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KALLYNNE MARTINS 3C SISTEMA RESPIRATÓRIO SEMIOLOGIA, ANATOMIA E RADIOLOGIA Dividido em: Trato respiratório superior → Fossas nasais, nasofaringe, orofaringe, laringofaringe e laringe Responsáveis por condicionar, umidificar, filtrar o ar Trato respiratório inferior → Da traqueia às porções mais distais do parênquima pulmonar RELEMBRE: TÓRAX Arcabouço osteomuscular externo Abriga coração, pulmões, pleuras e estruturas do mediastino. Esterno: Manúbrio, corpo e processo xifoide 12 vértebras torácicas, discos intervertebrados, 12 costelas, suas cartilagens intercostais e o esterno Os 7 primeiros pares de costelas: costelas verdadeiras. São conectados com o esterno através de barras de cartilagem hialina, as cartilagens costais. Os 5 pares remanescentes: costelas falsas. 8ª,9ª e 10ª são conectadas pelas cartilagem costal imediatamente acima. E a 11ª e 12ª são livres, as cartilagens flutuantes. Com o envelhecimento, as cartilagens costais podem se tornar calcificadas e ossificadas, sendo possível identificar em uma radiografia de tórax LINHAS E REGIÕES TORÁCICAS LINHAS TORÁCICAS ANTERIORES Medioesternal: coincide com o plano mediano e divide o tórax em hemitórax direito e esquerdo Esternal lateral: margem lateral do esterno Paraesternal: equidistante da esternal lateral e da hemiclavicular Hemiclavicular: desce do ponto médio da clavícula. Da terceira e sexta articulações condroesternais: passam sobre as referidas articulações. Claviculares: passam sobre as clavículas direita e esquerda LINHAS TORÁCICAS LATERAIS Axilar anterior: desce a partir da prega axilar anterior; formada pela margem inferior do músculo peitoral maior Axilar média: encontrase equidistante da das axilares anterior e posterior; desce do ápice da axila em direção ao tubérculo da crista ilíaca Axilar posterior: desde a parte da prega axilar posterior; formada pelo músculo grande dorsal Da sexta articulação condroesternal LINHAS TORÁCICAS POSTERIORES Vertebral: passa sobre os processos espinhosos das vértebras torácicas. Escapular: passa através do ângulo inferior da escápula na posição anatômica Escapular superior: tangencia a borda superior da escápula Escapular inferior: tangencia a borda inferior da escápula REGIÕES TORÁCICAS ANTERIORES Esternal: corresponde à superfície do esterno Infraclavicular (D/E): limitada lateralmente pela borda anterior do músculo deltoide, medialmente pela linha esternal lateral, superiormente pela linha clavicular e inferiormente pela linha da terceira articulação condroesternal Mamária (D/E): limitada superiormente pela linha da terceira articulação condroesternal, medialmente pela linha esternal lateral, lateralmente pela linha axilar anterior e inferiormente pela linha da sexta articulação condroesternal Inframamária ou hipocondríaca (D/E): Limitada superiormente pela linha da sexta articulação condroesternal, inferomedialmente pela margem costal e lateralmente pela linha axilar anterior. REGIÕES TORÁCICAS LATERAIS Axilar (D/E): Limitada pelo côncavo axilar, pela linha axilar anterior, pela linha axilar posterior e pela linha da sexta articulação condroesternal Infraaxilar (D/E): limitada pela linha da sexta articulação condroesternal pela linha axilar anterior, pela linha axilar posterior e pela arcada costal REGIÕES TORÁCICAS POSTERIORES Supraescapular: limitada medialmente pela linha vertebral superolateralmente pela borda superior do músculo trapézio e inferiormente pela linha escapular superior Supraespinal: projeção da escápula superiormente à sua espinha Infraespinal: projeção da escápula inferiormente à sua espinha Interescapulovertebral: limitada medialmente pela linha vertebral, superiormente pela linha escapular