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AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO SISTEMA LOCOMOTOR

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AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO SISTEMA LOCOMOTOR 27/08
CAPÍTULOS DO LIVRO – “MANUAL for equine field surgery “: 4- MANEJO EMERGENCIAL DE FRATURA; 19-APLICAÇÃO DE GESSO pag 113; 30- ENUCLEAÇÃO TRANSCONJUNTIVAL E TRANSPALPEBRAL.pag170 35-PAG 196-CASTRAÇÃO DE CRIPTORQUIDApag196.
Capitulo do livro” ciurgia em animales de granja”- cap-11 cirurgia do sistema musculo esquelético; versão em espanhol- p.328 part II. “começa em complicações da fixação interna. Cap 11.3 – fixação externa- termina na pag 338- ler da página 228-338.
Pag 194 cap 10.3 “cirurgia dos proventriculos nos ruminantes. Pag194-206
O primeiro grupo de doenças acomete tanto ruminante quanto equinos, 99% irá ser direcionado à ruminantes.
Quais são as doenças ortopédicas do desenvolvimento? São as que afetam o individuo durante o desenvolvimento, temos dois grupos, uma que afeta o tecido mole e outra que afetam as articulações
Contraturas tendíneas
Se olharmos a pata do equino, esse potro tem a pata semelhante a de qualquer adulto, do capo para baixo temos osso tendão, ligamento, e se esse animal estivesse vivo teríamos plexos vasculonervoso e músculo, não há músculo, pq é importante saber isso? Pois tudo que for visto do carpo para baixo será provocado de uma alteração do carpo e tarso para cima, por isso quando se faz bloqueios perineurais cavalo continua andando pois quem faz o movimento é o musculo acima. 
Se sabemos que a musculatura está em cima, temos a unidade funcional musculo- tendínea , pois essa unidade será importante para entender as afecções- quando está dentro do útero existe teoria chamada exterogestação em que há dependência e incapacidade que tem que estar dentro do útero, o bebe extremamente fragil terá dificuldade para mama, gerar calor- bebe humano.
Doenças Ortopédicas do Desenvolvimento
• Afecções Tendíneas e Ligamentares – Contratura Tendínea (Deformidades Flexurais) – Ruptura tendínea – Flacidez flexora 
• Afecções articulares – Deformidades Angulares – Osteocondrose / Osteocondrite Discecante
Os bezerros e equinos já nascem aptos a mamar e se locomover, As doenças ortopédicas do desenvolvimento podem ser congênitas, as principais dela envolvem a região do carpo e em geral são bilaterais, leves e de resolução própria.
Deformidades Flexoras (Contratura Tendínea)
• Sem alteração morfológica do tendão, apenas um “encurtamento” funcional • Congênitas – Carpo, metacarpo e interfalangeanas – Bilateral (+ comum) – Leves: resolução espontânea (capacidade de locomoção) – Graves: artrogripose - eutanásia
Artrogripose- eutanásia- pesquisar. 
Afecções que causam contratura tendinea- na contratura tendínea o tendão não está encurtado, nem o músculo, não está encurtado morfologicamente, mas sim funcionalmente, a UMT tem comprimento total- no tendão existe o fator alongamento. Nos músculos ocorre contração e alongamento. Musculo e tendão contraídos. 
Teratogênicos
Causam má formação; artrogripose
Predisposição genética e posicionamento uterino podem interferir no alongamento.
Fator genético que promove o rápido crescimento 
Adquiridos-
Relacionado a nutrição, mudanças abruptas na qualidade e quantidade da dieta levando a DOD’s, como contratura e osteofisites. 
Fatores associados ao trauma- 
Lesões infecciosas-
Poliartrites mais comuns em bovinos que equinos, a sepse é causada por falta de cura no umbigo e falta de colostragem. 
Deformidade flexora ou contratura bilateral de carpo 
Cotratura unilateral de carpo direito
As contraturas se resolvem nas três primeiras semanas se forem leves, e animais que não saram em 3 semanas continuam contraídos e deveriam ser tratados mas são deixados de lado e se não trata a contratura, uma contratura tendinea pode evoluir para uma deformidade angular. 
