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A PROTEÇÃO DOS OCEANOS E SUA BIODIVERSIDADE ANTE O DIREITO DO MAR docx


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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS 
 
 
 
 
 
Mariana Ves Figliolino 
 
 
 
 
 
 
A PROTEÇÃO DOS OCEANOS E SUA BIODIVERSIDADE ANTE O DIREITO DO 
MAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Ves Figliolino 
 
 
 
 
 
 
A PROTEÇÃO DOS OCEANOS E SUA BIODIVERSIDADE ANTE O DIREITO DO 
MAR 
 
 
 
 
 
 
Monografia de Conclusão de curso 
apresentada a Instituição de Ciências 
Jurídicas e Sociais da Universidade 
Cruzeiro do Sul, com parte dos requisitos 
para obtenção do título de Bacharel em 
Direito. 
Orientadora: Profa. Me. Marize Oliveira 
dos Reis 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
Mariana Ves Figliolino 
 
 
 
 
 
A PROTEÇÃO DOS OCEANOS E SUA BIODIVERSIDADE ANTE O DIREITO DO 
MAR 
 
 
 
 
Monografia de Conclusão de curso 
apresentada a Instituição de Ciências 
Jurídicas e Sociais da Universidade 
Cruzeiro do Sul, com parte dos requisitos 
para obtenção do título de Bacharel em 
Direito. 
Orientadora: Profa. Me. Marize Oliveira 
dos Reis 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
_________________________________________ 
Orientadora: Profa Me. Marize Oliveira dos Reis 
 
 
_________________________________________ 
Membro Titular: 
 
 
_________________________________________ 
Membro Titular 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
À minha família que sempre esteve 
ao meu lado e me incentivou da melhor 
forma possível; aos meus avós por 
acreditarem em mim, e aos meus colegas 
de classe que estiveram juntos a mim 
nessa caminhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
 
 
À Deus, por me dar forças para 
continuar e não desistir. 
À minha família pela compreensão 
em momentos de ausências, quando se 
fez necessário. 
À Professora orientadora Marize 
Oliveira dos Reis, pela paciência e 
sabedoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7 
2 POLUIÇÃO OCEÂNICA E SEUS IMPACTOS ................................................. 8 
3 A LEGISLAÇÃO E AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO ................................... 10 
3.1 SUNC- Sistema Nacional de Unidade de Conservação ................................. 11 
3.2 UCs- Unidade De Conservação ...................................................................... 12 
3.2.1 Unidade de Conservação Marinha ................................................................. 13 
4 PNCRMAR. .................................................................................................... 14 
4.1 Projeto de Lei nº 6969/13 ............................................................................... 15 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 17 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 18 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Um dos grandes problemas atuais é a carência de cuidado com o meio 
ambiente de forma geral, porém, quando falamos de proteção dos mares e oceanos 
e de sua biologia o cuidado quase não existe, as pessoas veem como um recurso 
infinito, que jamais se esgotará, por esse motivo, foram criadas áreas de proteção 
costeiras e santuários, com intuito de tutelar os recursos existentes nos oceanos e 
suas espécies biológicas, dessa forma, delimitando o ingresso à tais áreas. 
Por suas características tropicais e subtropicais, sua biodiversidade é diversa, 
sendo assim, utilizada pelo Brasil uma grande cota do ambiente marinho. 
Quando falamos de ecossistema costeiro e marinho nos deparamos com 
lacunas na legislação brasileira e tal preenchimento é fundamental. A elaboração de 
leis para o Mar é de grande valia e conquista para os ambientalistas, visto que elas 
deverão incorporar com as responsabilidades e os comprometimentos acordados pelo 
governo brasileiro. Para tanto, é preciso levar em conta as várias esferas 
governamentais e integralizar as iniciativas já existentes, tendo como fruto a 
modernização do instrumento normativo, onde incentive e integre as políticas públicas 
de proteção, uso e preservação dos mares, em equilíbrio com o desenvolvimento 
sustentável das regiões marinhas do Brasil. 
Tem como intuito constatar a relevância da constituição de UCs, para a 
preservação dos territórios oceânicos, tal qual às leis relativas à sua gestão e criação. 
Uma vez que há ausências existentes no ordenamento jurídico, é notória a dificuldade 
que o nosso país vivencia no que tange à conservação da biologia marinha, com isso, 
a fim de incitar maior interesse e conhecimento no assunto, em cada capítulo 
entenderemos os impactos que os oceanos sofrem frente às atividades 
desequilibradas do homem; qual têm sido o papel da Constituição ante os problemas 
e cuidados com o meio ambiente ecologicamente equilibrado; quais os nossos 
deveres como cidadãos; como as Unidades de Conservação podem ajudar no 
equilíbrio ecológico e o motivo pelo qual a Lei do Mar é relevante para nós e para os 
oceanos. 
 
