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Gestão de Informações no Setor Público

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GESTÃO DE
INFORMAÇÕES NO
SETOR PÚBLICO
Glauber Rogério 
Barbieri Gonçalves
 
E-business
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar meios eletrônicos para a efetividade da gestão pública.
 � Reconhecer a importância da informação e da transparência para 
os cidadãos.
 � Compreender o business intelligence na gestão pública.
Introdução
As formas de relacionamento entre as pessoas mudaram muito nos últi-
mos tempos e, entre esses relacionamentos, há um muito importante, que 
é o relacionamento do cidadão com os governantes do país em que vive. 
Trata-se de um tema complexo, que deve ser estudado e acompanhado. 
Por ser de domínio público, surge a necessidade latente da transparência 
nas ações. Hoje, as informações são produzidas e distribuídas quase que 
instantaneamente, e as ações dos entes públicos podem e devem ser 
monitoradas, visando à melhoria do coletivo e não só para alguns. Para 
que a informação chegue a todos com transparência, temos em mãos 
os meios virtuais, que cumprem papel fundamental nesse contexto.
Neste capítulo, você vai estudar o e-business, verificando os for-
matos disponíveis, suas transações e impactos no dia a dia da gestão 
pública para melhorar as condições de informação e transparência 
para todos. 
E-business
O e-business, ou negócio eletrônico, é definido como todos os negócios que 
utilizam a rede de computadores para sua realização. Sua definição pode ser 
confundida com a definição de comércio eletrônico (e-commerce), que trata 
do comércio eletrônico de empresas e consumidores, ou seja, da compra e 
venda de produtos ou serviços pela rede de computadores. Por exemplo, um 
usuário coloca para comercialização um produto que faz ou que comprou 
usando como canal de oferta para outros usuários a internet.
O negócio eletrônico trata desse comércio, mas também das outras tran-
sações dentro de uma empresa, como transações logísticas, transações de 
relacionamento com clientes e transações de produção, mais conhecidas por 
supply chain management (SCM), além das financeiras, contábeis e de controle 
de estoques.
Assim, o negócio eletrônico trata de todas as transações efetuadas de forma 
eletrônica dentro de uma organização e da comunicação dessa organização 
com os demais públicos. Os entes públicos não ficam de fora desse universo, 
por exemplo, o Governo Federal tem diversos portais que auxiliam os cidadãos 
em consultas, solicitações diversas e esclarecimento de várias questões do dia 
a dia de seus direitos e obrigações.
Essas e outras variáveis que mudaram com o mundo globalizado, trouxeram 
para as empresas novos desafios, como a busca pela redução de riscos e melhor 
produtividade em seus processos. As empresas devem, portanto, focar em uma 
economia de escala e não temerem a troca de tecnologia, mas, ao contrário, 
devem incentiva-la para ganhar tempo de processamento.
Com isso, as instituições irão obter melhores relações com parceiros e 
sinergias para conquistar melhores resultados, de acordo com António (2006), 
todas as organizações devem procurar melhores condições de busca por re-
sultados positivos, respeitando a transparência em suas ações.
Podemos classificar em seis grupos funcionais de sistemas as partes internas do e-
-business, não exclusivamente internos à empresa, mas integradas por processos que, 
muitas vezes, relacionam-se externamente à empresa:
 � E-commerce (comércio eletrônico); 
 � SCM (gerenciamento de cadeia de fornecimento);
 � Enterprise Resourse Planning (ERP) (planejamento de recursos empresariais); 
 � E-CRM (customer relationship management, ou gerenciamento de relacionamentos 
com o cliente); 
 � E-procurement (sistema eletrônico de busca de itens para fornecimento); 
 � Decision support system (DSS) (sistema de suporte às decisões). 
Fonte: Administradores (c2003-2018).
E-business2
Governos no e-business
Para existirem negócios, é necessário que existam empresas, consumidores 
e agentes de regulação ou governos. Cada um dos envolvidos tem um papel 
fundamental, e para os negócios eletrônicos não é diferente, pois eles só 
facilitam as interações entre esses agentes.
O setor público utiliza uma metodologia para a realização de transações 
com os demais entes do mercado e também para melhorar o relacionamento 
com os cidadãos, seja na forma de prestar melhores serviços ou de deixar 
transparentes suas ações. Você verá, no Quadro 1, as combinações possíveis 
dos mercados no e-business. As siglas são oriundas do inglês e cada uma será 
explicada no Quadro 2 a seguir.