superior, lateralmente pela borda medial da escápula e inferiormente pela linha escapular inferior Infraescapular: limitada superiormente pela linha escapular inferior, medialmente pela linha vertebral, lateralmente pela linha axilar posterior e inferiormente pela borda inferior do tórax INSPEÇÃO DO TÓRAX INSPEÇÃO ESTÁTICA Examinamse o → biotipo e a forma do tórax, abaulamentos/depressões, além das mamas e do sistema muscular. OBS: A contratura da musculatura paravertebral torácica unilateral constitui o Sinal de Ramond, denuncia o comprometimento pleural inflamatório homolateral. O Sinal de Lemos Torres,abaulamento dos espaços intercostais durante a expiração, é sinal fidedigno de derrame pleural. BIOTIPO Normolíneo: Angulação costal de aproximadamente 90º Longilíneo: Angulação costal < 90º • Brevelíneo: Angulação costal > 90º TIPO DE TÓRAX ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES Podem surgir em qualquer região do → tórax. → Derrames pleurais provocam abaulamento na base do hemitórax correspondente. Atelectasia ou lesões fibróticas de um → pulmão ou lobo pulmonar causam depressão no hemitórax correspondente INSPEÇÃO DINÂMICA TIPO RESPIRATÓRIO Costal superior (torácico) e → toracoabdominal RITMO RESPIRATÓRIO Respiração de CheyneStokes: Caracterizase por uma fase de apneia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. As causas mais frequentes deste tipo de respiração são a IC, hipertensão intracraniana, AVC e TCE Respiração de Biot: Nesse caso, a respiração apresentase com duas fases. A primeira, de apneia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Quase sempre este tipo de respiração indica grave comprometimento cerebral. É comum na meningite, em processos expansivos (neoplasias) e hematoma extradural, traduzindo sempre lesão no centro respiratório e no estado comatoso Respiração de Kussmaul: Compõese de quatro fases: (1) inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas, alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; (2) apneia em inspiração; (3) expirações ruidosas gradativamente mais profundas alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; (4) apneia em expiração. A acidose, principalmente diabética, é a sua principal causa Respiração suspirosa: O paciente executa uma série de movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de expiração breve e rápida. Outras vezes, os movimentos respiratórios normais são interrompidos por “suspiros” isolados ou agrupados. Traduz tensão emocional e ansiedade. Respiração dispneica: Caracterizase pela sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis para o paciente. Surge na IC, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame pleural e anemias graves Platipneia: Dificuldade para respirar em posição ereta, que se alivia na posição deitada. Pode ocorrer após pneumectomia. Ortopneia: Dificuldade de respirar na posição deitada. Trepopneia: Condição na qual o paciente se sente mais confortável para respirar em decúbito lateral. Pode ocorrer na ICC e derrame pleural FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA PALPAÇÃO Importante para complementação da→ inspeção, além de avaliar a mobilidade da caixa torácica, evidenciando lesões superiores Avalia a sensibilidade superficial e→ profunda, dor provocada e espontânea É muito importante porque em→ processos inflamatórios pleuropulmonares teremos uma zona de maior sensibilidade → Expansibilidade: Frêmito toracovocal:→ PERCUSSÃO Quatro tonalidades de som podem ser→ obtidas ao se realizar a percussão do tórax. São eles: som claro pulmonar ou sonoridade pulmonar nas áreas de projeção dos pulmões; som timpânico no espaço de Traube; som submaciço na região inferior do esterno; som maciço na região inframamária direita (macicez hepática) e na região precordial. As modificações possíveis de serem→ encontradas são: hipersonoridade pulmonar, submacicez, macicez e som timpânico. Na hipersonoridade pulmonar, a → percussão está mais clara e mais intensa. Ela indica aumento de ar nos alvéolos pulmonares, sendo o enfisemapulmonar a causa mais comum. A submacicez e macicez são → denominações que traduzem diminuição ou desaparecimento da sonoridade pulmonar e indicam redução ou inexistência de ar no interior dos alvéolos. As causas mais comuns de submacicez e macicez são os derrames ou espessamentos pleurais, a condensação pulmonar (pneumonias, tuberculose, infarto pulmonar e neoplasias). O som timpânico → indica ar aprisionado no espaço pleural (pneumotórax) ou uma grande cavidade intrapulmonar (caverna tuberculosa, por exemplo) ALGUNS SINAIS IMPORTANTES Sinal de Signorelli: Presença de som maciço devido a derrame pleural durante a percussão de 7o ao 11o espaço intervertebral. Usado para diferenciar derrame pleural de atelectasia Sinal de Hoover: Maior aproximação das costelas na inspiração Sinal de Litten: Ausência da visualização da depressão intercostal inspiratória no hemitórax acometido por derrame pleura PULMÕES QUAIS AS FUNÇÕES?? Troca Gasosa→ Equilíbrio ácidobase→ Metabolismo de diversos compostos→ (ácido araquidônico, conversão da ECA, serotonina) Reservatório para o sangue→ Sítio de atuação de medicações→ (vasoativas e broncoativas) Defesa (ImuneeIgA mecânico –→ batimento mucociliar) Síntese – colágeno e elastina→ SINAIS E SINTOMAS PULMONARES QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS E SINAIS DAS AFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO? Dor torácica, tosse, expectoração,→ hemoptise, vômica, dispneia, sibilância (Assobio agudo durante a respiração), rouquidão e cornagem (ruído auscultatório intenso e de timbre grave que se ouve sob o tórax ou mesmo à distância). DOENÇAS PULMONARES QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS PULMONARES? DPOC→ Enfisema pulmonar→ Asma→ Bronquite→ Pneumonia→ Tuberculose→ Câncer de pulmão→ Rinite→ SARS→ SÍNDROMES PLEUROPULMONARES Estão subdivididas em: Síndromes→ brônquicas, Síndromes pulmonares e Síndromes pleurais → Síndromes Brônquicas podem ser: Obstrutivas (Ex. ASMA) Infecciosa (Ex. Bronquite – aguda ou crônica) Dilatação dos brônquios (Ex. Bronquiectasias) → Síndromes Pulmonares podem ser: Consolidação (Ex. Pneumonia, infarto pulmonar, tuberculose) Atelectasia (Ex. Neoplasia, corpo estranho) Hiperaeração (Ex. Enfisema) Congestão passiva dos pulmões Escavação ou cavem pulmonar → Síndromes Pleurais podem ser: Pleurites Derrames pleurais Pneumotórax TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR DETALHADO Temos três zonas:→ → ZONA CONDUTORA Impossibilitar a difusão de gases para o parênquima adjacente Composta pela traqueia, brônquios e os bronquíolos membranosos (que não possuem cartilagem), ou seja, é a parte não parenquimatosa do pulmão → ZONA DE TRANSIÇÃO Possui função condutora e respiratória Composta pelos bronquíolos respiratórios e ductos alveolares → ZONA RESPIRATÓRIA Função respiratória, exclusivamente Composta pelos alvéolos ZONA DE TRANSIÇÃO + ZONA RESPIRATÓRIA = PARÊNQUIMA PULMONAR RELEMBRE: TRAQUEIA AOS ALVÉOLOS O PULMÃO DIREITO: → 3 lobos – superior, médio e inferior O PULMÃO ESQUERDO:→ 2 lobos – superior e inferior PLEURA → Membrana serosa única e contínua, com dois folhetos: Folheto parietal e Folheto Visceral. Folheto parietal –→ Reveste a face interna da parede torácica, aderindo aos arcos costais. Quando chega ao hilo, refletese sobre si mesma Folheto Visceral – → Quando fixase no pulmão, podendo ser chamado de pleura propriamente. Quando recobre o diafragma, recebe o nome de pleura