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O PAPEL DO PSICÓLOGO NO PSICODIAGNÓSTICO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUDOESTE PAULISTA-UNIFSP
ICE-Instituição Chaddad de Ensino S/C Ltda.
 PSICOLOGIA
BRUNA CAMARÃO VIEIRA MARTINS
EDUARDO DINIZ LIBANEO 
NÁGILA MARIA LABELLA TELLES
TÉCIO ARAÚJO DOS SANTOS 
O PAPEL DO PSICÓLOGO NO PSICODIAGNÓSTICO
 ITAPETININGA – SP
2020
NÁGILA MARIA LABELLA TELLES
O PAPEL DO PSICÓLOGO NO PSICODIAGNÓSTICO
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Sudoeste Paulista, UNIFSP, como requisito parcial do primeiro bimestre da disciplina Psicodiagnóstico Profa Ms. Gabriela Campos dos Santos.
ITAPETININGA – SP
 2020
INTRODUÇÃO
Diagnóstico é uma palavra que provém do grego diagnõstikós, que constitui conhecer, discernir. A capacidade de diagnosticar, dado ao seu significado, pode ser sobreposto, assim sendo, em qualquer área do saber, seja no senso comum, ou mesmo na ciência, alternando-se pelas artes, religião e filosofia. Abarcando dessa forma, o diagnóstico é imprescindível, já que, sempre que explanamos nosso entendimento sobre um acontecimento, praticamos um de seus prováveis diagnósticos, isto é, descobrimos nele aspectos, qualidades e afinidades que constituem um todo, o qual denominamos de aprendizagem da ocorrência. 
Nesse sentido, podemos encontrar duas conclusões a partir dos quais podemos dividir o conceito de diagnóstico em: o amplo e o restrito. O intuito amplo diz respeito a qualquer atividade de clareza de uma realidade, para além da ciência. E quando discursamos sobre diagnosticar uma realidade no seu sentido restrito, estamos nos referindo sobre a característica do campo científico. Assim sendo, a partir da clareza de um fenômeno, embasado na ciência, faz-se importante constituir de qual referencial científico se está fundamentando, na proporção em que conseguimos ter diversos “olhares” sobre um mesmo ponto.
Neste estudo, estamos nos mencionando o trabalho do diagnóstico no entendimento restrito à ciência, à ciência psicológica, focando o campo do psicodiagnóstico, ou diagnóstico psicológico. Para dar conta de assegurar um trabalho clínico arraigado, Freud ressalta que é necessário um tripé que possa possibilitar uma variação, quais sejam: aperfeiçoamento teórico precedente de base, acompanhamento de um profissional com mais conhecimento, que valide a nortear os estudos desenvolvidos, e a intrínseca análise pessoal. No que diz respeito ao estudo de psicodiagnóstico, somos capazes de ponderar o mesmo norte, na proporção em que se faz fundamental uma clareza teórica dos conceitos e técnicas essenciais ao estudo, supervisão e trabalho terapêutico pessoal. 
A despeito da abordagem teórica utilizada pelo discente, ou pela qual o mesmo tenha afinidade, faz-se necessário um estudo mais aprofundado com teoria alusiva às bases do estudo do psicodiagnóstico no sentido mais abrangente, como nos mostra Rapport (1996) ou Ocampo (2001), por exemplo. É relevante ressaltar, portanto, que não se pode perder de vista a necessidade de se ter um bom estudo, e sempre que necessário, um trabalho individual de acompanhamento terapêutico, desvinculado da escolha teórica que se tenha feito.
Quando nos propomos a elaborar um psicodiagnóstico, acreditamos ter fundamentos teóricos, conhecer comportamentos e técnicas psicológicas. Como são várias as teorias presentes, e nem sempre relacionadas, a laboração do psicólogo em diagnóstico, bem como nas diversas ocupações específicas da profissão, muda respeitosamente.