Fonte: adaptado de Chaffey (2014).
Administração 
pública Empresas Consumidores
Administração 
pública
G2G G2B G2C
Empresas B2G B2B B2C
Consumidores C2G C2B C2C
Quadro 1. Combinações de mercado no e-business.
Essas combinações ocorrem em nosso dia a dia e, de acordo com nossa 
posição, seremos mais ou menos sensíveis a alguma delas. Por exemplo, se 
estamos trabalhando em uma empresa no setor de compras dessas, poderemos 
praticar o B2B e, assim, realizarmos de forma eficiente nossa tarefa. Veja as 
especificidades de cada uma das interações referentes à administração pública, 
com exemplos práticos da utilização pelos governos, no Quadro 2. 
3E-business
Fonte: adaptado de Chaffey (2014).
Government to 
Government (G2G)
Compreende as transações entre entes 
governamentais, como transações entre os 
poderes Executivo e Legislativo ou entre 
autarquias e Ministérios. Por exemplo, 
o Ministério da Educação envia ao 
Ministério do Planejamento informações 
eletrônicas sobre projetos de ampliação 
de escolas para atender à população.
Government to 
Business (G2B)
Compreende as transações entre 
participantes do governo e empresas. Por 
exemplo, pode ocorrer que determinada 
autarquia queira solicitar projetos de parceria 
com universidades particulares, ou entes 
do governo que solicitam colaboradores 
para suprir suas demandas e precisam fazer 
isso via edital para concurso público.
Government to 
Consumers (G2C)
Compreende as transações eletrônicas 
entre a administração pública e os 
cidadãos. Por exemplo, convocação 
para participação em trabalhos 
eleitorais, comunicações de aprovação 
em concursos públicos ou processos 
seletivos em universidades públicas.
Quadro 2. Significado das siglas utilizadas nas relações de mercado na administração 
pública.
As relações entre os usuários da rede têm um futuro promissor, pois a 
tecnologia da informação (TI) oferta, a cada dia, novas ferramentas e constante 
evolução nos meios de comunicação. Os dados trocados entre as organizações 
crescem em progressão geométrica, exigindo da TI novas e seguras tecnologias 
para o seu processamento.
Não há mais como os entes públicos, sejam municipais, estaduais ou fede-
rais ficarem de fora da rede, pelo contrário os governos necessitam entender 
e planejar suas ações dentro desse novo mercado, alinhando suas estratégias 
para obter vantagens competitivas, conforme apresenta António (2006).
E-business4
Conheça um dos canais governamentais que expressa 
bem a importância do Estado e é um meio utilizado 
para intensificar melhorias para o país. Acesse o link 
ou código a seguir (BANCO..., c2018).
https://goo.gl/UXp3cf
Acesso à informação e transparência pública
A informação sempre foi pauta de estudos durante a evolução da humanidade, 
quanto mais o homem domina a informação, mais resultados positivos ele 
obtém. Portanto, quanto menos informações o cidadão detém, menos ele pode 
verificar se os governantes por ele empossados estão direcionando recursos 
para o bem coletivo.
Além do que você viu sobre as operações comerciais do governo serem 
claras, todos os serviços prestados e as políticas adotadas por esse governo, 
como políticas tributárias que afetam a vida de todos os cidadãos enquanto 
consumidores, também devem ser transparentes. Todos os atos e fatos gover-
namentais devem ter transparência, afinal, os governantes são representantes 
de uma maioria decidadãos imbuídos de cuidarem do coletivo, como podemos 
verificar nos sites oficiais de transparência. Um exemplo disso é o Portal da 
Transparência (BRASIL, c2018d).
No Brasil, desde a década de 1990, sofremos grandes mudanças na estrutura 
política, social e econômica. Atualmente, vivenciamos uma era de transparência 
nunca vista antes, a modernização veio em um caminho sem volta, trazendo 
boas e más práticas de um governo jovem, mas que ainda está bem aquém de 
ser referência em termos mundiais de transparência.
Em um primeiro momento, foram disponibilizadas inúmeras informações, 
mas sem uma organização adequada. Como você já sabe, dados organizados 
geram informações que contribuem para o conhecimento, e, atualmente, 
estamos caminhando para o fortalecimento dessas informações com a geração 
de conhecimento gerencial.
