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Superior Tecnólogo de Gestão de Recursos Humanos – UNISA Andressa Cristina Rodrigues Santos RA: 4185994 Marcelo Cosme de Santana RA: 4241568 Yasmin de Souza Silva RA: 4198875 Atividade – Texto a Quinta Disciplina Em uma inovação no campo do comportamento humano seus componentes devem ser vistos como “disciplinas”. Disciplina nesse contexto significa um conjunto de técnicas que devem ser estudadas e dominadas para serem postas em prática. As Disciplinas são um de grande importância para as organizações que para o desenvolvimento, produtividade e etc. As organizações que aprendem se antecipam-se a eventuais gaps, comportamentos e técnicas, e acabam atuando de maneira pró ativa no seu desenvolvimento. Existem cinco principais disciplinas que vem ajudando a facilitar a inovação nas organizações que aprendem, o domínio pessoal, os modelos mentais, o objetivo comum, o aprendizado em grupo e o raciocínio sistemático. Elas foram desenvolvidas separadamente, mas cada uma delas é crucial para o sucesso da outra. Domínio Pessoal: Essa disciplina é a base espiritual da organização de aprendizagem, ela implica um alto grau de proficiência e capacidade de produzir resultados desejados. É com essa disciplina que aprendemos a esclarecer e a aprofundar continuamente nosso projeto pessoal, a concentrar nossas energias e a desenvolver paciência. Para que o domínio pessoal se tornar uma disciplina ele precisa incorporar dois movimentos subjacentes, primeiro, devemos esclarecer continuamente o que é importante para nós e segundo, devemos aprender continuamente a enxergar com mais clareza a realidade do momento. Pessoas com alto nível de domínio pessoal possuem características em comum, elas tem um sentido especial para de vida que vai além, dos objetivos e metas; para elas a realidade do momento é um aliado e não um inimigo; elas aprendem a identificar e trabalhar com as forças de mudança ao invés de resistir a elas. A junção do nosso objetivo com a imagem clara da realidade gera o que pode ser chamado de “tensão criativa”, uma força para uni-los, resultante da tendência natural que a tensão tem de buscar a resolução. A essência do domínio pessoal está em aprender a gerar tensão criativa em nossas vidas. Na prática do domínio pessoal está implícita uma outra dimensão da mente, o subconsciente, e é através dele que nós lidamos com a complexidade. O que distingue as pessoas com alto grau de domínio pessoal é que elas desenvolveram um grau maior de comunicação entre o consciente e o subconsciente. Há alguns aspectos sutis do domínio pessoal que precisam ser destacados, a interação entre a razão e a intuição, visão melhor da nossa ligação com o mundo, compaixão e compromisso com o todo. Modelos Mentais: São ideias profundamente estabelecidas, generalizações ou mesmo imagens que influenciam nosso modo de encarar o mundo e nossas atitudes, os modelos mentais são ativos, eles modelam nosso modo de agir, em parte porque influenciam o que vemos. Pessoas com modelos mentais diferentes podem observar o mesmo acontecimento e descreve-lo de maneira diferente, porque olharam para detalhes diferentes. A cultura organizacional ao meu ver é baseada em um modelo mental, de certo no modelo mental da pessoa que fundou essa empresa, crenças e costumes enraizados desde a sua construção, pode ter acontecido algumas mudanças mas a ideia central da cultura organizacional inicial prevalece. Para se institucionalizar a reflexão e trazer os modelos mentais à tona, são necessários mecanismos que tornem essas práticas possíveis. Hanover criou um conjunto de princípios operacionais para se trabalhar com modelos mentais. Eis o “credo” de Hanover: A eficiência de um líder está relacionada ao contínuo aperfeiçoamento de seus modelos mentais; Jamais imponha um modelo mental de sua preferência às pessoas. A fim de surtirem efeito, os modelos mentais devem gerar decisões espontâneas; Decisões espontâneas resultam em convicções mais profundas e implementação mais eficaz; Modelos mentais melhores capacitam as pessoas a se ajustarem as mudanças ambientais ou circunstanciais; Membros dos conselhos internos raramente tomam decisões diretas. Sua função é ajudar o gerente-geral testando e aperfeiçoando seu modelo mental; Modelos mentais múltiplos proporcionam múltiplas perspectivas; Grupos desenvolvem mais dinâmica e conhecimento do que uma pessoa desenvolveria sozinha; A meta é não haver consenso dentro do grupo; quando o processo funciona, leva ao consenso; O valor do líder é medido por sua contribuição aos modelos mentais dos outros. Objetivo comum (visão compartilhada): Quando a organização compartilha seus objetivos com os colaboradores, passa a ser um objetivo comum. Elas criam um sentimento de coletividade que permeia a organização e dá coerência as diversas atividades. As organizações que compartilham seus objetivos, incentivam seus membros a desenvolver seus objetivos pessoais, é desta forma que tiram sua energia alavancando o comprometimento. Existem muitos comportamentos possíveis em relação a um objetivo: Comprometimento; Participação; Obediência genuína; Obediência formal; Obediência relutante; Desobediência; Apatia. A