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Caracterização da mudança organizacional

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Caracterização da mudança organizacional
O desenvolvimento tecnológico e a tecnologia da informação, os mercados livres, e-business, e-commerce, associados ao processo de comunicação em tempo real, à globalização e ao aumento da oferta dos produtos e serviços por parte dos concorrentes, mudaram o foco da gestão. A ênfase dada ao capital financeiro cedeu espaço para a ênfase ao capital intelectual. A máxima da vez é a capacidade de produzir mais e melhor. Daí a necessidade de que o gestor, nesse contexto de mudança, busque diferenciar “administrar o conhecimento” de “administrar a informação”.
Enquanto “administrar a informação” é gerenciar um conjunto de dados relacionados ao negócio, “administrar o conhecimento” significa dar mais ênfase nas pessoas e nas suas práticas de trabalho. Mesmo com o uso da tecnologia da informação, mudando o modo de pensar das pessoas e das organizações, a atenção dos gestores continua cada vez mais voltada para cortar custos, aumentar a eficiência, melhorar o serviço ao cliente, aumentar a velocidade da produtividade e da inovação. Todos esses fatores são encaminhados pelo capital humano da organização.
A tecnologia da informação traz algumas vantagens para o negócio, as quais descrevemos a seguir: através dela é possível conectar os funcionários ao redor do mundo, possibilitando-lhes ter acesso à informação, compartilhar e trocar ideias. A sua equipe de trabalho poderá ter acesso a informações sobre seus clientes, concorrentes, fornecedores, com maior engajamento intelectual e maiores desafios.
Diante de todo esse contexto, até que ponto toda essa mudança organizacional é importante?
Para esse questionamento, destacamos uma única resposta: as organizações que acompanham as exigências do mercado global, mudam com sucesso, potencializam a sua lucratividade e são admiradas.
E quais os fatores que levam à mudança organizacional?
A mudança organizacional deve ser entendida, assim como o próprio nome já sugere, como a perspectiva de implantação de uma ideia nova ou um novo comportamento por uma organização. Geralmente, essa mudança vem a partir da necessidade de novos produtos e tecnologias, mudança nas pessoas e na cultura da organização.
Quando se trata de mudança no produto, está associada ao tipo ou volume do mesmo. Como as necessidades dos consumidores têm variado muito a cada década, para se manterem vivas no mercado, as organizações precisam adaptar os seus produtos e serviços a essas novas necessidades. Para que essa mudança ocorra, caberá ao gestor estabelecer uma política de exploração, que nada mais é do que estabelecer condições que favoreçam a criatividade e geração de novas ideias; cooperação, ou seja, o envolvimento de todas as áreas da organização na implantação dessa inovação; e empreendedorismo, que significa levar essa nova ideia adiante, ou seja, realizar.
A mudança na tecnologia está relacionada ao processo de produção da organização, ou seja, como a organização fará o seu trabalho. É uma mudança estrutural no modo como a organização é projetada e administrada, ou seja, é uma mudança que envolve hierarquia de autoridade, metas e características estruturais. Quando essa mudança é relacionada a cultura e pessoal, ela está focada nos valores, normas, atitudes, crenças e comportamento dos funcionários. O fato é que a organização precisa ser continuamente redesenhada de modo a criar novos produtos e valores para os clientes, a partir de novas habilidades, novas tarefas desenvolvidas, novas relações internas implementadas e novas para serem estabelecidas. A palavra de destaque é organizar-se e mudar com flexibilidade, com capacidade de se adaptar às variações do ambiente, sempre com foco na melhoria contínua.
Todo esse estudo sobre mudança organizacional não pode ser feito sem que destaquemos as mudanças do cenário empresarial, as quais chamamos a atenção:
Resistência à mudança
Muitas vezes essa necessidade de mudança ocorre devido às forças de fora da organização, como exemplo da evolução tecnológica, da globalização, da economia, concorrentes, da cultura social. Outras vezes, ocorre por necessidade da própria organização, que optam por aprimorar os seus processos. Quando uma necessidade de mudança é percebida, o primeiro passo é iniciá-la. E é exatamente neste estágio de início que as ideias são desenvolvidas.
Em seguida ao início da mudança está a implementação da mesma. Nesta fase, as novas ideias precisam ser implementadas. É muito comum ocorrer resistência à mudança nas organizações e muitas vezes esta resistência está associada ao autointeresse, ou seja, uma divergência de interesses entre os funcionários e a organização; falta de entendimento e compreensão dos motivos da mudança; falta de informação sobre os eventos futuros, ou seja, incerteza. Para que essas resistências sejam minimizadas, o administrador deve ter um claro entendimento de como administrar a mudança de forma eficaz, e deixar claro para os envolvidos qual a perspectiva futura da empresa e o que ela pretende com a mudança. O estado de transição
A empresa precisa estar focada na excelência, que nada mais é do que tornar-se uma das melhores naquilo que faz. Para tanto, precisa entender o que acontece com ela, o que os clientes necessitam e desejam, e se adaptar rapidamente a essas necessidades. Até porque o sucesso do passado não assegura o sucesso do futuro.

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