DESENVOLVIMENTO
De acordo Rapapport (1996), a avaliação psicodiagnóstica subdivide-se a partir de modelos que exprimem a forma de esclarecimento da aprendizagem: o primeiro, constitui-se na lógica médica, diagnóstica classificatória, psicométrica e comportamentalista; já no segundo temos o potencial de associar o humanismo, a psicologia fenomenológica e a psicanálise. E, por fim, tem-se uma terceira probabilidade que é a tentativa de incluir esses dois modelos, causando uma certa objetividade na subjetividade.
A disciplina Diagnóstico e Intervenção se constitui fundamentada a contar desse fundamento complementar com a apresentação para os estudante de psicologia, do que vem a ser este estudo de diagnóstico, quando tem a probabilidade de se tornar responsável por um paciente de uma maneira que demanda uma série de fases, principiando de fato o fazer do que realmente é o papel do psicólogo a partir do vínculo com o paciente. Essa incorporação permite o uso de determinadas técnicas, mediada por entrevistas clínicas, beneficiando o processo do discente da abrangência do paciente, sua totalidade e seus assuntos. A disciplina Psicodiagnóstico em Psicologia tem uma carga horária de 80 horas, faz parte das disciplinas do quinto termo (6 semestres) do curso de Psicologia e está presente na matriz do curso.
No sentido onde essa disciplina está estabelecida, os alunos de psicologia, bem quando no período do Estágio Obrigatório, têm uma visão satisfatória abrangente do desempenho, ramificado em duas etapas: saúde e trabalho, em meio as quais precisa ser realizada uma escolha pelo aluno em estágio de formação de psicólogo. Na etapa saúde, as probabilidades profissionais responsáveis do aluno estagiário se formalizam na clínica escola, já na etapa trabalho, entende-se que a atuação do aluno estagiário seria basicamente a atuação em empresas e consultorias em Recursos Humanos. Em meio a esses dois universos, os caminhos profissionais a serem seguidos, quando da entrada no Estágio Específico da formação de Psicólogo obrigatório, o estudante precisa fazer uma opção e, em optando para a perspectiva clínica, o aluno estará escolhendo deste modo uma corrente teórica-prática na qual ele vai se respaldar e aprofundar, a fim de que se possua uma base sólida de trabalho, constituindo ser ela psicanálise, humanista, cognitivo comportamental, dentre outras. Assim sendo, diversas são as escolhas, ampla é a diferença, entretanto todas permanecem sob o mesmo significado que é ser psicólogo.
Essa opção, ainda que neste período da disciplina Psicodiagnóstico e Intervenções precisa ocorrer de modo informal, por uma abordagem teórica que respalde a opção metodológica na atuação psicodiagnóstica, colocando em destaque a individualidade de cada um, e mesmo no reconhecimento de cada subagrupamento, reconhece o psicólogo na sua formação.
Com atenção à individualidade do conhecimento formativo, esse trabalho tem como objetivo apresentar a relação que alunos egressos da disciplina fazem entre a prática desenvolvida e a formação de psicólogo visando, mais precisamente o papel do psicólogo e o processo psicodiagnóstico.
Papel do psicólogo - construção da identidade profissional
Seja no consultório precisamente, ou em qualquer outra área de desempenho profissional, ao psicólogo se promove um trabalho diagnóstico, a capacidade de construção abrangente sobre os indivíduos, ou mesmo sobre os assuntos nos quais esteja anexado. A disciplina Psicodiagnóstico nos remete, enquanto educandos, a um desempenho mais abarcante do que pode ter sido apresentado, o de refletir a respeito do papel do psicólogo ao passo de ser confidente de respostas e do saber perante a sociedade.
Desde o instante que se faz uso de instrumentos psicológicos, tal como o convívio direto com o paciente, o educando é capaz de se situar mais próximo do profissionalismo que parcialmente tenta enxergar. De fato, é de se ressaltar que o profissional de Psicologia deverá se atualizar sempre que necessário e buscar utilizar instrumentos aprovados e validados pelo SATEPSI. Acredito que este trabalho poderá ser abrangente pela construção de uma identidade profissional, na grandeza em que toda a contribuição teórica conquistada até então, pode ser experienciada e direcionada a probabilidades de atuações clínicas por meio do papel do psicólogo no psicodiagnóstico.