diafragmática. Durante os movimentos respiratórios, → os dois folhetos deslizam entre si com facilidade, como duas lâminas de vidro molhadas RELAÇÃO PULMÃO – CORAÇÃO A → principal função da circulação pulmonar é interagir com o débito ventricular direito, e, ao mesmo tempo, manter as pressões pulmonar e capilar em níveis constantemente baixos. → Tem início na artéria pulmonar principal, que recebe sangue venoso bombeado pelo ventrículo direito. A seguir, a artéria pulmonar ramifica se sucessivamente acompanhando a s vias aéreas até os bronquíolos terminais. Depois, elas se dividem para suprir o leito capilar, que reside nas paredes dos alvéolos. Os capilares pulmonares formam uma densa rede na parede alveolar que constitui uma disposição extraordinariamente eficiente para a troca gasosa. (hematose) O sangue oxigenado é, então, coletado do leito capilar pelas pequenas veias pulmonares, as quais se unem para formar as quatro grandes veias pulmonares que drenam para o interior do átrio esquerdo. PONTOS IMPORTANTES SOBRE A RESPIRAÇÃO A respiração é classificada em quatro → processos: VENTILAÇÃO PULMONAR, TROCAS GASOSAS, TRANSPORTE SANGUÍNEO DOS GASES E RESPIRAÇÃO CELULAR Onde o objetivo é a transferência de → O2 do exterior até nível celular e a eliminação de CO2 no sentido inverso → A ventilação é o processo que o ar vai até os alvéolos, para quando chegar nos capilares pulmonares ocorra as trocas gasosas Para ocorrer a ventilação, temos a → ação dos músculos respiratórios, que contraem de maneira coordenada; os inspiratórios e expiratórios → Inspiratórios: contração do diafragma e de outros músculos acessórios: intercostais externos, paraesternais, escaleno, esternocleidomastoideo, trapézios, peitorais e os músculos abdominais → Expiração é passiva, pela retração elástica dos pulmões e relaxamento dos músculos inspiratórios RADIOLOGIA IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGEM Contribui e fecha diagnóstico, → estadiamento e seguimento evolutivo da doença Os métodos são:→ Radiografia do torax – Apesar de existir métodos mais avançados, ela é indispensável, pois tornase suficiente para fechar diagnostico previamente suspeito clinicamente Postoanterior (PA) e lateral – A radiografia do tórax projeta de maneira uniplanar, então para a localização exata de estruturas e anormalidades, pedese pelo menos duas incidências ortogonais Postoanterior (PA) Para evitar falsos aumentos da silhueta cardíaca, o paciente mantém a parede torácica anterior junto ao chassis e os raios X penetram o tórax no sentido posteroanterior Lateral Na incidência lateral, a parede lateral esquerda é a que fica em contato com o chassis Radiografias no leito (AP) A exposição é realizada em decúbito, na projeção anteroposterior (AP). Mas é bom atentarse a duas situações possíveis: ter um falso aumento da silhueta cardíaca e em casos de derrames pleuras, a falsa atenuação pulmonar, que simula doenças parenquimatosas Decúbito lateral com raios horizontais Simples realização, importante para fornecer informações no estudo de derrames pleurais A primeira utilidade de incidência é a de confirma derrame pleural DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO São uma abrangência de doenças que → resultam em uma respiração inadequada durante o sono Ou seja, vamos entender como doenças→ respiratórias prejudicam a qualidade do sono → A apneia do sono (síndrome de apneia obstrutiva do sono(SAOS)) é uma doença caracterizada por interrupções da respiração (“apneia respiratória”) que podem levar o doente a despertar com uma sensação de asfixia (“falta de ar”). Além de ser um dos distúrbios do sono mais comum no mundo Também supõese que a SAOS é uma → DOENÇA EVOLUTIVA, com vários estágios: Ronco primário, Síndrome da