pratica mostra que os objetivos comuns demandam conversas constantes nas quais os indivíduos não só se sentem livres para se expressar, como também aprendem a ouvir. Deste aprendizado surgem novos pontos de vista possíveis Aprendizagem em grupo: Aprendizagem em grupo é o método de alinhamento e desenvolvimento da capacidade de um grupo gerar resultados que seus membros realmente desejam. Ele progride a partir da criação de um objetivo comum e também do domínio pessoal. Dentro das organizações, o aprendizado em grupo tem três dimensões fundamentais: Primeiro, é necessário analisar com discernimento as questões complexas; Segundo, existe a necessidade de se tomara ações inovadoras, coordenadas; Terceiro, existe a influência dos membros de um grupo sobre outros grupos. A disciplina do aprendizado em grupo requer a prática do diálogo e discursão. No diálogo, o grupo analisa questões complexas sob diferentes pontos de vista, comunicando suas ideias livremente, como um meio para chegar a uma nova ideia. Na discussão, diferentes ideias são apresentadas e defendidas, o que pode ocasionar numa boa análise da situação como um todo, acarretando tomada de decisões. Raciocínio sistemático: Tendo um raciocínio sistêmico, saberemos como buscar melhoras. Com foco, disciplina e sendo responsável por seus próprios atos, sabendo dos riscos e de suas escolhas. Lidando com as consequências de seus atos, mas sempre mudando, fazendo o hoje acontecer para passar por um processo de aprendizagem e transição é assim chegar à seu objetivo futuro. Assim consegui lidar com problemas de forma mais otimista e se mostra responsável, maduro, estabelecendo uma relação mútua entre uma coisa e outra para realizar seu potencial, o raciocínio sistêmico precisa das outras quatro disciplinas, objetivo comum para conseguir um engajamento a longo prazo; modelos mentais para detectar as falhas na nossa maneira atual de ver o mundo; aprendizado em grupo para que as pessoas possam enxergar além dos limites das suas perspectivas pessoais; e domínio pessoal para nos motivar a pesquisar continuamente como as nossas ações afetam o mundo em que vivemos. Deficiências de aprendizagem nas organizações. A maneira como as empresas são estruturadas e administradas, como os cargos são definidos e o mais importante, como nós somos ensinados a raciocinar e interagir criam graves deficiências de aprendizagem, deficiências estas que atuam apesar de todos os esforços de pessoas inteligentes e empenhadas. O primeiro passo para resolver essas deficiências de aprendizagem é identifica-las. A primeira deficiência é a “ Eu sou o meu cargo”quando os membros de uma organização concentram-se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados quando todas as funções atuam em conjunto. A segunda deficiência é “ o inimigo está lá fora”, existe em cada um de nós uma propensão a procurar alguém ou alguma coisa para culpas quando as coisas não dão certo, algumas organizações elevam essa propensão a nível de mandamento “ Encontrarás sempre um agente externo para culpar” o marketing culpa a engenharia a engenharia culpa o marketing. A síndrome “ o inimigo está lá fora” não se restringe a distribuir culpas dentro da organização. A terceira é “A ilusão de assumir o controle” a moda é ser proativo e não reativo, lidar com a situação antes que ela saia do controle, não esperar que se torne uma crise, mas será que tomar atitude agressiva contra o inimigo externo é realmente ser proativo? Ao nos tornarmos mais agressivos combatendo o “inimigo lá fora” estamos sendo reativos. A produtividade está ligada em ver como contribuímos para nossos próprios problemas. É um produto do nosso pensar e não do nosso estado emocional. A quarta deficiência é “fixação de eventos”, Um Grande erro nas organizações é não perceber que as ameaças à sobrevivência delas não provem de eventos súbitos, mas de processos lentos e graduais; a corrida armamentista, a degeneração do meio-ambiente, a decadência do sistema educacional público e entre outros fatores. A quinta deficiência “ A parábola do sapo escaldado” a inadaptação às crescentes ameaças à sobrevivência aparece com tanta constância nos estudos sobre fracassos empresariais, que deu origem à parábola do “sapo escaldado”. Se você colocar um sapo dentro de uma panela de água fervendo, ele tentará sair imediatamente. Mas se você o colocar em água a temperatura ambiente, e não o assustar, ele ficará quieto.se você aumentar gradativamente a temperatura da água, acontecerá algo muito interessante, quando a temperatura subir de 20 para 30 graus, o sapo não fará nada, na verdade até se mostrará satisfeito. A medida que a temperatura for aumentando o sapo ficará grogue até não ter mais condições de sair da panela. Embora não haja nada que o prenda, o sapo ficará na panela sendo escaldado, por que? Porque o mecanismo interno do sapo para detectar perigos é regulado para mudanças súbitas em meio ao seu ambiente, e não para mudanças lentas e graduais, assim como nas empresas eles apenas se atentam a problemas grandes enquanto os supostos problemas pequenos vão crescendo sem que eles percebam e acabam se tornando uma catástrofe.
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