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Adeno-hipófise - somatotrofina e prolactina

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ADENO-HIPÓFISE: SOMATOTROFINA E PROLACTINA 
SOII 
Adeno-Hipófise 
• Produção e liberação dos hormônios tróficos 
• os hormônios tróficos produzidos pela AH são liberados na circulação sistêmica, por meio da qual alcançam seus órgãos-alvo para 
produzir uma resposta fisiológica, envolvendo, com mais frequência, a liberação de um hormônio fo órgão-alvo 
• os hormônios produzidos pelos órgãos-alvo afetam a função da AH, bem como a liberação dos neuropeptideos hipofisiotroficos, 
mantendo um sistema integrado de controle da função endócrina por retroalimentação 
Anatomia Funcional 
• maior lobo da hipófise e consiste em uma parte anterior e uma parte intermedia, separadas por uma estreita fenda, o remanescente 
da bolsa de Rathke 
• estrutura altamente vascularizada, constituída por células epiteliais derivadas do revestimento ectodérmico do palato 
• os gonadotropos e os somatotropos (células produtoras de GH) são mais numerosos na região posterolateral da adeno-hipófise, 
sendo mais vulneráveis à lesão mecânica da hipófise 
• os corticotropos localizam-se predominantemente na região anteromedial, sendo mais resistentes à lesão traumática 
Controle Hipotalâmico da Liberação de Hormônios Adeno-hipofisários 
• a produção de hormônios tróficos pela hipófise é regulada diretamente pelos neuro-hormônios hipotalâmicos liberados das 
terminações neuronais na eminência mediana 
• a liberação dos hormônios adeno-hipofisarios é de natureza cíclica, sendo esse padrão cíclico de liberação hormonal governado pelo 
sistema nervoso 
• os ritmos são, em sua maioria, impulsionados por um relógio biológico interno no núcleo supraquiasmático do hipotálamo 
• alguns dos ritmos hormonais de 24 horas dependem do relógio circadiano, enquanto outros dependem do relógio circadiano, 
enquanto outros estão relacionados com o sono 
• A secreção de GH é influenciada pelo primeiro espisodio de sono de ondas lentas no inicio da noite 
• Os pulsos de Prl e de GH estão ligados de modo positivo aos aumentos na atividade das ondas delta que ocorrem durante as fases 
mais profundas do sono, e principalmente, durante o primeiro terço da noite 
• Os pulsos de TSH e de cortisol estão relacionados com as fases superficiais do sono 
 
 
Hormônios da Adeno-hipófise 
• São classificados em três famílias: glicoproteínas, os hormônios derivados da pró-opiomelanocortina (POMC) e os pertencentes à 
família do GH e da Prl 
• A POMC é um hormônio polipeptídico, que, após o processo de tradução, é clivado, produzido adrecorticotrofina (ACTH), B-
endorfina e MSHs 
• GLICOPROTEÍNAS: 
o TSH, no FSH, no LH e na gonadotrofina coriônico humano 
o Esses hormônios são glicoproteínas heterodiméricas, constituidoas por uma subunidade alfa-comum e uma subunidade B-
única 
o Hormonio Tireoestimulante: 
▪ O TSH é uma glicoproteína sintetizada e secretada pelos tireotropos da adeno-hipofise 
▪ Os tireotropos sintetizam e liberam TSH em resposta à estimulação do TRH, o qual é sintetizado o núcleo 
paraventricular do hipotálamo, predominantemente por neurônios parvicelulares, e é liberado a partir das 
terminações nervosas na eminencia mediana 
▪ O TSH liga-se a um receptor acoplado à proteína a um receptor acoplado à proteína G na glândula tiroide 
▪ O TSH estimula todos os eventos envolvidos na síntese e na liberação dos hormônios tireoidianos 
▪ A liberação de TSH da adeno-hipofise é inibida pelo hormônio tireoidiano, particularmente pelo T3, por 
retroalimentação negativa 
o Gonadotrofina (Hormonio Foliculo-estimulante e Hormonio Luteinizante) 
▪ Os hormônios gonadotróficos LF e FSH são sintetizados e secretados pelos gonadotropos da adeno-hopofise em 
resposta À estimulação pelo hormônio de liberação das gonadotrofinas (GnRH) 