8 
 
2 POLUIÇÃO OCEÂNICA E SEUS IMPACTOS 
 
Os oceanos refletem uma herança valorosa, natural e cultural, deixada para a 
humanidade; são extremamente relevantes para o equilíbrio climático da terra e 
proporcionam parte do oxigênio que respiramos, além disso também são fontes 
mestre de biodiversidade e serviços de suporte do ecossistema do nosso planeta. 
A saúde do oceano é essencial para a obtenção do bem-estar do ser vivo, e é, 
também, importante para a economia mundial, gerando emprego para os 
trabalhadores, e alimentando grande parte da população. Contudo, ainda que com 
todos esses benefícios, eles sofrem uma constante pressão diante das atividades 
humanas que os degradam e poluem, apresentando, assim, impactos alusivos ao 
clima e toda à biodiversidade. 
Os oceanos detêm capacidade de regeneração, ou seja, conseguem diluir a 
poluição; no entanto, por conta da quantidade excessiva de lixos lançados no mar nos 
últimos anos, a regeneração não tem sido capaz de diluir tais poluentes (esgotos, 
produtos químicos, petróleo, entre outros).Atualmente, 2/3 dos oceanos já foram 
negativamente alterados pela atividade humana; no oceano pacífico há uma enorme 
camada flutuante de plástico, o que fez ser apelidada por “sopão do pacífico”, e já é 
considerada a maior concentração de lixo do mundo com cerca de 1000 km de 
extensão e atinge uma profundidade de aproximadamente 10 metros, foi avaliado que 
haja nesse meio por volta de 100 milhões de toneladas dos mais diferentes tipos de 
plásticos. 
Estudos realizados pela PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente, apontam que mais de 1 (um) milhão de aves marinhas morrem por ano por 
conta deste plástico, sem contar a outra parte da fauna que vive nesta área, como 
tubarões, centenas de espécies de peixes e tartarugas marinhas. 
Recentemente encontraram lixos de 20 países distintos em dois Parques 
Nacionais Marinhos brasileiros, contendo canudos, sacolas plásticas, redes, garrafas 
e seringas. Em um deles foram recolhidos em torno de 75 kg de lixo, além do plástico, 
também foram encontrados vidros e fibras de vidro, que igualmente, não são 
originários do Brasil, mas acreditam terem sido despejadas no mar e as correntes 
marítimas às trouxeram até aqui. Não se é capaz de compreender como os lixos e 
esses resquícios plásticos afetam os animais viventes nesses Parques Nacionais, 
devido à ausência de estudos direcionados. A Organização das Nações Unidas (ONU) 
9 
 
