uni ou bilateral 
 Sem alterações nas células de Leydig 
 Concentrações normais de LH 
 Bilaterais = estéreis! 
 Diagnóstico e tratamento: idem a pequenos animais. 
 
7. AZOOSPERMIA 
 
 Não libera/Ausência de espermatozoides no ejaculado!! 
 É uma síndrome, não uma doença!! – causa multifatorial! 
Duas etiologias principais: 
 Congênita: 
 Agenesia, hipoplasia, aplasia segmentar 
 Epididimo/ductos deferentes, aferentes 
 Adquirida: 
 Trauma no testículo//tubular 
 
Obstrução das vias que levam espermatozoide até uretra 
 Uni ou bilateral 
 Sub-fertilidade/esterilidade 
 
AZOOSPERMIA ADQUIRIDA:TESTICULAR OU OBSTRUTIVA? 
Não libera espermatozoide porque o testículo está degenerado ou por obstrução das vias 
epididimárias/ductos eferentes e aferentes. Como fecha o diagnostico?? 
 FOSFATASE ALCALINA 
 Derivada das concentrações do epidídimo 
 Alta concentração no ejaculado no animal hígido 
 Dosagem de FA é um marcado de diagnostico 
 Baixos valores: indica obstrução!! – FA não cai no ejaculada! 
 Alto valores/normal: indica degeneração testicular!! 
 
CAUSAS PRINCIPAIS DE OBSTRUÇÃO EPIDIDIMÁRIA 
 
 GRANULOMA ESPERMÁTICO 
9 
 
 Quando ocorre um ponto de obstrução, existe alargamento de epidídimo, se não for 
liberado, vai haver oclusão do epidídimo, reação inflamatória intensa e não vai 
passar mais nada (espermatocele) 
 Se formam por trauma na região epididimária, e pela reação inflamatória, os 
espermatozoides começaram a ser reconhecidos pelo SI como antígenos (células 
diferentes) e com isso, o processo acaba se exacerbando, ate a fase que ocorre a 
fibrose e o animal não consegue mais liberar espermatozoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espermiostase: espermatozoides parados ao longo do trajeto/acúmulo de 
espermatozoides(ductos eferentes). 
Espermatocele: dilatação da região do acúmulo de espermatozoides. 
 
 
O granuloma começa como processo agudo, se cronificar, ocorre calcificação e completa 
obstrução. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Exame andrológico: apalpando o epidídimo dilatados, animal vai sentir dor. 
 Queda na produção espermática //Azoospermia bilateral 
 
 
TRATAMENTO 
 
 Não existe procedimento cirúrgico pra remover os granulomas! 
 Basicamente, tenta tratar promovendo a contração epididimária, através de drogas que 
levem a contração de musculatura lisa local, ou seja, ocitocina, prostaglandina. E 
10 
 
estimulando o transito local, colocando o reprodutor pra cobrir ou se for ruminante, 
fazer eletroejaculação pelo menos 2 a 3x por semana. 
 Prognóstico: Ruim!! 
 
Lembrar que sedimento no ejaculado: refere a células inflamatórias!!! – pus. 
 
8. ACROBUSTITE OU ACROPOSTITE 
 
 É uma patologia crônica que acomete prepúcio e a glande peniana. 
 É extremamente prevalente no Brasil!!! – 90% dos animais são zebuínos, que 
naturalmente tendem a ter o prepúcio mais comprido e mais penduloso, e esses animais 
tendem a ser criados à pasto, naturalmente vai sofrendo lesões de maneira crônica, ate a 
fase que o processo inflamatório se desenvolve. 
 Crônica – se agravando conforme o tempo 
 
FATORES PREDISPONENTES 
 
 Comprimento e pendulosidade do prepúcio 
 Pastagens sujas/mal manejadas e muito altas 
 
Esse processo começa com a inflamação da glande e evolui para o prepúcio e pra glande 
interna e conforme vai cronificando, ocorre um prolapso da mucosa prepucial, quanto maior 
ela ficar, maior chance de traumatismo e laceração e o touro se torna completamente 
incapacitado pro serviço (não é mais capaz de cobrir vaca). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além da dor e desconforto local, 
pelo prolapso e exteriorização da 
mucosa, eventualmente animais 
podem ter disúria – acumulo de 
urina e tem dificuldade de 
escoamento da produção urinária. 
 
11 
 
 
TRATAMENTO 
 
 OBRIGATORIAMENTE CIRÚRGICO!!! 
 Realiza a contenção física e farmacológica (Xilazina) para levar ao decúbito e faz também 
anestesia local. Posiciona em decúbito lateral esquerdo e retira-se a parte mais próxima do 
prolapso fazendo ressecção do tecido inflamado do prepúcio do animal. 
***CUIDADO: Não pode tirar o prepúcio muito rende a região ventral do abdômen, porque 
caso faça isso existe grandes chances do animal ficar permanentemente com a glande 
peniana exposta e se isso acontecer, ele vai ter balanite crônica. 
Manter prepúcio com pelo menos 4 dedos de comprimento, suficiente pro pênis ficar com 
pênis coberto.

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