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RADIOGRAFIA ,.,., DE MAO E PUNHO MARÍLIA MARQUES NETTO MERCADANTE RADIOGRAFIA DE MÃO EPUNHO 189 INTRODUÇÃO A determinação da maturidade esquelética através das radiografias de mão e punho faz parte da listagem dos exames complementares utilizados para diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico. Estudos têm mostrado que dois terços dos casos tratados ortodonticamente incluem tipos de más oclusões onde o crescimento e desen- volvimento desempenham papel preponderan- te no êxito ou no fracasso da mecanoterapia. Cada vez mais a ortodontia contemporânea se preocupa com a correção precoce das más oclusões, dando grande importância à harmo- nização das bases ósseas, em detrimento das discrepâncias e posicionamentos dentais, que podem ser corrigidos em qualquer época da vida. Para isto é necessário que se utilizem os momentos de maior pico de crescimento individual. A idade cronológica, altura e peso, idade dentária e a idade óssea são indicadores do nível de maturação de um indivíduo. Obser- vando-se os níveis de maturação de uma crian- ça, é possível fazer-se uma estimativa de quan- do ela atingirá a puberdade ou mesmo o pico de crescimento puberal (PCP). Esta estimativa porém é muito variável e diferentes indivíduos chegam ao mesmo estágio de desenvolvimento em diferentes idades cronológicas. Algumas crian- ças têm uma maturação lenta e atingem o pico de crescimento puberal em idades mais avança- das, enquanto outras, com maturação mais rá- pida, atingem em idades menores. Não podemos estimular ou inibir o cresci- mento craniofacial, porém, se detectarmos a época onde ocorre o maior surto de crescimen- to, podemos, usando aparelhagem adequada, direcionar ou eliminar travamentos que este- jam impedindo que isto ocorra. O surto de cresimento puberal (SCP) aconte- ce na adolescência, de um modo geral entre 10 anos e 6 meses e 15 anos, com uma relativa precocidade para os indivíduos do sexo femini- no. Esta fase de intenso crescimento ocorre como parte dos fenômenos físicos que acompanham a maturação do aparelho sexual e o alcance da ca- pacidade reprodutiva que acontece na puberda- de. Pesquisas de níveis hormonais no organismo também poderiam identificar a puberdade. En- tretanto, recentes trabalhos nada mostraram de concreto quanto à sua aplicabilidade clínica. A idade cronológica, invariavelmente, não coincide com a idade óssea ou esquelética, sendo que vários fatores contribuem para esta variação, tais como genencos e raciais, condições climáti- cas, circunstâncias nutriciais, condições socioeco- nômicas e alterações de uma maturação cada vez mais precoce do homem através do tempo. Ao ortodontista, realmente interessa mais a idade óssea do que a idade cronológica, uma vez que a primeira representa com mais fidelidade o desen- volvimento fisico do indivíduo. Boas em 1912 afirmou ser verdadeira a ínti- ma correlação de determinados estágios de ,de- senvolvimento em várias partes do corpo huma- no. Esta íntima relação mostra que o cresci- mento ósseo e os sinais da puberdade tradu- zem melhor o desenvolvimento do indivíduo que a sua idade cronológica. Desta forma, o crescimento dos ossos da mão pode ser usado como representativo do crescimento físico ge- ral do indivíduo. A radiografia de mão e punho, portanto, ofe- rece ao ortodontista dados que, interpretados no seu todo, fornecem a idade óssea do pacien- te, traduzindo seu estágio de desenvolvimento. A interpretação dos dados referentes à ossifica- ção das peças esqueléticas da mão e .do punho, quando individualizados, permite a estimativa do estágio de desenvolvimento dos vários ossos em relação ao surto de crescimento puberal (SCP) que, segundo Bjôrk, ocorre num período de dois anos e traduz a época em que a criança atinge o seu maior desenvolvimento e matura- ção das dimensões craniofaciais (Fig. 10.1). em/ano mínima pré puberal I pico de velocidade I puberal idade infantil juvenll adolecente Fig. /0./ - Gráfico da curva de crescimento estabelecido por Bjork. Nota-se um período de 2 anos, dentro da adolescência, onde ocorre o surto de crescimento puberal (área vermelha). Muitas vezes, a decisão quanto ao início do tratamento ortodôntico deve ser tomada levan- do-se em conta estes dois anos de maior surto de crescimento puberal, principalmente em casos de grandes discrepâncias esqueléticas. Berg, em seus trabalhos, concluiu que o orto- dontista tem um período limitado de boa cola- boração por parte dos pacientes. Portanto, não 190 ORTODONTIA' DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO se justifica