Resistência das Vias Aéreas Superiores, AOS, SAOS leve, SAOS moderada e SAOS grave. Por isso é tão importante o diagnóstico e o tratamento adequado em qualquer um desses estágios SINTOMAS DA SAOS → A hipersônia (sonolência excessiva durante o dia), a roncopatia (ressonar), despertares com sensação de asfixia, sudorese noturna (transpiração durante o sono), boca seca, sensação de sono não reparador, cefaleias matinais (dores de cabeça), dificuldade em concentrarse, alterações cognitivas (memória, capacidade de cálculo ou raciocínio) irritabilidade e ansiedade. Estes sinais e sintomas surgem na → sequência do colapso repetitivo das vias aéreas superiores durante o sono, provocando despertares frequentes e consequentefragmentação do sono, levando a que o doente possua uma deficiente ou má qualidade do sono. Também ocorre → hipoxemia (baixa de oxigênio no sangue), aumento do dióxido de carbono (hipercapnia) e intensas oscilações da pressão intratorácica com uma acrescida atividade simpática que estão na origem dos sintomas descritos e das consequências da SAOS. → O colapso da via aérea superior durante o sono é resultante de um desbalanço entre a atividade dos músculos dilatadores da faringe e a pressão intraluminal negativa durante a inspiração. Fatores que tendem a estreitar a luz da faringe incluem as forças adesivas da mucosa, o tônus vasomotor, a flexão do pescoço, a abertura e deslocamento inferior da mandíbula, a força da gravidade, a resistência nasal aumentada, o efeito de Bernoulli (principio físico que explica a tendência de colapsabilidade faríngea) e o aumento da complacência dinâmica. Forças que dilatam a faringe incluem → a tração caudal torácica pelo aumento do volume pulmonar e a extensão do pescoço. Também existe comprovação de → fatores da fisiopatologia da doença, exemplo alterações na anatomia das vias aéreas superiores, variações da instabilidade do sistema controle ventilatório, mudanças do volume pulmonar, entre outros. Lembrando que para o diagnóstico → também é válido analisar IMC, idade, gênero. → O questionário de Berlim foi desenvolvido como método para detecção de pacientes de alto risco de AOS em centros de atenção primária. Link para o QB: h ttp://www.clinicaunisono.com.br/pdf/tes tequestionarioclinicodeberlin.pdf Todavia, há alterações na especificidade do teste em vários parâmetros. → O tratamento mais eficaz para a apneia do sono é a ventiloterapia por pressão positiva contínua (CPAP), que é simples e altamente custoeficaz. Esta forma de tratamento envolve um aparelho que gera um fluxo de ar através de uma máscara colocada sobre o nariz (ou sobre o nariz e a boca) a uma pressão que é ajustada para manter a garganta aberta durante a noite. Para um benefício contínuo, é preciso utilizarse todas as noites. Outras opções incluem um dispositivo utilizado no interior da boca para fazer avançar o maxilar inferior ou, quando pertinente, cirurgia de remoção das amígdalas. Para mais informações e detalhes do → diagnóstico e tratamento para cada um dos estágios: https://drive.google.com/file/d/1QAVdGh L6VriSBDyS8SHxdF4DGegYiT0O/view http://www.clinicaunisono.com.br/pdf/teste-questionario-clinico-de-berlin.pdf http://www.clinicaunisono.com.br/pdf/teste-questionario-clinico-de-berlin.pdf http://www.clinicaunisono.com.br/pdf/teste-questionario-clinico-de-berlin.pdf https://drive.google.com/file/d/1QAVdGhL6VriSBDyS8SHxdF4DGegYiT0O/view https://drive.google.com/file/d/1QAVdGhL6VriSBDyS8SHxdF4DGegYiT0O/view DEFINIÇÃO Teste mais utilizado atualmente para→ a avaliação da função pulmonar Questões como a origem de uma→ dispneia são esclarecidas a partir desse teste, podendo ser cardíaca, pulmonar ou outra Além de outros questionamentos:→ Como explicar e como intervir na