acredita que haverá uma quantidade muito maior de plásticos do que de peixes nos 
mares e oceanos, por conta do descarte incorreto desses resíduos. A pesquisa 
internacional mais recente aponta que em torno de 90%das aves marinhas possuem 
microplásticos ou plásticos em seu organismo, e estima- se que esse percentual 
chegue à 99% até 2050. 
Além de todos os fatores já apresentados, com o presente cenário, em relação 
à pandemia, os ambientalistas se preocupam com o descarte incorreto das máscaras 
e luvas, EPIs (Equipamento de proteção individual), hoje, obrigatórios no nosso dia a 
dia. Agora, com a pandemia global, no ritmo em que estamos, os descartes (mundial) 
têm chegado a aproximadamente 129 bilhões de máscaras e 65 bilhões de luvas 
plásticas todos os meses, no meio ambiente. 
Ademais, um dos grandes danos causados aos oceanos, são os fertilizantes 
nitrogenados das plantações, que escoam pelos rios até o mar e as mudanças 
climáticas, podem causar grandes “zonas mortas” com a redução drásticas que os 
micro-organismos impõem na concentração de oxigênio dissolvido na água do mar, 
onde peixes e outros organismos não podem adentrar sob pena de sufocamento. O 
Brasil possuí seis zonas mortas: a lagoa dos Patos (RS), a baía de Guanabara e lagoa 
Rodrigo de Freitas (RJ), bacia do Pina (PE), lagoa da Conceição (SC) e a Lagoa de 
Imboassica (RJ). 
Precisamos entender que o simples ato de indiferença pode ter um efeito 
tremendamente deletério na outra ponta. 
A natureza sofre com a degradação, pois o desrespeito e o 
desenvolvimento descontrolado geram impacto ambiental a ponto de 
sentirmos suas consequências. A complexidade que os problemas 
ambientais assumiram fazem que seus contornos e limites escapem a 
objetivações mais apressadas. É preciso sentir os efeitos nocivos; só assim 
é que tomamos o partido para solucionar um problema.1 
 
Com a quantidade excessiva de dejetos despejados nas águas marinhas, o 
litoral passa a concentrar um grande volume de elementos orgânicos, aumentando, 
assim, a quantidade de microrganismos e venenos prejudiciais aos animais marinhos, 
e a nós, humanos. Como exemplo da situação mencionada, temos os microplásticos, 
 
1 BEHRENDS, Laura Romeu. O movimento ambientalista como fonte material do Direito Ambiental. EDIPUCRS, 
p. 40, 2011. 
10 
 
que são pedaços menores que 5mm que quando expostos a radiação UV são 
desfeitos em pedaços cada vez menores, o que facilita que diversas espécies 
marinhas os consumam, e isso faz com que eles viagem pela cadeia alimentar. Os 
peixes ingerem microplásticos, e nós ingerimos os peixes. Porém, os microplásticos 
não têm sido encontrados apenas em animais marinhos, também são encontrados em 
mel, sal, cerveja, água da torneira e até em poeira doméstica; 8 (oito) em cada 10 
(dez) bebês, e quase todos os adultos têm quantidades mensuráveis de ftalatos – um 
adjetivo plástico comum- em seu corpo, e 93% das pessoas possuem BPA em sua 
urina. 
 Diante do exposto, fica comprovada a teoria de que tudo o que fizermos para 
a natureza, retornará para nós. 
 
3 A LEGISLAÇÃO E AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO 
 
Até que atingíssemos a plena compreensão de que a proteção ambiental é 
importante e necessária, percorremos um longo percurso. As Constituições anteriores 
à de 1988, não se preocuparam com tal proteção e preservação, havia, apenas, 
referência a alguns de seus elementos, como minérios, pescas, floresta, dentre outros. 
Passamos, constantemente, por uma progressão legislativa, até termos uma 
clara percepção de que a proteção e preservação, trata-se de um resguardo de toda 
pessoa humana. 
O artigo 225 da Constituição Federal, abrange ao direito que temos ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, impondo a responsabilidade de defende-lo e 
preserva-lo ao poder público e toda à sociedade. Mais à frente, no § 1º, III, existe uma 
tutela constitucional que não está limitada a nomes ou regimes jurídicos de cada 
espaço territorial, pois qualquer território entra nesse rol, desde que se reconheça que 
ele deva ser especialmente protegido. Essas áreas poderão ser criadas por lei, 
decreto, portaria ou resolução. 
O texto da lei preceitua que o poder público deve “definir em todas as unidades 
da Federação, os espaços territoriais, e seus componentes a serem especialmente 
protegidos”, temos por “definir”, localizar os espaços territoriais. Aqui se inicia a 
proteção constitucional, não exigindo que implantem quaisquer acessórios, como 
cercas ou casas de guardas. 
O art. 225 da CF/88, no §1º, III assim dispõe: 
11 
 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais 
e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e 
a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização 
que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;2 
 