5E-business
https://goo.gl/UXp3cf
A transparência é fundamental para que as informações sejam coerentes 
com os atos governamentais, nos Estados Unidos, por exemplo, em 1966, já 
havia leis de acesso à informação pública (Freedom of Information Act [FOIA]). 
Em nosso país, podemos caracterizar como marco de melhoria nesse sentido 
a promulgação da Constituição Federal, de 1988.
A participação social tem papel fundamental no 
processo de transparência, visto que a melhoria da 
governabilidade só se dará com o aval da sociedade. 
Um exemplo disto é a pesquisa apresentada pela 
Controladoria-Geral da União (CGU), demonstrando 
que a transparência é fundamental para que o ente 
público foque em ações para a melhoria do coletivo 
e não em função de uma ou um pequeno grupo de 
privilegiados. Confira a pesquisa no link ou código a 
seguir (BRASIL, 2017).
https://goo.gl/Tc1iws
Um país tem enormes problemas decorrentes da falta de controle e 
de instrumentos de fiscalização, caso seus atos não sejam transparentes. 
Podem haver conflitos de interesses entre a sociedade civil e os gestores 
públicos e, por isso, é que quanto mais transparente a gestão pública for, 
melhor ela será.
Incorporamos na administração pública o termo governança pública, 
que é o conjunto de princípios básicos e práticas que conduzem a admi-
nistração pública ao alcance da eficácia, eficiência e efetividade de suas 
ações, promovendo uma prestação de contas transparente e a altura dos 
anseios de uma população tão necessitada de boas práticas como a nossa, 
concordando com textos do portal da transparência do Governo Federal 
(BRASIL, c2018d).
Quanto mais os cidadãos perceberem que o ente público é transparente, 
mais eles apoiam e participam socialmente nos projetos coletivos. A confia-
bilidade da informação fornecida pelos governos é base para que o cidadão 
E-business6
https://goo.gl/Tc1iws
consiga acreditar na transparência governamental. Contudo, trata-se de um 
processo lento, que aos poucos estamos começando a visualizar em nosso 
país. Em comparação com outros países, vemos que eles já ofertam aos seus 
habitantes melhores práticas nesse quesito, como a Dinamarca e a Noruega 
com leis de 1970; a França e a Holanda desde 1978; a Austrália, o Canadá e 
a Nova Zelândia desde 1982; e o México em 2002.
Nosso país tem sido estimulado a melhorar suas práticas, a exemplo de 
outros países. Em nível mundial, uma organização não governamental deno-
minada “Transparency Internacional” (c2018), criada em 1993, tem o objetivo 
de unir esforços contra a corrupção e está presente em uma centena de países, 
promovendo a transparência, o acesso a informações, a responsabilidade com 
atos públicos, a integridade e a democracia em todos os níveis e setores da 
sociedade. 
O Brasil ainda é o 73º no quadro de países mais transparentes. Porém, 
estamos no caminho, pois estamos melhorando nossas leis, a confiabili-
dade da informação, a participação mais ativa dos cidadãos nas questões 
coletivas de controle das ações e as contas públicas. No Quadro 3, você 
verá as ferramentas disponíveis para alcançar melhores informações e 
transparência pública.
Conselhos de 
política pública
Trata-se de instâncias de discussão e deliberação de 
políticas públicas amparadas por legislação nacional 
e que apresentam um desenho estruturado, podendo 
atuar nas três esferas (municipal, estadual e federal). Por 
exemplo, em um determinado município pode ser criado 
o conselho para desenvolvimento local, atuando em 
deliberações de ações que promovam o crescimento 
de determinada atividade comercial no município.
Observatório 
social
Os observatórios são instituições independentes 
(organizações não governamentais – ONGs) que se 
ocupam das tarefas de acompanhamento de gastos 
e fiscalização das contas públicas. São formados com 
participantes sem vínculo partidário e que desenvolvem 
papel fundamental para os controles das informações 
e contas públicas, como o observatório nacional , por 
exemplo (OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL, c2018).
Quadro 3. Ferramentas para transparência da administração pública.
(Continua)
7E-business
Fonte: adaptado de António (2006) e Chaffey (2014).