um período de tratamento muito extenso, em uma época não apropriada, onde os resultados não são visíveis. Por usar a apara- tologia por um tempo muito prolongado fatal- mente haveria um cansaço por parte do pacien- te com prejuízo em sua colaboração. Uma das grandes dúvidas entre autores e clínicos é de quando iniciar a correção de uma má oclusão de Classe 11com uso de forças ex- trabucais. Alguns preconizam o início do trata- mento ainda na dentadura decídua, outros na dentadura mista e há ainda aqueles que prefe- rem aguardar a dentadura permanente. Recen- tes estudos no entanto concluíram que melho- res resultados são obtidos durante o surto de crescimento puberal (SCP), principalmente quando se tem que corrigir discrepâncias es- queletais. Também os aparelhos funcionais sur- tem maior efeito durante o surto de crescimen- to puberal (SCP), visto que, segundo Pancherz e Hagg, o crescimento mandibular em pacien- tes tratados durante este período é aproxima- damente 30% maior que em pacientes tratados fora do surto. O surto de crescimento puberal (SCP), po- rém, não ocorre na mesma época em todos os indivíduos, pois não está relacionado à idade cronológica. Achenson e Dupertuis fizeram estudos com- parativos entre o somatotipo e a maturação es- quelética e concluíram que indivíduos classifi- cados por Sheldon como ectomorfos (longilí- neos) apresentavam a maturação esquelética lenta e atingiam alturas adultas maiores que os mesomorfos (mesolíneos), os quais apresenta- vam a maturação esquelética mais rápida. Estes aspectos, no entanto, podem ser modi- ficados por fatores ambientais e distúrbios emocionais. Concluíram ainda que a rápida maturação óssea está associada a um surto de crescimento puberal (SCP) antecipado e que a puberdade antecipada pode estar associada com a obesi- dade na infância, sendo que todos esses aspec- tos estão dissociados da idade cronológica. Conclui-se, portanto, de todas essas infor- mações, que o estudo das radiografias de mão e punho ajuda, de uma maneira simples e preci- sa, o ortodontista na determinação da idade óssea individual, detectando, através dos even- tos de ossificação, o perfodo de surto de cresci- mento puberal (SCP). Para tanto, é preciso que se conheça a ana- tomia da mão e do punho e os estágios epifisá- rios. I-ANATOMIA DA MÃO EDO PUNHO Qualquer mão pode ser utilizada para leitura da idade óssea, entretanto, a mão esquerda tem sido usada com maior freqüência (Fig. 10.2). O punho é composto de dois ossos longos, o rádio e a ulna, cada um com suas epífises distais. A mão é formada por 27 ossos, além dos sesamóides, e divide-se em três partes: carpo, metacarpo e dedos. CARPO É uma massa óssea que tem um formato retangular com seu diâmetro transversal pre- dominando sobre o vertical. O carpo está constituído por oito ossos distribuídos em duas fileiras. A fileira superior ou proximal é composta por quatro ossos que são, de fora para dentro: escafóide, semilunar, piramidal e psiforme. A outra fileira está formada pelos ossos: trapézio, trapezóide, grande osso ou ca- pitato e ganchoso ou hamato. Todos esses os- sos são formados por uma massa central de tecido esponjoso recoberto por uma delgada capa de tecido compacto e apresentam formas cubóides. METACARPO Formado por cinco ossos longos, com suas epífises (extremidade) e diáfises (região mé- dia do osso), e numerados de 1 a 5, de fora para dentro. A epífise do metacarpo 1 é pro- ximal, enquanto que as demais são distais(MI-M2-M3-M4-M5). Junto à parte interna e distal do metacarpo 1 encontra-se o osso sesa- móide medial (aductor sesamóide), sendo o flexor sesamóide de difícil visualização. DEDOS São em número de cinco, tendo cada um 3 falanges com suas epífises proximais: - falange proximal (FPI-FP2-FP3-FP4-FP5) - falange mediana (FM2-FM3-FM4-FM5) - falange distal (FDl-FD2-FD3-FD4-FD5) O dedo polegar é o único que tem somente duas falanges: falange proximal (FPl) e falange distal (FDl). Os dedos mantêm a mesma nu- meração do metacarpo. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO DEDOS FALANGES DISTAIS PROXIMAIS METACARPO CARPO PUNHO OSSOS DA MÃO E PUNHO Fig. 10.2 - Esquema da mão mostrando todos os ossos do punho, carpa, metacarpo e dedos. 