Podemos perceber que nos termos da Constituição, o meio ambiente deve ser 
compreendido como o elemento fundamental a qual a vida humana se desenvolve, e 
no decorrer desse desenvolvimento, deve-se observar a conservação desse 
ambiente. 
A ampla extensão territorial e costeira brasileira, e o clima tropical permitem 
que o país apresente uma grande biodiversidade, a maior do mundo. Considerando o 
seu reconhecimento e responsabilidade, é necessário que o Brasil possua um método 
que garanta uma biodiversidade plenamente protegida, dessa forma, é preciso que 
aquelas áreas já existentes sejam melhor implementadas, e que haja criação de novas 
áreas de proteção; as áreas reservadas para o ecoturismo devem ser mais bem 
ajustada para que os cidadãos possam fruir desse ambiente de forma moderada e 
sustentável, e assim, auxiliar na sua conservação. 
 
3.1 SUNC- Sistema Nacional de Unidade de Conservação 
 
A partir da Lei n° 9.985/2000 foi criado o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação (SNUC). A SNUC nada mais é do que conjunto de procedimentos e 
diretrizes que permitem que as esferas governamentais e a iniciativa privada, criem, 
implementem e gerenciem as Unidades de Conservação (UC). É formado por 12 
categorias de UCs, que possuem fins típicos e se distinguem pela sua maneira de 
proteção e sua permissão de uso, ou seja: espaços que necessitam de mais cautela, 
por sua vulnerabilidade e unicidade, são protegidas com integralidade; e aqueles que 
podem ser manipulados de modo sustentável, que consentem com o uso de seus 
recursos mediante o relevância social, mas que ainda assim preservam a sua 
biodiversidade. 
O art. 4º da Lei 9.985/2000, dispõe que os objetivos da SNUC são: 
I. contribuir para a conservação da variedade de espécies biológicas e dos 
recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; 
 
2 Artigo 225, § 1º, III, Constituição Federal 
12 
 
II. proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e 
nacional; 
III. contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de 
ecossistemas naturais; 
IV. promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais; 
V. promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da 
natureza no processo de desenvolvimento; 
VI. proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica; 
VII. proteger as características relevantes de natureza geológica, 
morfológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural; 
VIII. proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; 
IX. proteger ou restaurar ecossistemas degradados; 
X. proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, 
estudos e monitoramento ambiental; 
XI. valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica; 
XII. favorecer condições e promover a educação e a interpretação ambiental, 
a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico; e 
XIII. proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações 
tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-
as social e economicamente. 
 
3.2 UCs- Unidade De Conservação 
 
O Brasil vem enfrentando grandes desafios significativos na conservação 
Marinha. Com base emestudos recentes, nosso país possui 7.634 km de litoral e 
possui jurisdição sobre mais de 3,5 milhões de km² de águas costeiras que abrigam 
uma gigantesca fauna e flora litorânea. Passa de 3.000 km de recifes de coral que 
atravessam ambientes tropicais, subtropicais e temperados; além dos extensos 
estuários, lagoas costeiras e manguezais. Por conta desses desafios, já são 
apresentadas cerca de 1.173 espécies brasileiras com chances de serem extintas, 
dessa maneira, a melhor forma e mecanismo para a preservação da biodiversidade é 
por meio de um ótimo Sistema de Unidade de Conservação (UCs). 
13 
 
