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Resumo - Semiologia do aparelho respiratório

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TÉCNICAS – EXAME FÍSICO 
Na semiologia torácica utiliza-se a inspeção, 
palpação, percussão e ausculta 
INSPEÇÃO 
A inspeção do tórax é subdividida em estática e 
dinâmica. 
 
Na inspeção estática avalia-se: 
-Forma do tórax; 
Que pode ser atípico(normal) ou típico para alguma 
doença, como o tórax em barril (DPOC), tórax em sino 
(ascite), tórax cifótico (cifose), tórax escavado (má 
formação) ou tórax cariniforme (asma ou má 
formação). 
-Presença de lesões elementares na pele; 
-Presença de retrações ou abaulamentos; 
-Cianose nasal; 
 
Na inspeção dinâmica avalia-se: 
-Frequência respiratória; 
o Eupneia: respiração de ritmo, frequência e 
amplitude normais. Nos adultos admite-se de 12 a 
20 IRPM 
o Dispneia: respiração difícil, curta, trabalhosa, etc. 
o Taquipneia: respiração rápida e pouco profunda. 
o Bradipneia: respiração lenta. 
o Apneia: ausência de respiração. 
 
-Ritmos respiratórios; 
Que podem ser: 
o Ritmo de Cheyne-Stockes, com alternância entre 
períodos de hiperventilação e hipoventilação, e 
apneia, repetindo essa sequência várias vezes. 
o Ritmo de Kussmaul, com aumento da amplitude 
inspiratória com uma pausa da respiração após 
uma inspiração profunda e, sequencialmente, 
expiração; 
o Ritmo de Biot: caracteriza-se pela total ausência 
de ritmo, alternando amplitudes altas e baixas, 
com períodos de apneia. 
-Sinal de sofrimento respiratório – uso de musculatura 
acessória, batimento da asa do nariz 
-Tiragem 
-Cornagem 
PALPAÇÃO 
Expansibilidade torácica – Manobra de Ruault – 
Avaliação nos ápices e das bases pulmonares. 
Frêmito tóraco-vocal: Vibração das cordas vocais 
transmitidas a parede torácica. 
Encontra-se aumentado na condensação, com 
diminuição localizada no derrame pleural e diminuição 
generalizada no enfisema. 
 
PERCUSSÃO 
Produção de sons cujas características variam 
conforme as propriedades físicas da área percutida, 
de modo a: 
1. Limitar órgão na superfície da pele 
2. Reconhecer alterações físicas de certos órgãos. 
Consiste no golpeamento da mão não dominante (mão 
a ser percutida) pela mão dominante (mão que 
percute). Deve ser posicionado o dedo médio da mão 
não dominante inteiramente em contato com a 
superfície a ser percutida, sem que o resto da mão 
esteja em. A falange distal deste dedo deve ser 
percutida contra o tórax pela falange distal (ponta) do 
dedo correspondente, com dois toques sucessivos, 
rápidos e precisos. 
o Som claro atimpânico/som claro pulmonar- área 
de projeção dos pulmões 
o Som claro timpânico/timpanismo: espaço de 
Traube (estômago e cólon) - órgão oco. 
o Som maciço: - região inframamária direita 
(macicez hepática) 
o Som sub-maciço - região inframamária esquerda 
(transição pulmão-coração/precórdio) 
AUSCULTA 
Esse método semiológico é muito útil para analisar o 
funcionamento dos pulmões através da avaliação do 
fluxo aéreo da árvore traqueobrônquica, para que isso 
ocorra com maior segurança e êxito, o paciente deve 
estar com o tórax despido, respirando pausada e 
profundamente. 
 
Ruido respiratório normal: murmúrio vesicular 
(Vibrações sonoras produzidas pela distensão 
inspiratória das paredes alveolares) 
-MV aumentado: hiperventilação 
-MV diminuído localmente: derrame pleural, 
atelectasia 
-MV diminuído difusamente: enfisema 
SOPROS 
Ocorre quando o pulmão perde a sua textura alveolar, 
tornando-se hepatizado, condensado, privado de ar 
Sopro tubário: é o próprio sopro glótico transmitido 
pelas condensações pulmonares, mais intenso e de 
tonalidade mais elevada na expiração. Ex: pneumonia 
Sopro pleural: é a presença de liquido entre o pulmão 
condensando e a parede torácica. Fica mais agudo e 
maior intensidade e sopro em ´´i´´. 
Sopro cavitário: é a presença de ar entre a área 
pulmonar condensada e a parede torácica, tonalidade 
baixa e sopro em ´´u´´. ex: tuberculose pulmonar 
cavernosa (sem liquido dentro) 
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
São ruídos que aparecem em qualquer área do tórax 
em condições patológicas do aparelho respiratório. 
Estertores secos: 
1-Ronco: Tonalidade mais grave/baixa e grande 
presente na inspiração e expiração. Ex: Asma, 
bronquite. 
2-Sibilo: Tonalidade mais aguda/alta e fina mais 
intensos na expiração caracterizado por 
broncoespasmo. 
Estertores úmidos: 
1-Creptantes/finos: ouvidos nos alvéolos, na fase final 
da inspiração. Ex: pneumonia, tuberculose. 
2-Subcreptantes/bolhosos/grossos :ouvidos nos 
brônquios na inspiração e na expiração. Ex :bronquite 
crônica 
Atrito pleural: ocorre um atrito entre a pleura visceral 
e parietal. 
Ex: derrame pleural.

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