Orçamento 
participativo
Permite que o poder público e os moradores de 
determinada cidade formulem proposta orçamentária 
debatida e planejada, para que os recursos sejam investidos 
em projetos que realmente façam a diferença na vida das 
pessoas, garantindo que, em audiências públicas, o cidadão 
seja ouvido antes da realização do ato administrativo. Como 
exemplo, podemos considerar o portal do orçamento da 
cidade de Porto Alegre (c2018), que é referência no assunto.
Audiência 
pública
As audiências públicas propiciam à sociedade interagir 
com o poder público para decidir alguma questão. Elas 
um são forte canal democrático de manifestação de 
opinião, permitindo que indivíduos ou representantes 
de associações, fundações, conselhos de classe e 
sindicatos expressem suas aprovações ou rejeições 
ao assunto que está sendo discutido. Por exemplo, 
um debate em um determinado município sobre a 
aceitação ou não de uma nova indústria, que pode 
trazer consequências nocivas ao meio ambiente 
em razão de seu processo produtivo, mas pode, ao 
mesmo tempo, gerar emprego e renda à sociedade.
Ouvidoria Busca dar, assim como nas empresas, transparência 
à gestão pública, com a participação dos usuários 
na melhoria dos serviços públicos ofertados pelo 
Estado e na avaliação das políticas públicas. É um 
excelente instrumento para aprimorar o sistema 
como um todo, visto que pode auxiliar rapidamente 
na correção de determinado assunto, modernizando 
a relação existente entre os servidores públicos e 
os cidadãos e consolidando o país democrático.
Quadro 3. Ferramentas para transparência da administração pública.
É necessário que a utilização desses mecanismos seja intensificada, para 
que o processo de conscientização da sociedade alcance resultados positivos, 
e a implantação de novos formatos de acompanhamento e controle faça, cada 
vez mais, parte do dia a dia dos habitantes de um país, com intuito de que 
o coletivo sempre seja prioridade, as políticas estejam ao alcance de todos 
e, cada vez menos, tenhamos escândalos de corrupção e favorecimento de 
minorias.
(Continuação)
E-business8
Quanto à disponibilidade governamental em aumentar a transparência, 
buscando a utilização dos meios eletrônicos para melhorar a gestão pública, 
foram criados diversos portais de informação ao cidadão e de prestação de 
serviços públicos, como o portal de compras do governo (BRASIL, c2018c), 
o portal de convênios do Estado do Rio Grande do Sul (c2018), o portal Brasil 
(c2018b) e outros.
Você pode acessar inúmeras informações sobre o governo por meio do portal “Acesso 
à informação” (BRASIL, c2018a). Por ele, qualquer cidadão pode fazer um cadastro e 
solicitar informações.
https://goo.gl/YdHg3g
A lei de acesso à informação, Lei nº 12.527/2011 (BRASIL, 2011), é leitura obrigatória 
para aumentar seus conhecimentos no quesito transparência. Faça a leitura na íntegra 
acessando o link a seguir.
https://goo.gl/Xk4co
Business intelligence na gestãopública
Dados geram informações que geram conhecimento. O conceito de business 
intelligence surgiu, oficialmente, nos anos de 1980, apesar de haver relatos 
de utilização semelhante pelos povos do Oriente Médio em seus cruzamen-
tos de informações para negociações. Ele pode ser utilizado por todos os 
níveis organizacionais da pirâmide organizacional, conforme demonstrado 
no Quadro 4.
9E-business
https://goo.gl/YdHg3g
https://goo.gl/Xk4co
Fonte: adaptado de António (2006).
Nível estratégico Para o estabelecimento das metas 
orçamentárias e estimativas de 
receitas de tributos e impostos.
Nível tático Para contribuir com licitações 
eletrônicas para melhor 
adequar as compras do ente 
público às necessidades dos 
contribuintes em relação aos 
orçamentos e à responsabilidade 
fiscal dos governantes.
Nível operacional Para tratamento de dados e detalhes 
de clientes, por exemplo, no ente 
público, para auditar serviços 
prestados aos contribuintes.
Quadro 4. Business intelligence na pirâmide organizacional.
As necessidades de processamento de informações são fundamentais para 
que as organizações alcancem seus objetivos, pois quem domina a informação 
tem maiores probabilidades de permanecer no mercado. No serviço público 
não é diferente, as informações são importantes para que haja melhoria no 
acesso aos serviços por parte dos contribuintes e transparências nas ações 
feitas pelos governantes para o controle realizado pelos meios eletrônicos 
disponíveis aos organismos de fiscalização, concordando com as ações do 
portal da transparência disponível pelo Governo Federal (BRASIL, c2018d).