▪ O GnRH é sintetizado e secretado pelo hipotálamo de modo pulsátil 
▪ O FSH e o LH exercem seus efeitos fisiológicos sobre os testículos e os ovários por meio de sua ligação a receptores 
acoplados à proteína Gs e pela ativação da adenilato-ciclase 
▪ Destaque para as celulas da granulosa do ovário, as celulas internas da teca, as celulas testiculares de sertoli e as 
celulas de leydig 
▪ As respostas fisiológicas das gonadotrofinas consistem em estimulação da síntese dos hormônios sexuais 
(esteroidogênese), espermatogênese, foliculogênese e ovulação 
▪ Os hormônios gonadais podem diminuir a liberação das gonadotrofias reduzindo a liberação de GnRH pelo 
hipotálamo e afetando a capacidade do GnRH de estimular a secreção de gonadotrinas pela própria hipófise 
▪ O estradiol intensifica a liberação de LH e inibe a de FSH, enquanto as inibinas A e B, os hormônios 
glicoproteicos gonadais, reduzem a secreção de FSH 
▪ Ciclo Menstrual→ durante a transição da fase lutea para a folicular, os pulsos de libera de GnRH ocorrem a 
cada 90 a 120 min, e a secreção de FSH predomina. 
• Na metade da fase folicular até o final dessa fase, a frequência de pulsos de GnRH aumenta, 
favorecendo a secreção de LH em relação à de FSH 
• Após a ovulação, verifica-se um predomínio na produção ovariana de progesterona 
• A progesterona aumenta a atividade opioide do hipotálamo e retarda a secreção dos pulsos de GnRH 
Família do Hormônio do Crescimento e da Prolactina 
• HORMONIO DO CRESCIMENTO (somatotrofina) 
o O GH é um hormônio peptídico 
o Ele ocorre em várias isoformas moleculares 
o Ele é liberado dos somatotropos 
o A liberação ocorre em surtos pulsáteis, e a maior parte da secreção é noturna, ocorrendo em associação ao sono de ondas 
lentas 
o A maior parte do GH na circulação está ligada à proteína de ligação do GH 
o Regulação da Liberação do GH: 
▪ Os dois principais reguladores hipotalâmicos da liberação de GH pela adeno-hipofise são o GHRH e a 
Somatostatina, que exercem influências excitatórias e inibitórias, respectivamente, sobre os somatotropos 
▪ A liberação de GH também é inibida pelo fator de crescimento semelhante À insulina 1 (IGF-1), o hormônio 
produzido nos tecidos periféricos em resposta à estimulação do GH 
▪ O IGF-1 derivado da síntese hepa´tica faz parte de um mecanismo de liberação de GH por retroalimentação 
negativa clássica 
▪ A grelina é um peptídeo liberado predominantemente pelo estômago, que foi identificado como outro 
secretagogo do GH 
o Hormonio de Liberação do Hormonio do crescimento: 
▪ O GHRH liga-se aos receptores acoplados à proteína Gs, nos somatotropos da adeno-hipofise, ativando a 
subunidade catalítica da adenilato-ciclase 
o Somatostatina: 
▪ A liberação estimulada do GH é inibida pela somatostatina, um peptídeo sintetizado na maioria das regiões do 
cérebro 
▪ Ela também é produzida em órgos periféricos, como o pâncreas endócrino, onde também desempenha um papel 
na inibição da liberação hormonal 
▪ Ela produz seus efeitos fisiológicos pro sua ligação aos receptores de somatostatina acoplados à proteína Gi 
▪ Além disso, a ligação da somatostatina aos receptores acoplados aos canais de K+ causa a hiperpolarização da 
membrana, levando à cessação da atividade espontânea do potencial de ação e redução secundaria das 
concentrações intracelulares de Ca2+ 
o Outros Reguladores: 
▪ As catecolaminas, a dopamina e os aminoácidos excitatórios aumentam a liberação do GHRH e diminuem a da 
somatostatina, resultando em aumento da liberação do GH 
▪ A redução dos níveis de glicemia estimula a secreção do GH nos seres humanos 
▪ A glicose e os ácidos graxos não esterificados diminuem a liberação do GH 
▪ O GH é liberado pela AH na circulação sistêmica 
▪ O GH é degradado nos lisossomos, após a ligação a seus receptores e a internalização do complexo hormônio-
receptor 
o Efeitos Fisiologicos do Hormonio do Crescimento 
