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1 Giovanna D. Cavalcante Alcântara Formas de obtenção de órgãos para transplante • Doador vivo – a partir de órgãos pares, como pulmão, rins, córnea. Exceção, órgão ímpar: fígado. • Doador falecido – órgãos pares ou impares, pele, ossos, cabelo, vasos. Pode se obter a partir de parada cardíaca e morte cerebral. No brasil, não se admite doador falecido por parada cardíaca, só é permitido por morte cerebral. Decreto 9175 de 18 de outubro de 2017 - regulamenta os transplantes no Brasil • A retirada de órgãos só pode ser efetuada após a morte encefálica com o consentimento expresso da família. • O diagnóstico de morte encefálica será confirmado com bases nos critérios neurológicos definidos com o Conselho Federal de Medicina (CFM). • São dispensáveis os procedimentos para morte encefálica quando ela ocorrer devido a parada cardíaca irreversível, tendo como base critérios circulatórios. • Os médicos participantes do processo de diagnóstico da morte encefálica não podem participar da retirada e do transplante do órgão. • Os familiares que estiverem na companhia do paciente devem ser informados do início do procedimento para diagnostico da morte encefálica – obrigatório. • Caso a família solicite, será admitida a presença do médico de sua confiança no ato de diagnóstico da morte encefálica. • Após a declaração de morte encefálica, a família do falecido deve ser consultada sobre a possibilidade de doação de órgãos. A família precisa dar o consentimento livre esclarecido, após a morte do falecido em forma de termo especifico de autorização. • Nos casos em que a doação não for viável, o suporte terapêutico artificial para o funcionamento dos órgãos deve ser descontinuado. • A autorização deve ser do cônjuge, do companheiro ou de parente consanguíneo até o 2º grau, de maior idade e juridicamente capaz. Essa autorização deve ser firmada em documento subscrito por 2 testemunhas presentes à verificação da morte. • É proibido a doação de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano em casos de não identificação do potencial doador falecido. Doação em vida • Qualquer pessoa capaz poderá dispor de órgãos, tecidos, células e partes do seu corpo para serem retirados em vida para fins de transplantes ou enxerto em receptores cônjuges, companheiros e parentes até o 4º grau. • As doação entre indivíduos vivos não relacionados dependerão de autorização judicial, que será dispensado no caso de medula óssea. 2 Giovanna D. Cavalcante Alcântara • Somente será permitida a doação referida nesta seção se o órgão em questão se tratar de órgãos duplos ou individuais (só o fígado). • Antes de iniciar o procedimento, a doação poderá ser revogada pelo doador a qualquer momento. • A gestante não poderá doador órgãos, tecidos e parte do seu corpo, exceto medula óssea, desde que não haja risco para a sua saúde e a do embrião ou feto. • Formas de obtenção do órgão para transplantes – aspectos éticos: dúvidas, medo, pressão familiar, questões financeiras, dificuldade no acesso a exames, parentesco com o receptor, interesse em comercializar o órgão, conflitos religiosos. Doador falecido • É preciso do consentimento da família. • Falha na busca. • Critérios de morte. • Quem pode doar. • Comercialização do órgão. • Religião. Receptor • Aspectos éticos: angustia, incerteza, isolamento, ansiedade, resiliência, busca pelo órgão, a morte que se aproxima e o tempo que não para.
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