atividade contextualizada organização e legislação da educação

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INSTITUIÇÃO: Faculdade Maurício de Nassau 
NOME: Francisco das Chagas Oliveira Pessoa a
PERÍODO: segundo semestre 
TEMA: A Lei e suas variadas vertentes no quesito depredação do patrimônio público.
TUTOR: Amelia Querubina Oliveira da Silva Lopes e Fábio da Silva Paiva 
POLO: Tianguá, Centro II
DATA: 16 de maio de 2020
DISCIPLINA: Organização e Legislação da Educação 
CURSO: Letras 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
Tudo bem com você meu caro estudante?
Seja bem-vindo a sua atividade contextualizada da disciplina de Organização e Legislação da Educação.
Espero que aproveite cada informação disponibilizada em nosso material didático e não esqueça de que caso precise de ajuda para elaborar sua escrita, você terá ajuda.
Preparado?
Então, o Estatuto da criança e adolescente aborda direitos e deveres, caso o aluno venha a deteriorar um bem da escola.
Mediante o seu conhecimento perante a lei, ele poderá ser punido por alguma medida socioeducativa?
O aluno está acobertado?
Dentro de uma produção com aproximadamente 30 linhas, explique sua resposta.
Aguardo sua produção e vamos em frente.
 Quatro temas são importantes para entender essa situação-problema: o patrimônio público é abordado na Lei 4.717 de 29 de junho de 1965, no artigo 225 da Constituição, na Lei 2848/40 do código penal, na Lei 8.069/90 e na Lei 9.605 de 12/01/98. Como a escola é um local de convivência, decerto é de fácil depredação, contudo, sendo um repartimento público, deve ser preservado, pois é um bem da coletividade (da sociedade), havendo consequências na legislação para quem desrespeitar esse entendimento. 
De acordo com a Lei 4.717 de 29/06/1965, são considerados patrimônios públicos bens e direitos seja de valor econômico, estético, histórico ou até artístico (o que caracteriza um bem como tal, em suma, é o fato de pertencer a alguma entidade pública). Ainda no artigo 225 da Constituição se expressa: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum ao povo...”. Referindo-se à Lei 2848/40 do código penal destruir algo alheio é crime passível de multa ou prisão de 1 a 6 meses (contra o patrimônio público da União, Estado ou Município multa ou detenção de 6 meses a 3 anos, além da pena correspondente à violência). Sobre a Lei de 13 de julho de 1990 (lei 8069) podemos observar que no artigo 116 que se tratando de ato infracional com patrimônios, a autoridade determinará que o adolescente restitua o prejuízo, promova o ressarcimento. Caso não seja possível, pode ser aplicada outra medida adequada. Por fim, a Lei 9.605 de 12/01/98, referente a crimes ambientais proíbe destruir ou danificar algum bem protegido por lei. 
Levando em consideração todas as leis supracitadas e a Constituição, o adolescente não está acobertado se realizar tais situações. Sem contar que as seguintes medidas socioeducativas são existentes na Constituição Federal, dentre as quais advertência, liberdade assistida, semiliberdade, internação, ou algum tratamento especializado (dependendo das situações existentes, uma dessas podem ser aplicadas). Cita-se, por fim, que algumas medidas mais enérgicas estão em estudo para depredação das escolas, como o PL 1192/19, que prevê que alunos condenados não poderão se matricular em estabelecimentos de ensino. 
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_2016/1dia_agentes2_anexo2_sp_2semestre.pdf
https://www.camara.leg.br/noticias/557246-projeto-preve-expulsao-de-aluno-da-rede-publica-que-depredar-escola/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4717.htm
http://www.arcos.org.br/artigos/o-menor-infrator-e-as-medidas-socioeducativas/