Placas fisárias no quarto de milha fecha em torno de 3-4 meses de idade. 
O tratamento para contratura tendinea é imobilização- gesso, ou Robert Jones modificada- 
Robert Jones é badagem com acoxoamento e tala de pvc de cano de agua que possui parede mais espessa.
Tratamento 
· Bandagem em tala associado a extensão manual 15 min a cada 6 horas.
· Talas
· Fisioterapia
· Oxitetraciclina IV- 2-4g de dose total /48h 3x lento efeito ótimo no primeiro dia de vida, potencializa ação da tala- age no musculo quelando cálcio, inviabiliza a boa absorção de cálcio para contrair, tem relaxamento.
Adquiridas
Deformidades Flexoras (Contratura Tendínea) Adquiridas 
• Causas Capacidade de alongamento do tendão não acompanha o crescimento ósseo 
• Fatores predisponentes Crescimento rápido, Sobrealimentação, Condições dolorosas
A principal causa é a não utilização do membro sem alongar o tendão. 
Articulação interfalangeana distal – contratura da região interfalangeana distal – pode haver osteíte da falange distal, não é osteomielite pois não há medula. 
Articulação Inter-falangeana Distal 
• Desgaste da pinça, cresc. relativo do talão 
• Proteção contra desgaste da pinça - acrílico 
• Rebaixar talão 
• Repouso 
• Fisioterapia 
• Controle da dieta 
• Manejo da dor 
• Conservativo: tentar por 1-2 meses
Flexão aumentada pela contratura da interfalangeada distal com tração dos tendões desgastando a pinça. 
Grau: ângulo entre muralha e sola <90º.
Grau II: ângulo entre muralha e sola > 90º
Tratamento cirúgico Desmotomia e Tenotomia
Articulação Interfalangeana Distal
• Desmotomia do ligamento acessório do tendão flexor profundo dos dedos 
• Tenotomia do tendão flexor profundo dos dedos
Articulação Metacarpo-falangeana
• Desmotomia do ligamento acessório do tendão flexor superficial dos dedos 
• Desmotomia do ligamento acessório do tendão flexor profundo dos dedos 
• Tenotomia do tendão flexor superficial dos dedos
Ruptura do tendão extensor comum dos dedos.
 coloca-se tala para que haja cicatrização do tendão na posição adequada- apenas isso. 
Flacidez dos tendões flexores
• Leve – Comum recém-nascidos – Resolução espontânea em 2 semanas 
• Grave – Apoio plantar/palmar no solo 
• Tratamento – Casqueamento, retirada do talão (↓ efeito oscilatório) – Prolongamento caudal do talão (3,8cm) Exercício controlado, Fisioterapia
· Talas – contraindicadas, bandagens somente para proteção da área de contato ao solo
acomete tanto bovinos quanto equinos cujas pinças não tocam o solo- deve-se fazer extensão de talões para joga a pinça para frente. Deve-se fazer exercício controlado – movimentar o animal ou livremente num piquete pequeno, normalmente área plana. 
Bandagem baixa só para proteger talão e quartela.
Frouxidão periarticular
• Desestabilidade articular – oscilação 
• Leves – Exercício limitado, melhora em até 4 semanas – Fisioterapia 
• Graves – Ferraduras com extensão lateral (boleto) – Exercício controlado – Fisioterapia – Talas - contraindicadas
Exercício controlado- somento sob supervisão pois pode lesar articulação 
Crescimento fisário assimétrico
Crescimento Assimétrico Fisário
• Causa das deformidades angulares 
• ↑ cresc. medial radio – carpo valgus 
• ↑ cresc. Lateral MIII – boleto varus 
• Exercício limitado → correção espontânea 
• Reconhecimento precoce – Linha fisária fecha-se aos 3 meses no MIII
Deformidades Angulares
“Desvio angular (látero-medial) de uma ou mais articulações, causado pelo crescimento ósseo assimétrico” 
• Fatores predisponentes e concomitantes
 • Exame radiográfico – Ponto Pivô: origem (ossos cubóides, cresc. fisário) – Ângulo Pivô: reflete a severidade
Deformidades angulares CAUSADA por desequiliíbrio mineral, casqueamento mal feito.
