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Semiologia do Sistema Respiratório

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KALLYNNE MARTINS 3C
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SEMIOLOGIA, ANATOMIA E 
RADIOLOGIA 
Dividido em:
 Trato respiratório superior 
 → Fossas nasais, nasofaringe, orofaringe,
laringofaringe e laringe
­ Responsáveis por condicionar, 
umidificar, filtrar o ar
Trato respiratório inferior   →
Da traqueia às porções mais distais do 
parênquima pulmonar 
RELEMBRE:
TÓRAX
­ Arcabouço osteomuscular externo
­ Abriga coração, pulmões, pleuras e 
estruturas do mediastino.
­ Esterno: Manúbrio, corpo e processo 
xifoide
­ 12 vértebras torácicas, discos 
intervertebrados, 12 costelas, suas 
cartilagens intercostais e o esterno
­ Os 7 primeiros pares de costelas: 
costelas verdadeiras. São conectados com
o esterno através de barras de cartilagem
hialina, as cartilagens costais.
­ Os 5 pares remanescentes: costelas 
falsas. 8ª,9ª e 10ª são conectadas pelas 
cartilagem costal imediatamente acima. 
E a 11ª e 12ª são livres, as cartilagens 
flutuantes.
­ Com o envelhecimento, as 
cartilagens costais podem se tornar 
calcificadas e ossificadas, sendo 
possível identificar em uma radiografia 
de tórax
 LINHAS E REGIÕES TORÁCICAS  
LINHAS TORÁCICAS ANTERIORES 
Medioesternal: coincide com o plano 
mediano e divide o tórax em hemitórax 
direito e esquerdo 
Esternal lateral: margem lateral do 
esterno 
Paraesternal: equidistante da esternal 
lateral e da hemiclavicular 
Hemiclavicular: desce do ponto médio 
da clavícula.
Da terceira e sexta articulações 
condroesternais: passam sobre as 
referidas articulações. 
Claviculares: passam sobre as 
clavículas  direita e esquerda
LINHAS TORÁCICAS LATERAIS 
Axilar anterior: desce a partir da prega
axilar anterior; formada pela margem 
inferior do músculo peitoral maior 
Axilar média: encontra­se equidistante 
da das axilares anterior e posterior; 
desce do ápice da axila em direção ao 
tubérculo da crista ilíaca 
Axilar posterior: desde a parte da 
prega axilar posterior; formada pelo 
músculo grande dorsal 
Da sexta articulação condroesternal 
LINHAS TORÁCICAS 
POSTERIORES 
Vertebral: passa sobre os processos 
espinhosos das vértebras torácicas. 
Escapular: passa através do ângulo 
inferior da escápula na posição 
anatômica 
Escapular superior: tangencia a borda 
superior da escápula 
Escapular inferior: tangencia a borda 
inferior da escápula
REGIÕES TORÁCICAS 
ANTERIORES 
Esternal: corresponde à superfície do 
esterno 
Infraclavicular (D/E): limitada 
lateralmente pela borda anterior do 
músculo deltoide, medialmente pela 
linha esternal lateral, superiormente 
pela linha clavicular e inferiormente pela
linha da terceira articulação 
condroesternal 
Mamária (D/E): limitada superiormente 
pela linha da terceira articulação 
condroesternal, medialmente pela linha 
esternal lateral, lateralmente pela linha 
axilar anterior e inferiormente pela linha
da  sexta articulação condroesternal 
Inframamária ou hipocondríaca (D/E): 
Limitada superiormente pela linha da 
sexta articulação condroesternal,
inferomedialmente pela margem costal e 
lateralmente pela linha axilar anterior.