tosse crônica do meu paciente? Meu paciente com colagenose tem sua função pulmonar comprometida? Como está a função pulmonar do meu paciente com cifoescoliose? → Os efeitos da exposição a fatores de risco necessitam ser detectados precocemente e, quando necessário, ser monitorados periodicamente. Seguindo essa linha de pensamento,→ temos o NR7 (Norma reguladora de número sete) pelo ministério do trabalho que torna obrigatório, a cada dois anos, a avaliação clínica, radiológica e espirométrica em trabalhos expostos. Para pacientes em tratamento→ quimioterápico/radioterápico, deve ser feito antes, durante e após. Atualmente, utilizamse equipamentos→ computadorizados, que fornecem, além dos valores numéricos das variáveis mensuradas, gráficos das curvas volume tempo e fluxo volume → Volume tempo: Para saber se o tempo de expiração foi adequado. → Fluxo volume: Além de também auxiliar na verificação da boa técnica do exame, é útil na sua interpretação: tipo de distúrbio – obstrutivo, restritivo, ou misto, e presença ou não de obstrução fixa ou variável das vias aéreas. GLOSSÁRIO DOS DIVERSOS VOLUMES MEDIDOS PELOS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR: → Capacidade Residual Funcional (CRF): volume de ar nos pulmões após uma expiração normal: CRF = VR + VRE. Volume Residual (VR):→ Volume retido nos pulmões após uma expiração máxima e que, portanto, não pode ser medido pela espirometria simples. Volume de Reserva Expiratória→ (VRE): Volume máximo que pode ser expirado após o final de uma expiração normal. Volume Corrente (VC):→ Volume expirado ou inspirado durante cada movimento respiratório, em repouso. Seu valor é muito variável, uma vez que depende de total repouso do paciente. Volume de Reserva Inspirató→ ria (VRI): Volume máximo que pode ser inspirado a partir do final de uma inspiração em repouso. Capacidade Inspiratória (CI):→ Volume máximo que pode ser inspira do a partir do final de uma expiração normal: CI = VRI + VC. Capacidade Vital (CV):→ Volume máximo que pode ser expirado após a inspiração máxima: CV = VRE + VC+ VRI. Capacidade Pulmonar Total→ (CPT): Volume de ar nos pulmões após uma inspiração máxima: CPT = CV + VR. Capacidade Vital Forçada (CVF):→ Volume expirado com esforço máximo e o mais rapidamente possível, a partir de uma inspiração máxima. Durante sua realização, são medidos os fluxos instantâneos (FEF25,FEF50 e FEF75) e o FEF2575. Capacidade Vital Lenta (CVL):→ Volume máximo que pode ser eliminado após inspiração máxima, no entanto, sem exigência de esforço rápido e intenso. A CVL costuma ser igual à CVF, salvo nos pacientes que apresentem obstrução severa, quando a CVF pode tornarse inferior à CVL, devido ao alçaponamento de ar que pode ocorrer na expiração forçada. Volume Expiratório Forçado no→ primeiro segundo (VEF1): Volume expirado no primeiro segundo da CVF. É a variável funcional mais usada na prática, particularmente nas doenças obstrutivas. Pico do Fluxo Expiratório (PFE):→ Fluxo máximo obtido logo após o início da CVF (geralmente ao final de 0,2 segundo). Como é estritamente dependente da vontade, é um indicador do grau de colaboração do paciente. Fluxo MédioExpiratório For→ çado (FEF2575%): Fluxo entre 25% e 75% da CVF. Os fluxos FEF25%, FEF50% e FEF75% medem o fluxo expiratório instantâneo nas marcas dos 25%, 50% e 75% da curva fluxo volume da CVF. Esses fluxos não são essenciais na interpretação da espirometria, em virtude de sua variabilidade em diferentes medidas. A relação FEF2575% / CVF diminui essa variabilidade e pode auxiliar na detecção de distúrbio ventilatório obstrutivo quando os outros parâmetros forem normais (VEF1,CVF, VEF1 / CVF) e houver quadro clínico sugestivo.
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