As UCs podem ser consideradas como um subconjunto dessas áreas que são 
protegidas, tem como objetivo proteger as paisagens, a biodiversidade e os 
ecossistemas, e são reconhecidas por lei. 
Para compreender mais sobre as UCs de Proteção Integral e as UCs de Uso 
Sustentável, devemos entender que essa permite a utilização e exploração direta dos 
recursos naturais, desde que garantam a permanência desses recursos renováveis, 
mantendo e preservando a biodiversidade e os demais atributos ecológicos; enquanto 
àquela prevê que os ecossistemas não sofram alterações causadas por interferência 
do homem, permitindo apenas a utilização indireta dos recursos naturais. O uso 
indireto não envolve a retirada, o dano ou a destruição dos recursos naturais, já no 
uso direto os recursos podem ser coletados para uso comercial ou não. 
Com base no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC), atualmente, 
temos 777 UCPI (Unidade de Conservação de Proteção Integral) e 1.669 UCUS 
(Unidade de Conservação de Uso Sustentável), tendo um conjunto de 
aproximadamente 2.552.197 km² de área protegida 
 
3.2.1 Unidade de Conservação Marinha 
 
O ritmo de pesca vem causando uma diminuição drástica da população de 
muitas espécies, e com isso devemos lembrar que o ritmo de reprodução é 
determinado pela natureza, e não pelas nossas necessidades. Como forma de 
garantir a manutenção da biodiversidade, foram criadas grandes áreas de proteção 
costeiras e marinhas, que podem servir como reservatórios, tendo o intuito de 
recolonizar áreas vizinhas sob exploração, para que além de protegerem espécies 
ameaçadas, possam proliferar e recuperar o equilíbrio ecológico e aumentar os 
estoques de pesqueiros. 
Atualmente no Brasil, existem 187 Unidades de Conservação Marinha, o que 
corresponde à 963.699 km² de área de proteção. 
Algumas das ameaças à proteção da biodiversidade são as Atividades 
turísticas, degradação de habitats, degradação de manguezais, poluição, 
eutrofização, tráfego marítimo, aquicultura, sobre-explotação de peixes ornamentais 
14 
 
para consumo e/ou comércio, pesca predatória, sobrepesca, captura seletiva, pesca 
e, espinhéis, entre outros, 
A proteção do ecossistema e da biologia marinha não depende somente do 
governo, também é de comprometimento de toda a sociedade, por isso a proteção e 
criação das UCs é de responsabilidade de todos 
 
4 PNCMAR - POLÍTICA NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO E O USO 
SUSTENTÁVEL DO BIOMA MARINHO BRASILEIRO 
 
No ano em que a Constituição completou 25 anos, puderam avaliar como a 
nossa legislação estava amparando o meio ambiente no tocante à preservação e 
cuidado com os mares e a costa marinha. Em abril de 2013, a Frente Parlamentar 
Ambientalista e a SOS Mata Atlântica realizaram um seminário intitulado como “25 
anos da Constituição Federal e a proteção dos ecossistemas costeiros e marinhos”, o 
que foi considerado um momento marcante ao que se refere à proteção costeira e 
marinha. Após o seminário chegaram à conclusão que existiam lacunas legislativas e 
que seu preenchimento era fundamental, além disso, expuseram que a elaboração de 
uma lei específica para o mar era imprescindível. A contar daqui a Fundação SOS 
Mata Atlântica, por meio de reuniões, pesquisas e coletas de dados, favoreceu a 
constituição de uma proposta legislativa denominada como a Lei do Mar. 
Tendo por base os estudos e discussões realizadas previamente à 
apresentação da proposta da PNCMar, notou-se que há lacunas de instrumentos 
legais para garantir uma eficiente governança costeira e marinha no Brasil. Diante das 
alterações que ocorrem no ambiente marinho por conta de ações humanas, a 
preocupação dos ambientalistas, juristas e da humanidade só tem aumentado. Com 
isso podemos entender que a elaboração e inovação das Leis Ambientais são de 
importância máxima para a tutela e preservação do mar e de sua biodiversidade. O 
PL nº 6.969/13 foi apresentado à Câmara dos Deputados no final de 2013 e sua 
tramitação continua até os dias atuais 
Ainda que com grandes óbices, o nosso país tem se dedicado da melhor forma 
para auxiliar com a proteção de todo o ambiente, seja ele marinho ou terrestre; dado 
a grande área que retém, acaba sendo referência no aspecto ambiental para outros 
países. 
15 
 