REGIÕES TORÁCICAS LATERAIS 
Axilar (D/E): Limitada pelo côncavo 
axilar, pela linha axilar anterior, pela 
linha axilar posterior e pela linha da 
sexta articulação condroesternal 
Infra­axilar (D/E): limitada pela linha da
sexta articulação condroesternal pela 
linha axilar anterior, pela linha axilar 
posterior e pela arcada costal
REGIÕES TORÁCICAS 
POSTERIORES 
Supraescapular: limitada medialmente 
pela linha vertebral superolateralmente 
pela borda superior do músculo trapézio 
e inferiormente pela linha escapular 
superior 
Supraespinal: projeção da escápula 
superiormente à sua espinha 
Infraespinal: projeção da escápula 
inferiormente à sua espinha 
Interescapulovertebral: limitada 
medialmente pela linha vertebral, 
superiormente pela linha escapular 
superior, lateralmente pela borda medial
da escápula e inferiormente pela linha 
escapular inferior 
Infraescapular: limitada superiormente 
pela linha escapular inferior, 
medialmente pela linha vertebral, 
lateralmente pela linha axilar posterior e
inferiormente pela borda inferior do 
tórax 
INSPEÇÃO DO TÓRAX 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 Examinam­se o → biotipo e a forma do 
tórax, abaulamentos/depressões, além 
das mamas e do sistema muscular. 
OBS: A contratura da musculatura 
paravertebral torácica unilateral 
constitui o Sinal de Ramond, denuncia 
o comprometimento pleural inflamatório 
homolateral. 
O Sinal de Lemos Torres,abaulamento
dos espaços intercostais durante a 
expiração, é sinal fidedigno de derrame 
pleural.
BIOTIPO
Normolíneo: Angulação costal de 
aproximadamente 90º 
Longilíneo: Angulação costal < 90º 
•  Brevelíneo: Angulação costal > 90º
 
TIPO DE TÓRAX 
ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES 
 Podem surgir em qualquer região do →
tórax. 
 → Derrames pleurais provocam 
abaulamento na base do hemitórax 
correspondente. 
 Atelectasia ou lesões fibróticas de um →
pulmão ou lobo pulmonar causam 
depressão no hemitórax correspondente
INSPEÇÃO DINÂMICA 
TIPO RESPIRATÓRIO
 Costal superior (torácico) e →
toracoabdominal 
RITMO RESPIRATÓRIO
Respiração de Cheyne­Stokes:
Caracteriza­se por uma fase de apneia
seguida de incursões inspiratórias cada
vez mais profundas até atingir um
máximo, para depois vir decrescendo até
nova pausa. As causas mais frequentes
deste tipo de respiração são a IC,
hipertensão intracraniana, AVC e
TCE
Respiração de Biot:
Nesse caso, a respiração apresenta­se 
com duas fases. A primeira, de apneia, 
seguida de movimentos inspiratórios e 
expiratórios anárquicos quanto ao ritmo 
e amplitude.
Quase sempre este tipo de respiração
indica grave comprometimento
cerebral.
É comum na meningite, em
processos expansivos (neoplasias) e
hematoma extradural, traduzindo
sempre lesão no centro respiratório
e no estado comatoso
Respiração de Kussmaul:
Compõe­se de quatro fases: (1)
inspirações ruidosas, gradativamente
mais amplas, alternadas com inspirações
rápidas e de pequena
amplitude;
(2) apneia em inspiração;
(3) expirações ruidosas gradativamente
mais profundas alternadas com
inspirações rápidas e de pequena
amplitude;
(4) apneia em expiração. A acidose,
principalmente diabética, é a sua
principal causa
Respiração suspirosa:
O paciente executa uma série de
movimentos inspiratórios de amplitude
crescente seguidos de expiração breve e
rápida. Outras vezes, os movimentos
respiratórios normais são interrompidos
por “suspiros” isolados ou agrupados.
Traduz tensão emocional e ansiedade.
Respiração dispneica:
Caracteriza­se pela sucessão regular de
movimentos respiratórios amplos e quase
sempre desconfortáveis para o paciente.
