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@mayaravnutri Açúcar, carboidrato e glicose no organismo é a mesma coisa e tem a função de ser fonte de energia. O açúcar é a sacarose obtida da cana de açúcar ou beterraba. É comercializado de diferentes formas (demerara, refinado, mascavo), tendo cada forma o seu grau de doçura. O açúcar também pode ser obtido de frutas e legumes, como maçã, laranja, banana, cenoura. E dependendo da composição química e estrutura, apresenta diferentes graus de açúcar. O consumo frequente e em excesso de açúcar aumenta o risco de diversos problemas, como: Cárie obesidade, diabetes, DCV, dislipidemia, gordura no fígado, câncer, doenças gastrintestinais, perda de cabelo, enfraquecimento do sistema imune. adoçantes naturais ou artificiais produzidos e indicados para pessoas que não podem consumir açúcar: Manitol: doçura 50% menor que a sacarose Sorbitol: doçura 40 a 60% menor que a sacarose Sacarina (edulcorante sintético): doçura 200 a 330 vezes maio que a sacarose, apresenta sabor residual, estável a altas temperaturas. Misturas com ciclamato eleva o poder adoçante do ciclamato e sacarina. Sacarina e aspartame juntos apresentam melhor sabor. Ciclamato (artificial): doçura 30 vezes maior que a sacarose, possui sabor residual, suporta altas temperaturas. É componente de bebidas, geleias, gelatinas e sorvetes. Acessulfame-K (sintético): doçura 200 vezes maior que sacarose, deixa sabor residual e resiste a altas temperaturas. Aspartame (sintético): sabor próximo a sacarose, doçura 220 vezes maior que sacarose. Sucralose (sintético): doçura 600x maior que sacarose Xilitol (natural): obtido de fibras de vegetais que tem a doçura semelhante ao açúcar. Possui baixo índice glicêmico. Esteviosídeo (natural): doçura 300 vezes maior que sacarose. Uso da folha da Stevia. Os adoçantes mais comuns na culinária: aspartame, esteviosídeo, sacarina e sucralose. doença crônica onde o pâncreas não produz insulina suficiente ou o corpo não consegue utilizar de maneira eficaz, provocando hiperglicemia. A hiperglicemia pode levar a complicações no coração, artérias, olhos, rins, nervos e até a morte, em casos mais graves. A prevenção é a melhor forma de evitar (praticar atividades físicas regularmente, manter boa alimentação, evitar consumo de álcool, tabaco e outras drogas). 1. Proteína: 15-20% do VET. Manter a ingestão habitual, se a função renal estiver normal. 2. Gorduras: 25-30% VET. Fornecer aporte maior de gorduras poli-insaturadas, principalmente ômega 3, que melhora ação da insulina, reduz o colesterol total e LDL e triglicerídeos. Gorduras monoinsaturadas de 5 a 15% do VET (melhora a ação da insulina, reduz @mayaravnutri colesterol total e LDL e aumenta HDL). Fitosterois (soja, sementes e óleo de girassol, farelo e óleo de arroz, oleaginosas, abacate). 3. Carboidratos: 45-60% do VET (adultos) e 55-60% (idosos), sendo uma ingestão mínima de 130g CHO/dia Quantidade: contagem de carboidratos (relação entre a quantidade adequada e associação com tratamento medicamentoso) Qualidade: absorção lenta (baixo IG) x absorção rápida (alto IG) 4. Fibras: mínimo 14g/1000kcal/dia ou 30- 50g/dia Fibras insolúveis: evitam a constipação e aumentam a saciedade Fibras solúveis: reduz a glicemia, colesterol e triglicerídeos. Importante aumentar o consumo de água! 5. Vitaminas e minerais: ofertar plano variado em micronutrientes, mas importante ter atenção ao: Zinco: cofator da síntese, estocagem e uso da insulina. Aumenta a capacidade da insulina se ligar ao receptor. Magnésio: o déficit está associado a complicações. Melhora dos receptores da insulina e transporte da glicose para dentro da célula Cromo: potencializa a ação da insulina e ativa os receptores. Cálcio Vitamina D Vitaminas do complexo B: melhor controle glicêmico, prevenção de nefropatia, retinopatia e neuropatia, reduz triglicérides e LDL, aumenta HDL (prevenção de DCV), reduz níveis de vitamina B12 e B9 em pacientes que usam metformina (atenção) 6. Antioxidantes: redução da inflamação, estresse oxidativo e melhora a sensibilidade à insulina e o aproveitamento e tolerância a glicose. Reduz os sintomas na neuropatia. Reduz triglicerídeos e LDL, aumenta HDL e ajuda na prevenção de DCV. Auxilia na redução de níveis de vitamina B12 e B9 em pacientes em uso de metformina. Obesidade: síndrome que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo, acima de 20% do peso considerado ideal, de acordo com a estatura. Síndrome metabólica: conjunto de doenças que, associadas, vão levar ao aumento do risco de DCV. Caracteriza-se por: aumento da circunferência abdominal, HAS, resistência a insulina, DM, dislipidemia. O excesso de peso é um forte fator de risco para dislipidemia, diabetes, HAS, hipertrofia ventricular esquerda → fator de risco coronariano. A obesidade predispõe a outras condições mórbidas, como colelitíase, esteatose hepática, osteoartrose, apneia obstrutiva do sono, etc. Principais responsáveis pelo excesso de peso: Ingestão calórica muito elevada Inatividade física Aspectos emocionais e psíquicos Desequilíbrios hormonais @mayaravnutri Tratamento da obesidade: Dieta balanceada de baixa caloria (diminuir densidade energética dos alimentos, restringir alimentos com alto índice glicêmico, aumentar consumo de fibras, que aumenta a saciedade, promover ingestão de frutas e vegetais), programa regular de exercícios, medicamentos (quando necessário). Doença celíaca: reação imunológica à ingestão de glúten (proteína encontrada no trigo, cevada, centeio e aveia). Ao longo do tempo, essa reação cria uma inflamação que lesiona a mucosa do intestino delgado, causando complicações e impedindo a absorção de alguns nutrientes (má absorção). Sintomas: diarreia, inchaço, gases, fadiga, anemia, osteoporose. O principal tratamento é uma dieta rigorosa sem glúten que pode ajudar a controlar os sintomas e promover a cicatrização intestinal Indicada em casos de alergias, intolerâncias alimentares e erros inatos do metabolismo (fenilcetonúria e galactosemia). O tratamento visa evitar produtos lácteos, consumir produtos sem lactose ou usar suplementos de lactase. Alergias ao leite: reações à uma ou mais proteínas do leite. É uma reação imediata (surgem nos primeiros 30 minutos ou no máximo até 2h após contato com o alimento) Intolerância a lactose: incapacidade de digerir totalmente o açúcar (lactose) de produtos lácteos. É causada pela deficiência da lactase, enzima responsável por quebrar a lactose em @mayaravnutri glicose para ser absorvida pelo intestino delgado e quando não ocorre esse processo, alguns sintomas como diarreia, flatulência, dores de barriga e inchaço no abdômen aparecem. Alimentos permitidos: Margarina, óleo vegetal Creme de soja, de arroz, condensado de soja, calda de açúcar e amido Queijo de soja, requeijão de soja, pasta de tofu, iogurte de soja Chocolate em pó solúvel, cacau em pó, baunilha, pão, bolos sem leite, biscoitos Substitutos para o leite de vaca: o leite de soja, o leite de arroz, o leite de aveia, o leite de amêndoas, o leite de quinoa, o leite de amaranto, o leite de coco, o leite de castanha.