191 192 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO 11 - ESTÁGIOS EPIFISÁRIOS Denomina-se estágio epifisário, o grau de ossificação da cartilagem de crescimento locali- zada entre a epífise e a diáfise e portanto a maneira pela qual a epífise inicia e aumenta sua ossificação, até que se una à diáfise nos os- sos longos. Esses estágios epifisários, ocorrem primeiro nas falanges distais, depois nas proxi- mais e por último nas falanges médias. Tam- bém a seqüência de ocorrência destes fenôme- nos epifisários nos dedos aparece primeiro no polegar indo em direção ao mínimo (1 ao 5). Radiograficamente, em ossos muito jovens, as epífises não são visualizadas. Em seguida apare- ce um pequeno ponto de ossificação que vai aumentando em lateralidade até chegar à mes- ma largura da diáfise. A partir daí a epífise co- meça a emitir prolongamento lateral (capea- mento), depois a porção central da cartilagem vai sendo substituída pela fusão óssea (união inicial) e finalmente observa-se uma fusão to- tal, visualizando-se somente uma linha de união (união total) (Fig. 10.3). A B c Na clínica diária o ortodontista pode usar um recurso prático quando ainda não tem em seu poder a radiografia de mão e punho. Trata- se da tomada de uma radiografia com um filme periapical da falange distal do 3° dedo. A sim- ples visualização do estágio epifisário nesta fa- lange pode dar ao ortodontista uma visão apro- ximada da maturação óssea deste paciente. O momento do início da puberdade é ex- tremamente variável para indivíduos normais. Vários fatores contribuem para esta variação, que se torna maior para populações genetica- mente heterogêneas, com imigrantes de várias nacionalidades e de diferentes origens étnicas. Este é o caso da população brasileira, fato que reforça a necessidade de se analisar individual- mente o adolescente brasileiro. Com o objetivo de determinar a época do sur- to de crescimento puberal (SCP) foram desenvol- vidos vários estudos que têm enfatizado a impor- tância de determinadas ossificaçõesou fases do de- senvolvimento epifisário nos ossos da mão, em de- trimento da utilização dos atlas, pois atendem mais objetivamente à necessidade dos ortodontistas. o E F Fig. 10.3 - Estágios epifisários. A Epífise menor que a diáfise (forma de disco). B Epífise = Diáfise (mesma largura). C Capeamento epifisário. D Início da união epifisária. E. União total epifisária. F Senilidade (sem linha de união) Martins, com base nos estudos de Grave & Brown, Tavano, Bowden e Prates, criou uma curva padrão de velocidade de crescimento es- tatural e estágios de ossificação da mão e do punho. Esta curva facilita ao ortodontista clíni- co precisar a época do surto de crescimento puberal (SCP) (Fig. 10.4). Descrevemos em seguida os estágios epifisários e momentos de ossificação encontrados na curva padrão, explicando o significado de cada uma, as- sim como o estágio em que eles se encontram em relação ao surto de crescimento puberal (SCP). O período do início ao final do surto de crescimento puberal dura aproximadamente 2 anos, sendo que o pico de velocidade de cresci- mento puberal (PVCP= momento de máxima velocidade) ocorre por volta de 1 ano após o início do surto de crescimento puberal (SCP). 1 - FD= epífises das falanges distais com a mes- ma largura das diáfises. Faltam aproximada- mente 2 anos para a início do surto de cresci- mento puberal (SCP) (Fig. 10.5). RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO 193 em/ano +10 INíCIO s.c.a FPcap FD= FP=±5 p.v.e.p. FIM s.c.a TERM. CRESC. FMcap Fig. 10.4 - Curva padrão de velocidade de crescimento estatura! e estágios de ossificação da mão e do punho. Período (anos) '1- FP= epífises das falanges proximais com a mes- ma largura das diáfises. Falta aproximadamente 1 ano para o início do surto de crescimento pube- ral (SCP) (Fig. 10.6). 3 - FM= epífises das falanges medianas com a mesma largura das diáfises. Faltam aproxima- damente de 4 a 6 meses para o início do surto 'e crescimento puberal (SCP) (Fig.10.7). -= - G1 - início do aparecimento do gancho radio- oaco no osso ganchoso. O estágio G1 determina o ício do surto de crescimento puberal (SCP) e é a época adequada para o início dos tratamentos or- ônticos, principalmente nas más oclusões es- eléticas. Sua identificação é importante para um znelhor aproveitamento de toda a extensão do sur- - . sendo o momento em que o crescimento tor- intenso em direção ao pico de velocidade de crescimento puberal (PVCP) (Fig. 10.8). - - P i - Visualização do osso psiforme. A ossifi- caçâo do psiforme pode ser usada como indica- - r do início da adolescência. Está situado cnma posição tal que sua imagem radiográfica nfunde-se com o osso piramidal e, assim, o ício de sua ossificação muitas vezes é de difí- visualização (Fig. 10.9). 6 - R= epífise do rádio com a mesma largura da diáfise. Segundo Grave e Brown, esses três even- tos (G1, Psi e R=) na maioria dos indivíduos precedem o pico de velocidade de crescimento puberal (PVCP) (Fig. 10.10). 