Surge na IC, enfisema pulmonar,
bronquite, pneumonias, atelectasia,
pneumotórax, derrame pleural e
anemias graves
Platipneia:
Dificuldade para respirar em posição
ereta, que se alivia na posição deitada.
Pode ocorrer após pneumectomia.
Ortopneia:
Dificuldade de respirar na posição
deitada.
Trepopneia:
Condição na qual o paciente se sente
mais confortável para respirar em
decúbito lateral. Pode ocorrer na ICC e
derrame pleural
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
PALPAÇÃO
 Importante para complementação da→
inspeção, além de avaliar a mobilidade
da caixa torácica, evidenciando lesões
superiores
 Avalia a sensibilidade superficial e→
profunda, dor provocada e espontânea
 É muito importante porque em→
processos inflamatórios
pleuropulmonares teremos uma zona de
maior sensibilidade
 → Expansibilidade:
 Frêmito toracovocal:→
PERCUSSÃO
 Quatro tonalidades de som podem ser→
obtidas ao se realizar a percussão do
tórax. São eles: som claro pulmonar 
ou sonoridade pulmonar nas áreas de
projeção dos pulmões;
som timpânico no espaço de Traube;
som submaciço na região inferior do
esterno;
som maciço na região inframamária
direita (macicez hepática) e na região
precordial.
 As modificações possíveis de serem→
encontradas são: hipersonoridade
pulmonar, submacicez, macicez e
som timpânico.
 Na hipersonoridade pulmonar, a →
percussão está mais clara e mais intensa.
Ela indica aumento de ar nos alvéolos
pulmonares, sendo o enfisemapulmonar
a causa mais comum.
 A submacicez e macicez são →
denominações que traduzem diminuição
ou desaparecimento da sonoridade
pulmonar e indicam redução ou 
inexistência de ar no interior dos
alvéolos. As causas mais comuns de
submacicez e macicez são os derrames
ou espessamentos pleurais, a
condensação pulmonar (pneumonias,
tuberculose, infarto pulmonar e
neoplasias).
 O som timpânico → indica ar 
aprisionado no espaço pleural 
(pneumotórax) ou uma grande 
cavidade intrapulmonar (caverna
tuberculosa, por exemplo)
ALGUNS SINAIS IMPORTANTES
Sinal de Signorelli:
Presença de som maciço devido a
derrame pleural durante a percussão de
7o ao 11o espaço intervertebral. Usado
para diferenciar derrame pleural de
atelectasia
Sinal de Hoover:
Maior aproximação das costelas na
inspiração
Sinal de Litten:
Ausência da visualização da depressão
intercostal inspiratória no hemitórax
acometido por derrame pleura
PULMÕES
QUAIS AS FUNÇÕES??
 Troca Gasosa→
 Equilíbrio ácido­base→
 Metabolismo de diversos compostos→
(ácido araquidônico, conversão da ECA,
serotonina)
 Reservatório para o sangue→
 Sítio de atuação de medicações→
(vasoativas e broncoativas)
 Defesa (Imunee­IgA mecânico –→
batimento mucociliar)
 Síntese – colágeno e elastina→
SINAIS E SINTOMAS 
PULMONARES
QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS
E SINAIS DAS AFECÇÕES DO
APARELHO RESPIRATÓRIO?
 Dor torácica, tosse, expectoração,→
hemoptise, vômica, dispneia, sibilância
(Assobio agudo durante a respiração),
rouquidão e cornagem (ruído 
auscultatório intenso e de timbre grave
que se ouve sob o tórax ou mesmo à
distância).
DOENÇAS PULMONARES
QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS
PULMONARES?
 DPOC→
 Enfisema pulmonar→
 Asma→
 Bronquite→
 Pneumonia→
 Tuberculose→
 Câncer de pulmão→
 Rinite→
 SARS→
SÍNDROMES
PLEUROPULMONARES
 Estão subdivididas em: Síndromes→
brônquicas, Síndromes pulmonares e
Síndromes pleurais
 → Síndromes Brônquicas podem ser:
Obstrutivas (Ex. ASMA)
Infecciosa (Ex. Bronquite – aguda ou 
crônica)
Dilatação dos brônquios (Ex.