▪ O GH pode exercer efeitos diretos sobre as respostas celulares por sua ligação ao receptor de GH nos tecidos-alvo 
e, indiretamente, pela estimulação da produção e da liberação do IGF-1, um mediador de vários efeitos do GH nos 
tecido-alvo (periféricos)▪ Esse hormônio também desempenha um papel na regulação do metabolismo de substratos e na diferenciação 
dos adipócitos; na manutenção e no desenvolvimento do sistema imune, e na regulação da função cerebral e 
cardíaca 
o Receptor de GH 
▪ Nos tecidos periféricos, o GH liga-se aos receptores específicos de superfície celular que pertencem à superfamilai 
dos receptores de citocinas classe I. essa família inclui os receptores de Prls 
▪ A molécula de GH exibe dois sítios de ligação para o receptor de GH, resultando na dimerização do receptor, uma 
etapa necessária para a atividade biológica do hormônio 
Efeitos do GH sobre os órgãos-alvo 
• OSSO 
o O GH estimula o crescimento longitudinal, aumentando a formação de novo osso e cartilagem 
o Antes da fusão das epífises dos ossos longos, o GH estimula a condrogênese e o alargamento das placas epifisiais 
cartilaginosas, seguidos de deposição de matriz óssea 
• TECIDO ADIPOSO 
o O GH estimula a liberação e a oxidação dos ácidos graxos livres, particularmente durante o jejum 
o O GH favorece a disponibilidade de ácidos graxos livres para o armazenamento no tecido adiposo e a oxidação no musculo 
esquelético 
• MÚSCULO ESQUELÉTICO 
o Exerce ações anabólicas, estimulando a captação de aminoácidos e sua incorporação em proteínas 
• FIGADO 
o Estimula a produção e a liberação hepáticas do IGF-1, estimulando também a produção hepática de glicose 
• O GH é sintetizado e armazenado nos somatotropos da adeno-hipófise 
• A produção do GH é pulsátil, de ocorrências principalmente noturna e controlada sobretudo pelo GHRH e pela somatostatina 
• Os níveis circulante de GH aumentam durante a infância, atingem seu pico durante a adolescência e diminuem com o 
envelhecimento 
• O GH estimula a lipólise, o transporte dos aminoácidos nas células e a síntese de proteínas 
• O GH estimula a produção de IGF-1, responsável por muitas das atividades atribuídas ao GH 
Fatores de Crescimento Semelhantes à Insulina 
• Regulação da Produção de IGF-1 
o Produzido principalmente pelo fígado, em resposta à estimulação de GH 
o Atua localmente como um hormônio parácrino 
• Efeitos Fisiologicos do IGF1 
o Medeia os efeitos anabólicos e de promoção do crescimento linear do GH hipofisário, e estimula a formação óssea, a síntese 
de proteínas, a captação de glicose no musculo, a sobrevida dos neurônios e a síntese de mielina 
Prolactina 
• É um hormônio polipeptídico sintetizado e secretado pelos lactotropos presentes na adeno-hipofise 
• A produção de lactotropo aumenta de modo notável em respostas a níveis elevados de estrogênio, particularmente durante a 
gravidez 
• As concentrações plasmáticas de Prl sõa mais altas durante o sono e mais baixas durante as horas de vigília nos seres humanos 
• Regulação da liberação de prolactina: 
o A liberação de Prl encontra-se predominantemente sob inibição tônica pela dopamina derivada dos neurônios 
dopaminérgicos do hipotálamo 
o A liberação da Prl também está sob controle inibitório pela somatostatina e pelo acido gama-aminobutirico 
o A inibição da secreção de Prl induzida pela dopamina é uma função da inibição da atividade da adenilato-ciclase, da 
ativação dos canais de potássio sensíveis à voltagem e da inibição dos canais de cálcio sensíveis à voltagem 
o A liberação de Prl é afetada por uma grande variedade de estímulos provenientes do ambiente e do meio interno, entre os 
quais os mais importantes são a sucção e o aumento dos níveis de hormônios esteroides do ovário, principalmente o 
estrogênio 
o A liberação de Prl em resposta à sucção é um reflexo neuroendócrino clássico, também conhecido como reflexo de 
estimulação-secreção. 