Escuta clínica como ferramenta de trabalho
Uma característica interessante da escuta clínica é o cuidadoà particularidade do paciente, igualmente com a atitude subjetiva que o profissional se depara em relação ao paciente, conceito que tem afinidades, ao mesmo tempo em que se distingue da atenção ambígua, apresentada por Freud (1977)nos seus artigos sobre a técnica.
Por meio da escuta díspar, voltada para as demandas do paciente, o trabalho do psicólogo pode se tornar atento e detalhado às questões originadas pelo paciente ou candidato. Vale ressaltar que no caso dos solicitantes para avaliação admissional ou periódica, torna-se mais concentrada os pontos omitidos no questionário e às suas reações perante a avaliação psicológica, sendo capaz de abordá-las no decorrer da entrevista, analisando a postura e o discurso do candidato. Com base nas impressões advinda dessa avaliação global, é viável reconhecer determinadas demandas do paciente, elaborando encaminhamentos e recomendações.
A compreensão da escuta como instrumento de trabalho manifesta-se nas falas dos psicólogos a contar de uma certa amplitude por parte do profissional. Neste sentido desenvolve-se o entendimento clínico para além da avaliação diagnóstica em si. Na medida em que se faz permitir a identificar e avaliar pontos específicos, bem como permitir a forma mais convincente para intervir no paciente que foi diagnosticado, considerando ser indispensável a prática do psicodiagnóstico antes de alguma intervenção do psicoterapeuta, faz-se necessário o uso da escuta ao longo do trabalho. Com tudo a relevância do manejo de díspares instrumentos pode direcionar o psicólogo.
A constituição diagnóstica se faz capaz de possibilitar ao estudante graduando em Psicologia a abarcar que cada paciente será capaz de se despontar díspar e a cada um deles deve-se resguardar a probabilidade da elaboração diagnóstica. Essa construção diagnóstica ajuda no entendimento do paciente no decorrer da consciência da potencialidade, mecanismos de defesa que ele mesmo desenvolve, estrutura e dinâmica da sua individualidade, aparências centrais da individualidade do paciente que são eficazes para a abrangência de seus conflitos e tensões, possibilitando também um diagnóstico diferencial.
CONCLUSÃO 
Com base neste trabalho de uma revisão bibliográfica se conclui que por meio do uso de ferramentas usadas pelo psicólogo neste contexto do papel do psicólogo no psicodiagnóstico, pôde-se ressaltar que a escuta clínica é primordial para a prática de uma entrevista de anamnese e seus objetivos. Também da mesma forma quão é aplicada na disciplina Psicodiagnóstico, consiste-se em um instrumento de intervenção do psicólogo, naquele período da prática clínica.
Compreendeu-se que potencializar uma elaboração diagnóstica a respeito de um paciente é relevante e que quem sabe consigamos nos atrever-se a proferir que é basal na formação de psicólogos que irão trabalhar com o ser humano a partir de um lugar distinto. No decorrer desse método de aprendizagem é que o psicólogo tem um período para se ter uma boa visão abrangente do ser humano, não somente direcionado para o que ele está apresentando de modo preciso, mas sim para o interesse das possibilidades do exercer como psicólogo, na maturação da sua formação.
O psicólogo trilha um percurso, desde a entrevista inicial, com o paciente e seus familiares, expondo e discutindo em grupo o que for necessário para aquele momento, o psicólogo constitui e elabora hipóteses diagnósticas sobre o caso clínico, direcionando o caso com técnicas e intervenções. 
REFERÊNCIA
BRAGA, A; DALTRO, M; DANON, C. A escuta clínica: Um instrumento de intervenção do psicólogo em diferentes contextos. Salvador- BA ,2012
FREUD S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago; 1977.
OCAMPO, M.L.S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes; 2001.
RAPPORT, C. R. Temas básicos de psicologia. São Paulo: EPU; 1996

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