Bronquiectasias)
 → Síndromes Pulmonares podem ser:
Consolidação (Ex. Pneumonia, infarto
pulmonar, tuberculose)
Atelectasia (Ex. Neoplasia, corpo
estranho)
Hiperaeração (Ex. Enfisema)
Congestão passiva dos pulmões
Escavação ou cavem pulmonar
 → Síndromes Pleurais podem ser:
Pleurites
Derrames pleurais
Pneumotórax
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
DETALHADO
 Temos três zonas:→
 → ZONA CONDUTORA
Impossibilitar a difusão de gases 
para o parênquima adjacente
Composta pela traqueia, brônquios e os 
bronquíolos membranosos (que não 
possuem cartilagem), ou seja, é a parte 
não parenquimatosa do pulmão 
 → ZONA DE TRANSIÇÃO 
Possui função condutora e respiratória
Composta pelos bronquíolos respiratórios
e ductos alveolares 
 → ZONA RESPIRATÓRIA
Função respiratória, exclusivamente 
Composta pelos alvéolos
ZONA DE TRANSIÇÃO + ZONA 
RESPIRATÓRIA = PARÊNQUIMA 
PULMONAR 
RELEMBRE: 
TRAQUEIA AOS ALVÉOLOS
   O PULMÃO DIREITO: →
3 lobos – superior, médio e inferior 
 O PULMÃO ESQUERDO:→
2 lobos – superior e inferior
PLEURA 
 → Membrana serosa única e contínua, 
com dois folhetos:
Folheto parietal e Folheto Visceral.
 Folheto parietal –→  Reveste a face 
interna da parede torácica, aderindo aos 
arcos costais. Quando chega ao hilo, 
reflete­se sobre si mesma
 Folheto Visceral – → Quando fixa­se no
pulmão, podendo ser chamado de pleura 
propriamente. Quando recobre o 
diafragma, recebe o nome de pleura 
diafragmática.
 Durante os movimentos respiratórios, →
os dois folhetos deslizam entre si com 
facilidade, como duas lâminas de vidro 
molhadas
RELAÇÃO PULMÃO – CORAÇÃO
 A → principal função da circulação 
pulmonar é interagir com o débito 
ventricular direito, e, ao mesmo 
tempo, manter as pressões pulmonar 
e capilar em níveis constantemente 
baixos.
 → Tem início na artéria pulmonar 
principal, que recebe sangue venoso 
bombeado pelo ventrículo direito. A 
seguir, a artéria pulmonar ramifica ­se 
sucessivamente acompanhando a s vias 
aéreas até os bronquíolos terminais. 
Depois, elas se dividem para suprir o 
leito capilar, que reside nas paredes dos 
alvéolos. Os capilares pulmonares 
formam uma densa rede na parede 
alveolar que constitui uma disposição 
extraordinariamente eficiente para a 
troca gasosa. (hematose)
O sangue oxigenado é, então, coletado do 
leito capilar pelas pequenas veias 
pulmonares, as quais se unem para 
formar as quatro grandes veias 
pulmonares que drenam para o interior 
do átrio esquerdo.
