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1 Giovanna D. Cavalcante Alcântara O QUE É? Conceito etimológico: vem do latim: junção de ab (privação) + ortus (nascimento). Conceito médico: interrupção da gestação até o sétimo mês. Conceito jurídico (artigo 124 CP): é a interrupção da gestação da nidação ao momento antes do parto, vida intrauterina. CLASSIFICAÇÃO Causa: natural (má formação ou má implantação), acidental (acidente de carro ou queda de escada) e provocado. Finalidade: permitido ou legal, eugênico (condição de características humanas normais), econômico-social. QUEM PODE ABORTAR NO BRASIL? Vítima de estupro. Gravidez com risco de vida para a mãe. Gravidez de anecéfalo. Observação: Gestantes de fetos microencefálicos (tópico sendo discutido no Supremo Tribunal Federal). ASPECTOS LEGAIS, DEONTOLÓGICOS E BIOÉTICOS DO ABORTO: ENTENDIMENTO DAS NORMAS ARTIGO 128 Não constitui crime o aborto praticado por medico se: Aborto necessário – não há outro meio de salvar a vida da gestante. Aborto em caso de gestação decorrente de estupro – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. Observação: Aborto em caso de anencefalia (ADPF 54) – é hipótese de excludente de ilicitude não prevista na lei, mas admitida pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 2 Giovanna D. Cavalcante Alcântara INTERSUBJETIVIDADE DAS PARTES: RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL É vedado ao médico: Artigo 14 – praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no país. INTERSUBJETIVIDADE DAS PARTES: DIREITOS HUMANOS É vedado ao médico: Artigo 22 – deixa de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. Artigo 24 – deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo.
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