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LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA Acidentes: Ocorrem durante o ato anestésico. Exemplo: Fratura da agulha. Complicações: Ocorre após a anestesia. Exemplo: perca de sensibilidade. Podem ser: psicogênicas (paciente toma anestesia, mas fica com medo) ou não psicogênicas (faz-se a anestesia de forma errada). LIPOTIMIA: Transitória e súbita perda de consciência (pré-desmaio: não chega a haver um desmaio). • Perda de função muscular sem total perda de consciência. Ocorre uma isquemia cerebral (menor quantidade de irrigação sanguínea). • Classificação: Lipotimia emocional; postural (quando se levanta rápido); e lipotimia medicamentosa. • Sinais e sintomas: Palidez facial com sudorese, pele fria, perda momentânea dos sentidos. • Tratamento: Posição de Trendelenburg com ou sem compressa abdominal; conversar desviando a atenção do paciente; Administração de O2; monitorar pulso e pressão arterial. HIPERVENTILAÇÃO: Excesso de captação de O2 e de eliminação de CO2. Sem perda de consciência. (Pode ser classificado como uma complicação psicogênica). • Sinais e sintomas: intranquilidade; cefaleia; tremor (mãos, pernas, queixo) e tontura. • Tratamento: Posição reclinada quase horizontal; conversar com o paciente; carbogênico (50% O2 e 50% CO2); saquinho para respiração. Não deve ser feito nenhuma manobra que possa aumentar ainda mais o O2. DESMAIO: Perda de consciência causada pela diminuição do O2 no cérebro, diminuição do debito cardíaco da P.A., dilatação dos vasos periféricos e acumulo de sangue na extremidade inferior do corpo. • Sinais e sintomas: palidez; perda de consciência; diminuição da P.A; pulso fraco e filiforme; isquemia ou cianose dos lábios. TRISMO: Qualquer sensibilidade muscular ou limitação de movimentos, causado por penetração inadequada da agulha; anestésico injetado no músculo pterigoideo medial e masséter (bloqueio do nervo alveolar) ou uso de agulha longa, fazendo com que chegue até os músculos. • Tratamento: Medicamentos para alivio da dor; compressa no musculo ou bochecho com agua morna (15 a 20 min.) • Como evitar: Agulhas afiadas, antissepsia – bochecho antes da anestesia; treino da técnica anestésica e ter conhecimento de anatomia. LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA DOR: Paciente sente muita dor mesmo depois de realizado a anestesia. • Como evitar: Sempre usar agulhas descartáveis de ponta siliconada; anestésico tópico na área de punção; inserção atraumática; evitar múltiplas punções na mesma área; cadeia antisséptica. EDEMA: acumulo de liquido extracelular, causado por trauma, alergia, infecção ou hemorragias. • Tratamento: gelo, anti-inflamatório e antibioticoterapia (se houver infecção) Geralmente ocorre em: Nervo alveolar inferior, lingual, bucal, alveolar superior posterior. HEMATOMA: efusão sanguínea nos tecidos causado por rompimento de vasos. • Área mais comum: tuberosidade maxilar (alveolar sup. post.); pterigomandibular (n. alveolar inferior, bucal e lingual); infraorbital (n. alveolar orbital); mentoniano (n. mentoniano) • Tratamento: Calor, pomada anticoagulante, luz. INFECÇÃO: Causado por inserção da agulha em locais infectados, instrumental não esterilizado, anestésico vencido, excesso de vasoconstritor. • Como evitar: Material estéril, antissepsia, não usar o mesmo tubete de anestésico para dois pacientes. • Tratamento: antibioticoterapia. PARESTESIA: Insensibilidade tátil e à dor, devido a lesão de nervos sensitivos. • Causas: Contaminação da solução anestésica; hemorragia na bainha do nervo (inserção da agulha); trauma e tumefação nas proximidades do nervo, agressão da própria agulha, resultando em hiperalgesia. • Comumente: Bloqueio do N. alveolar inf., lingual e bucal. • Tratamento: Injeção dexa-citoneurin (três ampolas intramuscular – dia sim, dia não). Em todos os casos: aplicação de calor, comprimido de ETNA (de 8/8 horas por 10 dias) + vitamina. PARALISIA: Falta de movimento, lesão do nervo motos. • Sinais e sintomas: Ptose do lábio ( n. alveolar sup. e anterior médio). Paralisia da hemiface (n. alveolar inf.); paralisia do n. labial inferior. • Tratamento: Tranquilizar o paciente (efeito temporário), proteger o olho com gaze presa com esparadrapo ou vaselina estéril. XEROSTOMIA: Bloqueio dos estímulos de secreções glandulares por insensibilização do nervo corda do tímpano (na intenção de anestesiar o nervo lingual (anestesia errada). • Tratamento: Nada deve ser feito, esperar até o termino do ciclo anestésico. NAUSEAS E VÔMITOS: Causado por erro de técnica. Na intenção de anestesiar o nervo palatino maior o CD anestesia o nervo palatino menor – anestesiando dessa forma: úvula, palato mole e amigdala. • Conduta: Usar pequenos anestésicos nessa técnica e tranquilizar o paciente. FRATURA DAS AGULHAS: Para evitar, deve- se evitar fazer força contra a resistência; não mudar a direção quando dentro dos tecidos; conhecimento de anatomia; domínio de técnica e não inserir a agulha repentinamente. • Comumente: alveolar inferior, lingual e bucal. LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA • Tratamento: Guias referenciais, filmes radiográficos, radioscópio. ULCERAÇÕES: Causado por grande quantidade de anestésico com vasoconstritor, mordedura de lábio, língua e/ou bochecha. • Tratamento: Remoção das partes necrosadas e uso de antisséptico. ENFISEMA: Ar dentro dos tecidos – ocorrência muito rara. Podendo ser comum em casos de anestesia da maxila. • Como evitar: Descartar tubetes com bolhas de ar. • Tratamento: Gelo e acompanhamento do paciente.
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