 
PONTOS IMPORTANTES SOBRE A 
RESPIRAÇÃO 
 A respiração é classificada em quatro →
processos: VENTILAÇÃO 
PULMONAR, TROCAS GASOSAS, 
TRANSPORTE SANGUÍNEO DOS 
GASES E RESPIRAÇÃO CELULAR
 Onde o objetivo é a transferência de →
O2 do exterior até nível celular e a 
eliminação de CO2 no sentido inverso
 → A ventilação é o processo que o ar vai
até os alvéolos, para quando chegar nos 
capilares pulmonares ocorra as trocas 
gasosas 
 Para ocorrer a ventilação, temos a →
ação dos músculos respiratórios, que 
contraem de maneira coordenada; os 
inspiratórios e expiratórios
 → Inspiratórios: contração do 
diafragma e de outros músculos 
acessórios: intercostais externos, 
paraesternais, escaleno, 
esternocleidomastoideo, trapézios, 
peitorais e os músculos abdominais
 → Expiração é passiva, pela retração 
elástica dos pulmões e relaxamento dos 
músculos inspiratórios 
 RADIOLOGIA 
IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE 
IMAGEM
 Contribui e fecha diagnóstico, →
estadiamento e seguimento evolutivo da 
doença 
 Os métodos são:→
Radiografia do torax – Apesar de 
existir métodos mais avançados, ela é 
indispensável, pois torna­se suficiente 
para fechar diagnostico previamente 
suspeito clinicamente
Postoanterior (PA) e lateral – A 
radiografia do tórax projeta de maneira 
uniplanar, então para a localização exata
de estruturas e anormalidades, pede­se 
pelo menos duas incidências ortogonais 
Postoanterior (PA)
­ Para evitar falsos aumentos da silhueta
cardíaca, o paciente mantém a parede 
torácica anterior junto ao chassis e os 
raios X penetram o tórax no sentido 
posteroanterior
Lateral 
­ Na incidência lateral, a parede lateral 
esquerda é a que fica em contato com o 
chassis
Radiografias no leito (AP)
­ A exposição é realizada em decúbito, na
projeção anteroposterior (AP). Mas é bom
atentar­se a duas situações possíveis: ter 
um falso aumento da silhueta cardíaca e 
em casos de derrames pleuras, a falsa 
atenuação pulmonar, que simula doenças
parenquimatosas
Decúbito lateral com raios 
horizontais 
­ Simples realização, importante para 
fornecer informações no estudo de 
derrames pleurais
­ A primeira utilidade de incidência é a 
de confirma derrame pleural
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO 
SONO
 São uma abrangência de doenças que →
resultam em uma respiração inadequada
durante o sono 
 Ou seja, vamos entender como doenças→
respiratórias prejudicam a qualidade do 
sono 
 → A apneia do sono (síndrome de 
apneia obstrutiva do sono(SAOS)) é 
uma doença caracterizada por 
interrupções da respiração (“apneia 
respiratória”) que podem levar o doente a
despertar com uma sensação de asfixia 
(“falta de ar”). Além de ser um dos 
distúrbios do sono mais comum no 
mundo 
 Também supõe­se que a SAOS é uma →
DOENÇA EVOLUTIVA, com vários 
estágios: Ronco primário, Síndrome 
da Resistência das Vias Aéreas 
Superiores, AOS, SAOS leve, SAOS 
moderada e SAOS grave. Por isso é 
tão importante o diagnóstico e o 
tratamento adequado em qualquer um 
desses estágios 
SINTOMAS DA SAOS
 → A hipersônia (sonolência excessiva 
durante o dia), a roncopatia (ressonar), 
despertares com sensação de asfixia, 
sudorese noturna (transpiração durante 
o sono), boca seca, sensação de sono não 
reparador, cefaleias matinais (dores de 
cabeça), dificuldade em concentrar­se, 
alterações cognitivas (memória, 
capacidade de cálculo ou raciocínio) 
irritabilidade e ansiedade.
 Estes sinais e sintomas surgem na →
sequência do colapso repetitivo das 
vias aéreas superiores durante o 
sono, provocando despertares frequentes
e consequentefragmentação do sono, 
levando a que o doente possua uma 
deficiente ou má qualidade do sono.
 Também ocorre → hipoxemia (baixa de 
oxigênio no sangue), aumento do 
dióxido de carbono (hipercapnia) e 
intensas oscilações da pressão 
intratorácica com uma acrescida 
atividade simpática que estão na origem 
dos sintomas descritos e das 
consequências da SAOS.
