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ATIVIDADE DE ORDEM PRÁTICA POSSE E PROPRIEDADE

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FACULDADE DA SERRA GAÚCHA – CAXIAS DO SUL/RS
DIREITO CIVIL V
ANDERSON CRUZ
ATIVIDADE DE ORDEM PRÁTICA – POSSE E PROPRIEDADE (28/03/2016)
1 - Considera-se possuidor de boa-fé apenas aquele que ostenta título de domínio.
RESPOSTA JUSTIFICADA:
Aquele que ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Posse de boa-fé é aquela em que o possuidor a exerce na crença, e na certeza de que é o proprietário da coisa, uma vez que desconhece qualquer vício ou impedimento para a sua aquisição. Nesse sentido, define o art. 1201 do CC:
 Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.  Importante dizer que a lei apresenta uma ressalva, pois a posse deixará de ser de boa-fé quando a situação indicar que o possuidor tinha ciência de algum vício. Nesse sentido dispõe o art. 1202 do CC:
 Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
2 - Com relação ao instituto da posse, nos termos do Código Civil, é correto afirmar que:
RESPOSTA JUSTIFICADA:
O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio, conforme Art. 1.216
3 - Manoel casou-se com Joaquina no ano de 2004 e teve com ela dois filhos, Pedro e Luana. O casal adquiriu um pequeno imóvel no bairro de Pitanguinha na cidade de Maceió, com 200 metros de área construída e nele passaram a residir. Além do imóvel, o casal adquiriu dois veículos durante o trâmite da relação conjugal e ambos não possuem outros bens imóveis. Joaquina passou a manter um relacionamento extraconjugal com um companheiro de trabalho e abandonou o marido Manoel no início do ano de 2012, mudando-se para o bairro do Farol, em Maceió. Manoel passou, então, a exercer sem oposição a posse direta com exclusividade sobre o imóvel de propriedade do casal no bairro de Pitanguinha, utilizando para sua moradia, bem como de seus filhos Pedro e Luana. Neste caso, Manoel adquirirá o domínio integral deste imóvel se esta posse sem oposição e com exclusividade for exercida pelo prazo mínimo ininterrupto de:
RESPOSTA JUSTIFICADA.
Dois anos como explica o art. 1240 A do CC, onde o cônjuge que divida por mais de 2 anos ininterruptos, adquire o bem, desde que tenha utilizado por sua família como moradia, obedecendo o fato de não ter outro imóvel rural ou urbano.
4 - Sobre a posse, de acordo com o Código Civil é INCORRETO afirmar:
RESPOSTA JUSTIFICADA:
A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, bem como por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação. 
Já a resposta correta seria o que diz o art. 1205 CC, onde a posse pode ser adquirida pela própria pessoa ou por eu representante, por terceiro sem mandato, dependendo da ratificação.
5 - O possuidor de má-fé tem direito ao ressarcimento apenas das benfeitorias necessárias, não lhe sendo assegurado o direito de retenção pela importância destas.
RESPOSTA JUSTIFICADA.
Certo. Pois explica o art. 1220 CC, que também coloca que não lhe assiste o direito de retenção e nem o de levantar as importâncias voluptuárias.
6 - Tício celebra contrato de locação de imóvel com Caio. Em razão de férias, Caio se ausenta do lar por 90 dias, e neste período Lúcio invade o imóvel, fato que chega ao imediato conhecimento de Tício. Neste caso, Tício,
RESPOSTA JUSTIFICADA:	
E Caio têm legitimidade para pleitear proteção possessória, pois como preconiza o art. 1228 CC, o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
7 - Com relação a Posse, considere:
I. As benfeitorias não se compensam com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se, ao tempo da evicção, ainda existirem.
II. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.
III. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias.
IV. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em:
RESPOSTA JUSTIFICADA
II, III e IV. Pois trazem todos os elementos característicos da posse dos quais podemos no II falamos no esbulho, ou indenização, no III o ressarcimento das benfeitorias necessárias ao possuidor de má fé, e o IV, o possuidor de boa fé.
8 - A coletividade desprovida de personalidade jurídica pode ser considerada, para todos os efeitos legais, como possuidora.
RESPOSTA JUSTIFICADA
Certo, pois esta resposta está bem explanada no entendimento como segue: Jornada III STJ 236: “Considera-se possuidor para todos os efeitos legais, também a  coletividade desprovida da personalidade jurídica.” 
9 - Aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas, considera-se:
RESPOSTA JUSTIFICADA
Detentor. Tema dos mais relevantes a respeito da matéria possessória se refere à diferença categórica entre a posse e a detenção. O detentor não pode ser confundido com o possuidor, pela inteligência do art. 1.198 do CC/02: "Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas." 
Segundo Maria Helena Diniz, o detentor ou fâmulo de posse, denominado gestor da posse, detentor dependente ou servidor da posse, tem a coisa apenas em virtude de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação (ato de mera custódia). A lei ressalva não ser possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordem e instruções suas. Portanto, o detentor exerce sobre um bem não a posse própria, mas uma posse em nome de outrem.

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