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revisao_simulado (5)

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28/06/2021 12:10:45 1/4
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
YORRAN OLIVEIRA NITSCHE
Disciplina:
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 (CABEDELO 2020) “O historiador François Hartog (2013), elaborou o conceito de
“Regime de historicidades”, para nomear como as maneiras como dadas sociedades em
dados momentos perceberam, pensaram e se relacionaram com o tempo, para indicar
como elaboraram e articularam, através de suas narrativas, as categorias de passado,
presente e futuro, para descrever como um dado indivíduo ou grupamento humano se
instaurou e se desenvolveu no tempo”.
Sobre esse conceito de Regime de Historicidades de Hartog (2013) é CORRETO afirmar
que
A) o regime de historicidades é a hipótese (o presentismo) e o instrumento (o regime de
historicidade), que são solidários, completam-se mutuamente. O regime de
historicidade permite formular a hipótese e a hipótese leva a elaborar a noção. Pelo
menos de início, um não anda sem o outro. "Por que, perguntaram-me, preferir o termo
regime ao de forma (de historicidade)"? E por que "regime de historicidade" em vez de
"regime de temporalidade"? Regime: a palavra remete ao regime alimentar (regimen,
em latim, diaita, em grego), ao regime político (politeia), ao regime dos ventos e ao
regime de um motor. São formulações conceituais para história, que compartilham,
pelo menos, o fato de se organizarem em torno das noções de mais e de menos, de
grau, de mescla, de composto e de equilíbrio sempre provisório ou instável.
X B) o regime de historicidades pode nos servir da noção de História antes ou
independentemente da formulação posterior do conceito moderno de história, tal como
a delineou bem o historiador alemão Reinhart Koselleck. Como categoria (sem
conteúdo), que pode tornar mais inteligíveis as experiências do tempo, nada o confina
apenas ao mundo europeu ou ocidental. Ao contrário, sua vocação é ser um
instrumento comparatista: assim o é por construção e livre de uma metodologia teórica
que pressupõe cuidados com a relação entre o passado, presente e futuro, mas
estabelece percepções da sociedade para o indivíduo.
C) o regime de historicidade é a maneira de engrenar passado, presente e futuro ou de
compor um misto das três categoriais, justamente como se falava, na teoria política
grega, de constituição mista (misturando aristocracia, oligarquia e democracia, sendo
dominante de fato um dos três componentes). Portanto é legítimo falar de historicidade
antes da formação do conceito moderno de história, entre o fim do século XVIII e o
início do século XIX, se por "historicidade" se entender esta experiência primeira de
afinidade, de distância de si para si mesmo que, justamente, as categorias de passado,
presente e futuro permitem apreender e dizer, ordenando-a e dando-lhe sentido
individualizado frente ao conjunto social.
D) o regime de historicidade não é uma realidade dada. Nem diretamente observável nem
registrado nos almanaques dos contemporâneos; é construído pelo historiador. Não
deve ser assimilado às instâncias de outrora: um regime que venha suceder
mecanicamente a outro, independentemente de onde venha. Não coincide com as
épocas e não se calca absolutamente nestas grandes entidades incertas e vagas que
são as civilizações. Ele é um artefato que valida sua capacidade heurística. Noção,
categoria formal, aproxima-se do tipo-ideal weberiano. Conforme domine a categoria do
passado, do futuro ou do presente, a ordem do tempo resultante não será
evidentemente a mesma.
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E) o regime de historicidade pode ser tanto amplo, como restrito: macro ou micro
histórico. Ele pode ser um artefato para esclarecer a biografia de um personagem
histórico, ele pode questionar a arquitetura de uma cidade, ontem e hoje, ou então
comparar as grandes escansões da relação com o tempo de diferentes sociedades,
próximas ou distantes. E, a cada vez, por meio da atenção muito particular dada aos
momentos de crise do tempo e às suas expressões, visa-se a produzir mais
inteligibilidade. Ele pode estabelecer uma relação próxima com o empirismo e outras
escolas históricas com o objetivo de estabelecer uma hipótese formulada para
confirmá-la como
conceito teórico.
Questão
002 (IFPB 2019) O “tempo histórico” é entendido como uma experiência particular de cada
sociedade que no presente se relaciona com seu passado (“espaço de experiência”) e
seu futuro (“horizonte de expectativa”), possibilitando a consideração da existência de
tempos plurais, heterogêneos e não lineares, tendo em vista que estas relações variam.
Esta é uma construção conceitual apresentada por qual destes autores em sua
respectiva obra?
A) Reinhart Koselleck (Futuro Passado).
 
X B) José Carlos Reis (História e Teoria)
C) Jacques Le Goff (História e Memória)
D) Paul Ricoeur (Tempo e Narrativa
E) Marc Bloch (Apologia da História)
Questão
003 (SESI-DF 2013) Sobre as escolas historiográficas surgidas durante o século XX e os
debates em que se inserem, assinale a alternativa correta.
A) A chamada história das mentalidades pode ser caracterizada por sua ênfase nas
documentações escritas.
B) A descolonização da África, a partir da segunda metade do século XX, não tem qualquer
relação com o surgimento dos estudos pós-coloniais.
 