 → O colapso da via aérea superior 
durante o sono é resultante de um 
desbalanço entre a atividade dos 
músculos dilatadores da faringe e a 
pressão intraluminal negativa durante a 
inspiração. Fatores que tendem a 
estreitar a luz da faringe incluem as 
forças adesivas da mucosa, o tônus 
vasomotor, a flexão do pescoço, a 
abertura e deslocamento inferior da 
mandíbula, a força da gravidade, a 
resistência nasal aumentada, o efeito de 
Bernoulli (principio físico que explica a 
tendência de colapsabilidade faríngea) e 
o aumento da complacência dinâmica.
 Forças que dilatam a faringe incluem →
a tração caudal torácica pelo 
aumento do volume pulmonar e a 
extensão do pescoço.
 Também existe comprovação de →
fatores da fisiopatologia da doença, 
exemplo alterações na anatomia das 
vias aéreas superiores, variações da 
instabilidade do sistema controle 
ventilatório, mudanças do volume 
pulmonar, entre outros. 
 Lembrando que para o diagnóstico →
também é válido analisar IMC, idade, 
gênero. 
 → O questionário de Berlim foi 
desenvolvido como método para detecção 
de pacientes de alto risco de AOS em 
centros de atenção primária. Link para o 
QB: 
h  ttp://www.clinicaunisono.com.br/pdf/tes
te­questionario­clinico­de­berlin.pdf
Todavia, há alterações na especificidade 
do teste em vários parâmetros.
 → O tratamento mais eficaz para a 
apneia do sono é a ventiloterapia por 
pressão positiva contínua (CPAP), 
que é simples e altamente custo­eficaz. 
Esta forma de tratamento envolve um 
aparelho que gera um fluxo de ar 
através de uma máscara colocada 
sobre o nariz (ou sobre o nariz e a 
boca) a uma pressão que é ajustada 
para manter a garganta aberta 
durante a noite. Para um benefício 
contínuo, é preciso utilizar­se todas as 
noites. Outras opções incluem um 
dispositivo utilizado no interior da boca 
para fazer avançar o maxilar inferior ou, 
quando pertinente, cirurgia de remoção 
das amígdalas.
 Para mais informações e detalhes do →
diagnóstico e tratamento para cada um 
dos estágios: 
https://drive.google.com/file/d/1QAVdGh
L6VriSBDyS8SHxdF4DGegYiT0O/view
http://www.clinicaunisono.com.br/pdf/teste-questionario-clinico-de-berlin.pdf
http://www.clinicaunisono.com.br/pdf/teste-questionario-clinico-de-berlin.pdf
http://www.clinicaunisono.com.br/pdf/teste-questionario-clinico-de-berlin.pdf
https://drive.google.com/file/d/1QAVdGhL6VriSBDyS8SHxdF4DGegYiT0O/view
https://drive.google.com/file/d/1QAVdGhL6VriSBDyS8SHxdF4DGegYiT0O/view
DEFINIÇÃO
 Teste mais utilizado atualmente para→
a avaliação da função pulmonar
 Questões como a origem de uma→
dispneia são esclarecidas a partir desse
teste, podendo ser cardíaca, pulmonar
ou outra
 Além de outros questionamentos:→
Como explicar e como intervir na tosse
crônica do meu paciente? Meu paciente 
com colagenose tem sua função pulmonar
comprometida? Como está a função 
pulmonar do meu paciente com 
cifoescoliose?
→ Os efeitos da exposição a fatores
de risco necessitam ser detectados
precocemente e, quando necessário, ser
monitorados periodicamente.
 Seguindo essa linha de pensamento,→
temos o NR7 (Norma reguladora de
número sete) pelo ministério do trabalho
que torna obrigatório, a cada dois anos, a
avaliação clínica, radiológica e
espirométrica em trabalhos expostos.