Ponto pivô- importante pois ele diz a origem da deformidade- 
Tratamento conservativo- alinhar as patas com a própria mao pode ser tratamento conservativo 
Exercício controlado em piquetes pequenos, resolução de casos leves.
Tratamento
Tratamento conservativo 
• Exercício controlado em piquetes pequenos – Resolução de casos leves 
• Fisioterapia 
• Carpo valgo moderado com pinça para fora – Extensão dorsomedial da ferradura 
• Casqueamento lateromedial – não é mais indicado
Tratamento cirúrgico
Transecção e elevação de periósteo (˂4 m) 
• Incisão do lado côncavo 
• Ressecção da ulna remanescente• Incisão em “T” invertido – alivia pressão sobre placa de crescimento, estimulando-o 
• Casos leves – eficácia questionável (semelhante ao conservativo)
Ponte Transfisária (˃5m) 
• Realizar no lado convexo para restringir o crescimento fisário 
• Parafusos corticais e cerclagem em “8” 
• Parafuso transfiseal através da placa de cresc.
• Grampeamento fisário 
• Resultados melhores que elevação de periósteo
Osteocondrose
“Falha focal da ossificação endocondral em locais com predisposição definida” 
• Também conhecida como Discondroplastia, ou Osteocondrite Dissecante (fragmento tecidual) 
• Bilateral com manifestação de claudicação no lado mais grave 
• Fêmuro-patelar / Tibio-társica / Escapuloumeral / Metacarpo(metatarso)-falangeanas
Causa multifatorial 
• Persistência de canais de cartilagem 
• Taxa de crescimento acelerada 
• Alta ingestão de energia e PTN 
• ↑ secreção de insulina 
• ↑ Ca e P com ↓ Cu
 • Fatores genética hereditariedade
Sinais Clínicos
• Claudicação – variável
 • Efusão sinovial – moderada a severa 
• Desenvolvimento da lesão nos primeiros 6m 
• Sinais clínicos 2-3 anos (+ comum)
 • Claudicação aguda e severa → OCD com fragmento livre 
• Crista sagital do MTIII e MCIII → sem claudicação até início do treinamento
Diagnóstico
• Anamnese e sinais clínicos 
• Exame radiográfico – Por demanda clínica – Exame de compra – Achados radiográficos vem acompanhados de sinais clínicos 
• Outros exames de imagem – US – avaliar alterações articulares – TC e RM
Tratamento
Conservativo 
• Repouso 
• Adequação da dieta 
• Corticóides intra-articulares – Triamcinolona (art. de alto movimento) – Metilpredinisolona (art. de baixo movimento) 
• Ácido hialurônico IA 
• Glicosaminoglicanos IM ou VO
Cirúrgico
 • Artroscopia – Indicado para os casos de OCD – Lesões císticas não responsivas ao tratamento conservativo – Remoção de fragmentos – Curetagem – Terapias auxiliares – células tronco, PRP, microfratura
Lacerações Tendíneas
• Prognóstico – Flexoras X Extensoras 
• Sutura tendínea 
• Manejo da ferida – Remoção de tecidos desvitalizados 
• Suporte mecânico para cicatrização 
• Prevenção e Controle de infecções
Fixação dorsal de Patela
“Aprisionamento do ligamento patelar medial à tróclea medial do fêmur em posição de extensão máxima” 
• Fixação intermitente 
• Uni ou bilateral 
• Caráter hereditário 
• Animais magros com baixo tonus muscular 
• Não é luxação de patela
Tratamento 
Tratamento conservativo 
• Submeter animal a rotina de exercício 
• Manter animal solto em piquete 
• Adequar a dieta 
• Eliminar fatores relacionados ao emagrecimento – afecções odontológicas e verminoses
 Injeções peri ou intra ligamentares – Iodo ou Contrairritantes (Workalin®)
Tratamento cirúrgico 
• Incisões múltiplas no ligamento patelare medial (Splitting) 
• Desmotomia patelar medial – ↑ risco de complicações graves (fragmentação da patela, injúria no lig. patelar intermédio) – Alterações degenerativas da AFP – Diminuição da vida útil do animal
Harpejamento

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