7 - FD cap - capeamento epifisário nas falanges distais (Fig. 10.11). 8 - S - visualização do osso sesamóide. A ossifi- cação do sesamóide aparece em forma de amêndoa, localizada entre a distal do metacar- po 1 e a epífise da falange proximal do polegar (junta metacarpo-falangeal do dedo pole- gar). Sua ossificação inicia-se 6 meses após o início do surto de crescimento puberal (SCP) e termina quando ocorre o início da união epífise-diáfise da falange proximal do polegar. Os primeiros sinais de ossificação aparecem nas diferentes raças, em média, entre 10 e 12 anos nos indivíduos do sexo feminino e entre 12 e 15 anos nos do sexo masculino. O sesa- móide nunca surge após o pico de velocidade de crescimento puberal (PVCP) e sua imagem radiográfica com contornos nítidos indica que o PVCP já ocorreu e, portanto, o crescimento futuro será progressivamente menor em velo- cidade (Fig. 10.12). 194 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO Fig. , O.SA • Epífises das falanges distais com a mesma largura das diáfises. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO 195 Fig. 10.58 - Radiografia de um paciente do sexo masculino com 10 anos e 5 mêses que se encontra no face FD = (aproximadamente 2 anos antes do surto de crescimento puberal). 196 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLÍNICO Fig. 10.6 - Epí(Jses das (alanges proximais com a mesma largura das diá(Jses. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO 197 Fig. 10.7 - Epífises das falanges medianas com a mesmo largura das diáfises. 198 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO Fig. I O.8A - Gancho com primeiras evidências radiopacas no interior do osso ganchoso. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Fig. 10.88 - Radiografia de um paciente do sexo masculino com 12 anos e 1 mês que se encontra na Fase G, (início do surto de crescimento puberal). 199 ~. ~g1 .~ =.o 7' Oe» O ....,~, O 2~ O.P Z. ~ =c» -I U; Or> •.;..~C r: '> C)i~$; -I .'1., •.•• . <..~ 200 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO Fig. 10.9 - Ossificação do osso psiforme. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Fig. 10./ O - Epífise distal do rádio com a mesma largura da diáfise. 201 202 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO Fig. /0./ / - Capeamento epiftsário nas fa/anges distais. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO 203 Fig. 10. 12 - Ossificação do osso sesamóide.204 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLÍNICO 9 - G2 - gancho radiopaco nitidamente visível no corpo do osso ganchoso. Faltam aproxima- damente 3 meses para o pico de velocidade de crescimento puberal (PVCP) (Fig. 10.13). 10 - FP cap - capeamento epifisário nas falanges proximais (Fig. 10.14). 11 - FM cap - capeamento epifisário nas falan- ges medianas (Fig. 10.15). Os estágios epifisários FP cap e FM cap, cor- respondem ao pico de velocidade de cresci- mento puberal (PVCP) e indicam que já se pas- sou 1 ano dentro do surto de crescimento pu- beral. Os aparelhos extrabucais e ortopédico- funcionais já devem ter atingido seus objetivos, sendo a época ideal para a bandagem total do aparelho corretivo. 12 - R cap - capeamento epifisário no rádio. Já se passaram aproximadamente 3 meses após o pico de velocidade de crescimento puberal (PVCP) (Fig.·1O.16). 13 -M -momento da menarca. Para os indivíduos do sexo feminino a menarca, ou primeira mens- truação, é um excelente indicativo de que o sur- to de crescimento puberal (SCP) já está próximo do seu final (faltam aproximadamente 6 meses para o final do surto). A simples indagação à pacien- :;::;..te sobre este fato poderá muitas vezes evitar a ~- tomada' da radiografia de mão e punho. O momento da menarca tem se tornado cada vez mais precoce nos países industrializa- dos. Na Europa, no século XIX, ocorria em média entre 15 e 17 anos de idade enquanto atualmente aparece entre 12,5 e 13 anos de idade. Acredita-se que esta precocidade se deva a uma melhor nutrição, menos enfermidades, maior exposição à luz solar e aumento da esti- mulação psicossocial. 14 - FD ui - início da união epifisária nas falan- ges distais. Este estágio está altamente correla- cionado com a menarca que acontece nos in-, divíduos do sexo feminino e também indica que faltam aproximadamente 6 meses para o final do surto de crescimento puberal (SCP) (Fig. 10.17). 15 - FP ui - início da união epifisária nas falan- ges proximais (Fig. 10.18). 16 - FM ui - início da união epifisária nas falan- ges medianas (Fig. 10.19). 