 Para pacientes em tratamento→
quimioterápico/radioterápico, deve ser
feito antes, durante e após.
 Atualmente, utilizam­se equipamentos→
computadorizados, que fornecem, além
dos valores numéricos das variáveis
mensuradas, gráficos das curvas 
volume tempo e fluxo volume
 → Volume tempo: Para saber se o
tempo de expiração foi adequado.
→ Fluxo volume: Além de também
auxiliar na verificação da boa técnica do
exame, é útil na sua interpretação: tipo
de distúrbio – obstrutivo, restritivo, ou 
misto, e presença ou não de obstrução
fixa ou variável das vias aéreas.
GLOSSÁRIO DOS DIVERSOS
VOLUMES MEDIDOS PELOS 
TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR:
 → Capacidade Residual Funcional
(CRF): volume de ar nos pulmões
após uma expiração normal: CRF = VR
+ VRE.
 Volume Residual (VR):→
Volume retido nos pulmões após uma
expiração máxima e que, portanto, não
pode ser medido pela espirometria
simples.
 Volume de Reserva Expiratória→
(VRE):
Volume máximo que pode ser expirado 
após o final de uma expiração normal.
 Volume Corrente (VC):→
Volume expirado ou inspirado durante
cada movimento respiratório, em 
repouso. Seu valor é muito variável, uma
vez que depende de total repouso do 
paciente.
 Volume de Reserva Inspirató­→
ria (VRI):
Volume máximo que pode
ser inspirado a partir do final de uma
inspiração em repouso.
 Capacidade Inspiratória (CI):→
Volume máximo que pode ser inspira­
do a partir do final de uma expiração 
normal: CI = VRI + VC.
 Capacidade Vital (CV):→
Volume máximo que pode ser expirado
após a inspiração máxima: CV = VRE +
VC+ VRI.
 Capacidade Pulmonar Total→
(CPT):
Volume de ar nos pulmões após uma
inspiração máxima: CPT = CV + VR.
 Capacidade Vital Forçada (CVF):→
Volume expirado com esforço máximo e o
mais rapidamente possível, a partir de
uma inspiração máxima. Durante sua
realização, são medidos os fluxos
instantâneos (FEF25,FEF50 e FEF75) e
o FEF25­75.
 Capacidade Vital Lenta (CVL):→
Volume máximo que pode ser eliminado
após inspiração máxima, no entanto, sem
exigência de esforço rápido e intenso. A
CVL costuma ser igual à CVF, salvo nos
pacientes que apresentem obstrução
severa, quando a CVF pode tornar­se
inferior à CVL, devido ao alçaponamento
de ar que pode ocorrer na expiração
forçada.
 Volume Expiratório Forçado no→
primeiro segundo (VEF1):
Volume expirado no primeiro segundo da
CVF. É a variável funcional mais usada
na prática, particularmente nas doenças
obstrutivas.
 Pico do Fluxo Expiratório (PFE):→
Fluxo máximo obtido logo após o início da
CVF (geralmente ao final de 0,2
segundo). Como é estritamente
dependente da vontade, é um indicador
do grau de colaboração do paciente.
 Fluxo Médio­Expiratório For­→
çado (FEF25­75%):
Fluxo entre 25% e 75% da CVF. Os
fluxos FEF25%, FEF50% e FEF75%
medem o fluxo expiratório instantâneo
nas marcas dos 25%, 50% e 75% da curva
fluxo volume da CVF. Esses fluxos não
são essenciais na interpretação da
espirometria, em virtude de sua
variabilidade em diferentes medidas. A
relação FEF2575% / CVF diminui essa
variabilidade e pode auxiliar na detecção
de distúrbio ventilatório obstrutivo
quando os outros parâmetros forem
normais (VEF1,CVF, VEF1 / CVF) e
houver quadro clínico sugestivo.

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