A utilização do business intelligence vem em segundo plano, ou seja, 
é necessária para que se possa gerar conhecimento ao ente público de um 
sistema gerenciador de banco de dados e informações armazenadas. Assim, 
os gestores que o utilizam têm acesso a sistemas que os auxiliarão na tomada 
de decisão. Com isso, as decisões podem ser pautadas em consultas mais 
assertivas e com um maior número de informações processadas, se ganha 
velocidade e escala na análise e compilação de dados. Têm-se inúmeras 
vantagens para se utilizar o business intelligence, mas, para isso, os dados 
devem ser de fontes seguras e armazenados de forma também segurança e 
restrita por nível de ação. A gestão pública necessita de mecanismos e meios 
eletrônicos para melhorar suas performances em atender às demandas da 
população, pois fornecerá:
E-business10
 � maior velocidade na resolução das necessidades dos usuários em formato 
on-line, democratizando a utilização dos serviços públicos;
 � facilidade ao acesso a dados e informações, com isso as informações 
são consolidadas e servem para avalizar os formatos pré-determinados 
pelos gestores;
 � melhor controle de segurança das informações, permitindo um melhor 
gerenciamento no controle de acesso às informações, sendo beneficiados 
os usuários que necessitam da informação;
 � melhor processamento das informações com ganhos de tempo e exatidão 
nas informações necessárias à tomada de decisão, além de propiciar 
ao ente público melhores condições de atendimento às demandas da 
população, concordando com Chaffey (2014).
Veja um caso de aplicação direta do business intelligence.
A Superintendência de Arquivo Público, em parceria com a Secretaria de Estado de 
Planejamento (Seplan), promoveu a primeira reunião com 70 servidores públicos 
atuantes nas áreas de arquivo e protocolo. O objetivo do encontro foi expor aos 
representantes de todos os órgãos e entidades do Poder Executivo de Mato Grosso 
medidas para melhorar a política de gestão documental. No evento, foi apresentada 
a solução de business intelligence, que caracteriza a ferramenta desenvolvida pela 
Empresa Mato-Grossense de Tecnologia da Informação (MTI) e implantada em 
parceria com a Seplan, objetivando prover importante insumo para a melhoria da 
gestão pública. 
O termo business intelligence, ou inteligência de negócios, refere-se ao processo de 
coleta, análise, organização, compartilhamento e monitoramento de informações tran-
sacionais, que oferecem suporte à gestão de negócios, em que se utiliza um conjunto 
de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma 
grande quantidade de dados transacionais em informação gerencial para tomadas 
de decisões estratégicas e gestão organizacional. 
Fonte: Salles (2017). 
11E-business
1. O processamento de informações é 
fundamental para o bom andamento 
das organizações, no setor público 
esse processamento, além de 
necessário, é base para a transparência 
das ações efetuadas pelos servidores 
públicos. Partindo desse princípio, 
assinale a alternativa correta.
a) Um cidadão vai até um 
posto de saúde e não 
consegue informações 
sobre um atendimento e 
considera isso normal.
b) Um gestor utiliza ferramentas 
de business intelligence para 
auxiliar na prestação do 
serviço com excelência.
c) Um cidadão tem dificuldades 
em navegar no site oficial de 
determinado município.
d) O ente público, por não 
acreditar em meios eletrônicos, 
só disponibiliza informações 
via correio a seus usuários.
e) Um usuário liga para a 
ouvidoria e o telefone não 
completa a ligação.
2. A utilização do business 
intelligence na gestão pública é 
hoje uma das melhores práticas 
a serem realizadas. Assinale 
a alternativa correta quanto 
às vantagens da utilização do 
business intelligence. 
a) Garante a variabilidade 
das informações.
b) Tem processos de 
decisão sem amparo.
c) Deixa o agente público como 
passivo na tomada de decisão.
d) Auxilia no acompanhamento 
de indicadores estratégicos 
de forma gráfica.
e) Não permite a gestão integrada.
3. Sobre o orçamento participativo, 
é correto afirmar que:
a) permite o acesso parcial 
à informação.
b) garante ao ente público a tomada 
de decisão unilateral dos projetos.
c) não utiliza audiências públicas 
para debater os projetos.
d) garante que os recursos 
utilizados realmente 
modifiquem a vida das 
pessoas nas comunidades.
e) muda a destinação dos recursos 
de acordo com a vontade 
única do ente público.
