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27/06/2021 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=RkxYMDQ2OQ==&action2=SElEMDQ=&action3=NjQ5N… 1/2 Acadêmico: Fernanda de Paula (2659413) Disciplina: Cultura e Sociedade na Modernidade (HID04) Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:649523) ( peso.:4,00) Prova: 25548783 Nota da Prova: 9,00 1. De acordo com Dussel (2005, p. 28), "a modernidade é uma emancipação, uma "saída" da imaturidade por um esforço da razão como processo crítico, que proporciona à humanidade um novo desenvolvimento do ser humano. Este processo ocorreria na Europa, essencialmente no século XVIII". Para o filósofo, os acontecimentos históricos essenciais para a implantação do princípio da subjetividade (moderna) são a Reforma, a Ilustração e a Revolução Francesa. Na concepção do filósofo argentino, a ideologia da Europa como o "centro do mundo" começa com o Renascimento italiano (especialmente após a queda de Constantinopla em 1453) com uma fusão que representa uma novidade; o Ocidental latino une-se ao grego Oriental e enfrenta o mundo turco, esquecendo-se da origem helenístico- bizantina do mundo muçulmano. Para Dussel "[...] nasce assim a "ideologia" eurocêntrica do romantismo alemão". Dussel nos leva a refletir sobre como a Europa se tornou "o centro da história mundial" e em que momento as demais culturas foram relegadas como sua "periferia". Para o teórico, a visão eurocêntrica da história contribuiu para construções sociais das identidades dos "outros", no Oriente e no Novo Mundo. Partindo deste pressuposto, disserte acerca do contato entre os europeus e "os outros" na América-Latina; e ainda, sobre a relação entre a conquista de novas terras e fontes de matérias-primas e o fortalecimento do processo de modernização. FONTE: DUSSEL, Enrique. Europa, Modernidade e Eurocentrismo. 2005. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/collect/clacso/index/assoc/D1200.dir/5_Dussel.pdf. Acesso em: 30 maio. 2017. Resposta Esperada: *O contato com o ?outro? ocasionou choques culturais. Inicialmente as expedições procuravam manter um contato amistoso entre europeus e os povos nativos, através de trocas e negociações pacíficas e, posteriormente, houve o uso da violência, a dizimação e a destruição dos povos ou de suas culturas. *A Igreja Católica associou-se à burguesia não com o objetivo de conquista de novas terras ou exploração de matérias-primas, mas para a expansão da fé cristã aos povos considerados ?sem alma? e ?sem fé?. *A burguesia necessitava conquistar novas terras e matérias-primas para fortalecer o processo de modernização. *Ainda que no século XV e XVI prevalecesse o processo produtivo de manufatura, o trabalho já estava dividido em etapas, sendo assim, *demandava um número maior de trabalhadores e principalmente matérias-primas como madeira e produtos tropicais da América portuguesa e ouro e prata da América espanhola, necessários para as transações comerciais e *para o investimento em maquinários e equipamentos para as atividades manufatureiras e como pré-condição para o processo de industrialização que iria se desenvolver anos mais tarde. 27/06/2021 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php?action1=RkxYMDQ2OQ==&action2=SElEMDQ=&action3=NjQ5N… 2/2 2. Na concepção de Dussel (1993, p. 28), "os acontecimentos históricos essenciais para a implantação do princípio da subjetividade (moderna) são a Reforma, a Ilustração e a Revolução Francesa". Percebemos uma sequência espacial temporal para a definição do mundo moderno na perspectiva eurocêntrica da história. Nesta perspectiva, nunca houve história mundial até 1492, isto porque na concepção do filósofo, apenas com a expansão portuguesa desde o século XV o extremo Oriente é alcançado no século XVI, e com o descobrimento da América hispânica todo o planeta se torna o "lugar" de "uma só" História Mundial (Magalhães-Elcano realiza a circunavegação da Terra, em 1521). Disserte sobre o debate historiográfico que corresponde à cronologia da Modernidade. FONTE: DUSSEL, Enrique. 1492: O Encobrimento do Outro: Conferências de Frankfurt. Tradução de Jaime A. Ciasen. Petrópolis, Vozes, 1993. Disponível em: <http://www.teoriaedebate.org.br/?q=estantes/livros/1492-o-encobrimento-do-outro-origem- do-mito-da-modernidade>. Acesso em: 20 nov. 2017. Resposta Esperada: Essa periodização vai depender da matriz teórica em que o historiador se fundamenta (positivismo, marxismo, Escola de Analles) e do seu ponto de vista sobre o mundo e a realidade. Assim, não há como precisar uma data de quando esse processo inicia e se finda. Na perspectiva da historiografia francesa mais aceita nas culturas ocidentais, tem-se como evento que marca o início da modernidade o ano de 1453, quando ocorreu a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos otamanos e o término em 1798, quando a Bastilha foi tomada. Entretanto, há divergência entre estudiosos, pois se amparam em diferentes vertentes historiográficas e os eventos que marcam esse período histórico. A título de organização para os estudos, consideraremos o processo de constituição da modernidade a partir do século XVI, quando ocorre a experimentação e a ambientação da vida moderna e o tempo transcorrido entre os anos de 1820 (ondas revolucionárias, Revolução Industrial e urbanização) como o auge da modernidade e as primeiras décadas do século XX, como o declínio da modernidade.
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