C) A chamada Nova Esquerda surgiu como uma dissidência dos teóricos da esquerda
soviética. Para os adeptos da Nova Esquerda, estava em questão o resgate dos
princípios teóricos do marxismo e o retorno ao enfoque da questão econômica
X D) A primeira geração da chamada Escola dos Annales buscou romper com alguns
princípios positivistas até então vigentes no meio intelectual francês, exceto com a
história baseada na narrativa de uma sucessão de acontecimentos
E) O historiador White (1995) foi motivo de polêmica entre seus colegas após o
lançamento de sua obra, Meta-história, em 1973. Entre outras coisas, a obra de White
sustenta que a constituição de uma obra histórica é relativa à seleção de um enredo, tal
como em um romance, e está sujeita a pré-concepções de caráter ideológico
Questão
004 Complete a frase e marque a alternativa correta. Ao denotar o seu caráter literário,
______________ colocou em questão a cientificidade da história como campo do
conhecimento. Desta forma, a partir da análise de obras clássicas do século XIX
aproximou a história de um _______________ .
A) Lawrence Stone – debate.
B) Fernand Braudel – modelo estrutural.
C) Hayden White – gênero literário.
D) Eric Hobsbawm – relação de classes.
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X E) Lucien Febvre – esquema mental.
Questão
005 Diferentes historiadores, ligados a movimentos históricos distintos ocuparam-se da
questão do tempo histórico. Entre eles, Koselleck. De que maneira o historiador alemão
compreende o “tempo histórico”?
A) Divisão natural imanente à ordem histórica dos fatos.
B) Divisão arbitrária do tempo cronológico.
C) Período do ritmo característico dos acontecimentos de uma sociedade influenciada por
fatores como a política, cultura e a economia.
X D) É a divisão do tempo a partir da ação humana, tendo por base a noção teórica
hegemônica de cada tempo.
E) Período cronológico que divide o tempo em eras.
Questão
006 (SEDU-ES - 2016) Considere o texto:
“Para Jörn Rüsen a consciência histórica pode ser definida como uma categoria que se
relaciona a toda forma de pensamento histórico, através do qual os sujeitos possuem a
experiência do passado e o interpretam como história. Em outras palavras ela é ‘[...] a
suma das operações mentais com as quais os homens interpretam sua experiência da
evolução temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar,
intencionalmente, sua vida prática no tempo’.”
(MARRERA, Fernando Milani & SOUZA, Uirys Alves de. “A tipologia da consciência
histórica em Rüsen”. Revista Latino-Americana de História. v. 2, n. 6. Ago. 2013 –
Edição Especial, p. 1070. Disponível em:
http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewFile/256/209. Acesso em: 07 de
dezembro de 2015)
Segundo o textoacima, a importância da consciência histórica reside
A) em sua relação com todas as formas de pensamento sintetizando todo o conhecimento
que é fruto das operações mentais dos sujeitos históricos.
X B) na capacidade de um sujeito julgar a qualidade do passado que viveu, sua evolução
através dos tempos, evitando praticar os erros cometidos.
C) na necessidade do sujeito em posicionar-se diante da vida por meios de suas
interpretações do mundo, independentemente do pensamento histórico.
D) em sua vocação para orientar o sentido da vida, viabilizando o sujeito pôr em prática a
percepção do tempo vigente em seu mundo e suas intenções individuais.
E) na possibilidade do homem interpretar-se a si mesmo e a seu mundo historicamente,
compreendendo-os em termos de experiência e evolução temporal.
Questão
007 (IFPB 2019) O “tempo histórico” é entendido como uma experiência particular de cada
sociedade que no presente se relaciona com seu passado (“espaço de experiência”) e
seu futuro (“horizonte de expectativa”), possibilitando a consideração da existência de
tempos plurais, heterogêneos e não lineares, tendo em vista que estas relações variam.
Esta é uma construção conceitual apresentada por qual destes autores em sua
respectiva obra?
A) Jacques Le Goff (História e Memória).
B) Paul Ricoeur (Tempo e Narrativa).
C) José Carlos Reis (História e Teoria).
X D) Reinhart Koselleck (Futuro Passado).
E) Marc Bloch (Apologia da História).
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Questão
008 (SÃO LUIZ 2017) O aprendizado histórico deve ser organizado de modo que as suas
diferentes formas sejam abordadas, praticadas e articuladas em uma relação
consistente e dinâmica de desenvolvimento. Nesse processo, têm importância não
apenas os fatores cognitivos, mas nele também devem ser considerados os
componentes estéticos e políticos da consciência da história e da cultura histórica como
pré-requisitos, condições e determinações essenciais dos objetivos do aprendizado
histórico.
Jörn Rüsen. Aprendizado histórico. In: Jörn Rüsen e o ensino de história. Maria
Auxiliadora Schmidt et al. (Orgs.). Curitiba: Ed. UFPR, 48 (com adaptações).
Com referência ao texto precedente, é correto afirmar que, no que concerne à teoria do
ensino e da aprendizagem de história, Jörn Rüsen.
A) Orienta o ensino e a aprendizagem de história por metas políticas, tais como a
disseminação dos valores da cidadania.
B) Pressupõe a incomunicabilidade entre teoria da historiografia e teoria da aprendizagem
histórica.
C) Desarticula o aprendizado de história da pesquisa histórica, orientada por componentes
cognitivos ausentes nesse aprendizado.
X D) Defende uma posição antinarrativista nos âmbitos da teoria e da didática da história.
E) Confere caráter pluralista ao aprendizado histórico, ao considerar suas múltiplas formas
e diferentes componentes.

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