17 - FD u t - união total epifisária nas falan- ges distais. Indica o final do surto de cresci- mento puberal (SCP), mas não o final do crescimento. Os objetivos do tratamento ortodôntico deveriam ser atingidos até a FD ut (Fig. 10.20). 18 - FP ut - união total epifisária nas falanges proximais (Fig. 10.21). 19 - FM ut - união total epifisária nas falanges medianas (Fig. 10.22). o período que vai do fim do surto de cresci- mento puberal (SCP) até o final do crescimen- to (R ut) varia em média de 2 a 4 anos. 20 - R ut - união total epifisária no rádio. Indica o final do crescimento na maxila. No entanto, o crescimento estatural, corporal e da cabeça da mandíbula só cessam 1 ou 2 anos após a união total do rádio (R ut). Assim, enquanto existir a linha radiolúcida de cartilagem entre epífise e diáfise ao nível do rádio, estatura e mandíbula continuam crescendo. Isto, de certa forma, explica o crescimento terminal da man- díbula observado na clínica algumas vezes con- tribuindo para um apinhamento na região de incisivos inferiores durante a fase de pós-con- tenção. O término real do crescimento (senilidade do rádio) determinaria o final da contenção e o momento propício para as cirurgias ortogná- ticas (Fig. 10.23). Todos esses eventos de ossificação e estágios epifisários ocorrem em uma seqüência, porém, para a utilização da curva, deve-se considerar sempre o evento mais maduro, ou seja, o que estiver mais avançado. Como exemplo pode-se ter Uma radiografia onde nas falanges medianas a epífise e a diáfise ainda não estão iguais, po- rém já visualizamos o psiforme. Esta criança por- tanto já iniciou o surto de crescimento puberal (SCP) . RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Fig. /0./3 - Gancho radiopaco nítido no interior do osso ganchoso. 205 206 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO FPcap Fig. / O./4A - Capeamento epifisário nas fa/anges proximais. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO 207 Fig. /0./48 - Paciente do sexo feminino com I I anos e nove meses, que se encontra na fase FPcap (pico do surto de crescimento puberal). 208 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO -.", ". § C:i '~'f'; ~l Fig. /0./5 - Capeamento epiftsário nas fa/anges medianas. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Fig. /0./6 - Capeamento do rádio. 209 210 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLÍNICO Fig. 10. I 7A - Início da união epifísária nas falanges distais. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Figo /00/78 - Paciente do sexo masculino, com 15 anos e I1 meses, que se encontra na fase de união inicial da falange distal (aproximadamente 6 meses antes do fim do surto de crescimento). 211 o nt ,, ;:>:' O . -n O ",'..0 C) ( ."-~? !'i::2". C") ----l ~<:n c") • O U t !--J C-:. f -, :::» . •~l :>- ;~o-r-::' i < 212 ORTODONTIA' DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO Fig. /0./8 - Início da união epifisária nas falanges proximais. -o E PUNHORADIOGRAFIA DE MA medianas.'õo epifisária nas falanges. 1019-lníciodaunIFlg. . 213 214 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLÍNICO ., ] FDut Fig. I O.20A - União total epifisária nas falanges distais. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Fig. , 0.208 - Paciente do sexo masculino, com 15 anos e 10 meses, na fase de união total das falanges distais (fim do surto de crescimento puberal). 215 216 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO Fig. /0.2/ • União total epifJsária nas falanges proximais. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO o Fig. 10.22 - União total epifisária nas (a/anges medianos. 217 218 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO ;:: ".', Fig. I O.23A - União total epiftsária no rádio. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Fig. , 0.238 - Paciente do sexo feminino, com 14 anos e 4 meses, na fase de união total epiftsária do rádio (ftm do crescimento da maxila). 219 220 ORTODONTIA' DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO Fig. 10.24 - Paciente do sexo feminino, com /6 anos, que se encontra na fase de senilidade do rádio (término real do crescimento). RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO 221 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Achenson, R. M. - A method of assessing skele- tal maturity from, radiographs; a report from the Oxford child survey. ] Anat., 88:498-508, 1954. 2. Achenson, R. M. & Dupertuis, C. v: - The relationship between physique and rate of skeletal maturation in boys. Rum. Biol., 29:167-93,1957. 3. Ackerman, J. L. & Profitt, W. R. - Diagnosis and planning treatment in orthodontics. 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