o Esse surto na liberação de Prl em resposta ao estímulo da sucção é mediado pela diminuição na quantidade de 
dopamina liberada na eminencia mediana, removendo a inibição tônica dos lactotropos 
o As concentrações elevadas de estrogênio, como as que ocorrem durante a gravidez, aumentam o crescimento dos 
lactotropos e a expressão do gene da Prl 
o O TRH pertence à primeira categoria e atua como potente estimulo para a liberação de Prl pela estimulação dos 
receptres de TRH na membrana celular do lactotropo 
o A Prl regula a sua própria secreção por meio de um mecanismo de retroalimentação de alça curta, por sua ligação aos 
receptores de Prl localizados nos neurônios dopaminérgicos neuroendócrinos. Essa ligação determina um auento na 
síntese de dopamina pelo hipotálamo 
o Quando a concentração de dopamina aumenta no sangue porta-hipotalamico-hipofisario, a liberação de Prl dos 
lactotropos é suprimida 
• Efeitos Fisiologicos da prolactina 
o Tais efeitos são mediados pelos receptores de Prl, uma proteínas ligada às membranas que pertence à classe 1 da 
superfamília dos receptores de citocina 
o Estimulação do crescimento e do desenvolvimento da glândula mamária, na síntese de leite e na manuntençaõ da secreção 
de leite 
o A Prl estimula a captação de glicose e de aminoácidos, bem como a síntese das proteínas do leite, do açúcar do leite lactose 
e das gordura do leite pelas celulas epiteliais da mama 
Doenças da Adeno-hipófise 
• Adenoma Hipofisários Produtores de Hormonios 
o causa mais comum de produção excessiva de hormônios hipofisários 
o os prolactiomas são os tumores hipofisários mais comuns 
o os pequenos adenomas hipofisários podem produzir manifestações de excesso de produção de hormônios tróficos, 
enquanto os tumores mais volumosos podem causar sintomas neurológicos por efeito compressivo sob a sela turca 
o os agonistas da dopamina são extremamente efetivos para reduzir os níveis séricos de Prl, restabelecer a função gonadal , 
diminuir o tamanho do tumor e melhorar os campos visuais 
o os adenomas secretores de GH podem estar associados PA acromegalia ou a um crescimento excessivo dos ossos e tecidos 
moles em adultos, bem como o gigantismo nas crianças 
o os adenomas com liberação de coricotrofina estão associados à produção excessiva de cortisol ou à síndrome de Cushing; os 
pacientes apresentam obesidade central, miopatia proximal, hipertensão, alterações de humor, coxim gorduroso 
dorsocervical e hiperglicemia 
• Hipopituitarismo 
o deficiência de hormônios da adeno-hipófise 
o as deficiências isoladas de GH e de gonadotrofinas são as mais comuns 
o a causa mais frequente de insuficiência hipofisária consiste em traumatismo 
o a deficiência de GH e o retardo do crescimento podem resultar de diminuição da liberaão de GH pela hipófise devido a 
doenças do hipotálamo ou da hipófise, ou devido a uma predisposição genética 
• insensibilidade ao hormônio do crescimento 
o o atraso do crescimento pode resultar de diminuição na liberação de GH, ação diminuída do GH ou síndrome de 
insensibilidade ao GH, também conhecida como síndrome de laron (deleções ou mutações no gene do receptor de GH, com 
consequente incapacidade de produção de IGF-1 ou IGFBP-3) → característica típica consiste em baixa estatura ou 
nanismo, o que pode ser evitado mediante tratamento com IGF-1

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