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Resenha do capitulo 8 “Guerra Fria” HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. 1941-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Nome: Gustavo Paixão da Silva Junior Eric John Ernest Hobsbawm (1917 - 2012) é sem dúvida um dos maiores historiadores que já passou na terra, estudioso nascido no Egito fez sua vida acadêmica em Berlim e principalmente em Londres, autor de livros como, A era dos impérios, Mundos do trabalho, Ecos de Marselhesa, dentre outros, é também autor de um dos livros mais polêmicos e mais lidos no século XXI que tem por nome “ERA DOS EXTREMOS o breve século XX 1914-1991" chega ao Brasil pela editora Companhia das Letras e agora então especificamente o capítulo 8 entitulado "GUERRA FRIA" (pg. 223-281) passa a ser resenhado em breves palavras. "A Segunda Guerra Mundial mal terminará quando a humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar" (Hobsbawn pg.224). Hobsbawn neste início assume uma posição que beira o medo, não bastava o poder imperialista americano, agora, pois crescera o ego da URSS após derrotar o Nazismo, obviamente os traços demonstram uma absoluta polarização, metade do globo socialista e a outra metade pré-capitalista, antes aliado na derrota ao monstruoso Führer agora demasiados inimigos, a Guerra Fria foi antes de tudo uma guerra de aparências, onde a estratégia não era um confronto direto pela posse, mas sim uma demarcação indireta de soberania, KGB e CIA lutavam aos porões, longe dos holofotes como ratos nos esgotos. "Assim que a URSS adquiriu armas nucleares- quatro anos depois de Hiroshima no caso da bomba atômica (1949), 9 meses depois dos erros no caso bomba de hidrogênio (1953) as duas potenciais claramente abandonaram a guerra como instrumento de política, pois isso equivalia a um pacto suicida (HOBSBAWN pg. 227). Como dito anteriormente o autor faz questão de assinalar que a guerra fria foi literalmente fria e nescessária, para garantir a paz no período pós-traumáticos, obviamente o capitalismo estava ameaçado pois de uma Guerra o ego caminha sobre as ruínas, então pois aos EUA nada se altera por ter uma condição privilegiada de distância da Europa, a ponto do ministro da França dizer "sem dinheiro, inclinados ao socialismo), pois é uma análise sensível pois o socialismo claramente funciona bem sem o dinheiro que é a base do imperialismo, talvez por essas e outras o autor conclui com a ideia de que a URSS não era expansionista, e menos ainda agressiva, mas sim os EUA, de que a URSS não tinha caráter agressivo nem perigo imediato pois assumia um caráter de defesa, logo após o mesmo diz que a URSS assumia uma postura brutal de conquistar o mundo, onde os EUA não podiam ter medo pois o mesmo acontecia da parte soviética, enfim, absurdo ou não Hobsbawn tem ao longo do seu livro polêmicas ideias, está talvez seja uma das maiores, digna de análise criteriosa e de oposições ferozes. "O governo americano precisava para os dois propósitos um anticomunismo apocalíptico era útil" (Hobsbawn pg, 232). O autor discerta em certa parte a análise de pensamento estratégico dos EUA, observando que em um país individualista não caberia uma ideia do social. Aos EUA resta sair na frente de uma conquista armamentista. Por fim o capítulo avança na derrocada do sistema soviético e o término da guerra fria, avança pelo Plano Marshall, pela criação da OTAN dos tratos armamentista, massante de detalhes o autor é dono realmente de um repertório fantástico que confesso jamais ter visto algo parecido, porém também dono de uma parcialidade conflitante que corre o risco de por em cheque toda sua soberania intelectual e bibliográfica. Hobsbawn é amado e odiado pelas suas peculiares interpretações polêmicas em torno do século XX, o capítulo 8 a minha singela interpretação pelo qual o autor disssertou é sem dúvidas o mais polêmico de todos, dono de um repertório teórico fantástico e de uma síntese maravilhosa, o mesmo recorre a adjetivos interpretações cercados de ideologia e uma dose de aparente mágoa a cerca do imperialismo, detalhista, estrategista, é óbvio que é impossível ser isento aos acontecimentos no período da guerra fria e seria covardia não assumir um lado na escrita deste maravilhoso livro, e a polarização acerca do socialismo e capitalismo obviamente traz divergências até a nossa época que dira ao autor que viveu a fio todo o período. Contrário ou não a interpretação e ao estilo de análise do autor, fato é que mesmo amando ou odiando temos que o ler, pois se trata de um dos maiores historiadores já passados na terra, e um dos maiores livros já escritos na contemporaniedade, sem sombra de dúvidas termino dizendo que entender hobsbawn é entender a história. Resenha do capitulo 8 “Guerra Fria” HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos : o breve século XX. 1941 - 1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Nome: Gustavo Paixão da Silva Junior Eric John Ernest Hobsbawm (1917 - 2012) é sem dúvida um dos maiores historiadores que já passou na terra, estudioso nascido no Egito fez sua vida acadêmica em Berlim e principalmente em Londres, autor de livros como, A era dos impérios, Mundos do trabalho, Ecos de Marselhesa, dent re outros, é também autor de um dos livros mais polêmicos e mais lidos no século XXI que tem por nome “ ERA DOS EXTREMOS o breve século XX 1914 - 1991" chega ao Brasil pela editora Companhia das Letras e agora então especificamente o capítulo 8 entitulado "G UERRA FRIA" (pg. 223 - 281) passa a ser resenhado em breves palavras. "A Segunda Guerra Mundial mal terminará quando a humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar" (Hobsbawn p g.224). Hobsbawn neste início assume uma posição que beira o medo, não bastava o poder imperialista americano, agora , pois crescera o ego da URSS após derrotar o Nazismo, obviamente os traços demonstram uma absoluta polarização, metade do globo socialista e a outra metade pré - capitalista, antes ali ado na derrota ao monstruoso Führer agora demasiados inimigos, a Guerra Fria foi antes de tudo uma guerra de aparências, onde a estratégia não era um confronto direto pela posse, mas sim uma demarcação indir eta de soberania, KGB e CIA lutavam aos porões, longe dos holofotes como ratos nos esgotos. "Assim que a URSS adquiriu armas nucleares - quatro anos depois de Hiroshima no caso da bomba atômica (1949) , 9 meses depois dos erros no caso bomba de hidrogênio (1 953) as duas potenciais claramente abandonaram a guerra como instrumento de política, pois isso equivalia a um pacto suicida (HOBSBAWN pg. 227). Como dito anteriormente o autor faz questão de assinalar que a guerra fria foi literalmente fria e nescessária, para garantir a paz no período pós - traumáticos, obviamente o capitalismo estava ameaçado pois de uma Guerra o ego caminha sobre as ruínas, então pois aos EUA nada se altera por ter uma condição privilegiada de distância da Europa, a ponto do ministro da França dizer "sem dinheiro, inclinados ao socialismo), pois é uma análise sensível pois o socialismo claramente funciona bem sem o dinheiro que é a base do imperialismo, talvez por essas e outras o autor conclui com a ideia de que a URSS não era expansioni sta, e menos ainda agressiva, mas sim os EUA,