4. São exemplos de meios eletrônicos 
disponíveis à população para 
melhor entender o ente público e 
buscar informações sobre assuntos 
que dizem respeito ao coletivo:
a) www.comprasgovernamentais.
gov.br.
b) www.bradesco.com.br.
c) www.soudobrasil.gov.br.
d) www.terra.com.br.
e) www.google.com.br.
5. Os setores públicos utilizam 
metodologias para a realização de 
transações com os demais entes 
do mercado. Como se chamam 
essas transações no e-business?
a) G2G, A2G e R2G.
b) G2B, B2B e R2G.
c) C2C, B2B e G2G.
d) G2G, G2B e G2C.
e) G2C, R2G e B2B.
E-business12
http://gov.br/
http://www.bradesco.com.br/
http://www.soudobrasil.gov.br/
http://www.terra.com.br/
http://www.google.com.br/
ADMINISTRADORES. João Pessoa, c2003-2018. Disponível em: <http://www.adminis-
tradores.com.br/>. Acesso em: 27 jan. 2018.
ANTÓNIO, N. S. Estratégia organizacional: do posicionamento ao movimento. 2. ed. 
Lisboa: Sílabo, 2006.
BANCO Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Brasília, DF: BNDES, c2018. 
Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home>. Acesso em: 27 
jan. 2018.
BRASIL. Conheça seu direito. Brasília, DF, c2018a. Disponível em: <http://www.acesso-
ainformacao.gov.br/assuntos/conheca-seu-direito>. Acesso em: 27 jan. 2018.
BRASIL. Governo do Brasil. Brasília, DF, c2018b. Disponível em: <http://www.brasil.gov.
br/>. Acesso em: 25 jan. 2018.
BRASIL. Governo Federal. Portal de compras. Brasília, DF, c2018c. Disponível em: <https://
www.comprasgovernamentais.gov.br/>. Acesso em: 25 jan. 2018.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Brasília, DF, 2011. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>. Acesso em: 24 
jan. 2018.
BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Pesquisa revela 
que população brasileira está mais engajada a combater atos de corrupção. Brasília, DF, 
2017. Disponívelem: <http://www.cgu.gov.br/noticias/2017/10/pesquisa-revela-que-
-populacao-brasileira-esta-mais-engajada-a-combater-atos-de-corrupcao>. Acesso 
em: 25 jan. 2018.
BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Portal da trans-
parência. Brasília, DF, c2018d. Disponível em: <http://www.portaltransparencia.gov.
br/>. Acesso em: 25 jan. 2018.
CHAFFEY, D. Gestão de e-business e e-commerce: estratégia, implementação e prática. 
5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL. O que é o Observatório Social do Brasil (OSB)? Curitiba: 
OSB, c2018. Disponível em: <http://osbrasil.org.br/o-que-e-o-observatorio-social-do-
-brasil-osb/>. Acesso em: 25 jan. 2018.
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Assembleias regionais e temáticas do OP. Porto 
Alegre, c2018. Disponível em: <http://www2.portoalegre.rs.gov.br/op/default.php?p_
secao=7>. Acesso em: 25 jan. 2018.
RIO GRANDE DO SUL. Convênios e parcerias. Porto Alegre, c2018. Disponível em: <http://
www.convenioseparcerias.rs.gov.br/inicial>. Acesso em: 25 jan. 2018.
13E-business
http://www.adminis/
http://tradores.com.br/
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home
http://www.acesso/
http://ainformacao.gov.br/assuntos/conheca-seu-direito
http://www.brasil.gov/
http://www.comprasgovernamentais.gov.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
http://www.cgu.gov.br/noticias/2017/10/pesquisa-revela-que-
http://www.portaltransparencia.gov/
http://osbrasil.org.br/o-que-e-o-observatorio-social-do-
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/op/default.php?p_
http://www.convenioseparcerias.rs.gov.br/inicial
SALLES, T. Solução de inteligência de negócio (BI) desenvolvida pela MTI é tema de política 
de gestão documental. Cuiabá: MTi, 2017. Disponível em: <http://www.mti.mt.gov.
br/-/8293595-solucao-de-inteligencia-de-negocio-bi-desenvolvida-pela-mti-e-tema-
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E-business14
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