4.1 Projeto de Lei nº 6969/13 
 
O PL 6.969/13 cria a PNCMar, mais conhecida como Lei do mar, tem por 
objetivo estimular o uso moderado dos recursos marinhos, e garantir a conservação 
dos espaços marinhos e da biodiversidade, visando especialmente, os territórios 
protegidos para o desenvolvimento sustentável e a melhoria na qualidade e 
integridade do ambiente marinho brasileiro. 
Na cartilha elaborada pela própria Fundação SOS Mata Atlântica, com o intuito 
de explicar o que seria a Lei para o Mar e a sua importância, é apresentado que a Lei 
abrange todo o Bioma Marinho Brasileiro, que pode ser definido como o conjunto de 
ecossistemas marinhos presentes nas zonas costeiras, nas ilhas, no talude, na 
plataforma continental e no mar profundo. Desse modo, a PNCMar irá proteger os 
ambientes como o mar territorial e a zona econômica exclusiva; áreas que ficam 
submersas durante as marés altas; estuários; lagoas costeiras; a plataforma 
continental; rios e canais onde ocorra a influência das maiores marés altas; 
manguezais; marismas; costões rochosos; dunas; restingas e praias marítimas. (UMA 
LEI PARA O MAR, 2014, p.10) 
A PNCMar apresenta as seguintes propostas: 
• Incentivar o uso de tecnologias com menor impacto ambiental, inclusive 
equipamentos de pesca que minimizem o desperdício na captura de espécies; 
• Manter e recompor as populações de peixes e frutos do mar para uma 
pesca ambiental e economicamente sustentável; 
• Ter pelo menos 10% de áreas marinhas e costeiras em áreas protegidas; 
• Criar e melhorar indicadores de qualidade ambiental do mar e do 
ecossistema; 
• Monitorar processos de erosão e possíveis poluentes nas imediações 
marinhas, bem como a emissão de substâncias potencialmente poluidoras e espécies 
invasoras (como as transportadas pelos navios); 
• Proteger espécies marinhas ameaçadas e suas áreas de reprodução, e; 
• Preservar ecossistemas raros, frágeis e outras áreas ecologicamente 
vulneráveis. (Art. 6º, PL nº 6969/13) 
16 
 
 
De forma compilada, a PNCMar compreende a criação e melhoria de 
indicadores de qualidade ambiental do mar e do ecossistema. Serão monitorados 
processos erosivos e possíveis poluentes decorrentes do uso da terra nas imediações 
marinhas; e a população de espécie invasora, como aquelas transportadas pela água 
de lastro e navios. Referente às espécies, é determinado a restauração das 
populações de peixes e frutos do mar em níveis que sejam capazes de manter a 
exploração ambiental e economicamente sustentável do mar, a tutela e espécies 
marinhas em extinção ou ameaçadas, e suas áreas de reprodução, migração e 
criadouros; habitats e áreas ecologicamente vulneráveis. 
Para que sejam alcançados todos os objetivos previstos, o projeto determina a 
criação de indicadores nacionais de qualidade e saúde marinha; listas de espécies 
ameaçadas; estatísticas sobre o setor pesqueiro; planos nacionais e regionais; planos 
setoriais; criação de metas de conservação, recuperação e uso sustentável; 
investimento com fundos públicose privados; a elaboração de relatórios nacionais de 
produção pesqueira e de monitoramento da qualidade ambiental marinha. 
Com a sanção da Lei do Mar podemos nos sentir aliviados e entender que ainda 
que com toda a dificuldade e lutas diárias em prol de um planeta habitável à todo tipo 
de ser vivo, não apenas aos humanos, têm sido válido, pois existem pessoas no poder 
que zelam e seguem o que a Constituição diz sobre o direito de todos à um ambiente 
ecologicamente equilibrado e à uma sadia qualidade de vida. 
Pode ser notado oportunidade e espaço para o progresso legislativo que 
merecem atenção e um estudo mais avançado diante da construção da PNCMar. 
Apesar da grande escassez de instituições qualificadas e programas de políticas 
públicas consistentes e em escala capazes de cumprir com a finalidade de legalidade 
ambiental e sustentabilidade, podemos considerar alcançável o aperfeiçoamento da 
proteção e preservação dos ecossistemas marinhos. 
 
17 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Diante dos estudos e conteúdos expostos, pudemos visualizar a importância 
dos mares e oceanos, e entendermos por que precisamos de uma lei para o mar. A 
vida na terra é totalmente dependente dos oceanos, 71% do planeta é coberto por 
água; os oceanos fornecem diversas matérias primas indispensáveis para a nossa 
sobrevivência, como o sal, a energia e a água, além do auxílio no equilíbrio climático, 
eles são primordiais para todos os seres vivos. 
Precisamos do mar e ele precisa do nosso cuidado. Quando poluímos os 
oceanos, os animais marinhos acabam consumindo os dejetos poluentes, e além de 
sofrerem fisicamente com isso, os resíduos acabam voltando para a nossa mesa, 
nossa alimentação. Devemos pensar em todos. 
Procurei evidenciar qual têm sido o papel da Constituição neste âmbito, quais 
são as áreas protegidas por ela, e como devem ser protegidas; as unidades de 
conservação e suas gestões. 
 As leis brasileiras e suas lacunas legislativas em relação à tal preservação 
ainda existem e temos trabalhado para que sejam preenchidas. Um grande avanço 
que tivemos, em relação à este assunto, foi o PL 6969/2013 que ainda está em 
tramitação, mas que com a sua sanção poderá nos ajudar com a restauração das 
populações de peixes, e demais animais marinhos que estão ameaçados ou já estão 
extintos, e também com o equilíbrio nas pescas e aumento de áreas costeiras 
protegidas, ecossistemas raros, frágeis e outras áreas ecologicamente vulneráveis. 
É importante entendermos que a terra é nosso lar, e que devemos cuidar e 
proteger tudo o que ela nos dá. Os recursos não são infinitos, os animais não são 
imortais, se não cuidarmos do que temos hoje, não teremos o amanhã. 
A responsabilidade é de todos. 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ANTUNES, Paulo de Bessa, Áreas protegidas (Espaços territoriais especialmente 
protegidos). Disponível em: <https://direitoambiental.com/areas-protegidas-espacos-
territoriais-especialmente-protegidos/> 
Acesso em 12/09/2020 
ANTUNES, Paulo de Bessa. Dano Ambiental: uma abordagem conceitual. 2º 
edição. São Paulo: Atlas, 2015. 
BARONI, Larissa Leiros. Lixo no paraíso. UOU. Disponível em: 
<https://www.uol/noticias/especiais/lixo-no-paraiso.htm#album-1> 
Acesso em 12/09/2020 
BBC NEWS, Cinco gráficos que explicam como a poluição por plástico ameaça 
a vida na terra: Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-42308171> 
Acesso em 05/09/2020 
BBC NEWS, Coronavírus: As máscaras que você joga fora podem acabar 
matando uma baleia. Disponível em: 
<https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53347472> 
Acesso em 12/09/2020 
BEHRENDS, Laura Romeu, O movimento ambientalista como fonte material do 
Direito Ambiental. Disponível em 
<https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/1482/O%2
0movimento%20ambientalista%20como%20fonte%20material%20do%20direito%20
ambiental.pdf?sequence=1&isAllowed=y> 
Acesso em 05/09/2020 
BRITO, Débora. Em 18 anos Sistema de Unidades de Conservação tem avanços 
e desafios. Agencia Brasil. Disponível em 
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